Foram 49 vitórias, só 5 empates e 4 derrotas em 58 jogos. Mais um dragão histórico, com quatro troféus na mesma época. De Agosto a Maio, longo, longo registo de superioridade.
Um dragão devorador fechou 2010/11 com a conquista do quarto troféu da temporada, no Jamor, esmagando também o Vitória de Guimarães para atingir o ouro final na Taça de Portugal e apontar às férias já com alguma saudade dos títulos e das comemorações estrondosas que devolveram à cidade do Porto as inundações de azul e branco, também tão simbólicas das grandes conquistas do clube.
A certeza dos números finais atesta a competência da equipa de André Villas Boas ao longo da época e reflecte a superioridade deste FC Porto em quase todas as frentes de combate. Os dragões só não sabem quanto pesa a Taça da Liga, mas agarraram os títulos mais apetecidos e despediram-se, anteontem, de um ano intensamente histórico com os maxilares a doer de tanto sorrir.
Aveiro, Luz, Dublin, Jamor foram as quatro estações da felicidade portista em 2010/11. Agosto entrou no Dragão com o calor da primeira conquista, a Supertaça Cândido de Oliveira, erguida frente ao Benfica naquele que foi um jogo-chave para os primeiros meses competitivos.
Villas Boas e a equipa superaram o exame de fogo com o rival e no plano interno essa vitória projectou emocionalmente o FC Porto para marcha firme e registos de superioridade: os 5-0 ao Benfica, para o campeonato, são um exemplo gritante na caminhada nacional; a conquista do título da Liga no Estádio da Luz tornou ainda mais épico o trajecto na prova que o dragão concluiu sem derrotas.
E também foi na Luz que o FC Porto virou a meia-final da Taça de Portugal para chegar ao Jamor e levantar o troféu da forma que se viu, quatro dias depois da vitória na final da Liga Europa, sobre o SC Braga, em Dublin.
O FC Porto esmagou (quase) em toda a linha. Foram 49 vitórias e apenas cinco empates e quatro derrotas num total de 58 jogos. Foram, também, 145 golos marcados, menos três que, por exemplo, o Real Madrid em toda a época merengue.
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