Hulk vai manter-se a ponta-de-lança em Braga. O Incrível não é nada de rodar maçanetas com a suavidade de, por exemplo, Falcao; é mais de arrombar as portas a pontapé, a forma extrema de entrar sem pedir licença. E nisso, convenhamos, é bom. É mesmo muito bom, tão bom que leva o FC Porto à boleia, é ele que paga pelo menos metade das deslocações.
Villas Boas sabe disso, e sem Falcao, será Hulk, mesmo em relativa esterilidade, a comandar o ataque.
O debate abriu-se há algumas semanas, com a segunda lesão consecutiva de Falcao. Lesão que era «para duas semanas» e já vai praticamente num mês (28 dias) e sete jogos perdidos pelo colombiano, cuja ausência, além da perda dos seus créditos goleadores (19 golos em 25 jogos!), descaracterizou acentuadamente o jogo portista.
Esse debate está, pois, para continuar, e tem várias frentes de análise, o menos subjectivas possível: o futebol será dos desportos mais emancipados em relação à estatística, mas muito ou pouco, os números acabam por ter o seu peso. E os números de Hulk, principalmente os dos golos de Hulk, nos jogos fora do FC Porto, são de respeitar silêncio, de expirar longamente, de meter medo.
in "abola.pt"
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