sábado, 17 de março de 2012

FC Porto vence Benfica e está na final

DRAGÃO MAIS FORTE NO CLÁSSICO DA TAÇA


O FC Porto apurou-se para a final da Taça de Portugal ao vencer o Benfica por 66-62, numa partida realizada em Fafe, onde decorre a final-oito da competição. Os dragões esperam agora pelo vencedor do Sampaense-Académica, de onde sairá o rival na final de domingo.
O encontro só ficou decidido na reta final, quando Robert Johnson e Carlos Andrade sentenciaram nos últimos segundos da linha de lance-livre. Os encarnados, que até entraram melhor na partida (21-15 no final do 1.º período e 38-32 ao intervalo), foram perdendo gás com o passar do tempo e, a pouco mais de um minuto do fim, perdiam mesmo por quatros pontos.
Ainda assim, o Benfica não desistiu e conseguiu empatar a 61 pontos, quando restavam 15 segundos. No entanto, os dragões nunca vacilaram quando chamados a converter lances-livres nesta fase e as águias, que dispuseram de uma ocasião para levar a contenda para prolongamento, viram Tedd Scott falhar o lançamento a 2 segundos do fim.
A nível individual, destaque para o portista Robert Johnson, autor de 19 pontos e 7 ressaltos. Carlos Andrade, com 13 pontos e 4 ressaltos, também esteve em bom plano. No lado encarnado, Betinho foi o elemento em maior evidência, com 19 pontos e 8 ressaltos.
TAÇA DE PORTUGAL (final-oito):
- Quinta-feira, 15 de março:
Jogo 1: Terceira Basket-Benfica, 55-102
Jogo 2: Barreirense-FC Porto, 78-89
- Sexta-feira, 16 de março:
Jogo 3: Lusitânia-Sampaense, 80-85
Jogo 4: Ovarense-Académica, 42-51
- Sábado, 17 de março:
Jogo A: Benfica-FC Porto, 62-66
Jogo B: Sampaense-Académica, 17:00
- Domingo, 18 de março:
FC Porto-vencedor Jogo B, 15:30
in #record.pt"

JUNIORES VENCEM VITÓRIA DE GUIMARÃES

O FC Porto venceu na tarde deste sábado o Vitória de Guimarães por 4-3, em jogo a contar para a 6.ª jornada da fase final do campeonato nacional de juniores.

Com este resultado o FC Porto passa a totalizar nove pontos, menos seis do que o líder Benfica.

Com uma exibição segura, os Dragões adiantaram-se no marcador logo aos 23 minutos, numa jogada concluída por Hugo Basto. Ainda na primeira parte Vion aumentou a contagem, tendo Ricardo reduzido para os vimaranenses.

Após o descanso foi Tozé a marcar, com um belo pontapé de fora da área, tendo Ricardo reduzido novamente para os minhotos, através da conversão de uma grande penalidade.

Numa belíssima jogada iniciada por Fábio Martins, que combinou com Tozé e concluiu com um remate cruzado, o FC Porto voltou aos dois golos de vantagem.

A seis minutos do final, através de nova grande penalidade, Ricardo completou o hat-trick e fechou o marcador.

Na próxima jornada o FC Porto desloca-se ao terreno da União de Leiria.

in "fcp.pt"

Debate instrutório adiado para dia 29


Debate requerido por Hulk, Helton, Sapunaru, Cristian Rodriguez e Fucile não começou esta sexta-feira como está previsto.
O início do debate instrutório do processo túnel da Luz, programado para esta sexta-feira, foi adiado para 29 de março, sem a presença dos cinco futebolistas do FC Porto, acusados de agressões a dois seguranças, em 2009.
O adiamento do debate instrutório, requerido por Hulk, Helton, Sapunaru, Cristian Rodriguez e Fucile, dispensados de comparecerem no 5.º Juízo do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, foi comunicado aos advogados das partes no final da manhã desta sexta-feira, desconhecendo-se as razões.
Os futebolistas do FC Porto são acusados de agressões aos dois "stewards" em serviço no jogo Benfica-FC Porto, da 14.ª jornada da Liga da temporada de 2009/10, que os benfiquistas venceram por 1-0.
Sandro Correia e Ricardo Silva requereram à SAD do FC Porto uma indemnização superior a 45 000 euros.
O montante que os dois seguranças pretendem ser ressarcidos pelas agressões - murros e pontapés - destina-se a ser doada a uma instituição e ao valor pedido acrescem os juros vencidos até à data da interposição do pedido, a 19 de outubro, e os vincendos até efetivo e integral pagamento.

in "dn.pt"

Inter em cima de Fernando

VILLAS-BOAS NO NEGÓCIO


Fernando foi novamente colocado na lista do Inter para a próxima época. Como vem sendo hábito, o interesse dos italianos num jogador portista foi novamente anunciado à condição.
O calciomercatto.com refere que o FC Porto receberá uma proposta pelo médio... se André Villas-Boas for mesmo o substituto de Claudio Ranieri.
in "record.pt"

Vítor Pereira: "Queremos o título e temos homens"

Em versão fato-macaco, o FC Porto correspondeu à previsão infalível de Vítor Pereira: a Choupana continua a ser um local agreste, nada propício a passeios simpáticos, e os azuis e brancos, na opinião do treinador, tiveram a abordagem adequada às circunstâncias, conquistando uma preciosa vitória para defender a liderança no campeonato. "Não estávamos à espera de uma vitória fácil, nem de um passeio; antes de algum sofrimento. Fizemos uma boa primeira parte, durante a qual poderíamos ter feito o segundo golo. Isso poderia tranquilizar mais o nosso jogo. Na segunda parte, houve entreajuda dos meus jogadores, porque as coisas não saíam bem. Foram grandes. A equipa foi solidária e soube sofrer", sentenciou.
Consciente do esforço dos jogadores, o treinador dos portistas fez questão de aplaudir a equipa, sublinhando ao mesmo tempo a dignidade do adversário. "Não foi possível chegar mais cedo ao segundo golo e à tranquilidade e, por isso, devo dar os parabéns aos meus jogadores, assim como ao Nacional, que foi uma equipa digna, jogando o jogo pelo jogo, sem se fechar atrás", observou, declinando invocar as ausências de vários jogadores, por lesões ou castigos, como foram os casos de Fernando e Hulk, para justificar aquela vitória tão suada, arrancada praticamente a ferros. "Dificuldades? A equipa deu uma boa resposta", argumentou.
O que Vítor Pereira não aceita é que se pinte de felicidade o primeiro golo. "Foi um lance ofensivo pressionante. Também tivemos duas bolas na barra num mesmo lance. A isso chama-se o quê? Infelicidade?", questionou. Dobrada uma das "oito finais" que restam para o fim do campeonato, o FC Porto mantém-se na frente, sem ceder qualquer ponto aos seus principais perseguidores. O título vai acenando na reta da meta e o treinador quer lá chegar primeiro. "O FC Porto vai trabalhar em todos os jogos, umas vezes melhor, outras nem tanto. Hoje mostrámos que temos homens e que queremos muito o título. Vamos trabalhar por merecê-lo. É assim que se fazem os campeões, com qualidade e sofrimento", vincou.

Maicon


"Temos pela frente mais sete vitórias"


Maicon foi breve na análise à vitória na Choupana, tendo destacado apenas a importância da conquista dos três pontos nas contas para o título e fez questão de realçar a união da equipa na resposta ao empate caseiro com a Académica. "Conquistámos o nosso objetivo e mantemo-nos na liderança, que era o mais importante para nós nesta altura. Devo realçar a união do grupo neste jogo. Esteve sempre focado na vitória num terreno complicado e diante de um Nacional que tem uma boa equipa", considerou.
O brasileiro fez, depois, as contas para a revalidação do título, o principal objetivo dos dragões. "Todas as vitórias são importantes e temos pela frente mais sete para conquistar. Esta foi mais uma, já está. Agora, é pensar já nos próximos jogos", atirou.
Ontem, Maicon voltou a ser desviado para o lado direito, mas insistiu que não é o lugar onde se sente mais confortável. "Sou central de raiz, mas estou à disposição para jogar onde o mister precisar de mim. O importante é ajudar a equipa", concluiu.

in "ojogo.pt"

O Tribunal de O JOGO

Apenas uma dúvida Jorge Coroado é o único dos especialistas em arbitragem que defende que havia motivos para assinalar grande penalidade contra o FC Porto por falta de Álvaro Pereira sobre Luís Neto. Pedro Henriques e Paulo Paraty não concordam e argumentam que Carlos Xistra ajuizou corretamente, deixando seguir o lance. De resto, o internacional de Castelo Branco não cometeu erros relevantes, fazendo uma arbitragem que consideram tranquila e personalizada.

Momento mais complicado

10'
Álvaro Pereira agarra Luís Neto na área do FC Porto? Havia motivo para assinalar grande penalidade?
Jorge Coroado
-
Na sequência do canto, Álvaro Pereira, com o braço esquerdo entre ele e Luís Neto, segurou a camisola deste adversário, impedindo-o de saltar à bola. Grande penalidade que, reconheça-se, no terreno, o árbitro dificilmente descortina.
Pedro Henriques
+
Não considero que Álvaro Pereira tenha agarrado o seu adversário dentro da área, mas antes que houve uma disputa de braços de ambos os jogadores. Correta a decisão da equipa de arbitragem.
Paulo Paraty
+
Não vejo razão para grande penalidade. Parece-me uma situação em que ambos os jogadores, usando os braços, procuram ganhar posição.
Outros casos
34'
Rolando estava em posição irregular antes de rematar por cima da baliza do Nacional?
48'
É bem mostrado o amarelo a Otamendi após entrada
sobre Diego Barcellos?
69'
Álvaro Pereira desvia a bola com a cabeça ou com a mão na sua grande área?
78'
Alex Sandro justificou mesmo a exibição do cartão amarelo?
Jorge Coroado
+
Rolando estava em posição legal, pois na sua esquerda um defesa do Nacional colocava-o em jogo.
+
Otamendi foi excessivo no modo de abordar o lance praticando jogo perigoso ativo de forma imprudente. Justificou, por isso, a advertência.
+
O remate foi frontal, forte, mas foi a cabeça de Álvaro Pereira que se opôs ao esférico e não a mão. Correta a decisão de
assinalar canto.
+
Pela imprudência da infração justifica-se o amarelo. Se não tivesse exibido também nada se perdia. Alex Sandro encolheu-se, saltou e aterrou no adversário.
Pedro Henriques
+
Boa indicação do assistente, ao não assinalar fora de jogo, pois Maicon em fora de jogo posicional desinteressa-se da jogada e Rolando parte de posição legal.
+
Otamendi é corretamente advertido por uma entrada em tackle de frente, de sola e de forma imprudente sobre
Diego Barcellos.
+
Embora as repetições não desfaçam totalmente a dúvida fica a ideia de que o desvio é feito com a cabeça e que se houvesse braço não seria intencional.
+
Alex Sandro entra com o braço de forma imprudente, tocando na cara de Rondón sem que tenha havido agressão ou falta grosseira. Amarelo correto.
Paulo Paraty
+
Difícil e correta decisão do árbitro assistente que não assinalou a posição adiantada do Maicon e sem interferência, permitindo
a ação de Rolando.
+
O lance é mais aparatoso do que faltoso. Temos a ajuda da televisão, mas não viria mal ao mundo se o árbitro se ficasse pelo livre direto.
+
Luís Neto pede grande penalidade. Ainda que a bola tivesse batido no braço de Álvaro Pereira (não me pareceu) teria sido uma ação involuntária.
-
Cartão amarelo pareceu-me excessivo. A televisão mostra-nos uma ação não mais do que negligente com um contacto acidental. Livre direto seria suficiente.
Apreciação global
Jorge Coroado
Jogo incipiente, sem contactos físicos onde cada jogador pedia licença ao adversário para meter o pé. Assim, qualquer árbitro, por mais inexperiente, faria bom desempenho como fez o internacional de Castelo Branco.
Pedro Henriques
Arbitragem positiva, personalizada e segura, técnica e disciplinarmente, apoiado numa boa colaboração dos
seus assistentes.
Paulo Paraty
Apenas o reparo para um ou dois cartões amarelos algo excessivos num trabalho tranquilo, muito positivo, num jogo que teve sempre muita emoção.

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA: Helton 8


Ganhou o duelo com Mateus


O remate de Pecnik que defendeu para canto logo aos 3 minutos deu o mote para a exibição que havia de fazer na Madeira. Vítor Pereira bem lhe pode agradecer os três pontos neste jogo, principalmente por nunca ter falhado nas suas intervenções, mas também por nunca ter perdido a concentração, nem dado sinais de insegurança, bem pelo contrário. Mateus teve inúmeras oportunidades (68', 76', 80', 90', entre outras) e não deverá ter tantas tão cedo. Candeias também tinha tentado a sua sorte de forma astuciosa, com um livre bem colocado ao ângulo, na primeira parte, mas Helton respondeu à altura. O brasileiro acabou por se tornar a figura de um jogo que a equipa tardou a resolver definitivamente e que podia ter tido outra história.


Maicon 5
Ficou na retina aquele cabeceamento que saiu à trave (86'), mas também uma ou outra hesitação que podiam ter custado caro, como a que Mateus desperdiçou (90'), numa altura crucial do jogo.

Rolando 6
Teve duas vezes o segundo golo ao seu alcance (34' e 86'), mas rematou por cima na primeira ocasião e acertou na trave à segunda. A defender foi o mais regular e teve algumas intervenções que evitaram o pior.

Otamendi 5
Não transmitiu a confiança necessária à equipa, com intervenções pouco determinadas durante o jogo. Numa fase em que o Nacional carregava à procura do empate, Vítor Pereira agiu, acabando por substituir o argentino, ainda que tardiamente.

Álvaro Pereira 6
Umas vezes Rondón, outras Candeias complicaram-lhe a vida principalmente em jogadas de velocidade. Atacou mais e acabou envolvido nos lances dos dois golos da equipa. No primeiro sem querer, mas no segundo soube soltar a bola na altura certa para James.

Defour 6
Pedia-se-lhe que fosse como o Polvo, mas como Fernando só o próprio e nota-se bem. Apesar de tudo nunca deixou de lutar, ainda que por vezes sem benefícios para a equipa, porque não pesou tanto no jogo.

João Moutinho 7
Não sabe jogar mal, aliás foi dos poucos jogadores esclarecidos da equipa, irrepreensível na entrega ao jogo, lúcido a organizar, lutador até quando foi dobrar a defesa e evitar um remate de Mateus. Foi ele que ganhou a bola a meio-campo na jogada do segundo golo.

Lucho 5
Tentou alvejar a baliza duas vezes (9' e 19'), mas a bola saiu sempre ao lado. Não foi o jogador que se esperava, um pouco perdido entre as linhas do meio -campo e o ataque.

James 5
Teve pouca influência no jogo e esteve a léguas do jogador que se viu nas últimas jornadas. Lento, previsível e pouco produtivo. Com outras alternativas no banco teria sido candidato à substituição.

C. Rodríguez 6
Não soube aproveitar uma brecha na defesa do Nacional (40') e desperdiçou a sua oportunidade. De resto, procurou movimentar-se na frente para abrir linhas de passe e ainda teve tempo para vir dobrar a defesa um punhado de vezes.

Janko 6
Marcou numa jogada caída do céu, mas teve o mérito de ser um jogador oportuno, que não desperdiçou o azar de Moreno para fazer o seu quarto golo. A seguir (33') teve um bom cabeceamento que saiu ao lado. Na segunda parte prendeu a defesa do Nacional.

Alex Sandro 6
Entrou no jogo e viu logo um cartão amarelo, mas não se encolheu por causa disso. Acabou por se revelar importante não só pelo golo - excelente para a confiança - mas para tapar o flanco direito do Nacional que estava a colocar muitos problemas.

Mangala 5
Trouxe a segurança que Otamendi pouco transmitiu, numa altura em que o Nacional procurava a todo o custo o golo do empate. Podia ter entrado um pouco mais cedo.

Kléber -
Entrou nos minutos finais...

Uma sessão de tiro com efeito ricochete

O líder não vai formoso nem seguro, mas o triunfo na Choupana caiu-lhe no regaço e Helton amarrou-o com quase tantas defesas quantos os dedos que tem nas mãos. Foi uma verdadeira enxurrada de ataques do Nacional que esbarrou na inspiração do brasileiro, capaz de reduzir a nada todos os disparates da equipa, engolida a meio-campo e arrasada na defesa.
O golo de Alex Sandro, aos 90+4', acrescentou mais do que um aloquete no resultado: fez-lhe crescer o nariz. O FC Porto esteve a milhas da serenidade que o 0-2 insinua, sofrendo a bom sofrer para suster as cavalgadas de Mateus, protagonista infeliz de um duelo ao pôr do Sol em que Helton conseguiu esconder-lhe a pistola no coldre.
À pólvora seca do Nacional respondeu o dragão com algum fogo de vista. É verdade que a equipa cresceu depois de um arranque periclitante, chegando à vantagem com um sentido de oportunidade precioso e segurando as rédeas do encontro até ao intervalo. O FC Porto ganhou pela primeira vez fora de casa com um onze sem Fernando e Hulk, mas as baixas fizeram-se notar de forma flagrante.
Defour obrigou João Moutinho a andar sempre com um olho no burro e outro no cigano. O que para o Polvo é terreno fértil, para o belga são areias movediças. A equipa sentiu-o, sobretudo quando o Nacional foi capaz de castigar as subidas de Álvaro Pereira e a lentidão de Otamendi, recuperado para a titularidade em prejuízo de Sapunaru e do lugar que Maicon há muito reclama (e justifica) no centro da defesa.
Com processos muito bem definidos, os insulares apontaram sempre aos irrequietos Candeias e Mateus para castigar o espaço vazio nas costas da defesa portista, mas também eles acusaram uma adaptação a meio-campo, onde Pecnik fez o primeiro jogo a titular esta época.
A presença do esloveno obrigou o inventivo Diego Barcellos a afastar-se das latitudes onde o seu futebol melhor se expressa, aproveitando o FC Porto esse desenquadramento para subir o bloco e tomar conta do meio-campo.
Por contraditório que possa parecer, foi importante que Lucho tenha baixado alguns metros no terreno face aos últimos jogos, mas sem perder a capacidade de penetração que lhe permitiu estar perto do golo por duas vezes antes do tento de Janko, que premiou a capacidade de pressing de Álvaro Pereira e o sentido de oportunidade do austríaco, o especialista dos golos esquisitos.
A vantagem insuflou o FC Porto até ao intervalo, mas a defesa foi perdendo ar e acumulando amarelos na segunda parte, entrincheirando-se e arrastando consigo o meio-campo. Os dragões já não conseguiam fazer posse de bola e Caixinha mostrou sagacidade a partir do banco, acertando na entrada de Mihelic, que adiantou Diego Barcellos e deu asas a Candeias e Mateus.
O angolano teve, pelo menos, cinco oportunidades cantadas para empatar o jogo, metendo toda uma defesa no bolso, mas caindo, invariavelmente, nas algibeiras de Helton. O guarda-redes foi pau para toda a obra, mas do banco chegou também um sinal para assentar estacas, ainda que sob a forma de uma dupla substituição aparentemente temerosa.
Sem lirismos, Vítor Pereira trocou o amarelado e exausto Otamendi pelo fresco e veloz Mangala, percebendo ainda que Álvaro Pereira tinha estourado e precisava de reforços para suster Candeias. As trocas revelaram-se tão felizes que Alex Sandro deu um estalo nas incertezas, um murro na galhardia do Nacional e, lá está, um narigão no resultado...

Direções juntas ao almoço


Nacional e FC Porto continuam de boas relações e ontem aproveitaram para estreitar laços num almoço que juntou Pinto da Costa e Rui Alves à mesma mesa, antes do jogo. O presidente dos azuis e brancos chegou à Madeira ao final da manhã, bem a tempo de se juntar ao homólogo insular. Ambos viram o jogo na tribuna VIP.

Maicon falha Paços


Maicon é baixa para o próximo jogo da Liga do FC Porto com o Paços de Ferreira. O central, que ontem regressou ao lado direito, viu o cartão amarelo, o quinto da temporada, por uma falta sobre Rondon, à entrada da área. Só com uma expulsão é que Maicon estaria impedido de jogar na Luz, terça-feira, para a Taça da Liga.

Debate instrutório adiado


O início do debate instrutório do caso Túnel da Luz previsto para ontem foi adiado para 29 de março. Recorde-se que os dois stewards, Sandro Correia e Ricardo Silva, moveram processos a Hulk, Sapunaru, Helton, Cristián Rodríguez e Fucile e reclamam uma indemnização de 45 mil euros por agressões de que terão sido vítimas.


Dragões viajaram no fim do jogo e treinam já hoje


Sem tempo a perder, a comitiva do FC Porto regressou de imediato ao continente após o triunfo na Choupana. Até por isso, não houve zona mista com jogadores dos azuis e brancos. Hoje, às 11 horas, Vítor Pereira orienta um treino, o primeiro de três para preparar a meia-final da Taça da Liga, com o Benfica, na Luz.

Nacional formalizou impugnação da AG da Liga


O Nacional entregou o recurso para a anulação das decisões da Assembleia Geral da Liga de Clubes da passada segunda-feira. As deliberações daí resultantes, alega o Nacional, são consideradas "feridas de ilegalidade, violando o artigo 3a) do regulamento geral da Liga".

Kadú saudou o "Rei Helton"


Mal Carlos Xistra apitou para o final da partida, o terceiro guarda-redes do plantel portista entrou na sua página no Facebook para felicitar o primeiro da hierarquia pela exibição na Choupana. "Rei Helton" escreveu o angolano, o

in "ijigi.pt"

VITÓRIA "VINTAGE" VALE APURAMENTO

O FC Porto “Vintage” venceu esta sexta-feira o Sevilha por 8-6, em partida da Liga Fertiberia, e já está apurado para o “playoff”. Os Dragões entraram a perder e chegaram a ter uma desvantagem de dois golos, mas rapidamente a garra portista obrigou os andaluzes a recuar. Rui Barros, com um “bis”, Bessa, com um “hat-trick”, Capucho, Fernando Couto e Bino, com um golo cada, selaram o triunfo.

A verdade deve ser dita e é incontestável: o FC Porto “Vintage” entrou para vencer, só que a sorte quis sorrir primeiro aos sevilhanos. Cordón activou o marcador à passagem dos três minutos de jogo e só quando o relógio dobrou o tempo os azuis e brancos puderam festejar: Rui Barros encostou de cabeça, ao segundo poste, o cruzamento milimétrico de Capucho.

Capi recolocou os visitantes na dianteira aos nove minutos, deixando Baía furioso, até que “El Piccolo” restabeleceu outra vez a igualdade aos dez. Os problemas pareciam subir de tom quando David de Dios e Cordón assinaram o 2-4, mas a partir daí quase não houve mais espaço a ousadias adversárias.

Bessa, com um tiro do meio da rua, fez o 3-4, David de Dios fez o 3-5, e depois só deu Dragões até ao fim. Capucho finalizou com classe perante Fernández, Fernando Couto “furou” as redes, Bino assinou a reviravolta numa excelente jogada colectiva e Bessa aproveitou para marcar mais dois, ao seu estilo, fechando o “hat-trick” e tornando-se num dos homens da partida.

Juanito só teve tempo para reduzir os números da derrota andaluz e ficar depois a ver os portistas a celebrar o apuramento para a próxima fase do campeonato indoor.

FICHA DE JOGO

FC Porto “Vintage”–Sevilha, 8-6
Liga Fertiberia, grupo 1
16 de Março de 2012
Pavilhão Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1408 espectadores

Árbitros: José Castro e Aníbal Fernandes

FC PORTO “Vintage”: Vítor Baía, João Pinto, Fernando Couto, Rui Barros e Capucho
Jogaram ainda: Bandeirinha, Fernando Gomes, Bessa, Bino e Latapy
Treinador: Luís Castro

SEVILHA: Fernández, Capi, Pablo Alfaro, Cordón e Cantos
Jogaram também: David de Dios e Juanito
Treinador: Rafita

Ao intervalo: 5-5
Marcadores: Cordón, Rui Barros, Capi, Rui Barros, David de Dios, Cordón, Bessa, David de Dios, Capucho, Fernando Couto, Bino, Bessa, Bessa e Juanito

in "fcp.pt"

Nacional-F.C. Porto, 0-2 (crónica)

Um dragão q.b. para manter a liderança


Nacional vs F.C. Porto (Homem de Gouveia/Lusa)O F.C. Porto continua a dar-se bem na Choupana e voltou a confirmar a tradição, segurando a liderança isolada na Liga. Os dragões, que apenas perderam uma vez no terreno do Nacional, marcaram primeiro, com alguma felicidade, e já em tempo de descontos carimbaram uma vitória sofrida, diante de um Nacional que deu boa réplica e não merecia castigo tão pesado.

Pedro Caixinha surpreendeu ao lançar um 4x1x3x2, com Pecnik como homem mais avançado. Este esquema surpreendeu um pouco os homens de Vítor Pereira, com a defesa a demorar um pouco a acertar as agulhas num onze portista em que Maicon retomava a posição de lateral direito.

Os locais estiveram perto de marcar logo aos 3 minutos, mas Pecnik, bem isolado pela simulação de Rondon, não conseguiu bater Helton, que defendeu bem para canto. Um bom lance, a que faltou o golo, dando o sinal das dificuldades que esperavam o líder.

Por volta dos 15 minutos os dragões acertaram as marcações e Lucho e Janko tiveram as primeiras ocasiões para incomodar Vladan. E, aos 21 minutos, num lance infeliz de Moreno, os portistas chegam ao golo. O médio nacionalista chutou contra Alvaro Pereira e, no ressalto, a bola caiu nos pés de Janko que estava sozinho na área nacionalista e facilmente bateu Vladan.

A turma alvinegra reagiu bem a este lance infeliz. Candeias e Rondon obrigaram Helton a mostrar serviço. No entanto, seria Rolando a desperdiçar o 2-0, ainda antes do intervalo, quando após um libvre lateral ficou sozinho e rematou de bicicleta por cima da barra.

O jogo ganhou velocidade e Mateus e Rodriguez, com bons trabalhos individuais ainda estiveram perto de marcar, mas os remates saíram ao lado. Xista não deu tempo de descontos e o intervalo chegou com o Porto com uma vantagem, que se aceitava pelo que tinha feito a partir do golo.

Nacional domina, portistas acertam na barra

Sem mexidas nos onzes, seria o F.C. Porto a começar melhor: Janko, aos 47 minutos, viu Vladan sair bem aos seus pés e negar-lhe o golo, defendendo para canto. Pouco depois, Caixinha retirou Pecnik e lançou Mihelic, avançando Rondon para ponta-de-lança. 

A equipa respondeu bem à mexida. Mateus, em mais um lance de contra-ataque, e com bom trabalho individual, tentou a sua sorte mas o remate saiu à figura de Helton. O mesmo jogador, num cruzamento rasteiro voltou a encontrar a oposição do guarda-redes portista.

O encontro entrou numa toada mais desinteressante e só aos 69 minutos, Mateus voltou a colocar à prova Helton. O guarda-redes voltou a dizer presente, com mais uma defesa. No lance seguinte, Mário Rondon num bom lance individual viu Moutinho surgir em apoio à sua defesa e travar o seu remate na hora certa.

O Nacional cresceu e aos 75 minutos, Mateus em boa posição rematou mal permitindo uma defesa fácil a Heldon, quando odia e devia fazer melhor. James desapareceu da partida e disso se ressentiu o FC Porto. Vítor Pereira via a sua equipa a abrandar muito e lançou sangue novo: Mangala e Alex Sandro.

Num lance de bola parada, Rolando primeiro e Maicon depois, acertaram na barra da baliza de Vladan perdendo o 2-0. Sem pouco ou nada fazer para tal, o F.C. Porto quase matava o jogo. Foi o que aconteceu nos descontos, já depois de Mateus voltar a ver Helton defender um seu remate aos 89 minutos. Já ao cair do pano, num lance de contra-ataque após um primeiro remate de James que Vladan ainda parou, Alex Sandro fez o segundo golo da sua equipa, prémio excessivo para o líder e castigo demasiado pesado para o Nacional. 

in "maisfutebol.iol.pt"

Nacional-F.C. Porto, 0-2 (destaques)

Janko aproveitou a infelicidade de Moreno; Candeias, Rondon e Mateus não chegaram para o Super Helton


A FIGURA
Helton: parou tudo que havia para defender

Se o Nacional ficou em branco na primeira parte, a culpa foi de Helton. O guarda-redes Helton fez três excelentes defesas a começar pela efetuada a remate de Pecnick, logo aos 3 minutos. Na segunda parte o brasileiro continuou a mostrar que estava numa noite inspirada, transmitindo muita confiança à sua defesa e sendo decisivo para uma vitória preciosa.

O MOMENTO

Pecnik perdulário

Os espectadores ainda mal estavam sentados nas bancadas, a defesa portista estava um pouco baralhada com o esquema apresentado por Caixinha. Pecnik, logo aos 3 minutos, teve nos pés o 1-0. Helton levou a melhor, começando a escrever uma história diferente para a partida.

OUTROS DESTAQUES

Janko: no sitio certo e na hora certa

O avançado portista perdeu uma boa situação aos 14 minutos. Mas, depois, mostrou faro de ponta de lança, estando no sitio certo e na hora, após o ressalto de bola em Alvaro Pereira, não desperdiçando a sorte que lhe caiu nos pés. Logo no recomeço, viu Vladan negar-lhe o segundo golo da noite

Candeias: o irrequieto

Muito do jogo ofensivo do Nacional passou pelo pés de Candeias. Criou perigo e teve um golo nos pés, mas Helton negou-lhe tal feito. Por vezes, não escolhe a melhor solução na hora do último passe ou remate, mas ninguém desequilibra como ele.

Mateus bem tentou

O avançado angolano foi um dos mais activos na sua equipa. Mateus teve dois bons lances individuais e a sua velocidade causou sempre problemas à defesa portista. Mas, na hora do remate, Heldon levou sempre a melhor nos duelos.

Rondon: o trabalhador

O avançado do Nacional, correu, lutou, chutou mas não marcou. Rondon foi esforçado mas claudicou na hora do remate. Pelo que trabalhou, merecia melhor sorte.

Moutinho: relógio certinho

O médio portista não parou de trabalhar em termos defensivos, para compensar a ausência de Fernando. Foi uma preciosa ajuda à sua defesa e ajudou a segurar o barco na segunda parte No apoio ao ataque, foi certinho e tentou pautar o jogo da sua equipa. 

in "maisfutebol.iol.pt"