Técnico sublinha as características atípicas da caminhada gloriosa na temporada 2010/11
As comparações são inevitáveis. Se o F.C. Porto de André Villas-Boas convencia, entusiasmava, mostrava-se arrasador, o F.C. Porto de Vítor Pereira levanta mais dúvidas. De qualquer forma, os dragões estão muito bem posicionados para a revalidação do título. Mérito do técnico, obviamente.
Perante esta clara diferença na forma como os dragões lideraram e lideram, Vítor Pereira sublinhou um argumento nada despiciendo: os adversários estão mais fortes este ano.
«Na época passada, sem retirar mérito à nossa vitória, o campeonato teve características distintas. Os adversários diretos perderam muitos pontos. Tiveram uma trajetória pouco habitual», registou o homem do leme azul e branco.
«A Liga foi bem disputada, mas houve sempre uma margem de segurança para o segundo classificado. Isso deu-nos confiança para produzirmos jogos de muita qualidade. Foi uma época incomparável à atual.»
No final da conversa com os jornalistas, três perguntas simples e três respostas rápidas.
Primeiro, uma reação aos 30 anos de Pinto da Costa na presidência do clube: «Desejo-lhe muitos anos de vida e que esteja muito tempo à frente do nosso clube. Trabalhar com ele é uma aprendizagem diária. Que nos garanta muitos títulos ainda.»
Depois, a situação difícil de Jorge Jesus no Benfica. «Não tenho rigorosamente nada a ver com isso. Não me compete analisar esse tema.»
Finalmente, as situações clínicas de Fernando e Danilo. «Estão a treinar integrados e prontos para serem opção.»
Perante esta clara diferença na forma como os dragões lideraram e lideram, Vítor Pereira sublinhou um argumento nada despiciendo: os adversários estão mais fortes este ano.
«Na época passada, sem retirar mérito à nossa vitória, o campeonato teve características distintas. Os adversários diretos perderam muitos pontos. Tiveram uma trajetória pouco habitual», registou o homem do leme azul e branco.
«A Liga foi bem disputada, mas houve sempre uma margem de segurança para o segundo classificado. Isso deu-nos confiança para produzirmos jogos de muita qualidade. Foi uma época incomparável à atual.»
No final da conversa com os jornalistas, três perguntas simples e três respostas rápidas.
Primeiro, uma reação aos 30 anos de Pinto da Costa na presidência do clube: «Desejo-lhe muitos anos de vida e que esteja muito tempo à frente do nosso clube. Trabalhar com ele é uma aprendizagem diária. Que nos garanta muitos títulos ainda.»
Depois, a situação difícil de Jorge Jesus no Benfica. «Não tenho rigorosamente nada a ver com isso. Não me compete analisar esse tema.»
Finalmente, as situações clínicas de Fernando e Danilo. «Estão a treinar integrados e prontos para serem opção.»
Vítor Pereira: «Estranho a mudança no discurso da crítica»
Técnico do F.C. Porto demonstra incompreensão na forma como a sua equipa é tratada. «Há quem fale no pior Porto da década»
Em cada discurso é indisfarçável uma marca forte no discurso de Vítor Pereira: a marca do tratamento diferenciado. Por outras palavras, o treinador do F.C. Porto sente-se injustiçado pela análise da crítica.
Esta quinta-feira, por exemplo, mostrou estranheza pela forma como a liderança da sua equipa na Liga é, alegadamente, menorizada.
«Todas as equipas da frente têm perdido a vantagem, por mérito do adversário ou demérito próprio. Em Portugal temos a tendência de passar de uma análise sobre um campeonato competitivo, para a análise de um campeonato fraco. Em duas semanas. Estranho esse tipo de mudança de discurso.»
«Há quem fale do F.C. Porto mais fraco da última década», chegou a afirmar o treinador dos dragões, visivelmente incomodado por algumas opiniões.
Sem nunca concretizar, Vítor Pereira estaria a referir-se, naturalmente, à valorização que era dada ao líder-Benfica [até ao líder-Sp. Braga] e a que é dada, agora, ao líder-F.C. Porto.
«Apenas registo a mudança de tom na análise. Ainda não há campeão mas há inversão no discurso. «As equipas trabalham bem, lutam e estão bem organizadas. Todas. Temos de valorizar isso. Se o F.C. Porto não foi levado a sério pela imprensa? Não vou por aí.»
Os quatro pontos de vantagem conferem normal tranquilidade aos dragões. Ainda assim, recordou-se ao técnico a pálida imagem dada no empate diante da Académica, no Dragão. E é no estádio azul e branco que se joga o F.C. Porto-Beira Mar de sábado.
«Os jogos são diferentes e os momentos são diferentes. Estamos na frente e queremos manter esse lugar. Queremos vencer os nossos jogos e é isso que pretendemos controlar. «Esse empate surgiu num momento diferente da época.»
Perguntou-se, inclusive, se Vítor Pereira projetara, há dez meses, que estaria por esta altura na dianteira da Liga e com uma supremacia pontual tão interessante. O discurso pragmático do técnico voltou a ecoar.
«Acreditava que estaríamos a discutir o título como estamos. Mas não sou muito de sonhar. Agarro-me à realidade. A equipa está focada no próximo adversário.»
Vítor Pereira e o Beira Mar: «Vitória deixa título mais perto»
O treinador do F.C. Porto avisa para os perigos de defrontar uma equipa que luta pela manutenção
O treinador do F.C. Porto, Vítor Pereira, não espera facilidades frente ao Beira Mar. Aliás, o técnico acredita que o caminho até ao final do campeonato está longe de ser acessível.
«É mais uma final. Os quatro jogos terão um grau de dificuldade elevado. Este, com o Beira-Mar, não foge à regra. O Beira-Mar luta pela manutenção, tem o objetivo definido e vem atrás de um ponto no Dragão.»
Vítor Pereira deixa a ideia de que sabe o que esperar da formação aveirense: «A pressão é positiva. O Beira-Mar é uma equipa organizada, agressiva e que apresentará um bloco baixo. Vai contra-atacar com avançados rápidos e, com os seus argumentos, procurará contrariar o nosso jogo.»
Sugere-se, então, que a equipa poderá estar mais tranquila com a atual situação na tabela classificativa. Nem isso sossega o treinador do F.C. Porto, provavelmente escaldado com os tropeções de um passado assim não muito distante.
«Temos consciência das dificuldades que aí vêm. Podemos ficar mais próximos do título se vencermos. Estamos focados e queremos apresentar comportamentos de qualidade. A nossa identidade está bem definida e o objetivo é proporcionar uma alegria aos nossos adeptos.»
O F.C. Porto recebe o Beira Mar, em jogo da 27ª jornada da Liga. A partida realiza-se no próximo sábado, às 21h15.
«É mais uma final. Os quatro jogos terão um grau de dificuldade elevado. Este, com o Beira-Mar, não foge à regra. O Beira-Mar luta pela manutenção, tem o objetivo definido e vem atrás de um ponto no Dragão.»
Vítor Pereira deixa a ideia de que sabe o que esperar da formação aveirense: «A pressão é positiva. O Beira-Mar é uma equipa organizada, agressiva e que apresentará um bloco baixo. Vai contra-atacar com avançados rápidos e, com os seus argumentos, procurará contrariar o nosso jogo.»
Sugere-se, então, que a equipa poderá estar mais tranquila com a atual situação na tabela classificativa. Nem isso sossega o treinador do F.C. Porto, provavelmente escaldado com os tropeções de um passado assim não muito distante.
«Temos consciência das dificuldades que aí vêm. Podemos ficar mais próximos do título se vencermos. Estamos focados e queremos apresentar comportamentos de qualidade. A nossa identidade está bem definida e o objetivo é proporcionar uma alegria aos nossos adeptos.»
O F.C. Porto recebe o Beira Mar, em jogo da 27ª jornada da Liga. A partida realiza-se no próximo sábado, às 21h15.
in "maisfutebol.iol.pt"
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