quinta-feira, 12 de abril de 2012

Drulovic: "O futuro de Vítor Pereira está nas mãos de Pinto da Costa"

Drulovic considera que o facto dos dragões estarem no primeiro lugar não é garantia para a continuidade de Vítor Pereira, e dá o exemplo de Jorge Costa que foi despedido do Cluj que lidera a liga romena.


O antigo jogador dos dragões considera que a continuidade de Vítor Pereira no comando técnico da equipa portista está nas mãos de Pinto da Costa.

Para Drulovic, o futuro do treinador será decidido pelo presidente do FC Porto, já que apesar de estar na liderança do campeonato nada é garantido, e dá o exemplo do que aconteceu a Jorge Costa: "No futebol tudo é possível. Por exemplo, o meu amigo Jorge Costa foi despedido do Cluj e estava no primeiro lugar, acho que no futebol tudo é possível, tudo depende de quem está a dirigir o clube."

"Muitas vezes, os treinadores dependem dos resultados, mas também dependem do que são os projectos do clube. Neste caso, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, pode decidir aquilo que é melhor para o futuro da equipa", concluiu.



in "rr.pt"

Chelsea vai ao mercado. Hulk e Álvaro Pereira são alvos

Roman Abramovich já terá uma lista de potenciais reforços para o Chelsea. O dono dos "blues" terá quase 300 milhões de euros para gastar no Verão. 


O dono do Chelsea vai apresentar ao novo técnico dos "blues" a lista dos potenciais reforços para a nova temporada. Roman Abramovich já definiu as prioridades: um avançado, dois defesas laterais e um médio ofensivo.

De acordo com o "Daily Mail", o novo treinador em Stamford Bridge deverá ter um papel importante na escolha dos reforços que poderão custar até quase 300 milhões de euros. 

Um dos mais desejados em Londres é Hulk, que o clube espera conseguir contratar por cerca de 43 milhões de euros, quando o FC Porto pede cem milhões. Dos dragões interessa também Álvaro Pereira, que poderá custar cerca de 20 milhões. Gonzalo Higuaín, do Real Madrid, Eden Hazard, do Lille, ou Luka Modric, do Tottenham, são também alguns potenciais reforços. 

Radamel Falcao, do Atlético de Madrid, Ezequiel Lavezzi, do Nápoles, e Jan Vertonghen, do Ajax, são  ainda alguns dos que continuam no radar do Chelsea, enquanto que Drogba, Malouda e Kalou, em fim de contrato deverão deixar o clube no Verão. 



in "rr.pt"

SAD quer encaixar 30 milhões com Álvaro Pereira e Rolando

Lateral-esquerdo e defesa-central são considerados transferíveis. Estão muito bem cotados no mercado internacional e podem equilibrar as contas. Uruguaio apreciado em Inglaterra, internacional português cobiçado em Itália.

Quase resolvida a questão do Campeonato, os responsáveis do FC Porto começam a apontar baterias para a próxima época, pensando no reajustamento do plantel. 

Algumas entradas estão pensadas e os contactos devidamente adiantados, mas nos gabinetes trabalha-se, também, para garantir um encaixe financeiro fundamental para equilibrar as contas da SAD. Como é normal todos os anos, os dirigentes do FC Porto projetam vender dois dos seus principais ativos e, neste verão, tudo indica que sejam Álvaro Pereira e Rolando a abandonar o Dragão.


in "abola.pt#

Danilo integrado

ROLANDO TAMBÉM REGRESSOU



Os campeões nacionais realizaram mais um treino na manhã desta quinta-feira e, desta feita, Vítor Pereira só não contou com os lesionados Emídio Rafael, Maicon e Fernando, nem com Cristian Rodríguez, mas neste caso por o uruguaio ter sido dispensado para “tratar de assuntos pessoais.”
Quer isto dizer que Danilo voltou a trabalhar nos relvados do Olival e, desta feita, integrando o grupo desde o início da sessão. Rolando também evoluiu com os colegas, ele que ontem ficou em descanso, devido a uma amigdalite aguda. De resto, uma nota para as presenças de Sapunaru e Janko, jogadores que ontem estiveram em Bucareste e Lisboa, respetivamente.
Apesar de ter contado mais espingardas do que no treino de ontem, Vítor Pereira chamou três jovens da formação para os trabalhos com os seniores: Ebo, Mikel e Hugo Bastos foram os jogadores escolhidos.
O FC Porto volta a treinar-se amanhã de manhã, numa sessão cujos primeiros 15 minutos terão as portas abertas para os jornalistas.
in "record.pt"

Jorge Andrade: «Só com uma hecatombe perdem o título»

ANALISA PERCURSO DOS DRAGÕES



O antigo futebolista português Jorge Andrade identificou o FC Porto como o principal favorito ao triunfo na Liga ZON Sagres, salientando que "só uma hecatombe" poderia evitar que os dragões revalidassem o título.
"Sinceramente, acho que neste momento, apesar das muitas dificuldades que o FC Porto teve durante a época e as muitas reformulações no plantel, os outros adversários, nesta última jornada, deram um passo atrás e penso que só com uma hecatombe o FC Porto vai perder o título", afirmou o ex-defesa do FC Porto, em declarações à agência Lusa.
Atendendo ao "trajeto das várias equipas", Jorge Andrade admite que "o FC Porto não merecia porque não jogava tão bem como o Benfica ou o Sporting de Braga, mas acabou por ser mais eficaz e ganhar nos momentos decisivos".
"Nunca se pode dizer que um campeão é injusto, claro que é justo. Sendo o campeonato uma prova de regularidade, claro que é pena ver o Braga e o Benfica jogar como jogam, mas, às vezes, é preferível jogar menos bem e atingir os objetivos", explicou o antigo internacional português.
Jorge Andrade elogiou a "estrutura muito boa" do FC Porto, que "mesmo com a equipa abalada em campo, em termos de confiança, mantém o discurso e a estabilidade".
"Isso é muito importante, porque o FC Porto não conseguiu, durante uma época, ter um onze base, nem que os jogadores que normalmente se destacam fizessem os golos e as exibições que costumam fazer. A equipa do FC Porto, que perdeu muito para o ano passado, em termos de coesão, vai atingir o objetivo principal mas, com certeza, vão rever muitas coisas para o ano, porque aconteceram muitos erros", concluiu.
in "record.pt"

"Cadell é mais um numa equipa feita"

"Desde o início que sabíamos ter uma vaga de estrangeiro disponível e que, a qualquer altura, ela podia ser ocupada. O FC Porto está sempre no mercado, é nossa responsabilidade estar permanentemente atentos, até porque podemos ter uma lesão, um percalço, e temos de ter sempre o trabalho de casa feito." Foi desta forma que Moncho López começou por explicar a contratação de Ricky Cadell, o norte-americano que vem ocupar a quarta vaga de estrangeiro no plantel dos campeões, juntando-se a Gregory Stempin, Reggie Jackson e Rob Johnson.
"Conhecemos vários atletas, fizemos um bom trabalho de prospeção, vimos muitos DVD, muitos jogos, e só falta experimentá-lo aqui. Cadell não tem experiência na Europa, o que poderia ser um pequenino 'handicap', mas como temos uma equipa feita ele pode ser uma mais-valia. A nossa equipa está trabalhada e preparada para conseguir objetivos e o Cadell é só mais um elemento; não veio por pensarmos que algo está a correr mal. Pelo contrário, a equipa está a jogar bem e alcançou o primeiro lugar na fase regular", disse também o treinador portista, sublinhando: "Tínhamos a hipótese de acrescentar ainda mais qualidade ao plantel, foi o que fizemos, e podemos permitir-nos dar-lhe o tempo de adaptação de que ele necessite."
Numa análise às características de Ricky Cadell, Moncho referiu tratar-se de um "um extremo pequeno, habituado a ajudar os bases na construção do contra-ataque, que joga bem no um contra um, com um bom lançamento exterior e com capacidades atléticas muito interessantes, que fazem dele um bom defensor".

Base lançador com médias superiores a 15 pontos


"O norte-americano Ricky Cadell vem acrescentar poder de fogo aos dragões para a discussão dos play-offs da Liga de basquetebol", lê-se na nota publicada pelo sítio do FC Porto a anunciar o reforço. Cadell tem 1,85 metros e joga na posição 2, sendo um base lançador. Atuava nos St. Francis Terriers, equipa de Nova Iorque da Divisão 1 da Liga Universitária. Nas últimas três temporadas, o mais recente reforço dos campeões nacionais teve médias superiores a 15 pontos.

in "ojogo.pt"

"Por mim, até renovo contrato"

Sapunaru foi, esta semana, associado à Lázio e ao Ajax, mas, pelos vistos, não está interessado em ouvir as eventuais propostas que estes ou outros clubes possam apresentar no final da temporada. O romeno garantiu que se sente bem no FC Porto, onde quer continuar a acumular títulos [já tem 11 desde que chegou ao Dragão, no verão de 2008], se possível para além do término do atual contrato. "Não pretendo sair do FC Porto. Quero ficar até fim do contrato [n.d.r. termina em junho de 2013] e, por mim, até renovo, porque estou muito bem no FC Porto. Se for essa a vontade do clube fico até quando eles quiserem. Nem sequer quero saber de outras propostas, só quero é festejar mais títulos no FC Porto", sublinhou em declarações à Imprensa romena. Esta é quase uma declaração de amor de Sapunaru aos dragões, sobretudo se levado em conta que esta época perdeu o estatuto de titular, tendo, inclusive, passado meses sem entrar nas opções de Vítor Pereira. Sapunaru contabiliza neste momento 1397 minutos de competição divididos em 18 jogos, menos de metade dos 42 disputados pelo FC Porto. Ainda assim, tem resistido a quase tudo - Fucile, Danilo e Maicon - e a verdade é que foi titular nos últimos quatro jogos.
Sapunaru deslocou-se ontem, num avião particular, a Bucareste para entregar o troféu da Liga Europa à cidade onde vai ser disputada a final deste ano daquela prova. Acompanhado por Reinaldo Teles, o lateral subiu ao palco do "Arena Nacional" de Bucareste com 15 quilos de prata nas mãos e entregou-os a Michel Platini que, por sua vez, ofereceu o troféu a Sorin Oprescu, presidente da câmara de Bucareste. "Este foi o título mais importante da minha carreira. Antecipo uma grande final em Bucareste e espero que os adeptos se entusiasmem com a partida", declarou Sapunaru perante uma plateia repleta de ilustres desportistas locais.
Aos jornalistas, o lateral do FC Porto admitiu que foi mais fácil conquistar o troféu do que agora o deixar na cidade que o viu nascer há 28 anos. "Na época passada, ficámos com a impressão de que ninguém nos podia derrotar. Só a meia-final [com o Villarreal] foi um bocado difícil. Foi uma alegria imensa vencer o troféu porque trabalhei muito para o conseguir. Por isso, até fico triste por deixar a taça aqui, queria ficar com ela mais tempo", gracejou.

Não torcerá pelo Sporting porque é rival interno


Após a cerimónia de entrega do troféu, Sapunaru conversou com a Imprensa local e revelou estar a torcer pelo Atlético de Madrid para suceder ao FC Porto e disse que o nome do outro finalista lhe é indiferente. "Das quatro equipas em prova, torço pelo Atlético de Madrid por causa do meu amigo Falcao. Quero que esteja em Bucareste. O outro finalista não me interessa. Seria difícil apoiar o Sporting porque é nosso rival no campeonato", explicou. Mas o que Sapunaru gostaria mesmo era de ver um clube do seu país ganhar uma prova europeia. "Talvez uma equipa romena consiga vencer a Liga Europa nos próximos anos. Gostava que uma estivesse na final este ano, o estádio iria estar lotado de romenos. Assim, terá de ser com estrangeiros..."


Reinaldo Teles vai tentar "dar mais alegrias"


O administrador da SAD do FC Porto, Reinaldo Teles, acompanhou Sapunaru a Bucareste e, antes de cumprimentar Michel Platini na "Arena Nacional", prometeu que o clube vai continuar a tentar ter êxitos internacionais. "É sempre muito importante para o FC Porto ganhar uma competição europeia como esta. Já ganhámos várias e vamos continuar a trabalhar para dar mais alegrias destas ao nosso clube e ao nosso país", referiu. Ao lado, Sapunaru ouviu com cuidado e traduziu do português para o romeno.

in "ojogo.pt"

A maior esperança à oitava tentativa

Apesar de ser inegável a sua qualidade, Fernando é mais notado quando falta do que propriamente quando joga. O drama que se cria em torno de qualquer lesão ou castigo do Polvo lembra-nos que o FC Porto não tem uma alternativa suficientemente sólida para que a posição fique entregue com total confiança. No início da época ainda houve Souza, mas, como todos os antecessores, nunca conseguiu uma presença suficientemente forte para que não se sentissem saudades. O problema é antigo e reporta à saída de Paulo Assunção, no final da época 2007/08. De Jesualdo Ferreira a Vítor Pereira, foram usadas oito alternativas, mas só a última recolheu aplausos. Defour não se limitou a cumprir em Braga. Foi destaque e isso sim, é uma novidade.
O belga não foi propriamente uma adaptação de recurso. No Standard de Liège foi muitas vezes trinco e, na seleção da Bélgica, ainda agora tem esse hábito. Talvez por isso não tenha sentido dificuldades quando Vítor Pereira o chamou à ação, depois de oito jogos afastado, culpa da chegada de Lucho González e da melhoria evidente que o FC Porto registou nesse período. A vitória sofrida em casa do Nacional ainda abriu algumas dúvidas, mas a forma como superou a decisiva batalha de Braga dá-lhe créditos para o futuro. Aliás, ao abrigo do "princípio da chiclete", que Vítor Pereira já defendeu, até tem tudo para continuar na equipa nos próximos jogos. Nessa altura, e a propósito das situações de Maicon e Varela, o treinador garantiu não "deitar fora" quem responde bem em situações de aperto.
Curiosamente, as melhores alternativas a Fernando encontradas ao longo dos anos foram com jogadores que preferem ser médios de transição. É o caso de Guarín, Tomás Costa ou Souza. Bolatti, Pelé, Madrid e Prediger tiveram aparições muito fugazes e resultados nada entusiasmantes. E, por isso, todos foram dispensados. O primeiro ainda aguentou época e meia, mas a partir de determinada altura nem quando Fernando se lesionava era chamado.

33

Apesar de uma época irregular e de nunca se ter afirmado como titular indiscutível, Defour disputou 33 dos 42 jogos do FC Porto, 17 deles como titular. E os resultados estão claramente do seu lado: apenas uma derrota (em Barcelos). Curiosamente, o belga foi a maior vítima desse desaire que, na altura, deixou o FC Porto a cinco pontos do Benfica. Saiu da equipa depois de quatro jogos como titular e teve de esperar quase dois meses para reconquistar uma posição que não aquela de que mais gosta: trinco. Quando jogou como médio-interior, confirmou as qualidades que lhe apontam recorrentemente. Com 87% de acerto nos passes efetuados, foi o melhor da Liga nesse capítulo. Mas nem isso lhe segurou o lugar após a chegada de Lucho.

Sacrifício de Guarín valeu lugar desejado


Fredy Guarín apareceu como trinco do FC Porto antes ainda de Fernando pegar de estaca no lugar. Contratado ao Saint-Étienne para o lugar de Paulo Assunção, cedo mostrou a Jesualdo Ferreira que não estava talhado para funções tão defensivas. Dois anos de aparições fugazes confirmaram essa ideia mas, com André Villas-Boas e à terceira tentativa, o colombiano soube aproveitar uma lesão de média gravidade de Fernando para se reabilitar e ganhar moral para que o treinador o usasse no final da época na sua posição preferida: a de médio de transição. Defour vive agora uma situação idêntica e pode servir-se do exemplo de Guarín para, também ele, retirar proveito do sacrifício que se lhe pede.


Procura do sucessor custou tanto como vale o Polvo


A procura incessante de um sucessor para Fernando já custou quase tanto aos cofres da SAD como vale o original: 28, 25 milhões de euros, ligeiramente abaixo dos 30 milhões em que está cifrada a cláusula de rescisão do Polvo, que até chegou a Portugal vindo de um clube pequeno (Vila Nova) e sem gastos significativos, pelo menos conhecidos, para os dragões.
Dos oito jogadores que já desempenharam a função de trinco como alternativa ao titular, só Andrés Madrid não significou um investimento grande. Emprestado pelo Braga, o argentino era uma paixão de Jesualdo Ferreira, mas nem a permanência do treinador lhe garantiu o prolongamento do contrato.
Defour e Pelé (ambos seis milhões de euros) foram os mais caros de todos. Seguem-se Souza (3,75 milhões de euros), Guarín (3,5), Prediger (3,3), Tomás Costa (3,2) e, por fim, Bolatti (2,5), o primeiro a chegar.


3 questões


Kanu
Jogador do Standar de Liége e ex-colega de Defour

"Com Moutinho garante futuro"

1
Como foram as prestações de Defour quando teve de jogar a trinco no Standard?

Muito boas. Tão boas que jogou até mais vezes nessa posição do que noutra. Mas jogava ao lado de Witsel. Se tiver de jogar sozinho terá mais dificuldades, pois não é grande nem forte fisicamente. E eu acho que um trinco que jogue sozinho tem de ser um daqueles "negões" para darem pau. Defour é pequeno e bate pouco...

2
Reconhece-lhe qualidade para ser eventualmente, no futuro, o substituto de Fernando?

Sem dúvida. Em Portugal, como na Bélgica, o trinco não é aquele que só defende. Tem liberdade para sair para o jogo. Especialmente num clube grande como o FC Porto, que tem mais bola e pressiona muito. Mas não podemos esquecer que Fernando é um dos melhores trincos da Europa. Nem sei porque não está na seleção. O Brasil precisa de um trinco como ele. É parecido com Gilberto Silva. Se sair do FC Porto para uma equipa maior, vai ser chamado à seleção.

3
Alguma vez o Defour mostrou desagrado por ser forçado a jogar mais recuado?

Não. Pelo que eu sei, ele gosta até muito de jogar a trinco, desde que seja como trinco falso. Ou seja, com um apoio próximo, que lhe permita algumas vezes atacar e chegar-se perto da baliza. Isso porque o Defour não gosta de ficar parado. Joga em permanente rotação. No Standard tinha o Witsel. No FC Porto tem o João Moutinho. A jogar sempre com ele, assegura o futuro.

in "ojogo.pt"

Deco elege Gelsenkirchen como o auge da carreira

Multiplicam-se as declarações de amor de Deco ao FC Porto, quase oito anos depois de o médio a quem chamavam Mágico ter deixado os azuis e brancos. Desta feita, e em entrevista ao "SporTV News", do Brasil, o internacional português não teve qualquer hesitação na hora de apontar o momento mais alto da sua carreira. "Final da Liga dos Campeões pelo FC Porto", atirou, recordando o jogo de Gelsenkirchen, em 2004, no qual os dragões bateram o Mónaco por 3-0 com um golo seu. Importa tembrar que Deco bisou na Champions, em 2006, já ao serviço do Barcelona, conseguindo outros títulos importantes na Catalunha e, mais tarde, no Chelsea. Por Portugal, foi ainda finalista de um Campeonato da Europa e 4º classificado num Mundial, mas continua a pôr nos píncaros do seu percurso futebolístico a passagem pelo FC Porto. Aos 34 anos, Deco continua a jogar, agora ao serviço do Fluminense.


in "ojogo.pt"

Janko explica os festejos pelos desaires do Benfica

A frontalidade com que Janko emite opiniões motivou, na sua leitura, um conjunto de mal-entendidos e de críticas que o austríaco quis rebater num comunicado ontem divulgado através das suas contas nas redes sociais. "Nunca foi minha intenção desrespeitar as pessoas e o país que me acolheu para prosseguir a minha carreira no futebol", começou por apontar.
Janko quis esclarecer que os seus comentários no Facebook e no Twitter tinham sido mal interpretados, ele que até acabou por ser insultado na Internet por ter colocado uma frase em que manifestava a sua satisfação por um mau resultado do Benfica. "Como jogador do FC Porto e homem do desporto, é natural que esteja atento a outros jogos e registe com agrado o facto de os oponentes diretos não renderem como esperado. Isto não tem nada a ver com fair-play ou respeito. Uma competição é sempre algo entre vencedores e vencidos. Quem não entender isto não sente o que é a verdadeira paixão do futebol", explicou.
Aliás, o avançado voltou a não esconder a sua satisfação com a derrota do Benfica em Alvalade e manifestou-o no Facebook: "Que dia magnífico, com um final feliz!"
Mas o que tem marcado o austríaco é mesmo a rivalidade existente entre FC Porto e Benfica, conforme sublinhou em entrevista a uma revista do seu país, justificando-se com aquilo que foi ouvindo por cá : "Tem a ver com a história de Portugal. No Norte, vivem os trabalhadores, no Centro, os académicos e no Sul gasta-se o dinheiro". A explicação foi dada ontem para o facto de ter utilizado esta frase para falar daquilo que qualificara de "rivalidade inacreditável" na mesma entrevista. "Vivo no Porto apenas há algumas semanas, portanto como podia ter um conhecimento tão profundo sobre os temas políticos do passado e do presente? Quando questionado sobre a rivalidade entre Norte e Sul e, em concreto, entre FC Porto e Benfica, limitei-me, à falta de termos precisos e específicos, a dar como exemplo algo que ouvira nas ruas. Nunca foi minha intenção desrespeitar as pessoas e o país", explicou.

"Honra" em conhecer Cavaco


Após treinar de manhã com o restante plantel, Janko viajou para Lisboa. O motivo era especial: Heinz Fischer, Presidente da República da Áustria, está de visita a Portugal, a convite do seu homólogo luso, Cavaco Silva, e o avançado do FC Porto foi convidado para fazer parte da comitiva austríaca presente no banquete celebrado à noite no Palácio da Ajuda.
À chegada ao evento, Janko revelou-se "orgulhoso" com o convite. "É uma grande honra poder conhecer o Presidente de Portugal. Não estava nada à espera, mas quando recebi o convite nem hesitei e disse 'sim'. Estou ansioso", admitiu o internacional austríaco, figura de proa do futebol do seu país.
Salientando sentir-se muito bem em Portugal, e particularmente na cidade do Porto - "as pessoas são muito amigáveis e simpáticas para mim, por isso gosto muito de viver cá", realçou -, Janko considera que tem realizado um "bom trabalho" ao serviço do FC Porto e deixou um desejo: "Colecionar o maior número possível de títulos." "No FC Porto?", questionaram-lhe, e o avançado nem pestanejou. "Sim, claro que sim. É uma grande honra jogar no FC Porto, um orgulho para todos os meus amigos e fãs do meu país jogar na equipa que foi campeã europeia em Viena em 1987. Só penso em continuar aqui e ganhar muitos títulos", finalizou.

in "ojogo.pt"