segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Golos: do 1 ao 100


1º golo: 2.10.2005 River Plate

Falcao abriu a bisar...

Naquele dia o comentador da televisão argentina repetia várias "é uma estreia de sonho, uma estreia de sonho" dando som ao momento em que Falcao não só se estreava a marcar com a camisola do River Plate, como cometia a proeza de marcar dois golos, desfazendo a igualdade (1-1) com o rival Independiente. O primeiro golo como sénior, no segundo jogo como titular, foi de pé esquerdo.


100º golo: 26.02.2011 FC Porto

... e assim fechou

Foram precisos cinco anos e cinco meses para Radamel Falcao Garcia chegar à marca de 100 golos ao serviço de clubes, no caso, apenas dois: River Plate e FC Porto. Se o primeiro foi na grande área e de pé esquerdo, a marca redonda foi obtida na pequena-área e de pé direito, afinal, o mais utilizado e com que assinou 53 golos. O resto? O pé esquerdo fica com 20 e a cabecear marcou por 27 vezes.

in "ojogo.pt"

Melhor até que o tri de Oliveira

Com a vitória ante o Olhanense (3-0) - primeira derrota caseira da equipa de Olhão -, André Villas-Boas já fez melhor do que o FC Porto tricampeão com António Oliveira (1996/97) e o Benfica de Sven-Goran Eriksson (1983/84). Na época em os azuis e brancos alcançaram o primeiro "tri" e derrubaram uma barreira psicológica que haveria de os transportar até ao pentacampeonato, António Oliveira veriam os dragões soçobrarem em casa, diante do Salgueiros (2-1), enquanto o Benfica de Eriksson acabaria travado, nas Antas, contra o FC Porto (3-1). Curiosamente, as derrotas que estabeleceram estas marcas históricas surgiram sempre à 21ª jornada, pelo que André Villas-Boas conseguiu abater mais um "fantasma" pelo caminho que espera ver terminado com a conquista do título de campeão. E assim pode continuar a desafiar as estatísticas.
A meta que surge agora pela frente é o feito de Jimmy Hagan alcançado com o Benfica campeão em 1972/73, com um percurso de 30 jornadas do campeonato sem sofrer qualquer derrota, totalizando 28 vitórias e apenas dois empates. Ao vencer o Olhanense, este FC Porto mantém-se em condições de conseguir igualar o treinador inglês. Anteontem, os dragões somaram a nona vitória consecutiva em jogos da I Liga, elevando o balanço actual para 19 vitórias e dois empates. Este será apenas mais um factor de motivação extra para as nove jornadas que restam, ainda que, no lançamento da deslocação ao Algarve, Villas-Boas tenha deixado o aviso que mais do que desafiar as actuais estatísticas, ao FC Porto interessa conquistar um campeonato, que ganha mais ênfase, tal a necessidade de responder com a mesma moeda a um Benfica detentor do título. Prosseguindo na análise aos números: a vitória em Olhão valorizou ainda mais André Villas-Boas não só por ter ultrapassado os feitos de Oliveira e Eriksson, mas também pelo facto de o FC Porto ter passado a ser a única equipa da Liga que ainda não sofreu qualquer derrota fora de casa, desde o início deste campeonato, vencendo em todas as jornadas (11) com 32 golos marcados e apenas cinco sofridos.
Segundo as contas de Villas-Boas, depois da vitória em Olhão, falta vencer quatro "finais" para pôr uma mão no título. Ora o próximo adversário é o Guimarães, precisamente um dos emblemas - o Sporting foi o outro - que conseguiu subtrair pontos aos azuis e brancos, com um empate no "D. Afonso Henriques", à 7ª jornada da Liga ZON Sagres.


21

Em 21 jornadas, a equipa de André Villas-Boas conseguiu 19 vitórias e dois empates. Com estes números, o português está em condições de igualar o feito de Jimmy Hagan, com o Benfica de 72/73

9

Ao derrotar o Olhanense, o FC Porto alcançou a nona vitória consecutiva no campeonato, desde o empate em Alvalade à 12ª jornada.

11

Ao derrotar o Olhanense, o FC Porto passou a ser a única equipa do campeonato que nunca perdeu perante o seu público e já lá vão 11 jornadas. Para tal, os homens de Villas-Boas marcaram 32 golos e sofreram apenas cinco.
49
Com os três golos marcados aos algarvios, o ataque portista mantém-se como o mais concretizador da Liga Zon Sagres, com 49 golos marcados em 21 jornadas, o que se traduz numa média de cerca de 2,3 golos por jogo. Em termos defensivos, o balanço actual também não poderia ser melhor, já que tem apenas sete golos sofridos.

Fama e sucesso custam a gravata

Havia quem colocasse reticências à aposta num treinador tão jovem e com apenas 23 jogos na I Liga, mas se não foram os sorrisos que ajudaram a que hoje seja o incontestável treinador do FC Porto, a simpatia, para além dos resultados, terá ajudado para que a relação do treinador com os adeptos portistas toque a perfeição.
Depois da vitória de anteontem, em casa do até então invicto Olhanense, André Villas-Boas viveu mais um momento da fama e do sucesso que a ligação ao FC Porto lhe tem proporcionado. Interpelado por um adepto portista de Olhão, o treinador foi confrontado com o inusitado e pouco habitual pedido "dá-me o teu casaco", frase já vista em cartazes e bancadas um pouco por todo o Portugal, mas com a qual o treinador teve de lidar de viva voz. "Eh pá, o casaco não", começou por dizer para, sem se deter, acrescentar a proposta da gravata.
Ora, como o treinador do FC Porto ia a caminho da conferência de Imprensa, que se seguiu ao triunfo por 3-0, propôs ao adepto que esperasse que um funcionário do FC Porto fosse ao balneário buscar a gravata que utilizara durante o jogo com o Olhanense. Seguiram-se curtas e bem dispostas negociações entre adepto e treinador, acabando o acordo por ser alcançado quando Villas-Boas aceitou ir ele próprio ao balneário buscar a tal gravata, forma encontrada para compensar a resposta negativa ao pedido do casaco.
Recebida e autografada a gravata, o adepto ficou com uma história para contar. Aliás, logo fez questão de a contar aos jornalistas.

A viagem ainda continua curta mas está repleta de histórias

Estreou-se como treinador na I Liga já decorria a época passada, aceitando o convite da Académica à sétima jornada, chegou ao FC Porto no Verão e perante algumas dúvidas André Villas-Boas lá foi construindo um caminho de muitas vitórias, alguns recordes e até já com um troféu, a Supertaça. Depois de ter aberto o campeonato com uma vitória em casa da Naval, fez história ao vencer o Benfica, por 5-0, no Estádio do Dragão e igualou o feito de José Mourinho ao vencer em Sevilha, somando a oitava vitória numa época de competições europeias.

in "ojogo.pt"

James também é incrível

EL BANDIDO SERÁ O TRUNFO NUM TRIDENTE INÉDITO


André Villas-Boas não tem tempo nem vontade de se lamentar em público pela ausência do Incrível Hulk no jogo com o Vitória de Guimarães. Primeiro, porque isso seria um sinal de dependência em relação a um jogador e ao mesmo tempo uma demonstração de falta de confiança no restante plantel. O técnico sabe que possui no grupo outros talentos capazes de colmatar a ausência do seu mais talentoso artífice, como é o caso de James Rodríguez, o mais do que provável substituto do internacional brasileiro.
O colombiano tem argumentos para reclamar de volta o lugar que lhe pertenceu durante todo o mês de janeiro e metade de fevereiro, enquanto o seu compatriota Radamel Falcão esteve de fora. Já com El Tigre no onze, James tem todas as condições para formar juntamente com Silvestre Varela um tridente inédito na presente época.
in "record.pt"

Melhor de sempre

VILLAS-BOAS SÓ COM 2 EMPATES AO CABO DE 21 RONDAS


A história é que o diz e a força dos números vale mais do que qualquer desconfiança. Ao cabo de 21 jornadas do campeonato, André Villas-Boas tem o melhor registo de sempre no FC Porto. Tendo cedido apenas dois empates (Vitória de Guimarães e Sporting), ambos fora do Dragão, o técnico de 33 anos caminha a passos largos para um lugar nas páginas douradas dos azuis e brancos, tendo para isso de chegar à meta em primeiro.
Seja como for, já ninguém lhe tira o mérito de ter atingido esta fase só com dois resultados (relativamente) negativos na competição. Em 1984/85, Artur Jorge somava um empate e uma derrota, ao passo que António Oliveira, mais de uma década depois, viu um ciclo semelhante ao de Villas-Boas ser interrompido precisamente à 21.ª jornada, quando saiu derrotado no Estádio das Antas, frente ao Salgueiros. Até aí também só tinha cedido duas igualdades. Dois excelentes exemplos para o jovem portuense, já que tanto Artur Jorge como Oliveira foram campeões nas épocas de estreia no FC Porto. Outro desafio que se perfila no horizonte é a possibilidade de chegar ao final do campeonato sem qualquer desaire, algo que nenhum treinador atingiu no clube. À mão de Villas-Boas está, para já, a marca de José Mourinho, em 2002/03. O Special One perdeu com o Marítimo à passagem da 22.ª jornada.
in "record.pt"

Dragões observam CSKA

O CSKA defronta hoje o Shinnik, nos oitavos-de-final da Taça da Rússia. Daniel Sousa, do gabinete de observação dos dragões, vai assistir ao jogo em Moscovo e recolher material sobre o adversário do FC Porto na Liga Europa. 

A primeira mão dos oitavos da prova europeia disputa-se na próximo semana e o CSKA já conta os dias... «Quero vencer a eliminatória para ajustar contas», afirmou Yevgueni Guiner, presidente do clube, em entrevista ao diário russo Sport-Express, recuperando o histórico entre os dois emblemas: quatro jogos na Champions (2004/05 e 2006/07), duas vitórias do FC Porto em Moscovo e dois empates a zero no Dragão.

«Não temos medo de ninguém e gostamos de adversários de qualidade. Mas quero muito provar que somos capazes de vencer o FC Porto. Além disso, russos e portugueses disputam o sexto lugar no ranking da UEFA», sublinhou.


in "abola.pt"

Hulk andou meio ano sem carregar no travão

Em 40 jogos oficiais do FC Porto, só falhou dois. Desde 26 Agosto, acumulou sempre utilizações. Pára por castigo e Varela pode lucrar... 

Hulk não vai entrar na próxima ficha de jogo do FC Porto, porque tem uma suspensão (cartões amarelos) para cumprir na 22.ª jornada da Liga. Será uma ausência a roçar o inédito, pois esta época o brasileiro só falhou dois compromissos em todo o calendário oficial dos dragões - 38 presenças num quadro de 40 partidas. A paragem obrigatória do Incrível pode ajudar Varela a conservar a titularidade com o Vitória de Guimarães.

A exclusão de Hulk frente aos vimaranenses põe travão numa longa marcha do avançado, sempre em acção desde a recepção ao Genk, há seis meses (26 de Agosto) na segunda mão doplay off da Liga Europa. 

Villas Boas só não utilizou o jogador na visita aos belgas e na segunda jornada da Liga, frente ao Beira-Mar, tudo quando o futebolista foi autorizado a viajar para o Brasil, por razões pessoais (morte de uma sobrinha).

Entre o regresso à acção e a visita ao Olhanense, o brasileiro acumulou 2918 minutos, sem falhar qualquer jogo e com apenas duas passagens pelo banco - encontros com o Juventude de Évora e o Gil Vicente. Agora, segue-se uma pausa e Villas Boas vai arrumar um plano sem Hulk, como há muito não acontecia, nem em versão B.


in "abola.pt"