sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Onze perguntas a... Vítor Baía. "Madjer e Deco foram os mais mágicos que vi num campo de futebol"

No 10.º aniversário do título mundial do FC Porto (8-7 ao Once Caldas em Tóquio), o i faz 11 perguntas ao capitão que não levanta o troféu

Onze perguntas. O iDesporto inicia hoje uma rubrica ao seu estilo. Ai o futebol é de onze? Então a entrevista também o é, de onze... perguntas. Como qualquer onze de eleição, o primeiro nome a sair é o do guarda-redes. Ora bem, hoje festeja-se o décimo aniversário do título mundial do Porto, o último resolvido em Tóquio e o último discutido entre apenas sul-americanos e europeus. Na ocasião, o FCP canta vitória nos penáltis sobre os colombianos do Once Caldas. Obrigado Pedro Emanuel, autor do 8-7.
Quem não assiste ao desempate nem participa nos festejos no relvado é Vítor Baía. Ele mesmo, himself, lui-même, o capitão. Como resultado, não levanta o caneco nem aparece na fotografia. Então porquê? Calma, essa será uma das onze perguntas. Pontual, Baía lá aparece no hall do Vila Nova Galé em Alcântara às 11h30. Passa por um, por dois, por três empregados do hotel e cumprimenta-os com um sorriso enquanto avança como se fosse um extremo até nós. Esboça outro sorriso para o i, senta-se à mesa, de frente para o sol, pede um café e cá vai disto. Para ele, tanto Futebol Clube de Porto como Porto diz-se fêquêpê. É um homem do Norte, carago!

1. Lembras-te da tua estreia pelo FCP? 
Claro que sim: Vitória-Porto [1-1 por Sousa 55’ e Germano 81’]. O treinador era oQuinito. Naquela época, o titular era o Mlynarczyk, que se lesionou num treino de manhã [Baía aponta para o ombro]. Bom, os dirigentes telefonaram então para o Zé Beto. Repara, na altura não havia telemóveis, era telefonar para casa e, pormenor, oZé estava suspenso das actividades pelo fêquêpê. Ninguém atendeu do lado de lá, o Zé deve ter ido à sua vida naquele fim-de-semana, não sei. O que sei é isto: só havia um guarda-redes naquele estágio e era eu, com apenas 18 anos. Lá fui para o campo, a um domingo à tarde, como se impunha. Nos primeiros cinco minutos, aquilo fez-me confusão: os seniores mexem melhor a bola que os juniores e jogam a uma velocidade supersónica. Não estava acostumado àquela realidade. Passado aquele período experimental, já saía aos cruzamentos fora da pequena área, já me atirava aos pés do adversários, já estava bem.

2. Já agora, como entraste no FCP? 
Beeem, estamos a recuar cada vez mais [largo sorriso, um gesto de ok e siga a dança]. Essa história também é curiosa. Antes de mais, vou dizer-te uma coisa: devo ser o único guarda-redes na história do fêquêpê que só foi titular no primeiro (iniciados 83-84), e no último ano (juniores 87-88). Nesse intervalo, fui sempre suplente. Primeiro do Bizarro, depois do Best. Lembras-te do Best?

3. Aquele do Salgueiros? [bolas, já queimei uma pergunta] 
Esse [e bate com as mãos uma na outra]! Ele já usava bigode aos 15, 16 anos.Quem é que tem bigode com essa idade? Que figura, cinco estrelas. Bom, vamos aos factos: fui visto por um olheiro do fêquêpê num jogo pelaAssociação Académica do Leça.Nessa tarde, não tive trabalho nenhum enquanto o guarda-redes da outra equipa fez a exibição da vida dele. Acaba o jogo e o tal olheiro vira-se para o nosso treinador e diz-lhe que quer o avançado.Quem era? Domingos Paciência, conheces? [mais um sorriso] E depois perguntou-lhe quem era o guarda-redes da outra equipa. O nosso treinador sugeriu que me levasse a mim. O olheiro disse que não, queria o outro. O nosso treinador repetiu a sua ideia e lá levou a melhor: o Domingos e eu no fêquêpê.

4. E o outro guarda-redes? 
Esse foi para a Associação Académica do Leça. Logo ali, na hora [estala os dedos como negócio fechado]. Quando chegamos às Antas, eu e o Domingos ficámos de boca aberta. Estávamos no fêquêpê! [e sacode os dedos como quem diz, ‘já viste a nossa sorte?’] À nossa espera, o saudoso mister Costa Soares [treinador dos jovens desde 1974 até 2007]. Olhou para nós e decidiu de uma assentada: ‘tu’, para o Domingos, ‘vais começar a comer ali num restaurante manhoso para ganhar corpo’ e ‘tu’, para mim, ‘o teu paí é alto?’ Vê bem como funcionava a velha escolha. ‘O teu pai é alto?’ Respondi-lhe 1,80-e-tal. Ele tira-me as medidas e atira um ‘vais chegar lá’.

5. E chegaste? 
Aos 14 anos, não chegava à barra.Até me lembro de um jogo em Leixões [Baía estende a mão e entorta a cabeça] em que cumprimentei o Bizarro a olhar para cima. ‘Tás a ver? Acabei a época e fui de férias grandes, aquelas de dois/três meses no Verão. Quando voltei, ninguém me reconhecia.Dei cá um salto. Até já era mais alto que os outros guarda-redes daquele escalão [Baía mede 1,85 m]. Aos 16 anos, o Bizarro não quer renovar, fala-se do Benfica. Eu vou à baliza e o presidente [Pinto da Costa] vai ver um jogo meu atrás da baliza. Quando termina o jogo, diz às pessoas competentes para assinar comigo e abre a porta ao Bizarro.Ele vai para oBenfica e eu assino um contrato profissional aos 16 anos. Inédito.

6. Antes da transferência, ias às Antas? 
Vais mais atrás ainda?! Deixa cá ver, a minha primeira memória é um jogo com oDínamo Zagreb: 1-0 do Gomes no último minuto. Entre 1981 e 1983, vê lá nos arquivos [28 de Setembro de 1982, 2.ª mão da 1.ª primeira eliminatória da Taça das Taças].Tínhamos perdido lá 2-1. Foi cá uma sensação, o estádio tremia por todos os lados. Lembro-me também de um 7-1 ao Belenenses, em Agosto, na abertura do campeonato. Saí de lá maravilhado com o Madjer.Ele e oDeco foram os mais mágicos que vi ao vivo. O Madjer era uma coisa, pffffff [acompanhado de uma careta]. Nesse jogo fez coisas impossíveis e até marcou um golo de calcanhar. Nessa noite, outro pormenor: havia gruas dentro do estádio.Estavam a rebaixar o relvado das Antas. Uma memória, outra, é um 4-2 aoCovilhã, na última jornada.Estávamos a perder 2-1 ao intervalo e só a vitória é que nos garantia o título de campeão nacional. Isso foi em 1986 e esse foi o título que nos permitiu chegar à Taça dos Campeões, conquistada em 1987.

7. Nesse ano o FCP também conquista a Taça Intercontinental. Viste esse jogo? 
Então não vi?! Pus despertador, acordei a meio da noite e fiquei de boca aberta a olhar para a televisão.Como é que estava a nevar?! Como, se estava sol no dia anterior durante o treino?!Liguei a televisão e um campo branco com uma bola colorida?! Depois foi aguentar e aguentar até à vitória. É a história do fêquêpê, de superação e glória. Notava-se que os jogadores estavam a passar por momentos difíceis, com o frio e o gelo. Notava-se que choravam enquanto jogavam.

8. Lembro-me de um episódio em que choraste num Barça-Atlético (5-4). 
[Olha para o sol como se estivesse a ter um flashback] Essas lágrimas foram de alívio.Não fiz um bom jogo nessa noite: estava 3-0 ao intervalo e ainda sofri um quarto golo do Pantic na segunda parte. Estava de rastos. Pelo resultado, pela minha exibição. Felizmente ganhámos e passámos. Aliás, ganhámos essa Taça do Rei: 3-2 ao Betis, com dois golos do Luís [Figo], em pleno Santiago Bernabéu. É o jogo em que o hino do Barcelona toca.Repito-me: em pleno Bernabéu. Inédito e eu estava lá. Uma honra.

Outra honra é a Intercontinental, imagino... [isto não conta como pergunta] 
Nem me digas nada.Foi um jogo terrível porque apanhei o maior susto da minha vida. Voámos três dias antes do jogo e tomámos comprimidos para dormir no avião mas eu qual quê! Não consegui dormir nem aí nem à noite. De dia, eram os treinos e só tinha tempo para cochilar. No jogo até nem tive trabalho por aí além. Aliás, podíamos ter resolvido o jogo em 90 minutos mas o McCarthy atirou duas bolas ao poste e ainda lhe anularam dois golos. Às tantas, no prolongamento do jogo, sinto um peso no meu peito.Aquilo bate-me na cabeça, até porque o Féher estava bem vivo na memória [Janeiro-2004], e opto por deitar-me de imediato para o jogo parar.Quando o médico chega ao pé de mim, mete-me a mão na garganta e traça logo o diagnóstico. Tinha de sair. ‘Mas saio o quê!’ disse-lhe. E ele a responder-me ‘tem de ser, tem de ser, tens de ir para o hospital’. Lá fui. Um médico japonês também não conseguia perceber até que expliquei a minha vida nas últimas 72 horas. Fez-se luz e ele explicou-me por a mais b que estava assim por falta de sono, stress, ansiedade, etc, etc. Depois quando me juntei à equipa, todos a meterem-se comigo ‘borraste-te todo foi o que foi!’. Eu só me ria. Borrado, eu?!

9. Nunca? 
Só por estar assim [e aproxima o indicador ao polegar] de não jogar o Euro-2000. Passei parte da época lesionado e o Humberto [seleccionador] dissera-me que tinha de jogar uma vez. Bastava-me uma vez para ser convocado. Há a final da Taça de Portugal, com oSporting campeão do Inácio, e eu ainda não estou bem. Acaba 1-1, com o Hilário a fazer uma super-exibição, e há finalíssima. Beeem, foi uma alegria porque isso dava-me tempo.Disse ao FernandoSantos que podia jogar, que estava em condições de o fazer. Entrei no Jamor com calças de fato de treino. ‘Tás a ver, com sol e calor?! O Rodolfo Moura tinha-me enfaixado todo. Ganhámos 2-0 e eu só tive uma saída difícil, perto do fim, numa bola dividida com oSchmeichel, que apareceu ali feito maluco. Fui aoEuro-2000 com esse jogo. Mas atenção, tive de treinar todos os dias, mesmo lá, sem folgas.

10. Há mais para além de 30 títulos e 80 internacionalizações? 
Tanta coisa. Fui campeão nacional a jogar em 3-3-4 no Dragão e 3-4-3 na Luz e em Alvalade. Só dá para consumo interno, atenção [e ri-se outra vez]. Na Champions, é outra história e até perdemos com o Artmedia. Mas em casa foi remédio santo. É na era Co Adriaanse, com quem tenho uma história engraçada. Em 2005-06, perco a titularidade na Amadora [2-1 para o Estrela], em Janeiro. Entra o Helton. Só volto à baliza com a lesão do Helton. Nas meias-finais da Taça de Portugal, com o Sporting, em Março, ganhamos nos penáltis [Baía defende o primeiro, de Moutinho].

11. Não picaste o Ricardo num desses penáltis? (pronto, já fui: 11 perguntas) 
Há momentos em que fazes coisas que não te orgulhas, que não são exemplares. Quer dizer, estás ali para ganhar e fazes tudo ao teu alcance para chegar ao tal objectivo mas... Nesse instante, reconheço que não estive bem, nem à minha altura. É daquelas coisas de que não gosto de as ver a posteriori.

Continua se faz favor. Estavas a falar de Helton e Co Adriaanse em 2005-06. 
No jogo seguinte, o mister chama-me e diz-me que o Helton, já recuperado da lesão, vai voltar, que é o número um dele. Eu digo-lhe que é injusto, que o futebol é feito de oportunidade e que eu agarrara a minha, da mesma forma que o Helton fizera o mesmo quando eu fui para o banco na sequência do tal 2-1 com o Estrela. Ele mantém a sua decisão e então digo-lhe: ‘Não gosto da sua decisão e acho-a injusta mas vou fazer tudo ao meu alcance para levá-lo ao título de campeão nacional.’ Bem, o Wil Coort [treinador de guarda-redes] veio dizer-me que o Co Adriaanse tinha ficado admirado com a minha atitude, que nunca tinha visto uma coisa assim nem esperava isso de ninguém. No final da época, quando fomos campeões, o Co Adriaanse aproximou-se de mim, deu-me um abraço e segredou-me ‘obrigado’.


Obrigado nós.

in "ionline.pt"

Taça Intercontinental marcada "pelo olhar de Pedro Emanuel"

Derlei, o brasileiro que foi titular na vitória do FC Porto frente ao Once Caldas, em 2004, na Taça Intercontinental, recorda como viveu uma das maiores conquistas desportivas da sua carreira.

O FC Porto comemora esta sexta feira o décimo aniversário da conquista da Taça Intercontinental, frente ao Once Caldas, nas grandes penalidades por 8-7, depois do encontro ter terminado com um empate a zero.

Derlei, foi um dos jogadores que participou nesse jogo, como titular e recorda em declarações a Bola Branca, como foi viver um dos momentos mais felizes da sua carreira desportiva, no Estádio Yokohama, no Japão.

"Recordo-me da longa viagem que fizemos e da temperatura muito fria", começa por referir o ex-portista. Derlei destaca o "olhar de Pedro Emanuel" na hora de marcar a grande penalidade e que deu a vitória aos azuis e brancos, como o momento que revelou "toda a alegria" por que passaram após o apito final.  

"A agonia dos penaltis é muito difícil", mas a convicção de Pedro Emanuel na hora da decisão consumou a concretização   daquele que "foi o momento mais alto do dia".

Derlei foi titular num equipa que nessa temporada era treinado pelo espanhol Víctor Fernández.

in "rr.pt"

Casemiro confirmado no clássico


Casemiro foi dado como apto pelo departamento médico do FC Porto para o jogo de domingo com o Benfica, no Estádio do Dragão, referente à ronda 13 da Liga.

O médio brasileiro, ausente dos encontros com Académica e Shakhtar devido a problemas físicos, evoluiu esta sexta-feira sem limitações no penúltimo treino antes do clássico, no Olival, confirmando a sua disponibilidade para defrontar as águias.


in "abola.pt"

Jaime Magalhães: «Era diferente o que lutávamos por aquela camisola»

LAMENTA QUE A EQUIPA TENHA MUITOS ESTRANGEIROS


Jaime Magalhães acredita que o FC Porto vai vencer o Benfica no domingo, no clássico do Dragão, confiando na importância decisiva do coletivo de Julen Lopetegui neste jogo da 13.ª jornada da Liga.

 "É o coletivo [que vai decidir], apesar de neste momento termos duas baixas muito importantes. Lopetegui terá de optar por outros jogadores que lhe deem garantias. Vamos ver o que vai dar", disse.

Em declarações à Lusa, o antigo extremo dos dragões considera que o FC Porto "entrou em desvantagem no campeonato, porque tem uma equipa nova, na qual os jogadores não se conheciam". "Isso não é fácil. Por isso o Lopetegui tinha a estratégia de meter quatro, tirar cinco, rotatividade que não é fácil de gerir", reforçou.

 Jaime Magalhães entende que agora o FC Porto está num outro patamar de evolução: "Conseguiu arranjar uma equipa que nos dá garantias e tem-se visto isso, especialmente na Liga dos Campeões. Agora, contra um Benfica também muito forte, com excelente equipa, vamos ver se consegue passar este teste". O sete vezes campeão nacional pelo clube portuense, cujas cores que defendeu na equipa sénior entre 1980 e 1994, lamenta que ambas as equipas sejam constituídas quase na totalidade por jogadores estrangeiros, considerando que "o espírito é diferente".

"Não sentem o mesmo que nós, por jogarmos 20 anos no FC Porto. Era diferente o que lutámos por aquela camisola. No FC Porto e nos que representavam o Benfica na altura. Hoje em dia sentem-se motivados porque certamente haverá muita gente a ver o encontro e pela imprensa, que vai falar muito deste encontro", disse. Jaime Magalhães acredita que serão "Jackson Martínez ou Brahimi a decidir" a favor do FC Porto e espera que o desafio de domingo seja isento de problemas, "dentro e fora das quatro linhas". Com 12 jornadas disputadas, o Benfica lidera isolado com 31 pontos, mais três do que o FC Porto, segundo.

in "record.pt"

Marcos Rocha vira alvo de clubes europeus e deixa futuro em aberto

MARCOS ROCHA ESTÁ NA LISTA PORTISTA

O lateral-direito Marcos Rocha tem sofrido assédio de clubes da Europa e pode deixar o Atlético-MG. Completando 26 anos nesta quinta-feira, o jogador revelou que tem o sonho de jogar fora do Brasil e deixou o seu futuro em aberto.
"Pela imprensa eu fico sabendo de muita especulação com meu nome, mas isso eu deixo para os meus empresários resolverem. Tenho o desejo de jogar em um grande clube europeu, já disse isso antes, mas estou feliz no Atlético e tenho contrato até o fim de 2016", disse Marcos Rocha, por meio de sua assessoria de imprensa.
Apesar do interesse de outros clubes, o lateral espera curtir as férias com tranquilidade. "Vou deixar as coisas acontecerem naturalmente. Agora é descansar e aproveitar as férias, porque em janeiro já começam os treinamentos", observou.
Marcos Rocha, que se aproximou do ex-atleta, e hoje empresário, Deco, em 2014, tem sido observado de perto por clubes europeus, como Juventus e Porto. Os dois enviaram olheiros para Belo Horizonte para analisar o atleta. O Atlético, por sua vez, não confirma negociações pelo lateral.
Marcos Rocha terminou a temporada 2014 em alta. Foi eleito o melhor lateral-direito do Brasileirão pelo terceiro ano seguido. "O ano de 2014 foi especial pra mim. Pude conquistar dois títulos inéditos e muito importantes, sendo um deles em cima do rival, que teve um sabor especial", reconheceu o jogador, referindo-se ao título da Copa do Brasil, conquistado em cima do Cruzeiro.
"Pude ajudar a equipe e isso me deixa muito gratificante. Os prêmios individuais são fruto do bom trabalho e isso serve como motivação para melhorar ainda mais em 2015 e conquistar novos títulos", acrescentou o lateral.
in "esporte.uol.com.br"

Dragões são caso único na Europa

PORTISTAS SEM DERROTAS NA UEFA E NO CAMPEONATO

O único desaire do FC Porto esta época resultou no afastamento do clube da Taça de Portugal. Para lá da derrota caseira com o Sporting (3-1), os dragões não perderam qualquer outro jogo, quer na Liga dos Campeões quer na Liga portuguesa, o que faz deles um caso único na Europa.

Mais nenhuma equipa participante nas fases de grupos das provas da UEFA terminou as mesmas sem conhecer o sabor da derrota, ou nas provas europeias ou no seu campeonato. O RealMadrid e o Chelsea também terminaram a fase de grupos da Champions sem desaires, mas, entretanto, já perderam para os respetivos campeonatos – duas derrotas para os blancos, uma para a equipa de José Mourinho. Quem ainda não perdeu na Liga Europa... já deixou escapar pontos nas ligas nacionais.

in "record.pt"

Resiste uma lenda no Dragão

QUARESMA ENTROU AOS 80' EM YOKOHAMA

Num tempo em que o futebol dificilmente permite que um jogador assinale uma década ao serviço de um clube, merece uma menção honrosa o facto de Ricardo Quaresma ser o único do atual plantel que esteve na conquista de 2004. O Mustang não permaneceu no FC Porto durante 10 anos consecutivos, mas depois de várias aventuras no estrangeiro regressou à casa onde mais troféus ergueu para hoje poder visitar o Museu do FC Porto e recordar com emoção a conquista da Taça Intercontinental bem de perto.

Então com 21 anos, o extremo tinha acabado de assinar pelos dragões, envolvido na transferência de Deco, após uma passagem cinzenta pelo Barcelona. Quaresma começou o jogo com o Once Caldas no banco de suplentes, tendo entrado ao minuto 80 para o lugar do brasileiro Luís Fabiano. Rubricou alguns pormenores interessantes e não tremeu quando Víctor Fernández o mandou marcar uma das grandes penalidades no desempate.

Àsemelhança de Quaresma, quase todos os companheiros que se sentaram no banco nesse jogo ainda estão em atividade, em contraste com os titulares, mais velhos, e que por isso já se dedicaram a outras atividades. Entre os jogadores, Quaresma, Postiga e Diego são aqueles que ainda se encontram num patamar superior. Hélder Postiga representa o Deportivo da Corunha, enquanto o médio brasileiro vai cumprindo mais uma etapa do seu périplo pela Europa, desta vez no Fenerbahçe.

Tendo passado mais tempo na sombra do que propriamente a jogar no FC Porto, Nuno Espírito Santo começa a tornar-se num caso sério de liderança ao nível dos treinadores. Depois do bom trabalho que efetuou no Rio Ave, tem-se destacado no Valencia. Jorge Costa acabou de qualificar o Gabão para a CAN, enquanto Pedro Emanuel vai procurando tirar o Arouca dos últimos lugares do campeonato.

in "record.pt"

Jackson Martínez: «O que quero é estar no 1.º lugar»

CAPITÃO DÁ O MOTE E FALA DO DESEJO QUE VAI MOVER OS DRAGÕES NO CLÁSSICO COM O BENFICA

Jackson Martínez foi poupado a esforços no duelo com o Shakhtar Donetsk para se apresentar na máxima força no clássico de domingo, frente ao Benfica, mas nem isso o impediu de cumprir o seu papel de capitão, no final do duelo da Champions, ao apresentar-se na zona mista do Dragão para perspetivar aquele que é considerado por muitos como o jogo mais importante do futebol português em 2014.

Questionado sobre a sua confiança perante a possibilidade de passar o Natal na liderança da tabela classificativa da Liga, algo que só será possível em caso de vitória sobre do Benfica, o Cha Cha Cha jogou inesperadamente à defesa: “Isso saberemos depois do fim de semana. Não posso dizer mais do que isso. Se me perguntares o que quero, digo-te que, logicamente, o que quero é estar no 1.º lugar, mas temos de trabalhar para este jogo e jogá-lo bem.”

Arriscando um pouco mais, ao aproximar o seu discurso da confiança que revela dentro das quatro linhas, o internacional colombiano, de 28 anos, até usou o slogan que o FC Porto adotou para esta época e associou-o ao clássico de domingo. “Estamos sempre preparados, vamos trabalhar e fazer o possível para estarmos na liderança da Liga.”

Prosseguindo com a garantia de que o grupo de trabalho está “a viver intensamente o clássico”, pois sabe que tem “uma bonita oportunidade de poder chegar à frente” da tabela da Liga, o goleador garantiu que o plantel “não ignora” o facto de ir defrontar “um rival difícil”.

Passando depois ao plano pessoal e ao merecido descanso a que teve direito no 21.º jogo oficial da época, Jackson foi taxativo. “Foi importante, claro, sobretudo pela partida que aí vem. O descanso não é um capricho do treinador, é algo que... vocês entendem o futebol e sabem que é algo necessário. Mas não vou jogar sozinho. Se me perguntarem se o FC Porto vai estar na máxima força no clássico, posso responder e assegurar que seremos uma equipa forte. Estou seguro que sim”, concluiu.

Ponto da situação

» Jackson Martínez está a viver o seu melhor arranque de época no FC Porto, com 17 golos apontados nos 20 jogos oficiais nos quais participou

» O Cha Cha Cha leva 75 golos no FCPorto e apenas três deles foram ao Benfica: dois no Dragão e um na Luz

» Jackson foi o melhor marcador portista na fase de grupos da Champions, com cinco remates certeiros

in "record.pt"

Brahimi eleito melhor jogador árabe do ano

PRÉMIO ENTREGUE POR RABAH MADJER

Yacine Brahimi médio do FC Porto, foi eleito esta quinta-feira o melhor jogador árabe de 2014, de acordo com o jornal Le Buteur, numa sondagem realizada entre 121 jornais no mundo árabe.

O prémio foi entregue ao jogador argelino pelo mão do ex-jogador do FC Porto Rabah Madjer, que esteve presente no centro de treinos do Olival. 

Brahimi foi eleito o melhor jogador árabe do momento, à frente do defesa do Bayern Munique, o marroquino Mehdi Benatia e do médio argelino do Valência, Sofiane Feghouli.

A vitória foi bastante clara, com o médio a somar 380 pontos contra os 249 pontos de Benatia, uma diferença de 131 pontos, confirmando a excelente temporada que tem vindo a realizar na seleção da Argélia e no FC Porto.

in "record.pt"

Pinto da Costa no penúltimo treino antes do clássico

Presidente do FC Porto foi cumprimentar os jogadores de Lopetegui que contou com Casemiro a cem por cento


Na antevéspera do clássico com o Benfica (domingo, 20 horas, no Estádio do Dragão, com transmissão na Sport TV 1), Pinto da Costa marcou presença no treino do FC Porto no Olival. O presidente do FC Porto cumprimentou os jogadores do plantel de Julen Lopetegui à entrada para o treino que começou 20 minutos mais tarde do que estava previsto depois de o grupo ter estado reunido no balneário.

Dos 26 jogadores que treinaram sob as ordens do técnico espanhol destaque para Casemiro, que está recuperado para defrontar domingo o Benfica. Ausentes estiveram Otávio, que fez apenas trabalho de ginásio, e Rúben Neves, a recuperar da lesão isolada do ligamento colateral interno, que o obrigou a ser substituído (por Martins Indi) aos 41' do jogo de quarta-feira com o Shakhtar Donetsk, a contar para a última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões e que terminou 1-1 e com um golaço de Aboubakar.


in "ojogo.pt"

Danilo apontado ao lugar de Dani Alves

Jornal "As" descreve o lateral dos dragões como "uma grande promessa" e refere que está na lista do Barcelona.


Danilo está a realizar uma grande temporada ao serviço do FC Porto e, a julgar por algumas notícias da imprensa internacional, com a cotação em alta. A Juventus já foi associada ao brasileiro, mas agora surge o Barcelona na pista de Danilo.

O jornal "As" descreve o ex-jogador do Santos como "uma grande promessa" e refere mesmo que está na lista para render Daniel Alves no Barcelona. Os dotes ofensivos do lateral são destacados pela versão online do jornal espanhol, que exibe imagens de lances do jogador.


in "ojogo.pt"

Jackson deu os parabéns a Aboubakar

Colombiano vê em Aboubakar um "potencial enorme" e não deixou passar em claro o golaço apontado ao Shakhtar Donetsk.


Jackson viu do banco o grande golo marcado por Aboubakar no jogo com o Shakhtar. No final, o colombiano fez questão de lhe dar os parabéns. "É um jogador com um potencial enorme. Tem vindo a trabalhar muito bem e, por isso, dei-lhe os parabéns. Estamos todos num bom momento, não é só ele, e isso é ótimo para o FC Porto", afirmou. 

Aboubakar já marcou por quatro vezes, precisando de apenas 60 minutos para fazer um golo no FC Porto.


in "ojogo.pt"

DÉRBI COM VISTA PARA O PRIMEIRO LUGAR

Sub-17 defrontam o Boavista e, em caso de vitória, garantem matematicamente a liderança

​Faltam quatro jogos para terminar a série B do Campeonato Nacional de Juniores B e os Sub-17 têm dez pontos de avanço sobre o segundo classificado (o Padroense), tendo já garantido o apuramento para a fase seguinte. Este domingo, os jovens orientados por Bino deslocam-se ao terreno do Boavista (11h00) e, em caso de vitória no dérbi portuense, garantirão o primeiro lugar já à 15.ª jornada. O técnico exige “concentração” e “atitude” aos atletas, pois o adversário também está a lutar pelo apuramento e porá à prova a competência da equipa.

Garantindo o empenho máximo de todos para alcançar o primeiro lugar – “quanto mais rápido conseguirmos, melhor” -, Bino não esconde que a equipa entrou “na fase decisiva da primeira fase”: “Vai ser um jogo muito complicado e que vai exigir o máximo de concentração e de atitude. Vamos jogar num campo com características muito específicas, contra um adversário muito agressivo, determinado e motivado. É uma equipa complicada, que vai ser um grande teste para a segunda fase e é importante entrar em jogo com atitude, muita concentração e igualar a agressividade que o adversário possa ter. Temos de ser muito competentes para sair do Bessa com uma vitória”, referiu Bino.

Os empates frente a Feirense (11.ª jornada) e Padroense (12.ª jornada) já são passado e o técnico assumiu que “é importante” manter o registo vitorioso das duas últimas jornadas, frente a Penafiel e Leixões: “Queremos ganhar sempre e, quando empatamos, nunca podemos estar satisfeitos. Há uma coisa que costumo dizer aos jogadores: no final do jogo, alcançamos os resultados que merecemos, ou porque fomos ineficazes, ou porque não estivemos bem. Os empates que conseguimos aconteceram porque não tivemos o mérito para os conseguir vencer. Foi importante voltar a ganhar, até para dar estabilidade à equipa”, declarou.


in "fcp.pt"

DRAGÃO SENTADO NO TRONO DOS GOLOS


FC Porto é a equipa portuguesa mais concretizadora e aquela que regista o melhor saldo de golos
Ninguém em Portugal marca tanto como o FC Porto. Nos 21 jogos até agora disputados em todas as competições (Liga, Taça de Portugal e UEFA Champions League), os portistas já apontaram um total de 47 golos, o que se traduz numa média superior a dois por partida (2,2). Para encontrar melhor performance nesta década, é necessário recuar até 2010/11, ano de ouro dos Dragões.

Para esta marca contribui decisivamente a excelente carreira na fase de grupos da Champions League, em que a equipa de Julen Lopetegui festejou 16 golos (a que se somam três na fase de qualificação), o que permitiu superar a marca de 12 obtida em 1996/97, que até agora figurava como o melhor registo ofensivo de uma equipa portuguesa na competição.

Jackson Martínez, o melhor artilheiro da Liga em 2013/14, é o principal responsável pela veia goleadora dos Dragões, com 17 tentos apontados até ao momento: dez na Liga, seis na Champions League e um na Taça de Portugal. A acompanhar Cha Cha Cha no pódio dos jogadores mais certeiros no remate estão Yacine Brahimi (com sete) e Héctor Herrera (quatro), sendo os três responsáveis por quase 60 por cento dos golos obtidos pela equipa.

A verdade é que a eficácia não se revela apenas no momento de rematar à baliza; na hora de a defender também não há quem faça melhor. Até esta fase da época, os Dragões concederam apenas 12 golos - uma média de pouco mais de meio golo por jogo -, curiosamente tal como em 2013/14 e em 2012/13, mas ainda assim insuficiente para superar a performance de 2010/11, em que nos primeiros 21 jogos foram permitidos apenas dez golos.

Os números ditam, assim, que o FC Porto é, por esta altura, a equipa com melhor diferença entre golos marcados e sofridos, com um saldo positivo de 35 golos. Nesta década, só não bate mesmo a marca da época em que os Dragões, com André Villas-Boas ao leme, conquistaram o campeonato, a Taça de Portugal e a UEFA Europa League.


in "fcp.pt"