domingo, 13 de janeiro de 2013

Clássico, 3-2? Lapso da Liga motiva críticas de Pinto da Costa


Presidente do F.C. Porto mostra imagem do site da Liga que dava vitória ao Benfica


Pinto da Costa queixou-se, na zona mista do Estádio da Luz, de um lapso no site da Liga de Clubes, que, no relato ao minuto do encontro, deu a vitória ao Benfica por 3-2, sendo que o terceiro golo teria sido marcado por Oscar Cardozo, aos 76 minutos, quando o paraguaio atirou ao poste. 

O site do organismo encontra-se em baixo, mas a imagem do alegado erro começa já a correr nas redes sociais e Pinto da Costa mostrou-a, através do seu telemóvel, aos jornalistas. 

«O 2-2 foi o resultado que aconteceu mas não o que a Liga queria que acontecesse. No site da Liga está 3-2. Se calhar era o que estava previsto, mas felizmente não aconteceu. Vamos continuar a lutar contra tudo, contra todos e contra o que a Liga põe no site», atirou Pinto da Costa.

Em relação ao jogo, o presidente portista considera que «não foi um bom resultado», alinhando pelas críticas de Vítor Pereira ao trabalho do árbitro. «O adversário deveria ter acabado com nove», reiterou. 

«Se Vítor Pereira [presidente da Comissão de Arbitragem da Liga] acha que João Ferreira é o melhor árbitro para este que é o grande jogo do campeonato, a UEFA deve andar enganada», acrescentou.

in "maisfutebol.iol.pt"

Benfica 3 - FC PORTO 2, segundo a Liga




Inacreditavel  !!!!



Depois da flash, Vítor Pereira continuou irritado na conferência


Vítor Pereira entrou na sala de imprensa acompanhado por Antero Henrique, responsável do futebol portista, e diversos elementos da comunicação. Segundos depois percebeu-se que ainda continuava no registo da flash-interview.

A primeira pergunta, de resto, partiu do que Vítor Pereira afirmara antes à Sport TV. O treinador portista repetiu basicamente o que dissera antes, atancando o árbitro, menosprezando o futebol do Benfica e elogiando a sua equipa.

Eis o que disse:

«A minha equipa sente-se frustarada com o jogo. É fácil entender porquê. Fomos iguais a nós próprios em qualidade de jogo, posse, criação de oportunidades.

Lamento que quando se apregoa a defesa do futebol aconteça isto. Não entendo como pode Maxi Pereira acabar todos os jogos até ao fim. É impressionante. Não podia ter acabado este jogo. A agressão é nítida. Matic devia ter visto o segundo amarelo, tem de ser mostrado. É preciso coragem.

Houve três foras-de-jogos. Em todos eles ficaríamos com jogadores isolados. Mais vale não treinar diagonais.

Estou triste.

O Benfica é isto. Bola longa à procura de Cardozo e tentativa de ganhar as segundas bolas, à espera de uma bola parada. Contra nós é isto.

Não estamos satisfeitos com o resultado, estamos frustrados».

Os jornalistas presentes na sala de imprensa ainda gritaram duas ou três perguntas a Vítor Pereira. Mas nada. Maisfutebol gostaria de ter perguntado ao treinador por que motivo acabou a partida a colocar um defesa e um médio defensivo. Não foi possível.



Jackson: «Ainda falta muito caminho»


Jackson Martinez, avançado do FC Porto, depois do empate na Luz (2-2), na flash interview da SportTV

(Esperava que o seu golo pudesse garantir a vitória?) «Sim, que pudesse dar a vitória. O empate é um resultado que não queríamos, queríamos ganhar o jogo, tentámos 90 minutos, mas ficou assim.»

«O resultado que queríamos era ganhar. Eles também tiveram mérito, o importante é que estamos aí e ainda falta muito caminho.»

(Por que é que a equipa não conseguiu segurar a vantagem por duas vezes?) «Concentração, são momentos difíceis que não se podem controlar. Mas fizemos um jogo para dificultar a vida ao rival, dificultámos muitas vezes, foi um jogo de ida e volta.»

«O empate é bom se continuarmos no primeiro lugar. Queremos continuar a ganhar, a melhorar coisas, hoje foi um jogo difícil.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Clássico, 2-2 (destaques do F.C. Porto): Jackson a tentar fazer (também) de James


Mangala em bom nível


A figura

Jackson, como Matic, também pareceu jogar por mais do que um. Vimo-lo primeiro no lance do 1-0, a incomodar (terá ainda tocado?) para Mangala encostar. Depois reapareceu a pressionar Artur e a receber o justo prémio. Além disso, e já não seria pouco, o avançado foi sempre o ponto central do jogo do F.C. Porto. Era com ele que LuchoMoutinho e Defour combinavam. O colombiano, forte e inteligente, tratava de receber e procurar a tabela ou a desmarcação de alguém nas alas. Sem James, ele fazia o papel de distribuidor e o de goleador.

O momento

Aos 75 minutos, Defour por Izmailov. A estreia do russo, poucos dias depois de chegar ao Dragão. Finalmente a pisar o relvado da Luz. O ex-sportinguista foi muito assobiado. Colocou-se na esquerda, depois na direita. O jogo estava para ele, com algum espaço para ocupar. Ainda tocou na bola algumas vezes, mas ficou a ideia de que terá entrado tarde de mais.

Outros destaques
Um jogo para Lucho>/b> e Moutinho. Vítor Pereira apostou em mais um médio, Defour, e isso permitiu que Moutinho e Lucho jogassem um pouco mais à frente. À vez, um deles aparecia na vizinhança de Jackson, para surpreender. Para jogadores inteligentes, este era o pedido ideal. Português e argentino desempenharam a função de forma muito satisfatória. A defender foram decisivos, garantindo que o Benfica não conseguia construir com naturalidade. Pelo menos enquanto Jesus não descobriu que talvez Matic não chegasse para tudo.

Defour apareceu no lugar de James, sobre a direita. Tentou fazer esquecer o colombiano e não se pode dizer que tenha estado mal. Assinou bons movimentos da ala para o meio, um ou dois cruzamentos e foi importante sempre que a equipa perdeu a bola, oferecendo rigor e trabalho. Mas nada fez de diferente, que desequilibrasse. 

Mangala. O francês voltou a demonstrar a eficiência nos lances de bola parada. Marcou o primeiro e esteve perto do segundo aos 63 minutos. Forte sobre Cardozo e Lima. Bem auxiliado por Otamendi.

Sem poder na frente. Sem James, o F.C. Porto precisava queVarela conseguisse desequilibrar, uma vez que Defour não é rápido. O extremo português nunca o conseguiu e isso reduziu muito o poder de fogo do campeão na frente. Kelvin ficou no banco, Izmailov apareceu tarde de mais. Vítor Pereira acabou o jogo a meter defesas e médios. Diz tudo.

in "maisfutebol.iol.pt"

Benfica-FC Porto, 2-2 (crónica)


Os dragões mostraram-se mais sólidos mas foi de Helton a defesa da noite, a valer um ponto.


Estes dois gigantes querem continuar juntos. E, no primeiro exame, foi o campeão a mostrar-se um pouco mais sólido. O suficiente para levar um ponto e não perder o contacto. Claro que Helton fez um milagre perto do fim, mas somando todos os minutos, a entrar, o remate de Cardozo seria algo injusto.


Aos 17 minutos, quatro golos, dois para cada lado. Que mais se poderia desejar? Erros individuais ¿ incrível o de Artur no 1-2 (e Helton já tinha tentado algo semelhante minutos antes) -, uma finalização magistral (monumental o golo de Matic), uma jogada de laboratório (Moutinho, Jackson e o desvio de Mangala) e um ato de coragem, protagonizado por Gaitán, no remate para a segunda igualdade. 



Depois do frenesim e tanta emoção deitada sobre o tapete. Nesses 20 minutos, com golpe e contra-golpe, gancho de direita contra direto de esquerda, estava a prova de que estavam em campo, de longe, as melhores equipas do futebol português.



A luta desigual de Matic



Quando não estava a deixar-se empatar, o FC Porto mostrou-se superior. Melhor com a bola nos pés, melhor a ocupar os espaços. Bem Defour, o substituto de James, a garantir superioridade a meio-campo, bem Jackson a receber e a entregar a bola, bem Lucho, também, a chamar a si a bola e a construção de jogo, obrigando Matic a querer estar em vários sítios ao mesmo tempo, face ao menor acerto de Pérez e Gaitán. 



Os primeiros 20 minutos colocaram as fragilidades de ambos os conjuntos mas também os seus méritos. O talento de Jackson, a objetividade de Salvio, o jogo aéreo de Mangala, a presença de Matic. A liderança de Lucho. Esteve tudo na Luz, não faltou quase nada. 



A equipa de Vítor Pereira entrou melhor na partida. Um fora de jogo a Defour (mal assinalado) dava o tom para uma primeira parte equilibrada, em que o visitante sempre mostrou mais controlo, emocional e tático, da partida. O primeiro golo, aos oito minutos, confirmava a tendência. Mal a defesa do Benfica, ao não conseguir perceber o engodo de Jackson e a deixar Mangala na cara de Artur. 



Mas se há coisa que o Benfica tem mostrado saber fazer esta temporada é reagir. Dois minutos depois de o francês ter enganado Artur, Melgarejo, Cardozo e Jardel, prepararam o golo da noite, assinado pelo pé esquerdo de Matic.



Que foi isso, Artur?



O ritmo era vertiginoso. Cinco minutos depois da explosão nas bancadas, Artur atrapalha-se com Jackson e perde a bola para o colombiano, fazendo a Luz voltar a deitar as mãos à cabeça com um guarda-redes. 



Só que, mais uma vez, o Benfica respondeu. A ala direita fez uma das suas combinações, com Salvio a ganhar a linha e a cruzar. Cardozo atrapalhou Helton, e a bola chegou a Gaitán, que colocou toda a sua fome de golos naquele remate. Novamente dois minutos depois, os encarnados igualavam.



Com o 2-2, a partida acalmou. Ataque aqui, ataque lá, mas a um ritmo mais controlado. O FC Porto sempre a dar a sensação de estar mais perto de qualquer coisa, como durante grande parte da segunda parte. Um parêntesis para aquela entrada de Mangala sobre Cardozo, que merecia o amarelo.



O milagre de Helton



A primeira alteração de Jesus para mudar o estado de coisas foi tirar Pérez de campo. Apagado e já com um amarelo, Martins parecia solução óbvia para garantir mais bola. O FC Porto mostrava-se mais rápido e mais inteligente a sair, mas faltava-lhe uma unidade rápida na frente para finalizar. Lucho ainda tentou com Jackson, mas sem grande sucesso.



O tempo também começava a pesar. Com o aproximar do minuto 90, o Benfica inclinou-se para a frente. E Cardozo teve a sua oportunidade, aos 77 minutos, isolado perante Helton. Daquelas que não se podem falhar. Helton foi demasiado grande.



Até ao fim, João Ferreira ainda perdoou o segundo amarelo a Matic (79) e o Benfica tentou prolongar o mais que pôde um último fôlego. Não chegou.

in "maisfutebol.iol.pt"

JUNIORES B SELAM PRIMEIRO LUGAR COM VITÓRIA FRENTE AO LEIXÕES


A equipa Sub17 do FC Porto concluiu, neste domingo, a primeira fase no Campeonato Nacional de Juniores B na primeira posição, selada com uma vitória, por 4-0, sobre o Leixões, em jogo da 18.ª jornada da competição disputado no Estádio Luís Filipe Menezes, no Olival, em Vila Nova de Gaia.

A equipa de José Guilherme atingiu o intervalo a vencer por 2-0 e teve em Sérgio Ribeiro e Ruben Macedo, com dois golos cada, os marcadores de serviço.

Com esta vitória, o FC Porto totalizou 51 pontos, juntando à condição de vencedor da Série B o melhor ataque (69 golos marcados) e a melhor defesa (sete golos sofridos).


JUNIORES C: RUI PEDRO BISOU EM VILA DO CONDE


Com uma vitória (4-0) em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, a formação Sub15 do FC Porto fechou, neste domingo, a primeira fase do Campeonato Nacional de Juniores C no primeiro lugar, somando 47 pontos, mais 15 do que o Leixões, que foi segundo classificado.

No relvado sintético do Rio Ave, em jogo da 19.ª e última jornada da Série B, os golos dos Dragões, que saíram para o intervalo a ganhar por 2-0, foram apontados por Michael, Rui Pedro (2) e Marcelo.

James: «A alegria é que não pode faltar»


James Rodríguez recupera de uma rotura muscular na coxa direita e não vai alinhar, esta noite, no Estádio da Luz, no clássico entre Benfica e FC Porto.
«Estou a recuperar passo a passo! A alegria é que não pode faltar», disse o 10 na sua página pessoal do Twitter.
O colombiano continua o seu processo de recuperação e vai ficar afastado dos relvados nas próximas semanas.

in "zerozero.pt"

Benfica e F.C. Porto com atalhos diferentes para golo


Idênticos no rendimento (só quatro pontos perdidos para cada), próximos na eficácia goleadora (média de 2,7-0,6 para o Benfica, 2,3-0,5 para o F.C. Porto) os protagonistas do Clássico são muito diferente na forma como chegam ao golo. Um olhar para os números chega para prová-lo. E para lançar o jogo desta noite num marcado confronto de estilos, com um Benfica desequilibrador a partir dos flancos e com mais presença na área, frente a um F.C. Porto habituado a romper defesas pelo centro, e muitas vezes com recursos a atiradores de longa distância.

No Benfica, realce para o peso relativo dos esquerdinos: mais de metade dos golos do Benfica, 18 em 35 foram, marcados de pé esquerdo, com Cardozo a somar oito e Rodrigo, quatro. Em proporção, o F.C. Porto, que deixou de ter o fator Hulk, reparte os seus golos de forma mais equilibrada e usa mais a cabeça para chegar ao golo: as duas equipas somam sete tentos nas alturas, mas os portistas têm menos um jogo e um total menor. Jackson, com quatro cabeçadas certeiras, é o maior especialista neste particular.

Dragão vê melhor ao longe, águia tem mais largura

Diferença substancial entre as duas equipas é o recurso a atiradores de precisão. Só por uma vez o Benfica marcou em remates de fora da área (Lima, com a Académica) enquanto o F.C. Porto já soma oito golos dessa forma. Uma explicação óbvia: jogando habitualmente com dois homens na área, o Benfica aposta mais na aproximação, enquanto o F.C. Porto, com Jackson como referência solitária, no eixo, depende mais dos movimentos de chegada de Lucho e João Moutinho, e também das diagonais de James. Todos eles rematam com mais frequência de fora da área do que Salvio, Enzo Pérez, Matic ou Ola John.

E isto leva-nos a outra diferença fundamental, que passa pela origem dos golos: descontando os seis penaltis de Cardozo, o Benfica tem 21 golos conseguidos a partir dos flancos (onze à esquerda, dez à direita) e apenas oito nasceram pelo corredor central. No F.C. Porto, o fenómeno é inverso: descontando os dois penaltis, há 16 golos a partir do corredor central e só dez nasceram dos flancos (quatro à esquerda, seis à direira).

Efeito desse dado, o peso dos defesas laterais nos golos da equipa: Maxi, Melgarejo e Luisinho entram em dez dos golos do Benfica, enquanto Danilo, Miguel Lopes e Alex Sandro só estiveram envolvidos em quatro golos do F.C. Porto.

Última referência para o peso relativo das bolas paradas: como habitualmente, esse é um aspeto mais forte na equipa de Jorge Jesus, que marcou 14 golos dessa forma, contra apenas oito do F.C. Porto. Os penaltis explicam parte da diferença (seis para a águia, dois para o dragão), mas é de sublinhar a capacidade de adaptação dos encarnados. Sem Aimar para bater livres laterais, sem Javi García, e ainda sem Luisão na maior parte dos jogos, o Benfica aproveitou menos os livres indiretos e os cantos, mas é a melhor equipa da Liga a tirar partido de lançamentos laterais, como quatro golos em consequência desse tipo de lances.

Como marca o Benfica:

Bola Corrida:
21 (60%)

Bola parada:
14 (40%)

Pé: 27 (77%)
Pé esquerdo: 18
Pé direito: 9

Cabeça: 7 (20%)
Autogolo: 1 (3%)

Fora da área: 1

Zona de construção:
Esquerda: 11
Direita: 10
Meio: 8

Como marca o F.C. Porto

Bola Corrida:
20 (72%)

Bola parada:
8 (28%)

Pé: 21 (75%)
Pé esquerdo: 11 (39%)
Pé direito: 10 (36%)

Cabeça: 7 (25%)

Fora da área: 8 (28%)

Zona de construção
Esquerda: 4
Direira: 6
Meio: 16


in "maisfutebol.iol.pt"

Promessa de hegemonia naquela cabeça de Gomes (com o terceiro anel pintado de azul)


O maior goleador da história do FC Porto travou inúmeros duelos com a defesa benfiquista, nomeadamente com o malogrado guarda-redes Manuel Bento: marcou-lhe oito golos mas também viu Bento defender-lhe três pénalties, sempre com o resultado em 0-0. 

A lembrança mais positiva de Fernando Gomes nos clássicos é seguramente o Benfica-FC Porto (0-1) de 27 Janeiro de 1985, o jogo que catapultou os dragões de Artur Jorge para o primeiro título desde o «bis» de Pedroto (1978-1979) e abriu a passadeira para uma hegemonia que dura há mais de duas décadas. 

Com uma enorme mancha azul a colorir o terceiro anel (25 mil adeptos portistas acorreram ao estádio da Luz nessa tarde!), o Bibota marcou o único golo do jogo aos 70 minutos, correspondendo a um cruzamento do extremo direito Jaime Magalhães com um cabeceamento fulgurante ao primeiro poste. 

Um golo lindo. O estádio explodiu de azul e branco e Gomes, sorridente, ergueu os braços para o céu numa imagem icónica. Mal sabia ele que acabava de inaugurar uma nova era no futebol nacional. A era portista.


in "abola.pt"

Defour para todo o serviço


Steven Defour a afirmar-se como extremo, completando o trio ofensivo ao lado de Jackson e Varela. 

A entrada do belga neste novo universo não é particularmente nova, já frente a Nacional e V. Setúbal fora utilizado em posição tão peculiar, mas a verdade é que acontece pela primeira vez num jogo de tão grande importância.

Defour é uma espécie de 112 de Vítor Pereira e tem dado sempre boas respostas, a polivalência que exibe coloca-o na linha dos jogadores favoritos do treinador portista. 

Com Fernando ausente já se posicionou a trinco, quando faltaram Lucho ou João Moutinho colocou-se em zona mais ofensiva do meio campo, desta vez cabe-lhe render a figura cintilante de James no lado direito do ataque.


in "abola.pt"

Rui Barros: «Supertaça foi conquista de equipa consolidada» RECORDA FEITO DE 1988


Rui Barros, autor de um dos dois golos com que o FC Porto conquistou a Supertaça Europeia, há 25 anos, disse que "a confiança de uma equipa bem consolidada" foi o trunfo contra o Ajax. Quando se assinala um quarto de século da conquista, o antigo avançado recordou à agência Lusa momentos "inesquecíveis", começando pelo jogo de Amesterdão, a 24 de novembro de 1987, quando marcou logo aos cinco minutos.

Contratado ao Varzim no início da época 1987/88, Rui Barros teve uma estreia europeia fulgurante, com a conquista de dois títulos internacionais (Supertaça Europeia e Taça Intercontinental): "Foi um golo muito especial, até porque era o dia do meu aniversário (23 anos, à época)". "Fiz uma tabela com o Gomes, à entrada do meio-campo, ganhei terreno em velocidade, driblei o Menzo e, depois de me reequilibrar, fiz o golo", disse o agora detetor de talentos no clube "azul e branco".

Um tento que pesou, confessa, na sua contratação pela Juventus (Itália), logo na época seguinte, "tal como as exibições do FC Porto nas várias finais".

De memória, Rui Barros afirma que, apesar de entrarem em campo com o estatuto de campeões europeus, os portistas não se sentiam favoritos: "Sentíamos, sim, que tínhamos uma equipa bem consolidada, forte e uma confiança enorme". "Sabíamos que era um adversário com grande historial e que jogava muito bem. Mas entrámos com sentido de responsabilidade e lutámos por um título que tínhamos a esperança de ganhar", acrescentou.

Pessoalmente, sublinha, foi uma época extraordinária: "Na temporada anterior jogava no Varzim e nem imaginava, nos meus sonhos, que no ano seguinte estaria no FC Porto e a ganhar títulos internacionais". "Estar a jogar no mesmo campo e na mesma equipa que aqueles grandes jogadores foi extraordinário. Ajudaram-me muito. Eu era humilde perante aqueles que eram os meus ídolos", recordou.

No final dessa época, Rui Barros ingressou na Juventus, onde "havia algum respeito pelo futebol português, mas não muito, pois sentia-se uma distância enorme". "Sentiam-se um bocado superiores, diziam que o futebol português era uma enorme confusão, que as equipas não eram tão fortes", afirmou.

Segundo Rui Barros, "as conquistas do FC Porto mudaram um pouco" essa ideia e "o futebol português acabou por demonstrar que tinha bons jogadores para a Europa e para o Mundo, o que veio a acontecer". E, assegura, viu o próprio clube, ao qual regressou em 1994/95, depois da "Juve", Mónaco e Marselha, a ganhar um estatuto ímpar: "Basta ver nos sorteios das taças europeias, quando os treinadores das equipas revelam que não gostam que lhes calhe o FC Porto".

"Foi mudando desde então, porque temos conquistado consistência ao nível europeu. Nos últimos anos, somos o clube que ganhou mais títulos internacionais, mesmo comparando com o Real Madrid, Bayern Munique e Manchester United", concluiu.

António Sousa: «Tomislav Ivic teve muito mérito na conquista»

O antigo futebolista do FC Porto, António Sousa, revelou que o técnico croata Tomislav Ivic teve mérito naconquista da Supertaça Europeia, conquistada há 25 anos aos holandeses do Ajax. Completam-se, este domingo, 25 anos sobre a conquista da Supertaça Europeia pelo FC Porto, "selada" nas Antas com um golo de António Sousa, depois de Rui Barros ter anotado o único tento no triunfo na primeira mão em casa dos holandeses.

Com um potente remate, à entrada da área, após um mau alívio dos defesas holandeses, Sousa concluiu o trabalho que Rui Barros havia começado, cerca de mês e meio antes (na primeira mão, a 24 de novembro de 1987).

"Lembro-me como se fosse hoje. São momentos que não esquecemos nunca, por muitos anos que passem. Foi um golo importante e uma grande conquista".

Naquele dia - 13 de janeiro de 1988 -, e com a segunda vitória por 1-0 face à equipa orientada por Johan Cruyff, o FC Porto conquistou o terceiro título internacional no espaço de oito meses (já era campeão europeu e intercontinental), mas este último "teve muito mérito de Ivic".

"Era muito carismático e o tipo de treinador que explorava tudo o que tinha ao seu dispor", afirmou António Sousa à agência Lusa, recordando a época em que o croata passou pelas Antas: "Mudou ligeiramente a nossa forma de jogar. Com ele, jogávamos mais em contra-ataque, com o Rui Barros e o Madjer, sobretudo".

Com a memória "reforçada" pela experiência como técnico profissional, Sousa recordou: "Nos dois jogos contra o Ajax montou uma estratégia mais defensiva, povoando o meio-campo e tirando espaço ao adversário". "O Ajax era fortíssimo, das melhores equipas europeias. A qualidade do seu jogo era diferente de todas as outras. Era uma equipa que jogava, por exemplo, como joga hoje o Barcelona", sublinhou.

Para o antigo campeão portista, "Ivic leu bem o jogo do adversário e soube fazer ver a melhor estratégia para vencer". "Queríamos ganhar. Tínhamos plantel para, mesmo face às dificuldades que nos esperavam, conseguir mais uma vitória histórica, para nós e para o futebol português", afirmou.

O antigo campeão portista recorda que o jogo foi "encarado com optimismo, mas também com um grande grau de seriedade, apesar do espírito em alta pela excelente carreira". Tempos memoráveis, repetiu António Sousa: "Uma época fantástica de um grupo excelente, no qual se respirava muita união, amizade e um companheirismo enorme. Éramos como uma família".

"Esse espírito imposto e criado no FC Porto tem conseguido títulos importantes para o historial do clube, que tem tido uma ascensão constante, baseada em grandes vitórias", afirmou o antigo médio ofensivo.

Segundo Sousa, o seu antigo clube "é uma instituição onde se sente essa mística e onde, felizmente para quem lá passa, as pessoas se sentem em casa". " Irei recordar isso na vida inteira", concluiu.

in "record.pt"

Supertaça Europeia foi há 25 anos


Depois da vitória em Amesterdão, um golo de Sousa confirmou um título único para o futebol português.
A 13 de janeiro de 1988, o FC Porto completou a sequência de vitórias internacionais iniciada em Viena (maio de 1987) e prolongada em Tóquio (dezembro do mesmo ano). O jovem Rui Barros já havia dado vantagem aos dragões em Amesterdão, mas o Ajax de Cruyff, detentor da Taça das Taças, ainda tentou inverter a história nas Antas, já que a prova era na altura decidida a duas mãos. Contudo, Sousa, de livre, marcou o único golo de um jogo marcado pela assobiadela dos adeptos a Ivic quando o croata decidiu trocar, aos 68' e com 0-0 no marcador, o capitão Fernando Gomes por Jorge Plácido.


Foi há 25 anos que o FC Porto conquistou a única Supertaça Europeia do futebol nacional, facto que, analisado a esta distância, tem uma dimensão que não é espelhada pelos pouco mais de 30 mil espectadores que estiveram nas Antas, quase metade da assistência registada meses antes na derrota frente ao Real Madrid (1-2), para a Taça dos Campeões.



Já sem Madjer (vendido ao Valência depois de ter sido tentado por Cruyff para o Ajax), os portistas superiorizaram-se a uma equipa com vários jogadores que venceriam o Euro'88 meses depois e onde pontificavam Danny Blind, Rob Witschge, Aaron Winter, Dennis Bergkamp ou Bryan Roy. 

in "ojogo.pt"

24.11.1987 e 13.01.1988 (Supertaça Europeia) -... por blogdoblueboy

JUNIORES A: FREDERIC FEZ CINCO GOLOS NA VITÓRIA SOBRE O LEIXÕES


Frederic, autor de cinco dos sete golos com que o FC Porto goleou (7-0) o Leixões, distinguiu-se como a principal figura do encontro da 20.ª jornada da primeira fase do Campeonato Nacional de Juniores A, disputado este sábado no Estádio Luís Filipe Menezes, no Olival, em Vila Nova de Gaia.

Frederic apontou os três primeiros e os dois últimos golos dos Dragões, com Raul e Gonçalo a inscreverem também os seus nomes na lista de marcadores nos minutos iniciais da segunda parte.

A equipa orientada por Nuno Capucho, que atingiu o intervalo a vencer por 4-0, lidera a Zona Norte, com 53 pontos, seguido pelo Braga, com menos dez pontos.


in "fcp.pt"

GILBERTO MARCA SETE EM VITÓRIA TRANQUILA


O FC Porto Vitalis venceu este sábado o Avanca, por 33-24, em encontro da 17.ª jornada da primeira fase do Andebol 1, que regressou após a paragem de Natal e Ano Novo. Gilberto Duarte, com sete golos, e João Ferraz, que apontou seis e foi eleito o jogador mais valioso, destacaram-se num encontro em que a vitória portista nunca esteve em causa.

A superioridade dos Dragões face ao penúltimo classificado da prova era mais do que esperada e não foi por isso surpreendente que a equipa da casa dobrasse o número de golos do Avanca (12-6) aos 17 minutos. Ao intervalo, o marcador registava 19-12. A partida foi disputada a um ritmo morno e Ljubomir Obradovic pôde dar minutos a todos os jogadores, inclusive a Nuno Carvalhais e Belmiro Alves, das camadas jovens portistas. De resto, apenas estes dois jogadores e os dois guarda-redes não marcaram qualquer golo.

Na baliza, destaque-se a exibição do cubano Alfredo Quintana, que actuou durante toda a segunda parte e deteve 16 remates do Avanca, obtendo assim uma eficácia de 57 por cento. Hugo Rosário, Tiago Rocha e Yoel Morales, lesionados, não puderam dar o seu contributo ao FC Porto, que mantêm a liderança do Andebol 1, com 49 pontos, mais um do que o Benfica, segundo classificado. Na próxima jornada, o FC Porto recebe no Dragão Caixa o Águas Santas (sábado, 18h).

A equipa orientada por Ljubomir Obradovic alinhou e marcou da seguinte forma: Hugo Laurentino (g.r.), Gilberto Duarte (7), Wilson Davyes (2), Daymaro Salina (2), Elias Nogueira (1), Ricardo Moreira (6) e Pedro Spínola (4). Jogaram ainda Alfredo Quintana (g.r.), João Ferraz (6), Filipe Mota (3), João Ramos (1), Nuno Carvalhais, Belmiro Alves e Sérgio Rola (1).


in "fcp.pt"