Contratado pelo FC Porto em 2008, Hulk faz um balanço positivo dos anos que leva em Portugal.
«Fui para Portugal aos 15 anos [Vilanovense]. Passei um ano lá e voltei. Depois, fui para São Paulo e tornei-me profissional no Vitória. Aos 17 anos, fui negociado para o Japão. Fiquei por três anos e me passaram para o Porto», recorda o avançado brasileiro, em entrevista ao Folha de São Paulo, confidenciando: «Estou na quarta temporada em Portugal. Está óptimo!».
Há sete anos fora do Brasil - «garanto que é uma experiência muito boa», partilha –, é em terras de Vera Cruz que o Incrível pretende viver quando terminar a etapa europeia da sua carreira de futebolista.
«Quando encerrar minha a carreira na Europa, vai ser no Brasil que vou morar com a minha família. Vou querer viver entre João Pessoa e Campina Grande», conta, tendo ainda bem presente a violência com que conviveu durante a infância: «Vim de José Pinheiro, um bairro muito falado pela violência. Sempre procurei as amizades que me ajudavam. Encontrei as pessoas certas na vida. Mesmo com dificuldade, consegui uma boa educação naquela época difícil».
«Filho da periferia», como se define, Hulk diz ter visto à morte à frente: «Quando se vive na periferia, você sempre acaba vendo a morte na sua frente. Vi algumas vezes isso acontecer. Sou filho da periferia e torço para que a violência acabe. Tive vários colegas que as drogas levaram».
in "abola.pt"
Sem comentários:
Enviar um comentário