segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Villas-Boas sobre Jesus: «O graúdo faz figuras piores que eu»

Treinador do Porto comenta incidente ocorrido no final do Benfica-Nacional


A suposta agressão de Jorge Jesus a Luís Alberto, jogador do Nacional, não passou ao lado dos corredores do Dragão. André Villas-Boas foi viperino ao analisar o incidente que envolveu o treinador do Benfica no passado sábado. 

«Eu é que era o miúdo que não me sabia comportar, que não sabia lidar com a pressão e, afinal, o graúdo faz figuras piores», sublinhou o técnico do F.C. Porto. «Da nossa conta isso não é. Cada um é responsável pelos seus actos. Registo apenas com curiosidade a discrepância na análise destes actos relativamente àquilo que se passou nas minhas duas expulsões. É uma diferença brutal nas opiniões dadas.»

Segundo foi possível apurar, o relatório do árbitro Rui Costa nada refere em relação ao momento de Jesus e Luís Alberto. Villas-Boas aproveita para lançar mais alguns argumentos quentes. «O que sei foi apenas o que vi nas imagens televisivas. Há proteccionismo evidente em determinado tipo de situações, por parte de alguma comunicação social. Não é novo, é cultural, e é isso que noz faz chegar ao sucesso. O F.C. Porto agradece.»

E mais ironia: «Condicionei o árbitro João Ferreira»

O presidente do Beira-Mar acusou, em declarações à Renascença, André Villas-Boas de ter pressionado decisivamente o árbitro João Ferreira, no jogo de sábado entre aveirenses e F.C. Porto. 

Mordaz, o treinador respondeu esta segunda-feira. «É a opinião dele. As minhas palavras foram para condicionar o árbitro e o nosso penálti não era penálti. Irónico? É a minha liberdade de expressão.» 


Dragões estão satisfeitos com as opções actuais, mas pode haver surpresas


A ideia tem sido repetida ao longo das últimas conferências de imprensa por André Villas-Boas: «O F.C. Porto muito dificilmente irá recorrer ao mercado» durante o mês de Janeiro. Nem com Radamel Falcao novamente lesionado. 

O técnico dos dragões insistiu nessa perspectiva, embora não coloque totalmente de parte a possibilidade. «Estamos satisfeitos com o que temos em termos atacantes. Muito dificilmente iremos recorrer ao mercado. Se o fizermos é para pegar e fechar rapidamente.»

Falcao não recuperará a tempo de defrontar o Nacional da Madeira, mas Villas-Boas conta que o colombiano regresse a breve trecho. Para já, há Hulk e Walter. O Bigorna voltou a merecer uma observação por parte do seu treinador.

«Estamos muito satisfeitos com o rendimento dele. Tenho-o elogiado publicamente, aliás. Ele luta por mais minutos, mas enfrenta a concorrência do Falcao e do Hulk. Está a treinar bem e a ameaçar a entrada no onze inicial.» 


Técnico cauteloso com a única equipa que já venceu o F.C. Porto


Não é com sede de vingança que o F.C. Porto fará a abordagem ao jogo com o Nacional. Cauteloso, o treinador André Villas-Boas quer evitar «exageros» e acessos de «transcendência», convicto que está da necessidade de evitar «qualquer tipo de erro».

«É preciso ter algum cuidado. Quem mostra sinais de exagero e se quer transcender pode cometer erros. Queremos ser criteriosos. Não podemos ser alimentados apenas pela sede de vingança», referiu Villas-Boas, que ainda recordou as incidências da única derrota do F.C. Porto esta época. Sofrida diante do Nacional, precisamente.

«Apesar da derrota, o jogo foi conseguido e completamente dominado por nós. Tivemos 60 por cento de posse de bola, 25 remates e muitos cantos. Nunca coloquei em causa a competência da minha equipa, por muito que alguns queiram falar deste Janeiro periclitante do Porto», acrescentou com ironia o treinador azul e branco, antes de um remoque ao contrário da Luz.

Para Villas-Boas há a tendência do elogio fácil ao Benfica. «Nós queremos essa equipa por cima, dá-nos jeito.»

«Queremos guardar esta vantagem na Liga»

Ainda relativamente ao Nacional da Madeira, André Villas-Boas sabe que os insulares podem provocar problemas sérios. «O Nacional pode aproximar-se do Guimarães e do Sporting. Eles são uma equipa sempre competitiva. Têm sempre bons resultados no Dragão e criam-nos grandes dificuldades. Temos de nos manter despertos para triunfar e passar mais uma jornada com, pelo menos, esta distância. Queremos guardar esta vantagem.»

Em resumo, Villas-Boas deixa duas ideias mestras: o Nacional é «uma equipa com organização e forte qualidade» e que, para ganhar o jogo, o F.C. Porto não pode ser ansioso nem pensar só «numa entrada galopante». «Os jogos têm 90 minutos».

Treinador do F.C. Porto diz que é cultural que o Benfica seja beneficiado

André Villas-Boas não teve papas na língua, esta segunda-feira, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo de quarta-feira do Nacional, a contar para a 20ª jornada da Liga. Questionado se o Benfica tem sido beneficiado pelas arbitragens, o treinador do F.C. Porto é bastante incisivo.

«Parece-me claro, não é novo, é cultural que o Benfica seja beneficiado. O F.C. Porto agradece porque nos faz chegar ao sucesso. É apenas uma constatação», atirou.

E o calendário também não o preocupa: «Esta equipa está habituada a um calendário curto e competitivo, que nos limita nos treinos, que passam a ser quase exclusivamente de recuperação. Temos em Fevereiro um calendário tão apertado como em Janeiro, temos de ser competentes.»

A antecipação do jogo com o Nacional tem um responsável, o Sevilha. O técnico garante que não se trata de aumentar pressão com o Sporting-Benfica, da mesma 20ª jornada.

«O F.C. Porto não tem feito outra coisa que não seja manter-se na sua rota. Entramos em todos para ganhar e conquistá-lo. Temos seis vitórias sucessivas e o nosso compromisso é somar triunfos. Esta jornada é antecipada porque o calendário com o Sevilha assim o dita. Queremos continuar na rota do sucesso. Se o fizermos chegaremos ao acerto da jornada e estaremos com os mesmos oito pontos de vantagem. Há clássico nesse acerto? Não vejo por aí, não foi pelo clássico que este jogo foi antecipado. Isso é um capricho do calendário. A deslocação a Alvalade pode ser complicada, é um derby lisboeta e tudo pode acontecer, mas não é por aí que queria fazer o meu raciocínio», concluiu.


in "maisfutebol.iol.pt"

JOÃO SANTOS CONDUZIU A REVIRAVOLTA EM GUIMARÃES


O FC Porto Ferpinta venceu, este domingo, em Guimarães, por um ponto de diferença (86-87), depois de uma partida extremamente equilibrada e decidida nos últimos segundos, que certificaram uma recuperação notável dos Dragões, que perdiam por cinco pontos (83-78) a dois minutos do final. 

João Santos, que acabaria por sobressair como o melhor dos Dragões, com 24 pontos, 3 ressaltos e 2 assistências, esteve na origem na reviravolta, ao somar 5 dos 9 pontos conseguidos pelos azuis e brancos na fase decisiva da partida, com a conversão de um triplo (o quinto da contabilidade pessoal e o décimo da equipa) e de dois lances livres, que encurtaram consideravelmente a distância (84-83) momentos antes da sua exclusão, gerada pela acumulação da quinta falta, a 53 segundos do fim.

Nuno Marçal e Miguel Miranda fizeram os últimos 4 pontos dos Dragões, com Miranda a converter dois lançamentos livres e a acrescentar números quase definitivos ao marcador (84-87), quando faltavam apenas 18 segundos para jogar. José Costa também regressaria à linha de lançamentos livres, mas, depois de falhar o primeiro, optou por errar o segundo e conquistar o ressalto, negando ao opositor a possibilidade de realizar um último ataque nos cerca de três segundos que restavam ao jogo.

Com a 11.ª vitória em 12 jornadas, somada numa das mais difíceis deslocações da Liga, para a qual Moncho López não pôde contar com Greg Stempin, um dos mais influentes jogadores do plantel e da prova, os Dragões mantêm a distância para o segundo classificado, o Benfica, que soma mais duas derrotas (11v e 1d contra 9v e 3d).

FICHA DE JOGO

III Campeonato da LPB, 12.ª jornada
23 de Janeiro de 2011
Pavilhão do Vitória SC, em Guimarães

Árbitros: Fernando Rocha, Pedro Costa e Jorge Cabral

GUIMARÃES (86): Ricardo Pinto (8), Paulo Cunha (6), Kyle Austin (17), Nolan Richardson (30) e Kevin Martin (18); André Bessa (0), Pedro Tavares (5), Cláudio Fonseca (2)
Treinador: Fernando Sá

FC PORTO VITALIS (87): Sean Ogirri (8), Carlos Andrade (7), João Santos (24), Miguel Miranda (15) e Julian Terrell (18); João Soares (0), David Gomes (2), José Costa (7), Nuno Marçal (6)
Treinador: Moncho López

Ao intervalo: 42-39
Por períodos: 26-29, 16-10, 17-25 e 27-23

Cresce expectativa por Kléber

O rendimento de Hulk como ponta-de-lança tem sido mais do que suficiente para atenuar a ausência de Falcao, mas não está afastada a hipótese de o FC Porto reforçar o plantel com mais um avançado até ao final desta janela de mercado, que encerra na próxima semana. Kléber, como O JOGO escreveu, é o favorito a preencher essa vaga e, apesar de, para já - ao que foi possível apurar ontem - não estarem reunidas todas as condições para concretizar essa operação (e o brasileiro até deve jogar hoje em Alvalade), isso pode não significar, em definitivo, que os portistas desistam de tentar antecipar em seis meses um destino que estará traçado há muito: Kléber será mesmo dragão, agora ou na próxima época.
A abertura demonstrada por Carlos Pereira, presidente do Marítimo, no último dia 14 de Janeiro, quando admitiu a saída do jogador já em Janeiro, não descartando também o FC Porto como destino, reforçou a expectativa pela concretização de um interesse que se arrasta há meses. No entanto, depois dessas declarações, o assunto não evoluiu e outros protagonistas com uma palavra a dizer - como é o caso do presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil - optaram pelo silêncio, cortando de forma brusca qualquer pergunta sobre o jogador. Ontem, apesar das tentativas feitas por O JOGO, o representante de Kléber não atendeu o telefone para clarificar a questão. Kléber passou as últimas semanas lesionado, tendo voltado ontem aos convocados do Marítimo, que hoje defronta o Sporting.
Na última conferência de Imprensa, já depois de analisar as características de Juan Manuel Iturbe, reforço para a próxima época, André Villas-Boas não descartou a hipótese de nova investida de mercado, embora também tenha referido que nada estava previsto a esse respeito.
Os problemas físicos de Falcao, mesmo não sendo graves, reforçaram a convicção de que o plantel portista seria curto nas alternativas de raiz ao colombiano, que só tem Walter como sombra. O desvio de Hulk tem sido feliz, mas as várias frentes talvez justifiquem mais soluções.

in "ojogo.pt"

Hulk embalado para a selecção

Hulk não terá de esperar muito tempo para receber a confirmação oficial, uma vez que amanhã é dia de anunciar a convocatória na selecção brasileira. Mano Menezes vai divulgar as escolhas para o amigável frente à França, a disputar em Paris a 9 de Fevereiro, surgindo o avançado do FC Porto como um dos nomes mais fortes e consensuais para preencher uma das vagas no ataque da selecção canarinha. O grande momento de forma de Hulk, confirmado pelos 25 golos já garantidos esta temporada, tem tido repercussão do outro lado do Atlântico e, segundo informações recolhidas no Brasil, o avançado estará mesmo próximo de regressar à selecção.
O melhor marcador do campeonato português ainda não foi utilizado em jogos oficiais desde que Mano Menezes assumiu o comando técnico da selecção, tendo sido convocado apenas para um estágio de preparação que decorreu em Barcelona durante o mês de Setembro. Apesar da ausência nas partidas que se seguiram, com a Ucrânia e Argentina, Hulk prepara-se agora para voltar, até porque, e para além da grande forma que apresenta no FC Porto, há registo de vários problemas que afectam actualmente a "concorrência" habitual na era de Mano Menezes: Nilmar (Villarreal) está lesionado, André deixou de ser opção no Dínamo de Kiev, Neymar (Santos) encontra-se ao serviço da selecção sub-20, e Ronaldinho Gaúcho, que foi convocado para o jogo anterior frente à Argentina, continua a tentar recuperar a forma no Flamengo, o seu novo clube. Feitas as contas, sobram apenas duas "certezas" para esta convocatória: Robinho e Pato, a dupla de ataque do Milan. Ou melhor, duas certezas e meia, porque, segundo as informações que O JOGO recolheu no Brasil, Hulk parece ter pé e meio no jogo de Paris. Amanhã chegará a confirmação.
No entanto, e apesar de estar a realizar a sua melhor época de sempre, Hulk prefere não se alongar nos pensamentos sobre o regresso à selecção, como fez questão de referir ainda recentemente. "O meu principal objectivo é o FC Porto. Só penso no FC Porto, e é aqui que estou com a cabeça. Depois, se tiver de ir, melhor, porque é sempre um orgulho representar o meu país. Mas procuro não pensar muito na selecção, até para não ficar desiludido na eventualidade de não ser chamado", explicou no final do encontro com a Naval.
A favor de Hulk joga ainda o facto de ter sido utilizado com sucesso por André Villas-Boas na posição de ponta-de-lança, em virtude da ausência recente de Falcao. Uma polivalência que pode ser útil a Mano Menezes, que também estará atento ao facto de, entre golos e assistências, o Incrível ter sido decisivo em 12 jogos dos portistas esta temporada. Uma influência que o seleccionador do Brasil poderá aproveitar já frente à França, pelo que, ao que tudo indica, Hulk receberá mesmo uma boa notícia já amanhã...

Mano Menezes elogiou mas ainda não... convocou

Mano Menezes ainda não utilizou Hulk em partidas amigáveis - o avançado participou apenas num treino frente à equipa B do Barcelona -, mas nem por isso foi deixando de elogiar a capacidade do jogador do FC Porto. Primeiro, em declarações a O JOGO feitas precisamente no estágio que os brasileiros realizaram na Catalunha. "É um atacante que gosta de jogar preferencialmente pelas alas. Hulk tem muita força e uma excelente capacidade de finalização. Remata muito bem, faz golos, e é isso que queremos de um avançado. Vamos continuar a observá-lo para tentar perceber se as suas características se enquadram na forma de jogar da equipa", explicou em Setembro. Um mês depois, Mano Menezes voltou a falar sobre Hulk, desta feita no Brasil. "Ele tem uma característica diferente de todos os outros avançados: força física. Não tem o talento de Coutinho, Neymar ou até de Nilmar, mas destaca-se pela força. Quando pensarmos em alguém assim, ele vai estar lá." Apesar das palavras, Mano Menezes não convocou Hulk para os dois jogos que orientou na selecção (Ucrânia e Argentina).

A longa lista de candidatos de olho no Incrível

Ainda ontem, o Chelsea voltou a ser apontado como possível destino de Hulk, um suposto interesse que não é novo e que se junta ao de uma já longuíssima lista de candidatos: Manchester City e United, Inter de Milão, Atlético de Madrid ou Tottenham foram clubes já citados. Harry Redknapp, do Tottenham, foi o único a pronunciar-se publicamente sobre o assunto, considerando Hulk "fora do alcance". O brasileiro tem sido observado de perto em quase todos os jogos do FC Porto por olheiros de vários clubes e de diferentes campeonatos, antecipando-se um final de época rico em notícias sobre possíveis destinos. Hulk, com 25 golos esta época, é um dos mais cobiçados avançados do mercado europeu. A cláusula é inacessível, mas o FC Porto, que detém 45 por cento do passe, pode sempre ouvir propostas...

Dois jogos para lançar o futuro

Mano Menezes assumiu a selecção logo após o final do Campeonato do Mundo de 2010, tendo substituído Carlos Dunga no cargo mais desejado do futebol brasileiro. Com o novo seleccionador, Hulk foi convocado apenas para um estágio de preparação que se realizou na Catalunha, tendo ainda participado num jogo-treino que a canarinha efectuou frente à equipa B do Barcelona. No entanto, as únicas internacionalizações do avançado do FC Porto aconteceram ainda com Dunga na selecção: Hulk estreou-se a 14 de Novembro de 2009, tendo entrado na segunda parte da vitória (1-0) frente à Inglaterra; uns dias depois voltou a ser suplente utilizado no amigável com a selecção de Omã.

Tragédia em dois actos

1 O mais incrível não é que Jesus tenha agredido, ou tentado agredir, Luís Alberto nem que o jogador do Nacional tenha respondido na mesma moeda. O mais incrível é que a troca de agressões, ou de tentativas de agressão, não conste do relatório do árbitro - que deve ser o último a abandonar o terreno de jogo - e, mais ainda, que o Benfica, em comunicado, nos queira convencer a todos de que devemos confiar mais nas palavras do técnico encarnado e nas do jogador do Nacional do que nos nossos próprios olhos. Resta saber se vai conseguir convencer a Comissão Disciplinar da Liga.

2 Bruno Paixão é uma fatalidade do futebol português. É assim como uma catástrofe que pode acontecer a qualquer equipa e que desta vez atingiu o Rio Ave com a violência incontrolável de um terramoto, influenciando não só o resultado do jogo com o Guimarães, mas condicionando também o próximo, com o Benfica. Ora, há quem imagine que o árbitro de Setúbal tem segundas intenções quando apita, mas eu tenho dúvidas. Afinal, isso seria como imaginar que os terramotos têm um plano.

Jorge Maia in "ojogo"

Gestão de amarelos com Braga à vista

Os quatro jogadores ameaçados no cadastro disciplinar dos amarelos escaparam ao castigo na visita a Aveiro, podendo jogar com o Nacional, mas agora, se houver da parte de André Villas-Boas a preocupação de os gerir, até porque pelo menos três dos quatro jogadores em causa têm sido elementos nucleares do onze, a equação torna-se mais complicada.
Ver o quinto amarelo com o Nacional, esta quarta-feira, obriga a ficar de castigo com o Rio Ave (os amarelos não limpam na Taça da Liga, com o Gil Vicente...), e escapar a eles significa correr o risco de falhar a visita a Braga, na jornada seguinte (pelo meio há Taça de Portugal, mas só os vermelhos contam nessa competição, além de haver a hipótese de ser o Benfica o adversário...).
Na planificação do treinador, que tem um mês de Fevereiro de alta exigência em todas as frentes, o encontro de Braga assumirá uma importância capital na caminhada para o título, pelo que ter todas as cartas na manga será um objectivo legítimo de André Villas-Boas. E, assim, falar em gestão de amarelos torna-se obrigatório. H.S.

in "ojogo.pt"

Posto de comando

FERNANDO MANTÉM ESTATUTO


O meio-campo do FC Porto voltou à sua composição natural, no jogo de Aveiro, com Fernando a reencontrar Belluschi e João Moutinho. Depois de começar 2 jogos sentado no banco de suplentes (Marítimo e Naval), algo a que não está habituado, o brasileiro regressou ao seu posto de comando, empurrando Guarín para segundo plano. Nem o grande momento que o colombiano atravessava foi suficiente para beliscar o estatuto do Polvo.
Enquanto esteve afastado da equipa, devido à lesão contraída frente ao Rapid Viena, no início de dezembro, muito se questionou se Fernando teria condições para recuperar de imediato a sua posição no onze. Guarín jogava, marcava golos, recebia os maiores elogios e colocava em prática o estilo de que André Villas-Boas tanto gosta para desempenhar a função de trinco. Tudo correu às mil maravilhas até que o Polvo se apresentou ao serviço. Ainda passou pelo banco de suplentes, alimentando a dúvida, mas rapidamente conquistou o lugar que foi seu de forma inquestionável durante duas épocas.
in "record.pt"

Dia decisivo para avaliar Falcão

AVANÇADO É DÚVIDA


Apesar do cenário otimista traçado por Villas-Boas antes do jogo com o Beira-Mar, a verdade é que a utilização de Falcão frente ao Nacional ainda não é um dado adquirido. O colombiano sofreu um traumatismo no joelho esquerdo frente à Naval, tendo falhado a deslocação a Aveiro.
Depois da folga de ontem, o FC Porto terá hoje uma perceção mais definitiva sobre as possibilidades de utilizar o goleador no encontro antecipado da 20.ª jornada. Hulk tem sido o eleito para o centro do ataque na ausência de El Tigre, não sendo de excluir que as contingências do jogo possam determinar um regresso de Walter à titularidade. Esse é, porém, um debate prematuro, já que Falcão será titular caso dê hoje indicações de estar recuperado.
in "record.pt"

F. C. Porto sem igual na Europa


Os quatro pontos perdidos até agora pelo F. C. Porto, nas 17 jornadas realizadas na Liga portuguesa, são o melhor registo em toda a Europa. A equipa de André Villas-Boas continua a partilhar com o Manchester United a invencibilidade em partidas de campeonato.
O F. C. Porto é a equipa que menos pontos perdeu desde o início da temporada na globalidade dos campeonatos europeus. Nos 17 jogos já disputados na Liga portuguesa, a equipa portista cedeu apenas dois empates, em Guimarães (1-1) e em Alvalade (1-1), ganhando as outras 15 partidas, o que lhe permite possuir o melhor registo de pontos desperdiçados em toda a Europa.
Perto dos azuis e brancos, só estão o Barcelona, o Shakhtar Donetsk e o Partizan de Belgrado, que perderam cinco pontos até agora nos respectivos campeonatos: na Liga espanhola, o Barça soma 18 vitórias, um empate e uma derrota em 20 jornadas; na Liga ucraniana, o Shakhtar tem 17 triunfos, um empate e uma derrota em 19 jogos; na Liga sérvia, o Partizan possui 13 vitórias, um empate e uma derrota em 15 partidas. Tal como sucede com o F. C. Porto, estes registos garantem o primeiro lugar da classificação a estas três equipas.
Para além dos dragões, apenas o Manchester United continua sem derrotas no campeonato nesta altura da época, só que os "red devils" já cederam nove empates nos 22 encontros da Premier League já efectuados, algo que não impede que estejam na liderança, com dois pontos de avanço sobre o Arsenal.
Curiosamente, o único desaire do Manchester United na presente temporada surgiu na Taça da Liga, a exemplo do que aconteceu com o F. C. Porto, batido em casa pelo Nacional na mais recente competição do calendário nacional. Recorde-se que a equipa de Villas-Boas já disputou 32 jogos oficiais desde Agosto, somando 28 vitórias, três empates (para além de V. Guimarães e Sporting, também o Besiktas conseguiu empatar a um golo com o F. C. Porto, no Dragão, na fase de grupos da Liga Europa) e uma derrota.
Nos próximos dias, os dragões entrarão em acção em três competições: na Liga, com o Nacional, depois de amanhã (jogo antecipado da 20.ª jornada); na Taça da Liga, com o Gil Vicente, no sábado (terceira jornada da fase de grupos); e na Taça de Portugal, com Rio Ave ou Benfica, na próxima terça ou quarta-feira (primeira mão das meias-finais).

in "jn.pt"

Tomás Costa confirma empréstimo ao Universidade Católica

Tomás Costa vai jogar no Universidade Católica, do Chile, até ao final da temporada, confirmou o clube chileno no seu site oficial e também o próprio jogador. Confirma-se, assim, a hipótese avançada pelo Maisfutebol.

«Chegou-se a um acordo para um empréstimo até Junho. Espero tirar proveito do que significa jogar no campeonato chileno e na Taça Libertadores. Sei que o Universidade Católica fez um esforço muito grande para me trazer e espero retribuir. Vou jogar no Chile a hipótese de voltar à Europa», afirmou Tomás Costa, em declarações reproduzidas pelo canal «Tyc Sports».

O clube chileno, orientado pelo ex-dragão Juan Pizzi, também confirma o negócio, falando de um jogador que quer reencontrar a «confiança perdida». 

O médio chegou ao F.C. Porto em 2008 e depois de duas temporadas de utilização intermitente acabou por ser emprestado ao Cluj. Agora regressa à America do Sul. Apesar disso, Tomás Costa não dá o tempo passado na Europa como perdido. «Nos dois primeiros anos joguei mais de 70 partidas. Isso é positivo. Depois fui para a Roménia e lá também joguei na Liga dos Campeões», frisou o jogador. 


in "maisfutebol.iol.pt"

Hulk sozinho tem mais golos que quatro equipas da Liga

Em Aveiro, Hulk voltou a ser determinante e de “penalty” - foi sobre o avançado brasileiro a falta e foi também ele a assumir a marcação - estabeleceu a diferença, mantendo o FC Porto consolidado no primeiro lugar do campeonato, com uma margem confortável de vantagem (oito pontos) sobre o Benfica, campeão em título.

Hulk soma agora 17 golos na Liga (25 em todas as competições oficiais), com uma média superior a um golo por jogo (tem somente 16 presenças, tendo falhado, por motivos pessoais, o jogo da jornada 2 com o Beira-Mar, no Dragão) e sozinho contabiliza mais golos que quatro equipas da Liga: Naval (11 golos), Olhanense (14), Vitória de Setúbal e Paços de Ferreira (16). E tantos como os ataques de, Nacional da Madeira, Rio Ave e Portimonense (17).

No reencontro com o Beira-Mar, desta feita em Aveiro, menos de 72 horas após o jogo da Taça da Liga (então, os dragões venceram, no Dragão, por 3-0), o FC Porto voltou a superiorizar-se, frente a uma formação aveirense mais compacta e consistente mas que não revelou argumentos para impedir o sucesso do conjunto de André Villas Boas, agora com 15 triunfos e dois empates na Liga (47 pontos), e ainda o melhor ataque (40 golos) e a defesa menos batida (7).


in "abola.pt"