Afinal, não há «mind games» para o jogo com o Benfica, esta noite, na Luz. Beto é o guarda-redes, não devido a qualquer lesão de Helton, mas porque foi essa a opção de André Villas Boas.
«Há alguns dias tinha comunicado isso ao Beto. Ele sabia que este jogo era dele». O brasileiro nem entrou na lista de convocados, tal como Fredy Guarín. Mas aqui a questão é mais sensível: o colombiano todo-o-terreno não recuperou e não é ainda uma certeza para o jogo com o Villarreal, na primeira mão das meias-finais da Liga Europa, que se joga no próximo dia 28, quinta-feira.
A novidade foi apresentada ontem aos jornalistas, durante a conferência de Imprensa de André Villas Boas sobre o jogo de hoje. Há baixas na equipa, a começar então pelo colombiano, que apesar de apontado como seguro na Luz, acabou por não recuperar da lesão muscular. E André Villas Boas nem sequer deu certezas para o jogo com o Villarreal. «Não sei. Para já, ele tem mais quatro dias de reavaliação. Depois disso, depende da forma como fizer a readaptação à equipa. Se pudermos contar com ele, melhor. Com ele e com todos os outros que nos levam a atravessar agora nova onda de lesões».
Já a questão de Beto foi apresentada de uma forma muito mais segura pelo treinador do FC Porto: «O Helton estava a cem por cento para este jogo, mas acontece que a decisão de ser o Beto já estava tomada há algum tempo, independentemente da condição física do Helton». Para esclarecer de vez o assunto, recusando qualquer tabu à volta da convocatória para o encontro de hoje, Villas Boas foi ainda mais esclarecedor, ao dizer que é uma prova de confiança a Beto. «Tal como o Kieszek, é um bom guarda-redes. Há uns dias que ele sabe que este jogo é dele. Portanto, não há aqui qualquer história à volta do assunto. Temos a máxima confiança nele, está bem, e merece este jogo».
in "abola.pt""
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