quinta-feira, 28 de abril de 2011

FC Porto derrota Benfica (28-18)

DRAGÕES MAIS PERTO DO TÍTULO


O FC Porto venceu esta quarta-feira o Benfica por expressivo 28-18 e deu um passo extremamente importante rumo ao terceiro título consecutivo de campeão nacional de andebol, liderando agora com quatro pontos de vantagem a quatro jornadas do fim.
O guarda-redes Hugo Laurentino, que a 10 minutos do fim saiu para a ovação da noite (resultado em 23-13), foi o jogador chave do sucesso "azul e branco", pois multiplicou-se em defesas (36 no total, 61 por cento de eficácia).
Laurentino foi decisivo nas defesas que permitiram à equipa ganhar vantagem e as que seguraram o comando em números confortáveis quando os seus companheiros revelavam menor acerto e inspiração.
O Benfica não ganha no Dragão desde 1989/90, mas se esta quarta-feira ganhasse assumiria o comando do campeonato, apesar de em igualdade pontual: os pupilos de Ljubomir Obradovic foram implacáveis e, com uma defesa em grande nível, conseguiram o objetivo.
As "águias" até foram as primeiras a marcar, mas a resposta foi firme, com sete golos sem resposta (7-1) - Laurentino brilhava na baliza e os seus companheiros eram eficazes no ataque.
O tempo pedido por José António Silva acalmou a sua equipa que, liderada pelo "capitão" Carlos Carneiro (quatro dos sete golos da equipa no primeiro tempo), foi paulatinamente encurtando a diferença.
Ricardo Candeias também entrou no jogo e travou o ataque "azul e branco" durante largos minutos, fazendo com Carneiro a dupla motriz que permitiu chegar ao 9-6 e "reentrar" no desafio.
Hugo Laurentino continuou a segurar os "dragões" e o "eclipse" de ideias do FC Porto no ataque esfumou-se com três golos consecutivos (12-6) - Wilson Davyes deu novo din?mica ao jogo - que deixaram o Benfica novamente a distância confortável, com a qual chegaram ao intervalo (13-7).
Apesar da expulsão de João Lopes em cima do intervalo, o Benfica voltou melhor ao jogo e recuperou para quatro golos (16-12), mas Hugo Laurentino, sempre ele, evitou males maiores e foi compensando os erros dos seus companheiros no ataque.
Subitamente, e quando estava em vantagem numérica, o Benfica "desapareceu" do jogo e o FC Porto, com tranquilidade, foi ampliando a vantagem até 10 golos (23-13).
Tranquilos uns e resignados outros, o desafio prosseguiu com golos de parte a parte, mas a mesma diferença, 10 golos.
Ainda assim, Carlos Carneiro foi o melhor marcador, com oito golos.
in "record.pt"

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