sábado, 5 de novembro de 2011

James reclama um lugar

No final do encontro da Liga dos Campeões com o APOEL, Vítor Pereira assumiu a responsabilidade pela ausência de James Rodríguez no onze inicial, sublinhando o facto de só colocar em campo quem ele achava estar em melhores condições, garantindo não ceder a pressões, "nem da Imprensa, nem dos adeptos". Mas, com a deslocação do FC Porto a Olhão, tudo aponta para que a situação se altere e que o colombiano possa regressar ao onze inicial. O último encontro de James a titular remonta a 19 de Outubro e ao empate no Estádio do Dragão frente ao APOEL (1-1). Nesse jogo, o extremo terá mesmo realizado uma das suas piores exibições com a camisola azul e branca, não se fazendo notar durante os 68 minutos que esteve em campo, até ser substituído e brindado com uma grande assobiadela dos adeptos da casa.
O jogo foi mau e terá contribuído para que Vítor Pereira o afastasse da titularidade. Daí para cá, o colombiano foi suplente em três encontros - não chegou a sair do banco na goleada ao Nacional - entrando contra Paços de Ferreira e APOEL (em Nicósia), sempre para jogar a última meia hora.
Olhão surge agora como uma oportunidade para a redenção de El Bandido, directamente implicado no lance da grande penalidade que permitiu ao FC Porto empatar por breves minutos o jogo em Chipre. Se a este contexto se somar o pobre desempenho de Varela, com quem tem disputado mais directamente o lugar nos últimos jogos no flanco esquerdo do ataque, então a tese que aponta para o regresso de James Rodríguez ao onze inicial ganha ainda mais consistência. Esta provável alteração no onze adquire ainda mais importância, numa altura em que Vítor Pereira continua a procurar a melhor fórmula para que o colectivo dos campeões nacionais possa render ao nível que vinha habituando os seus adeptos e se recupere a confiança que tem faltado em todos os sectores do colectivo.

Na corrida para o "Golden Boy"

Mais de um milhão de votos já tinham sido registados ontem na página do jornal italiano "Tutto Sport" para eleger o "Golden Boy" de 2011, que conta com os portistas James e Mangala entre os nomeados. O colombiano esteve mesmo na luta directa com Schennikov, jogador do CSKA de Moscovo. O prémio que distingue o melhor jogador com menos de 21 anos a jogar na Europa já foi entregue, recorde-se, a craques como Van der Vart (2003), Rooney (2004), Messi (2005), Fàbregas (2006), Aguero (2007), Anderson (2008), Pato (2009) e Balotelli (2010).


in "ojogo.pt"

Rendimento intermitente

A temporada não tem corrido da melhor maneira a Varela que, à imagem do que vem sucedendo com a equipa do FC Porto, dificilmente consegue manter um rendimento constante que lhe permita ganhar confiança. Aposta para jogar de início nos últimos encontros, a verdade é que o internacional português está longe de fornecer argumentos a Vítor Pereira para continuar a apostar nele para jogar de início neste FC Porto.
Em Chipre, o extremo voltou a ser uma sombra daquilo que já se lhe viu fazer e acabou mesmo por ser um dos portistas mais visados pelos adeptos à chegada à Invicta.
Varela corre agora o risco de perder o lugar em Olhão e com Djalma e Iturbe disponíveis, as surpresas poderiam ser maiores até.
Perante o actual momento de forma de Varela, Paulo Bento acabou mesmo por deixá-lo de fora para o play-off com a Bósnia, sinal de que precisa de render mais se quiser regressar aos eleitos e sonhar com o Euro'2012.

in "ojogo.pt"

"Olho para a frente e não vejo ninguém"

Começou sereno, como sempre, mas irritou-se e deu um murro na mesa. Vítor Pereira bateu-se como um guerreiro na defesa do grupo , que considera maltratado. Aos gritos, frisou que isso só lhe dá mais força para seguir em frente e pediu a ajuda dos adeptos.
Que efeitos negativos pode ter, na equipa, a derrota com o APOEL frente a um Olhanense que costuma criar problemas?
Nós temos de perceber que a Liga dos Campeões e o campeonato são competições distintas, e é importante mudarmos o "chip" para nos focarmos inteiramente naquilo que temos feito no campeonato. E no campeonato somos líderes e vamos a Olhão, onde vamos encontrar uma equipa bem organizada e com bons jogadores.
Como é que explica a inconstância do FC Porto esta época, com algumas boas exibições no campeonato e uma Liga dos Campeões onde fica muito aquém daquilo que era o desejo da administração do clube e da sua própria ambição?
As coisas ainda estão em aberto. Acreditamos que seremos capazes de no fim concretizar os nossos objectivos. Mas é importante perceber que o nível exibicional acontece em cima de confiança, de resultados. Aquilo que apresentámos no ano passado veio depois das vitórias; no início, as coisas não começaram no nível que nós pretendíamos. O que temos que fazer é ir à procura do nosso jogo, de posse, de pressão. Mas de forma tranquila, para que a confiança venha, para que o nível exibicional constante surja naturalmente.
E consegue prometer que a equipa vai atingir essa regularidade exibicional? Se sim, para quando?
Trabalho, competência e dedicação total é tudo aquilo que podemos prometer.
Quando começou a trabalhar, esperava já estar melhor nesta fase?
Nesta altura da época, se quisermos comparar com factos, o ano passado, nesta mesma jornada, tínhamos empatado dois jogos e tínhamos ganho a Supertaça [n.d.r.: o FC Porto tinha apenas um empate]. É exactamente o mesmo registo que temos este ano e acrescentamos-lhe o melhor ataque no campeonato. A única diferença é da Liga dos Campeões para a Liga Europa. Mas as duas provas, nomeadamente nos grupos que nos calharam, são realidades completamente incomparáveis.
Depois da chegada de Chipre, que tipo de comportamentos percebeu por parte dos jogadores?
O que eu vejo é que há um critério diferenciado entre aquilo que nós fazemos e o que os outros candidatos ao título fazem. Isso, para nós, é claro e percebemos a intenção das pessoas que o fazem. Respeitamos as críticas, mas não admitimos a falta de respeito. Os jogadores sentem a injustiça na apreciação que se faz ao que acontece nos jogos do FC Porto. Isso, no balneário, só nos revolta e dá força para continuar a lutar. Estes jogadores, que no ano passado nos deram tanto, merecem o apoio da nossa massa associativa. Os outros querem é o nosso mal. E é para esses jogadores, que se querem exibir ao nível do ano passado, que eu peço ajuda. A massa associativa não pode ir nessa onda, nessa diferenciação que às vezes irrita. Porque quando eu olho para a frente, não vejo ninguém. Se nós estamos assim tão mal e os outros tão bem, devíamos estar a dez pontos dos outros. Mas estamos à frente e com mais golos marcados, e é isso que não podemos esquecer.
O jogo com o Olhanense é também a forma de dar resposta a isso tudo que acabou de dizer?
É um jogo em que queremos ganhar e ser Porto na entrega e qualidade. Ser Porto não é só qualidade; fomos Porto na entrega no último jogo. Não fomos na qualidade, mas quisemos ser. Vamos a Olhão conscientes de que somos líderes do campeonato, apesar de todo o folclore. Conscientes das dificuldades que vamos ter, vamos com a vontade de trazer de lá os três pontos e manter a liderança.

"Coragem não me falta"

Para quem acha que o treinador possa ter o lugar ameaçado, Vítor Pereira respondeu duas vezes. "Não. Decididamente não", frisou. "A estrutura dá-me total confiança", prosseguiu.
A crítica faz parte e tolera-se. "A falta de respeito é que não", avisa, garantido que "os jogadores estão unidos e querem corresponder em termos exibicionais àquilo que é a sua qualidade." Sobre o que se diz e o que se escreve, rebate tudo e todos e até aponta um exemplo. "No último jogo, estávamos a perder, queríamos mais posse e variação dos corredores, e então tiro Fernando, meto Guarín, como se fez muitas vezes o ano passado. Empatámos, e tudo estava bem feito; um minuto depois sofremos o golo da derrota e tudo muda. E porquê? Porque os analistas não são coerentes e vão nessa onda de teatralização que já falei. Mas ser treinador é ter coragem. E isso não me falta", sublinhou. "Vejo o que é melhor para a equipa e não tenho medo das minhas decisões. No fim vamos dar resposta a toda esta gente e tenho a certeza absoluta de que vamos festejar", prosseguiu.
Sobre a sua posição no clube, garante "total confiança da estrutura", que o convidou "pelo reconhecimento da competência e do trabalho." Por isso, quando ouve que não tem carisma nem autoridade responde novamente com o conhecimento de causa que a SAD tinha quando o promoveu. "Sinto a liderança. E também a confiança dos jogadores. Não me sinto minimamente fragilizado com o que se diz externamente", concluiu.

Treinador não acredita que Guarín se tenha queixado ao empresário

A insatisfação de Guarín, dada à estampa por O JOGO, na voz do empresário Marcelo Ferreyra, não corresponde, segundo Vítor Pereira, àquilo que o jogador mostra diariamente. "Com certeza, o empresário de Guarín tem falado pouco com ele. O que sinto do Guarín que tem trabalhado comigo e, aliás, de todos os outros jogadores é uma grande união e uma grande vontade de dar alegrias aos nossos adeptos. É isso que eu tenho visto e sentido no treino", respondeu.

"Época passada não se repete"

Vítor Pereira acredita que muita da contestação que sentiu, por exemplo, à chegada de Chipre tenha a ver com a memória da época passada. "Quando eu aceitei ser o treinador, sabia que herdava uma época de sonho. É importante que todos saibam que a época passada não se repete. A massa associativa também tem de perceber isso e ter paciência para os jogadores encontrarem o seu melhor jogo, que mais dia menos dia vai chegar", disse. Ainda sobre o que ouviu no aeroporto, "é natural que o lado emocional se faça sentir quando as coisas não correm bem." "Mas não temos de o valorizar muito", concluiu.











"Chip" doméstico para evitar contaminação

CHAMPIONS SÓ NO FIM DO MÊS


O resultado frente ao Apoel foi negativo, mas pertence inteiramente ao passado. Para que a equipa seja influenciada ao mínimo pelo que aconteceu em Nicósia, o técnico deixou o aviso público ao balneário.
“Temos de ter capacidade para perceber que a Liga dos Campeões e a Liga Zon Sagres são duas competições distintas e por isso é importante, até internamente, mudarmos o ‘chip’ de uma competição para outra”, referiu, notando que hoje a equipa tem “que se focar somente no plano interno, ainda que dando à Liga dos Campeões a importância que merece.” A questão é que só lá mais para a frente é que a Europa vai “exigir de novo a atenção” dos dragões. O jogo com o Shakhtar, em Donetsk, está agendado para o próximo dia 23.
in "record.pt

Uruguai: Fucile desconvocado

Jorge Fucile, a contas com uma tendinite no Aquiles direito, foi desconvocado da selecção do Uruguai para o jogo com o Chile, no próximo dia 11, da fase de apuramento para o Mundial de 2014. 

De acordo com a Imprensa uruguaia, a dispensa do lateral do FC Porto foi decidida em consonância pelos departamentos médicos do FC Porto e da selecção celeste.

Fucile contraiu a lesão no tendão de Aquiles no jogo da Champions com o APOEL.


in "abola.pt"

Otamendi é opção... para a direita da defesa

O defesa argentino está de regresso à equipa, ao que parece, mas não ao seu lugar. As ausências de Fucile (tendinite no Aquiles direito) e Sapunaru (lombalgia) obrigam Vítor Pereira a arranjar uma alternativa para a posição de lateral direito e a solução mais adequada e até aconselhável. 

O treinador portista nunca experimentou Otamendi a defesa direito em jogos oficiais, mas houve já quem o fizesse com resultados muito satisfatórios: Diego Maradona utilizou o ex-jogador do Vélez Sarsfield nessa posição no Mundial de 2010.

Agora, Vítor Pereira parece querer tirar partido dessa experiência acumulada de Otamendi, ou por certo não teria convocado quatro centrais para o jogo de Olhão, o que acontece pela primeira vez no campeonato.


in "abola.pt"

Alex Sandro estreia-se nos convocados

Alex Sandro estreia-se nas convocatórias de Vítor Pereira em jogos do campeonato. O lateral esquerdo, que foi visto pela primeira e única vez esta época na Taça de Portugal, a 15 de Outubro, com o Pêro Pinheiro, jogo que cumpriu a tempo inteiro, volta a ser opção. Mas ao que tudo aponta, agora para o banco dos suplentes. 

Em trânsito para a selecção do Brasil, para onde viaja já na próxima semana, com os seus companheiros Hulk e Kléber, o jovem lateral esquerdo (20 anos), Alex Sandro, ex-jogador do Santos, foi comprado pelos dragões por 9,6 milhões de euros e com uma cláusula de rescisão de 50 milhões de euros. Mas ainda aguardava a primeira convocatória... 

O lateral brasileiro parece finalmente começar a entrar nas contas do técnico portista, que também não terá recorrido mais cedo aos serviços do defesa devido à lesão muscular contraída no Mundial de Sub-20, em Agosto.

Alex Sandro só começou a trabalhar no campo, ainda condicionado, em finais de Setembro e agora estará em condições de concorrer com Fucile e ser alternativa a Álvaro Pereira, o inquestionável dono do lado esquerdo da defesa. 


in "abola.pt"