Emerson Leão lançou o novo jogador do F.C. Porto nos seniores do Atl. Mineiro. «É goleador da cabeça aos pés», diz ao Maisfutebol, numa reportagem onde se recorda «um rapaz galanteador»
«Kléber é goleador da cabeça aos pés.» A definição, insuspeita, é partilhada por Emerson Leão. Foi em 2009 que a antiga glória do futebol brasileiro perdeu a cabeça e apostou num menino de 18 anos. «Lancei-o nos seniores do Atlético Mineiro», apressa-se a explicar ao Maisfutebol, «perfeitamente recordado» dos primeiros jogos em Belo Horizonte do novo avançado do F.C. Porto.
«Apesar da idade, o Kléber chegou aos treinos e apresentou credenciais muito interessantes. Registei dados entusiasmantes em alguns pormenores e decidi dar-lhe uma oportunidade. Não me enganei e esta mudança para o F.C. Porto vem consolidar a minha razão», dispara o antigo guarda-redes da selecção do Brasil, 105 jogos pela canarinha.
Ao lado de Diego Tardelli e Éder Luís, por exemplo, Kléber não se refugiou na inexperiência. Pelo contrário, começou desde logo «a mostrar uma personalidade muito forte». «Era já um futebolista moderno, pouco dado à molenguice e à apatia. Movimentava-se muito bem na frente, detestava estar parado. Nunca foi uma presa fácil para os defesas e não é com a camisola do F.C. Porto que será.»
«Sossegado, por vezes tímido», Kléber semeou uma imagem de seriedade no Atlético Mineiro. «Lembro-me de um detalhe engraçado. Sempre que o chamava para lhe dar indicações, ele escutava com uma atenção reverente as minhas palavras. Os olhos dele brilhavam tanto que às vezes parecia chorar. Desejo-lhe as maiores felicidades no Porto. Um abraço enorme para ele.»
«Atitudes de homem num corpo de menino»
Muito antes de conhecer a disciplina vítrea de Emerson Leão, Kléber cresceu sob um salutar ambiente familiar na cidadezinha de Estância Velha, Estado do Rio Grande do Sul. Das ruas desconsoladas passou para o campo do F.C. Estância Velha e daí cativou o olhar da rede de prospecção do Atlético Mineiro.
«Era um adolescente extremamente educado e com um potencial incrível», conta ao nosso jornal André Figueiredo, gerente técnico do Atl. Mineiro e o principal responsável pela contratação de Kléber.
«Temos um departamento de captação e estamos em todos os torneios jovens. Certo dia um colaborador nosso falou-me de um menino especial. Este é diferente, tem um porte físico impressionante e trata a bola como um artista. Fui vê-lo e confirmei tudo, por isso trouxe-o para o Atlético.»
Uma semana depois era titular dos juvenis. «Até nisso foi especial. Fez dois treinos e conquistou toda a gente. Creio que nunca ficou no banco até chegar aos seniores. Era um jovem mais maduro do que o habitual. Tinha atitudes de homem num corpo de menino.»
«Tinha sempre um bando de meninas à espera dele»
Alto, sempre penteadinho e de sorriso galanteador. Kléber destacou-se nos juniores do Atl. Mineiro também por ser um conquistador de mulheres. «No final dos treinos tinha sempre um bando de meninas à espera dele», diz Marcelo Oliveira, treinador do novo dragão nos juniores. «Nós brincávamos muito com ele por causa disso. Ele era um dos mais calados, mas o estilo funcionava bem junto das mulheres. Era o único que tinha um grupo de fãs.»
Kléber tinha ainda idade de juvenil e já jogava nos juniores. Foi a sua evolução anormalmente rápida, de resto, a chamar a atenção de Marcelo Oliveira. «Ele cresceu muito depressa e, ao contrário do que costuma suceder com os jogadores altos, começou a mostrar uma técnica individual soberba. Era forte na recepção e no drible.»
Todos os que o conhecem destacam os mesmos aspectos. Um rapaz tranquilo e sério fora do campo, um avançado concentrado e obcecado pelo golo no rectângulo de jogo. «Sempre soube como marcar. E isso não se ensina. Por isso tenho a certeza que vai ser importante no Porto.»
«Apesar da idade, o Kléber chegou aos treinos e apresentou credenciais muito interessantes. Registei dados entusiasmantes em alguns pormenores e decidi dar-lhe uma oportunidade. Não me enganei e esta mudança para o F.C. Porto vem consolidar a minha razão», dispara o antigo guarda-redes da selecção do Brasil, 105 jogos pela canarinha.
Ao lado de Diego Tardelli e Éder Luís, por exemplo, Kléber não se refugiou na inexperiência. Pelo contrário, começou desde logo «a mostrar uma personalidade muito forte». «Era já um futebolista moderno, pouco dado à molenguice e à apatia. Movimentava-se muito bem na frente, detestava estar parado. Nunca foi uma presa fácil para os defesas e não é com a camisola do F.C. Porto que será.»
«Sossegado, por vezes tímido», Kléber semeou uma imagem de seriedade no Atlético Mineiro. «Lembro-me de um detalhe engraçado. Sempre que o chamava para lhe dar indicações, ele escutava com uma atenção reverente as minhas palavras. Os olhos dele brilhavam tanto que às vezes parecia chorar. Desejo-lhe as maiores felicidades no Porto. Um abraço enorme para ele.»
«Atitudes de homem num corpo de menino»
Muito antes de conhecer a disciplina vítrea de Emerson Leão, Kléber cresceu sob um salutar ambiente familiar na cidadezinha de Estância Velha, Estado do Rio Grande do Sul. Das ruas desconsoladas passou para o campo do F.C. Estância Velha e daí cativou o olhar da rede de prospecção do Atlético Mineiro.
«Era um adolescente extremamente educado e com um potencial incrível», conta ao nosso jornal André Figueiredo, gerente técnico do Atl. Mineiro e o principal responsável pela contratação de Kléber.
«Temos um departamento de captação e estamos em todos os torneios jovens. Certo dia um colaborador nosso falou-me de um menino especial. Este é diferente, tem um porte físico impressionante e trata a bola como um artista. Fui vê-lo e confirmei tudo, por isso trouxe-o para o Atlético.»
Uma semana depois era titular dos juvenis. «Até nisso foi especial. Fez dois treinos e conquistou toda a gente. Creio que nunca ficou no banco até chegar aos seniores. Era um jovem mais maduro do que o habitual. Tinha atitudes de homem num corpo de menino.»
«Tinha sempre um bando de meninas à espera dele»
Alto, sempre penteadinho e de sorriso galanteador. Kléber destacou-se nos juniores do Atl. Mineiro também por ser um conquistador de mulheres. «No final dos treinos tinha sempre um bando de meninas à espera dele», diz Marcelo Oliveira, treinador do novo dragão nos juniores. «Nós brincávamos muito com ele por causa disso. Ele era um dos mais calados, mas o estilo funcionava bem junto das mulheres. Era o único que tinha um grupo de fãs.»
Kléber tinha ainda idade de juvenil e já jogava nos juniores. Foi a sua evolução anormalmente rápida, de resto, a chamar a atenção de Marcelo Oliveira. «Ele cresceu muito depressa e, ao contrário do que costuma suceder com os jogadores altos, começou a mostrar uma técnica individual soberba. Era forte na recepção e no drible.»
Todos os que o conhecem destacam os mesmos aspectos. Um rapaz tranquilo e sério fora do campo, um avançado concentrado e obcecado pelo golo no rectângulo de jogo. «Sempre soube como marcar. E isso não se ensina. Por isso tenho a certeza que vai ser importante no Porto.»
in "maisfutebol.iol.pt"
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