James reclamou o comando da equipa após a lesão de Hulk contra o Rio Ave. É nele, portanto, que recai a pressão de empurrar os dragões na perseguição ao Benfica, o que não deixa de ser curioso quando em causa está um jogador com 20 anos e que só ganhou destaque no FC Porto nos últimos 12 meses. Castro, médio formado no clube e que está cedido ao Gijón, conhece bem o esquerdino e garante que ele vai corresponder à altura das expectativas. "É um jogador muito autoconfiante, se tem uma oportunidade, agarra-a. É claro que o Hulk é importantíssimo, mas o James tem grande moral no grupo, porque tem enorme qualidade, sabe o que é ser Porto e não joga para si próprio", sintetiza Castro, para quem a idade é um detalhe redutor na hora de avaliar James.
"É muito maduro, melhorou bastante a esse nível", avalia, lembrando que tem um percurso de grande destaque nas selecções colombianas (foi capitão no último Mundial'sub-20) e que está habituado a máximas exigências. James, contudo, vacilou no único jogo da Liga sem Hulk (empate 0-0 contra o Feirense), tendo mesmo sido expulso. Para Castro, serviu de lição. "Há jogos assim. Aconteceu e ele aprendeu com isso. É alguém que trabalha a grande nível, é um jogador de equipa, de colectivo, mas que confia muito em si próprio", insiste, comentando também a faceta goleadora que tem revelado: "Não diria que é uma surpresa, porque ele é muito frio na hora de finalizar. Mas, como disse, ele não joga para ele, prefere ser um jogador do último passe."
in "ojogo.pt"
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