Dragão também resolve à bomba
O F.C. Porto somou esta segunda-feira a 11ª vitória consecutiva no Campeonato, em Leiria. Foi preciso recorrer à bomba para detonar a defesa hiper-porfiada da equipa da casa e só mesmo um novo momento de grande inspiração de Guarin, o artífice da vitória em Moscovo, tornou possível assinar a vitória e alargar para 13 os pontos de vantagem sobre o Benfica. Depois, já em descontos, Hulk deu um pouco mais de expressão ao triunfo, que até pecou por escasso.
Com o regresso à normalidade, as atenções viram-se agora para o decisivo jogo com CSKA, na quinta-feira, dia em que se joga outro objectivo da época. O título está à distância de mais duas vitórias, quando falta jogar, em casa, com a Académica e¿ na Luz.
Na outra face da medalha, os homens do Lis, que atravessam uma fase negra. Tentavam, nesta partida, evitar a pior sequência de jogos em casa desde que chegaram à Liga. Em 2007/08, quando desceram de divisão, estiveram quatro partidas seguidas sempre a perder no Magalhães Pessoa. Esta segunda-feira, acabaram por bater esse recorde negativo. Agora somam cinco derrotas consecutivas em casa.
U. Leiria e a soma de todos os medos
Pedro Caixinha voltou a inovar, utilizando, pela primeira vez esta época, um esquema com três centrais, numa clara intenção de apagar, com todos os meios, o fogo do dragão. A estes, juntou-lhe dois laterais recuados e ainda dois médios de características defensivas, como Marcos Paulo e Iturra. Estava montada a teia para envolver a equipa de André Villas Boas.
O F.C. Porto, com apenas duas alterações em relação ao jogo com o V. Guimarães (Guarin e Varela surgiram nos lugares de Fernando e James), assumiu o jogo desde o início, aceitando o convite para atacar. As tentativas foram-se sucedendo, umas mais perigosas do que outras, mas não era fácil derrubar aquela muralha erguida à frente de Gottardi que, para ajudar, também estava em noite inspirada.
Belluschi destacou-se neste período, não só por ter sido aquele que mais perto esteve do golo, mas também por duas quedas na área, a deixar muitas dúvidas. Cosme Machado mandou seguir, os portistas protestaram, mas nada se alterou. Risco zero da União e falta de argumentos dos azuis e brancos para encontrar o abre-latas necessário. Até que chegou o momento do «bombista» Guarin.
Guarin resolve, Hulk confirma
O remate do colombiano parecia levar fogo tal violência lhe aplicou e, desta vez, Gottardi não teve antídoto. O Porto animou-se, encostou o adversário lá atrás, e podia ter saído de Leiria com outro resultado, mas Pedro Caixinha não abdicou dos três centrais, além de a baliza estar bem guardada, como já se disse.
André Villas Boas aproveitou então para fazer alguma gestão da equipa, retirando Varela, Moutinho e Falcao, já que, tal como prometera, não o fizera no onze inicial. A União teve um assomo, por Pateiro, mas nada que pudesse colocar em causa o triunfo da equipa de Villas Boas.
Á terceira, Cosme Machado assinalou grande penalidade, já nos descontos, e Hulk, de forma merecida, voltou aos golos, oito jogos depois. Um final feliz para as hoste portistas.
in "maisfutebol-iol-pt"
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