sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Quatro ausentes no treino

Depois do triunfo (3-0) na Bélgica frente ao Genk, para a Liga Europa, o FC Porto regressou esta sexta-feira de manhã aos trabalhos, dando início à preparação para o desafio com o Beira-Mar, no domingo, para a Liga Zon Sagres.


Os titulares da partida europeia fizeram trabalho de recuperação, como é habitual nestas situações. De resto, o técnico André Villas-Boas não pôde contar com quatro atletas. Hulk está ainda no Brasil depois do falecimento da sobrinha, ao passo que Mariano González, Cristian Rodríguez e Freddy Guarín continuam a recuperar das respetivas lesões.

De referir que no sábado Villas-Boas fará a antevisão da partida com a turma aveirense, que se realiza no Estádio do Dragão.

in "record.pt"

Otamendi: "FC Porto? É o desafio que quero"

Otamendi vai mesmo colmatar a vaga deixada em aberto pela saída de Bruno Alves para o Zenit, estando cada vez mais próximo de ser oficializado como jogador do FC Porto. Depois das declarações proferidas ontem por André Villas-Boas sobre o internacional argentino (pág. 6), também Julio Baldomar, vice-presidente do Vélez, deixou entender, em declarações a O JOGO, que as negociações entre os dois clubes estão praticamente concluídas. "A proposta que nos fizeram chegar está dentro daquilo que o Vélez considera positivo para o clube, e por isso é que os dirigentes do FC Porto viajaram para a Argentina com o objectivo de fechar em definitivo o negócio. Estamos a falar de um bom valor para o futebol argentino... Pode chegar aos oito milhões de euros, dependendo das negociações finais e das formas que vamos encontrar para efectuar o pagamento. Também podíamos ficar com uma percentagem numa futura venda. Ainda estamos a estudar as mais variadas formas possíveis para concretizar o negócio." À margem das negociações continua Otamendi - ontem voltou a treinar no Vélez -, apesar de já ter abordado, a O JOGO, a possibilidade de se tornar jogador do FC Porto. "Estou um pouco distante dos pormenores sobre as negociações, mas sei que a venda ao FC Porto está muito perto de se concretizar. Vai ser um passo muito importante na minha carreira. Sei da importância que o clube tem em Portugal, que é um clube muito grande, e que disputa todos os anos as competições europeias. Este é o tipo de desafio que quero ter", explicou o defesa.

in "ojogo.pt"

Discurso Directo

João Moutinho

"Decidi sair para onde pudesse ganhar"

Pouco depois de ter participado na vitória por 3-0 do FC Porto sobre o Genk e numa altura em que, em Alvalade, o Sporting perdia com o Brondby, João Moutinho cedeu à insistência dos jornalistas e aceitou, pela primeira vez, comentar as declarações do presidente do Sporting sobre a sua saída de Alvalade. José Eduardo Bettencourt, recorde-se, chamou "maçã podre" ao antigo capitão sportinguista. "Acho que isso não é verdade. Como sempre disse, estou agradecido ao Sporting e aos sócios e eles sabem que sempre dei tudo ao clube. Os meus amigos e colegas também sabem que não é verdade. No Sporting queriam que não ficasse e decidi sair para um clube onde pudesse ganhar", começou por referir. A insistência na expressão utilizada pelo dirigente do Sporting mereceu uma reacção de João Moutinho. "São palavras proferidas por ele, ele que as explique. Não gostei de as ouvir, mas costuma dizer-se que a personalidade das pessoas se vê nas adversidades e foi isso que aconteceu. Dói ouvir isso, mas penso apenas no FC Porto que é o clube que represento", frisou, negando que seja a raiva a servir-lhe de combustível. "Estou sempre pronto para dar o melhor e não é por raiva que isso acontece. Vou dar sempre tudo como fazia antes", concluiu.

Helton

"Soubemos sofrer"

Uma boa mão-cheia de defesas decisivas de Helton permitiram ao FC Porto sair de Genk sem golos sofridos e com um resultado que praticamente garante o acesso à fase de grupos da Liga Europa. O guarda-redes brasileiro fez questão de distribuir os louros pelo resultado, garantindo que "toda a equipa trabalhou para esta vitória". "Agora saberemos todos fazer a auto-análise ao que se passou, mas estou muito feliz por ter contribuído para o resultado", acrescentou, explicando logo a seguir que auto-análise é essa que a equipa vai fazer. "Soubemos sofrer", explicou. "Tivemos momentos em que tínhamos de controlar o jogo e com conversa e trabalho, vamos corrigir o que correu menos bem." Com um seleccionador novo no Brasil - Mano Menezes sucedeu a Dunga - Helton não coloca de parte a hipótese de voltar à canarinha. "A minha obrigação é trabalhar para ajudar o FC Porto. A selecção é uma consequência desse trabalho e se tiver outra oportunidade, certamente vou fazer tudo para aproveitar."

DISCURSO DIRECTO

Podíamos ter marcado mais golos na primeira parte e depois as coisas complicaram-se um pouco. Marquei um lindo golo. Espero que este seja o meu ano. Estou a tentar fazer tudo o que o técnico quer para tentar melhorar o nível do ano passado. Não acho que haja mais concorrência este ano. Há que lutar por um lugar. Mudou o treinador e há sempre novas expectativas e vontade de corrigir os erros do ano passado. Queremos voltar à Champions porque o FC Porto pertence lá.

Belluschi

Apesar de ter marcado, estou aqui mais para servir os meus companheiros do que para fazer golos, mas se tiver a oportunidade, como aconteceu neste jogo, nunca vou deixar de tentar. Não podia ter desejado melhor estreia nas competições europeias e este resultado dá algum conforto para o jogo em casa. Sempre ambicionei jogar numa prova como esta. O futebol europeu é mais rápido e estou a adaptar-me bem, até porque tenho aprendido muito com os conselhos do Fernando e do mister.

Souza

Foi uma vitória importante para as nossas aspirações nesta competição. Este resultado dá-nos alguma tranquilidade e podemos gerir o jogo da segunda mão de outra forma. Aproveito a oportunidade para dedicar esta vitória ao Hulk. Estamos todos com eles. Quanto à minha exibição, posso dizer que me senti muito bem na estreia. Não sei se vou continuar a jogar, mas o mister já sabe que se quiser continuar a apostar em mim, estarei sempre preparado para tentar ajudar a equipa

Ukra

in "ojogo.pt"

André Villas-Boas: "Conseguimos explorar a ganância do Genk"


O resultado folgado de ontem colocou praticamente o FC Porto na fase de grupos da Liga Europa, mas André Villas-Boas rejeitou a ideia de que haverá facilidades nesta competição. "Há equipas importantes nesta prova. Este é o nosso primeiro passo, mas há mais passos para vencer, e apesar de ter sido um resultado expressivo, não é tranquilo, porque o Genk é uma equipa goleadora e que cria dificuldades." O treinador não concordou com a ideia de que o resultado foi exagerado para aquilo que se passou em campo e explicou o jogo mais detalhadamente. "Construímos o 1-0 e criámos oportunidades para chegar ao 3-0. Partimos da expulsão deles para matar o jogo. É um facto que o Helton fez uma grande exibição e poderíamos ter controlado o jogo de outra forma, até porque depois do primeiro golo não procurámos o segundo de uma forma cautelosa. Em vez disso, fomos agressivos e o Genk acabou por aproveitar as nossas perdas de bola para se aproximar da baliza. Eles não tinham nada a perder, apostaram numa defesa a três, ficaram expostos e nós conseguimos explorar essa ganância." Neste contexto, segue-se a explicação para as substituições aparentemente cautelosas. "Queria jogar com os desequilíbrios, porque sentia que a equipa ganhava as bolas e depois ficava um pouco intranquila. Com as substituições, a ideia era trazer mais posse e chegar à baliza do Genk de uma forma mais sustentada. Só que, de vez em quando, houve erros na saída de bola e o Genk explorou isso. Há coisas que registámos e sabemos que temos de evoluir. De qualquer forma, levámos três jogos sem sofrer golos." Villas-Boas desvalorizou ainda as muitas oportunidades criadas pelo Genk - voltou a elogiar Helton - e não concordou com as críticas à arbitragem. "Disseram-me que é penálti. Para mim é assunto encerrado, mas para o Vercauteren será o assunto da semana."

O treinador negou ainda interesse em Salvio - assinou pelo Benfica - e reconheceu qualidades a Otamendi. "A história diz que levamos a melhor quando entramos numa disputa de mercado com o Benfica. Portanto, se tivéssemos entrado na corrida, o Salvio estaria no plantel do FC Porto. Quanto ao Otamendi, o importante foi definir um perfil. Se ele é um bom jogador, também tem outras equipas europeias interessadas. Apesar disso, penso que se o FC Porto entrar na corrida, ele virá."

As últimas palavras foram para Hulk. "Neste momento, nem sequer está em equação o seu regresso. Ele é que definirá o momento, quando se sentir confortável para isso, porque tem essa liberdade. O clube deseja que ele ultrapasse esta fase difícil o mais rapidamente possível. Fomos invadidos por um sentimento de tristeza e queremos dedicar esta vitória a um companheiro."

in "ojogo.pt"

A Estrela: Helton (8)

Capitão deu consistência a uma vitória folgada

Pode parecer estranho ver surgir Helton como figura num jogo em que o FC Porto acabou por golear o seu adversário, mas a verdade é que se os azuis e brancos transformaram o encontro da segunda mão numa formalidade, devem-no bem ao brasileiro. Helton transmitiu confiança com intervenções seguras e começou logo com a defesa da noite, a remate de Barda (56'), que desviou para canto. Nova intervenção preciosa (75') numa entrada de Buffel e depois (86') voltou a negar o golo a Dugary.

Souza rebentou Cristal à bomba


Sapunaru 5

Não passou por grande situações de apuro, ao contrário do que se previa, com a estrela do Genk, De Bruyne, no seu raio de acção. Com a bola nos pés, foi lento, não conseguiu criar profundidade e um melhor dinamismo pelo corredor direito.

Rolando 5

Pareceu menos sereno nos cortes do que habitualmente. Facilitou na marcação a Vossen (8') e permitiu o remate do avançado quando parecia ter o lance controlado. Subiu mais no terreno do que Maicon para apoiar o meio-campo. Dobrou bem Helton (86') em mais um lance de perigo do Genk.

Maicon 5

Depois de uma primeira parte sem manchas, uma desatenção do brasileiro (52') ia custando um golo, mas Helton defendeu o remate de Barda. A seguir voltou a deixar-se surpreender, desta vez por Buffel (75'), que entrou pelas costas e só não marcou devido à intervenção de Helton.

Álvaro Pereira 5

Algumas dificuldades no período de maior assédio do Genk à baliza do FC Porto, designadamente com as entradas nas costas dos adversários. Até ali, Buffel e Vossen, que foram caindo na seu espaço, não lhe colocaram grandes problemas. A atacar, notou-se a falta de rotina com Ukra, que começou na esquerda, levando-o a procurar descair para o meio para tentar encontrar uma solução.

Fernando 6

Está um jogador diferente, com um raio de acção mais amplo, e ontem não se coibiu de fazer passes bem medidos para as costas da defesa belga para Varela (7', 16'). Sem bola, esteve atento nas compensações e entregou-se à luta pela recuperação. Chegou atrasado à marcação de Ogunjimi (55'), que falhou a emenda para o golo, mas saiu-se bem, apesar de perder a noção da colocação do terreno em certas alturas.

Belluschi 6

Um golo alcançado com uma bola bem colocada salvou uma exibição menos conseguida, com lances em que se notou uma certa falta de concentração e perdas de bola que não costuma permitir. No meio-campo, Belluschi foi dos que mais sofreram com a superioridade numérica do Genk. Antes, o argentino tinha recarregado um remate de Falcao (12'), mas sem sucesso.

Moutinho 5

Não teve o peso desejado no futebol da equipa e não foi o jogador esperado para dinamizar o jogo. A marcação apertada dos belgas no meio-campo privou-o de espaço nas transições, e os passes nem sempre lhe saíram bem doseados.

Ukra 5

O azar de Hulk fez dele titular inesperado, mas esteve longe de aproveitar a oportunidade de se mostrar, melhorando apenas quando passou do flanco esquerdo para o direito, por onde criou perigo (45') numa excelente iniciativa, ao passar por dois defesas e rematar para Courtois brilhar.

Varela 4

Começou bem, com um cruzamento atrasado (13') a passe de Fernando que Matoukou cortou, mas pouco ou nada se viu até à sua substituição (60'). Incapaz de imprimir velocidade e de explodir pelo seu flanco, como se pede a um extremo. Muito apagado.

Falcao 6

Sofreu uma falta para grande penalidade num lance em que mostrou a sua experiência nestas andanças, quando fazia um compasso de espera para receber mais apoio no ataque. Depois não se deixou contagiar pela pressão de ter de transformar o castigo máximo e marcou um golo importante, mais um, depois de se ter estreado esta época contra o Benfica. Antes (12'), já tinha criado perigo com um remate (12') que Joneleit deteve.

Souza 6

Substituiu Varela (60') para ajudar a segurar o meio-campo, que o Genk dominou numa fase em que veio para cima da área do FC Porto para tentar empatar. Curiosamente, foi ele que acabou por marcar o golo (83') que garantiu a vitória portista, com um remate frontal fulminante.

Rúben Micael 6

Villas-Boas trocou Ukra pelo madeirense (74'). Muito bem no lance do segundo golo, no compasso de espera para meter a bola redondinha para o golo de Souza.

Walter 4

Seis minutos em campo, sem tempo para se mostrar.

in "ojogo.pt"

Jogo com pés, mãos e ainda a cabeça de Villas-Boas

Está feito: o FC Porto está a 90 minutos burocráticos de entrar formalmente na Liga Europa depois de uma exibição com ares de Champions. A equação de sucesso começou na inteligência de Falcao e ganhou consistência nas mãos de Helton, solidificando-se em definitivo com um tiro de Souza e com a arte de Belluschi. Quatro sul-americanos frios. Pelo meio, ainda houve dedo de André Villas-Boas, que mexeu - e bem - no que não funcionava. Terá servido de exemplo para outras batalhas, porque esta está ganha.

Vamos às explicações. Por mais que se queira fugir da referência, porque a ideia não é que soe a desculpa, a verdade é que este jogo começou antes... de começar. Sem Hulk, Villas-Boas viu-se forçado ao improviso, sabendo de antemão que, sem ele, perdia a mola que mexe verdadeiramente com a velocidade do jogo. E notou-se.

Ukra foi a aposta, mas é preciso um bocadinho mais do que assinalar essa entrada directa no onze. Surpreendentemente, ainda que familiarizado com o flanco, Ukra posicionou-se à esquerda, deslocando Varela para o lado contrário. Porquê? Talvez porque Villas-Boas não estivesse convencido de que Sapunaru daria ao flanco, de forma regular, a profundidade desejada, e que Álvaro Pereira garantia do lado contrário. Assim, trocando, equilibrava à esquerda um lateral atrevido com o extremo menos rotinado; à direita, conjugava um Sapunaru mais contido com a irreverência de Varela. Uma irreverência teórica, porque Varela foi quase sempre discreto até sair. Belluschi também demorou a arrancar, perdendo-se em deslizes de atenção num meio-campo que, por causa da diferença de desenhos, foi garantindo ao Genk superioridade numérica até às entradas certeiras de Souza e Rúben Micael. Não era uma superioridade de talento, a do Genk, mas, mesmo assim, ter gente a mais nessa zona foi atrapalhando a construção de jogo aos portistas, espevitados aqui e ali por algumas aberturas de Fernando e pela natureza incansável de Falcao.

Incansável e inteligente. Numa jogada que parecia perdida, porque não tinha companhia, o colombiano fez um compasso de espera com a bola nos pés, já na área, e Joneleit fez o resto: uma falta que o árbitro viu e que o público nem queria acreditar que tivesse existido. Indiferente aos assobios, Falcao marcou o penálti e deu a um FC Porto que jogava à velocidade de quem sabia que a eliminatória se podia resolver a duas mãos (e que esta era em casa do adversário, convém lembrar...) uma tranquilidade adicional. O jogo era bonito? Não, não era, mas o FC Porto, mais apostado em moer o juízo ao adversário do que em asfixiá-lo com uma pressão vistosa, tinha-o nas mãos. Deixou-o escorregar por entre os dedos no início da segunda parte, altura em que o Genk imprimiu outra velocidade, esbarrando na segurança de Helton. Uma, duas, três vezes.

Villas-Boas cansou-se e resolveu corrigir: apostou primeiro em Souza, depois em Rúben, sacrificando os dois alas, e - embora com a ajuda preciosa de Matoukou, expulso aos 66' - recuperou o controlo das operações. Uma ou outra vez quebrado por erros nos passes e desatenções defensivas que Helton foi resolvendo até que o resultado magro, virou goleada farta; primeiro com uma bomba de Souza, depois com a arte de Belluschi. Ponto final nesta história e, sem dúvida alguma, nesta eliminatória.

in "ojogo.pt"

Maldição em cacos

Nem uma terrível tradição em solo belga conseguiu travar um FC Porto que soma 3 vitórias consecutivas, 6 golos marcados e... nenhum sofrido em 2010/11. O registo é perfeito e o sucesso perante o Genk tem o valor acrescido de ter resolvido, de imediato, a questão da entrada na fase de grupos da Liga Europa.

A estreia de André Villas-Boas como treinador em jogos internacionais foi resolvida com a maior das naturalidades e nem sequer a ausência de última hora, de Hulk, se revelou um problema insanável para os azuis e brancos.

Após muitos momentos amargos vividos ao longo dos anos frente ao Anderlecht, mas também contra o Standard Liège e Brugges, a visita ao Genk revelou-se um bálsamo execional, até porque estava perante o FC Porto uma formação que reparte a liderança do seu campeonato. A Bélgica ficou mais doce.

Novidades

O triunfo em Genk será lembrado por diversos motivos, mas um dos que podem ter peso em termos futuros é o alargar de opções que concede maior profundidade ao plantel. O jovem Ukra foi lançado para o onze em face da ausência de Hulk. Walter, um avançado no qual se depositam fortes esperanças de um elevado rendimento, fez a sua estreia oficial pelos dragões. No entanto, desta vez o suplente mais precioso foi o brasileiro Souza, que apontou um golo importante para consolidar a vantagem no marcador.

De resto, e depois de na época passada a falta de ajuda dos médios na finalização ter sido um lastro para a equipa, ontem já houve dose dupla com, para além de Souza, também Belluschi a fazer o gosto ao pé.

in "record.pt"

Palito passou a ser oficial - Alvaro Pereira muda de nome

O mundo do futebol está recheado de alcunhas, algumas delas até bem curiosas, e Alvaro Pereira oficializou ontem a dele. O uruguaio há muito que é conhecido por Palito, mas nunca tinha jogado com esse nome nas costas. Até chegar a Genk.

O esguio lateral sul-americano começou a ser tratado dessa forma no Quilmes e gostou tanto que quando chegou ao Dragão não se inibiu de contar a alcunha aos mais recentes colegas. Agora, já toda a Europa sabe...

in "record.pt"

Video - Genk 0 - FC Porto 3

Otamendi garantido na defesa portista

Nicolas Otamendi estava ontem praticamente de abalada para o Porto, com a transferência presa por questões de pormenor alegadamente relacionados com as formas de pagamento.

Fernando Raffaini, presidente do Velez Sarsfield, já admitia a saída do jogador rumo ao FC Porto desde ontem, quando, no final de uma primeira reunião a sós com Marcelo Simonian (empresário mandatado pelos dragões), afirmou existir «um princípio de acordo, mas é preciso discutir algumas coisas mais...», impondo um dia de intervalo negocial para comunicar aos seus pares as duas propostas em mão.

Dessas duas propostas discutidas com o agente que trouxe, entre outros, Lucho González para o dragão, a que mais discussão motivou foi a da compra integral do passe, com o pagamento de metade do valor à cabeça e «os outros 50 por cento em duas tranches posteriores, mas com a brevidade possível», revelou Raffaini.

Uma segunda proposta, menos do agrado do Velez, apontava para a compra de uma parcela maioritária do passe, entre 50 e 70 por cento, por parte do FC Porto, admitindo-se, nessa alternativa, que o próprio Simonian adquirisse o restante dos direitos do jovem internacional argentino.

O valor considerado para início das negociações foi de 10 milhões de dólares, aproximadamente 7,8 milhões de euros, um valor um terço abaixo da cotação do jogador (15 milhões de dólares) e que, por isso mesmo, deu ao FC Porto margem para avançar até à eventual aquisição total do passe, algo em discussão na altura em que esta edição saía para as bancas.

Pela parte do FC Porto, não há ainda a garantia oficial da transferência, mas A BOLA sabe que o jogador poderá ser anunciado, durante o dia de hoje, com a natural comunicação à CMVM.

in "abola.pt"

Moutinho: «Chamarem-me maçã podre sempre dói»

João Moutinho garantiu esta quinta-feira, no final da vitória do F.C. Porto sobre o Genk, em jogo da Liga Europa, que lhe doeu ouvir o presidente do Sporting tratá-lo por «maçã podre». «Claro que sempre dói, mas não pensei nisso mas sim no F.C. Porto, clube que estou agora a representar», disse o médio citado pela Agência Lusa.

Pelo caminho, o médio que se impôs rapidamente no F.C. Porto disse que «as palavras ficam com quem as diz». «Estou sempre motivado e não é pela raiva que vou tentar dar mais de mim, dei sempre tudo e vou continuar a dar», acrescentou, deixando a entender que não vai dar importância ao que disse José Eduardo Bettencourt.

João Moutinho, recorde-se, deixou o Sporting neste início de época para se transferir para o F.C. Porto, que pagou 10 milhões de euros e cedeu o central Nuno André Coelho ao rival de Lisboa para assegurar a contratação do antigo capitão leonino. Desde que chegou ao Dragão, Moutinho foi titular em todos os jogos oficiais.

in "maisfutebol.iol.pt"