Está confirmado: a lesão de Hulk vai retirá-lo dos jogos com o Estoril e o Guimarães, estando ainda em dúvida a participação do avançado na partida que se segue, a visita a Barcelos para mais uma jornada do campeonato. A anunciada mialgia que o retirou precocemente da partida com o Rio Ave passou ontem - dia de avaliação mais conclusiva - a distensão muscular na coxa direita, motivo mais do que suficiente para o afastar, desde já, dos próximos dois compromissos dos dragões. O pior cenário - ruptura muscular - ficou assim afastado depois de realizados os exames médicos de ontem, durante os quais foi detectado o tal estiramento muscular na coxa, problema que requer os máximos cuidados. Como se sabe, Hulk costuma recuperar rapidamente das lesões traumáticas, embora nunca tenha sido atingido, ao longo da carreira, por um problema muscular. Nestes casos, nem mesmo um super Hulk resiste a uma paragem obrigatória, que nunca costuma ser inferior a duas semanas. Sendo assim, a dúvida já anunciada prende-se com a sua recuperação para a partida com o Gil Vicente, algo que também se afigura como complicado. Mas logo se verá.
Na ausência do internacional brasileiro, abre-se uma vaga no centro do ataque, que deverá ser preenchida pelo único ponta-de-lança actualmente disponível no plantel: Kléber. Para além do brasileiro, existe apenas mais uma solução de recurso, a de Cristian Rodríguez, uma alternativa que até foi anunciada na última época por André Villas-Boas, que chegou a ponderar a utilização do uruguaio no centro do ataque. Para já, somam-se, esta temporada, apenas duas experiências sem Hulk a liderar o ataque: a primeira correu mal, muito mal, e foi em Aveiro, no empate sem golos frente ao Feirense; a segunda, este sábado, acabou por ser bem sucedida e, para além da vitória tranquila (2-0) sobre o Rio Ave, este encontro foi também capaz de fazer regressar James às grandes exibições.
Apesar da convicção inicial na possibilidade de recuperar a tempo de defrontar o Guimarães - uma vontade reforçada pelas declarações do empresário Teodoro Fonseca a O JOGO -, Hulk será mesmo obrigado a parar nos tempos mais próximos. Agora, fica a dúvida: como sobreviverá o FC Porto sem o seu melhor marcador? A resposta segue dentro de momentos.
Mais de metade dos golos é desta dupla
Numa análise mais detalhada aos 34 golos marcados pelo FC Porto no campeonato, percebe-se facilmente que Hulk e James têm influência directa em mais de metade (22 golos). Hulk participou activamente em 14, enquanto James esteve em 12, sendo que por quatro vezes partilharam a glória do momento através de uma combinação a dois. Apesar da evidência, o destaque desta situação acaba por estar no facto de James ter quase tanta influência no jogo ofensivo da equipa - ou pelo menos na pureza da estatística - como o internacional brasileiro. A diferença entre os dois é de apenas dois golos - entre assistências, participações directas e até mesmo golos marcados -, sendo que o colombiano somou, até ao momento, menos 275 minutos de jogo no campeonato na comparação directa com Hulk. Agora resta saber qual vai ser a resposta de James nos próximos desafios.
in "ojogo.pt"
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