sábado, 27 de agosto de 2011

Torneio de Portugal Fafe2011: FC Porto e Benfica na final


O FC Porto e o Benfica averbaram hoje o segundo triunfo no Torneio de Portugal Fafe2011 e vão discutir domingo a final, no Multiusos de Fafe, enquanto o Sporting enfrenta o ABC no encontro do "bronze".
O Benfica, que sexta-feira venceu os suecos do Lugi Handbol, foi a primeira equipa a qualificar-se para a final, depois da vitória tangencial sobre o ABC, por 29-28, com 15-14 favorável aos bracarenses ao intervalo.
No segundo jogo, o FC Porto, vitorioso quinta-feira frente à seleção de Angola, triunfou sobre o Sporting, por 20-18 (10-7 ao intervalo), num encontro também marcado pelo equilíbrio e pela emoção.
A final do Torneio de Portugal Fafe2011 disputa-se a partir das 17:00 de domingo.


in "ojogo.pt"

Vágner Love: «FC Porto fez uma proposta»


FOI CONSIDERADA BAIXA PELO CSKA


O FC Porto fez uma proposta pelo avançado brasileiro do CSKA, Vagner Love, mas esta terá sido rejeitada pelos russos por ser demasiado baixa, divulgou o próprio jogador em entrevista ao site brasileiro "GloboEsporte".
"O FC Porto fez uma proposta, mas foi considerada baixa pelo CSKA. Não há novidade por enquanto, mas vamos esperar esta semana. Já estou aqui há sete anos, seria bom respirar novos ares", assegurou.
De momento, o avançado de 27 anos diz que vai esperar até ao final do período de transferências: "Tenho ambição de conseguir títulos noutros países, de vencer uma Liga dos Campeões. O CSKA tem uma boa equipa, mas para ganhar a Champions é difícil. Tenho ambições e gostaria de ir para outro lugar."
in "record.pt"

Undeca é sinónimo de enorme ambição


Os que por lá continuam começaram cedo a ambientar-se à utilização da palavra undeca.

Para os dois reforços (os ex-oliveirenses Nélson Pereira e Tiago Santos) e um regressado (Caio), a definição, no âmbito desportivo, para a conquista de onze campeonatos consecutivos, passou a fazer parte do respectivo vocabulário. Um termo raramente utilizado, mas incontornável para esta nova temporada em torno da equipa de hóquei em patins do FC Porto.

Isso mesmo foi possível comprovar, ontem, na cerimónia de apresentação do plantel para a temporada 2011/12. Um exclusivo para a Comunicação Social e, após se descer um dos elevadores de acesso à arena do Dragão Caixa, ficou a sensação de que os portistas se tinham, finalmente, rendido ao futsal. Os jogadores recriavam-se nessa modalidade e, após as declarações do (novo) treinador Tó Neves e do (velho) capitão Filipe Santos, no resto do tempo aberto aos jornalistas, o plantel dividiu-se em dois grupos de cinco (o preparador físico preencheu a ausência de Pedro Gil, integrado na selecção espanhola) e fez uma peladinha de… futsal.

Nas entrevistas rápidas, Filipe Santos foi o primeiro a depor. Começou por antecipar o "desejo de enorme sucesso" para o amigo Tó Neves, pois tal significará que o FC Porto "cumpriu o objectivo de conquistar todos os títulos". Se bem que o camisola dois tenha referido que "não trocava a perda do título nacional, pela conquista da Liga dos Campeões".
Pelo gabinete, no desempenho das novas funções de team manager, ficou Franklin Pais, o ex-treinador e um dos grandes responsáveis por tornar mais conhecida a palavra undeca…

"Habituados a ganhar"

Tó Neves não teme o novo desafio, o segundo na carreira de treinador, depois de orientar a Oliveirense. "Estou num clube com uma dimensão muito grande, habituado a ganhar, detentor do deca e com uns jogadores e uma retaguarda que me dão muita confiança", enalteceu, antes de assegurar que tudo fará para que a equipa "possa dar grandes espectáculos neste maravilhoso pavilhão e ser capaz de discutir a conquista de todos os títulos". Confessando que após encerrar o ciclo de treinador/jogador terá "muitas vezes vontade de jogar", não deixa, contudo, de lamentar que o calendário tenha "quatro meses sem competição oficial".

Supertaça

Numa época cujo objectivo é conquistar todos os títulos, o primeiro é já no próximo dia 15 de Outubro, e o FC Porto defrontar a Oliveirense,
na Supertaça

JOGADOR IDADE POSIÇÃO CLUBE ANTERIOR TÍTULOS GOLOS NO "DECA" EM 2010/11

Edo Bosch 34 Guarda-redes FC Porto 10 -
Nélson Filipe 26 Guarda-redes FC Porto 4 -
Filipe Santos 37 Defesa-médio FC Porto 10 20
Pedro Moreira 25 Defesa-médio FC Porto 7 20
Nélson Pereira 22 Defesa-médio Oliveirense 2 8
Reinaldo Ventura 33 Avançado FC Porto 10 53
Pedro Gil 31 Avançado FC Porto 7 45
Gonçalo Suíssas 25 Avançado FC Porto 1 20
Tiago Santos 28 Avançado Oliveirense - 28
Caio 29 Avançado Benfica 4 19
Tó Neves


O mais baixo e mais velho

Caio regressa, após passagem pelo Benfica, e por isso os novatos são apenas dois: Nélson Pereira e Tiago Santos. Ambos oriundos da Oliveirense de… Tó Neves. A espinha da equipa mantém-se e nela está o carismático Filipe Santos. O mais velho (37 anos) e também o mais baixo (1,69 m) de um plantel em que, curiosamente, os mais altos são os guarda-redes Edo Bosch (1,84 m) e Nelson Filipe (1,91 m).

in "ojogo.pt"

A análise de JVP do Barcelona-FC Porto


Messi tem a maior estrelinha do mundo

Muito boa a imagem deixada pelo FC Porto no Mónaco. Estive lá e vi o que é o Barcelona estendido no campo, o que é bastante diferente do que ver primeiros planos na televisão. Esta equipa do Barça é incrível, mas ontem teve um adversário à altura. Houve pormenores - não costumo falar de arbitragem, mas o penálti sobre Guarín podia ter mudado tudo - que ajudaram a desequilibrar as forças. E não podendo afirmar que a vitória é injusta, acho dois golos uma vantagem muito exagerada, principalmente se nos lembrarmos do lance infeliz que ditou um primeiro golo completamente imerecido. Mas o futebol é assim e, quando se faz uma oferta à melhor equipa do mundo, ainda por cima para os pés do melhor do mundo e que também parece ter a maior estrelinha do mundo, tudo fica complicado.

Messi está mal fisicamente, estava acampado na área do FC Porto porque tinha dificuldade em recuperar, e a bola foi ter com ele. Depois, a sua classe fez o resto, mas o Barça não merecia. A organização defensiva e o atrevimento portista, a defender alto, junto à área do adversário, justificavam melhor sorte.

Até ter de ir à procura do golo do empate, o FC Porto teve sempre um posicionamento irrepreensível, com muita contratação, determinação na disputa da bola, criando embaraços a que o Barcelona não está habituado. O campeão nacional surpreendeu a maior parte das pessoas que estavam no estádio e acredito mesmo que tenha espantado o mundo.

FC Porto enfrentou na segunda parte um grande desafio: ir à procura do empate sem se desorganizar

No jogo de ontem, ficou claro que ambas as equipas ainda estão distantes da melhor forma física. Por isso, o jogo teve bons momentos e algumas pausas. A recuperação na segunda parte já não foi a mesma, e o relvado, irregular e escorregadio, prejudicou.
Na organização defensiva do FC Porto, gostei de Souza como pivô defensivo, com um jogo posicional interessante, mesmo quando, na segunda parte, o FC Porto enfrentou o desafio de tentar chegar ao empate, mas sem se desorganizar. O Barcelona é uma equipa fantástica, que sabe gerir o jogo como nenhuma outra, mas, ainda assim, passou por aflições.
Quando o FC Porto teve mesmo de arriscar, aconteceu a expulsão de Rolando e as hipóteses reduziram-se.

Equipa foi vedeta

Apesar de ter nomeado Souza como exemplo da boa organização defensiva, não escolho um melhor jogador no FC Porto. A equipa é que foi a vedeta, pela atitude, pela organização, pela capacidade de pressionar alto, pela coragem de jogar no campo todo, principalmente na primeira parte, mas também por durante grande parte da segunda ter ido à procura do empate, sem se expor demasiado.

Iniesta foi mesmo o MVP

Se eu votasse, Iniesta teria tido mais um voto para a eleição de melhor em campo. Não marcou nem fez assistências para golo, mas teve pormenores deliciosos. Houve situações em que estava apertado por dois ou três jogadores do FC Porto e saiu delas como se fosse magia. A inteligência que empresta ao jogo e a sua capacidade de passe são notáveis, a par de uma qualidade técnica fantástica. O prémio de MVP está muito bem entregue.

in "ojogo.pt"

Paramés: «Até o Platini deve ter visto o penálti»

PORTA-VOZ DE MOURINHO INDIGNADO



Eládio Paramés, porta-voz de Mourinho, mostrou a sua indignação pelo penálti que ficou por assinalar, contra o Barcelona e a favor do FC Porto, no jogo da Supertaça europeia, disputado esta sexta-feira no Mónaco, partida que os catalães venceram por 2-0.
Após um lance a envolver Guarín e Abidal, dentro da área do Barça, Paramés referiu, na sua conta de Twitter, que "até Platini deve ter visto o penálti", rematando com: "o árbitro não marca. Naturalmente. Era contra o Barcelona...".
"Um árbitro, um árbitro auxiliar, um árbitro de baliza, seis olhos e nenhum viu o penálti! Aqui há dedo...", acusou.

in "record.pt"

Vítor Pereira: "Tirando o resultado estou satisfeitíssimo"

O treinador que fez uma tese de licenciatura acerca da escola de futebol do Barcelona descobriu como conseguir que o FC Porto criasse "muitos problemas" na discussão da Supertaça Europeia, que ficou marcada por um penálti que, a dez minutos do fim, poderia ter devolvido a igualdade ao resultado, se tivesse sido assinalado. Da noite do Mónaco, Vítor Pereira lamentou apenas o resultado e, embora derrotado, saiu "satisfeitíssimo" com o FC Porto e orgulhoso da forma como a equipa soube contrariar as virtudes do adversário. "Em primeiro lugar, espero que se tenham divertido e que tenham gostado do nosso comportamento", declarou, com uma convicção serena que não é fácil de encontrar depois de uma derrota. "Eu assisti a um bom jogo, repartido, a duas equipas que se respeitaram e que quiseram ganhar. Com tanta intensidade, é natural que aconteça um ou outro momento que resulte em erro para golo. É pena que os erros que obrigámos o Barça a cometer não tenham sido aproveitados, designadamente uma grande penalidade, aos 80 minutos, que podia mudar o resultado. Não foi visto, não foi marcado", lamentou. Esse senão fez toda a diferença na história do jogo, embora o desempenho portista tenha deixado muito bons sinais para o futuro. "Já me confessei adepto deste Barcelona, uma equipa de grande qualidade. Oferece espectáculos que divertem. É este o futebol de que gosto, que me deixa agarrado à televisão. Mas, hoje [ontem] tivemos um FC Porto que gosta de ter a bola, que não está habituado a submeter-se a adversário algum, que não baixou a cabeça", elogiou. "Tinha dito que não vínhamos aqui ver o adversário jogar. Criámos grandes problemas ao Barcelona, dificultámos a sua saída de bola e fomos iguais a nós próprios. Pena que não tenhamos concretizado aquelas oportunidades que criámos. Estou satisfeitíssimo com o comportamento do FC Porto. Só me desgosta o resultado." Questionado acerca da possibilidade de o árbitro estar condicionado pela memória da polémica da época passada, relativa a um alegado jantar com dirigentes do FC Porto após o jogo com o Villarreal - algo devidamente esclarecido e desmentido -, Vítor Pereira limitou-se a lamentar o erro: "Eu cometo erros, os jogadores cometem erros, os árbitros têm direito a cometer erros, também. Não sei dizer se um penálti na outra área seria marcado nem qual o efeito do Barcelona no subconsciente do árbitro; o que digo é que é penálti claro e que houve dualidade de critérios nos cartões amarelos."


in "ojogo.pt"

Porto - Barcelona (Declarações)


Hulk

"Uma derrota assim só nos fortalece!"

Na hora de fazer o balanço de uma final perdida a muito custo frente àquela que é considerada a melhor equipa do mundo, Hulk revelou uma grande tranquilidade relativa ao futuro da época que há pouco começou. Antes, porém, a abordagem às ocorrências do jogo: "O FC Porto jogou de igual para igual, chegou a estar por cima no início, e até poderíamos ter feito o 1-0. Não aproveitámos as oportunidades e, depois, o Barcelona conseguiu fazer o golo na sequência de uma falha nossa, tornando as coisas mais complicadas para o FC Porto."
Guarín esteve na origem do lance que permitiu a Messi desenhar e concretizar o primeiro golo. Uma falha que pode acontecer a qualquer um, como bem relevou o ponta de lança brasileiro: "Guarín tem de levantar a cabeça, porque não foi só ele que perdeu, mas todos nós. Tentámos ir atrás do resultado, dizem que depois houve um penálti sobre ele [Guarín] e, se foi, então fomos prejudicados pelo trabalho da arbitragem, porque poderíamos ter chegado ao empate. Há que levantar a cabeça, pois estamos conscientes de que demos o máximo e fizemos um excelente jogo."
Hulk fez questão de salientar que o FC Porto entrou em campo determinado a contrariar o favoritismo do Barcelona: "Sentimos que podíamos ter ganho e, se não acreditássemos nisso, nem valia a pena ter vindo, era melhor mandar os juniores. Defrontámos a melhor equipa do mundo, mas esta era uma final e as finais, ganha-as quem joga melhor e erra menos. Fomos melhores em alguns momentos, mas não fomos capazes de aproveitar as oportunidades. Podíamos ter mudado a história do jogo, mas o árbitro não tomou a decisão correcta."
Depois, a finalizar, e pensando já no próximo jogo, Hulk foi peremptório:
"Somos fortes psicologicamente e sabemos que o FC Porto tem uma boa equipa. Uma derrota assim só nos fortalece!"

Guarín

"Confiei no central mas não vi Messi"

Desolado por ter sido protagonista do lance que deu origem ao primeiro golo do Barcelona, quando até então o FC Porto não se vergava perante o campeão europeu, Guarín enalteceu o desempenho da equipa e garante que esta vai continuar tão ou mais forte que na época anterior. "No momento em que atraso a bola, confio no central, mas não vi Messi. Foi um lance infeliz, é verdade, mas depois fiquei tranquilo graças ao apoio dos colegas. Só lamento que um erro individual prejudicasse o grupo, mas são coisas do futebol", começou por justificar o médio portista, que fez questão de lembrar: "Entrámos em jogo, depois de tudo o que ganhámos na época passada, de cabeça erguida, para discutir a posse da bola e pressionar o adversário. A garra e a força da equipa foram determinantes para ganharmos lances em muitos momentos." Em relação ao derrube, na área, de que foi alvo por parte de Abidal, Guarín confirma não ter dúvidas de que foi penálti: "Tenho a certeza de que houve penálti, pois o Abidal, ao chocar comigo, derrubou-me. Se o árbitro tivesse assinalado penálti naquele momento tão decisivo, claro que o rumo do jogo poderia ter sido diferente. A nossa atitude foi importante, e acredito que vamos ser tão ou mais fortes que na época passada."

Helton

"Aconteceu um erro colectivo e não individual"

Como capitão de equipa, Helton saiu em defesa de Guarín. "Quando acertam, acertam todos. Quando erram, erram todos. Não foi um erro individual, mas sim colectivo. Temos de levantar a cabeça. Não jogámos contra qualquer equipa", lembrou, falando também no lance com Guarín na área do Barca. "Estou um pouco distante, mas espero que vejam os lances e que, se houve algum erro, que não se repita", atirou. O guarda-redes comentou também a ausência de jogadores como Falcao ou Alvaro Pereira? "Todos os companheiros que procuraram outras felicidades foram importantes para nós, mas os que vieram para ocupar esse espaço também vão ser importantes na procura do nosso objectivo, que é repetir as façanhas", concluiu.

Sapunaru

"Parece jogo de PlayStation"

No final de um jogo intenso, sobraram os elogios de Sapunaru ao Barcelona e a certeza de que o futuro do FC Porto vai continuar a ser brilhante, sobretudo depois do que se viu ontem à noite no Mónaco. "É impressionante ver este Barcelona a jogar. Parece que estamos a jogar PlayStation. De qualquer das formas, saímos de cabeça erguida e com a certeza de que vamos fazer um grande campeonato e de que temos condições de vencer todas as competições", afirmou.

Fucile

"FC Porto superior"

Fucile resumiu a Supertaça Europeia de uma forma simples: o Barcelona teve mais sorte. "Defrontámos a melhor equipa do mundo, mas tivemos azar, e é essa a diferença que favorece as equipas como o Barcelona. Eles tiveram duas ocasiões e fizeram dois golos", atirou, desculpando Guarín pelo erro no primeiro golo. "São coisas que acontecem. Messi estava lá parado, com a cabeça para baixo, e a bola chegou-lhe aos pés. O FC Porto foi superior e teve mais hipóteses, mas o segundo golo e as expulsões acabaram com as nossas chances. Saímos de cabeça limpa."

James
"Resultado injusto"
James não foi convocado, mas foi ao Mónaco apoiar e ficou com a sensação de que o FC Porto podia ter vencido. "Criámos três ou quatro oportunidades, além do lance da grande penalidade. Por isso, o resultado não foi justo. Foi penálti sobre Guarín, e o árbitro acabou por ter influência no resultado", referiu, admitindo que custou ficar de fora. "Mas compreendo, porque só cheguei segunda-feira."

Souza
"Guarín sabe que todos o apoiamos"
Souza nem quis ouvir falar em culpados pela derrota. "No futebol, estamos sujeitos à infelicidade. Nem sequer foi preciso falar com ele ao intervalo, porque Guarín sabe que todos o apoiamos." O médio referiu ainda que a equipa teve "uma boa atitude, mas que quando o Barça se colocou na liderança, tudo ficou mais difícil". "Eles trocam muito bem a bola e conseguiram cansar-nos. Aliás, pedi para sair porque já não aguentava mais", concluiu.

in "ojogo.pt"



Pressão açaimou Barça


Vítor Pereira tinha a lição estudada e os seus pupilos aplicaram-na com dedicação: fazer pressão alta e impedir o carrossel do Barcelona. A tese funcionou até ao ponto em que o Barcelona mandou no jogo, mas sem proveitos no resultado. O sufoco que poderiam representar os 766 passes (média de 19 por cada minuto com bola) - 4,7 vezes mais do que o FC Porto! - e os 62% de posse de bola, só foram desfeitos com uma oferta de Guarín.
Outra das particularidades do sucesso do FC Porto a defender esteve nos caminhos que o Barcelona foi obrigado a trilhar para chegar à baliza de Helton. Em 79% das ocasiões a incursão pelo último terço atacante foi feita pelas alas e não pelo centro como os culés gostam de fazer. E no meio do processo acabaram por cair por oito vezes no fora-de-jogo (só David Villa somou quatro).
Fugindo da comparação dos itens aos quais o Barcelona é, provavelmente, a melhor equipa do mundo, os números da contenda ficam menos desequilibrados, como é o caso da finalização. O FC Porto conseguiu oito remates (contra nove dos espanhóis). No entanto, a maioria deles (seis), foram desferidos ainda de fora da área. O enérgico Hulk (35º jogo europeu), foi o jogador com mais remates do jogo, com três.
O FC Porto acabaria o jogo reduzido a nove unidades, embora as 18 faltas (sete delas no meio-campo do Barcelona) não sejam excessivas. Na época passada, na Liga Europa, os dragões tiveram uma média de 14,6 por jogo.

curiosidades

85% de eficácia de passe de passe do Barcelona. Foram 650 passes certos de um total de 766. O FC Porto ficou-se pelos 60%.
10,9 km percorridos por Moutinho. No seu 71º jogo europeu, o médio foi o portista com a maior distância percorrida e o segundo do jogo, atrás de Xavi (11 km).
5ª derrota do FC Porto frente ao Barcelona, em oito jogos oficiais. Os azuis venceram três.

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um


A ESTRELA: Otamendi 7

Um mestre a ler o jogo com uma entrega do tamanho do mundo

Enorme exibição: leu como ninguém o jogo, acertando praticamente todos os timings nas antecipações e nos movimentos para a frente para deixar os avançados do Barça em fora-de-jogo - e foram oito no total os arrancados ao adversário. Foi agressivo quanto baste na disputa de lances, obrigou ao erro no passe e fartou-se de ganhar lances: de cabeça ou sobre a relva. E ainda tentou conduzir alguns ataques ao perceber que os médios estavam sem linhas de passe. Aos 73', fez um passe longo à procura de Hulk, deixando a defesa contrário em polvorosa. Ninguém merecia a "traição" de Guarín no primeiro golo, mas ele muito menos.

O FC Porto um a um

Otamendi só não aguentou a traição

Helton 6
Quem diria que só teria de usar as luvas aos 29' num jogo com o Barcelona? Mas foi verdade. Pouco depois, desviou um remate de longe de Xavi para a seguir tentar, sem sucesso, remediar a infantilidade de Guarín, mas foi impotente perante a finta de Messi e não teve outro remédio do que ir buscar a bola ao fundo das redes. Nada podia fazer no segundo golo, mas ainda evitou o descalabro com duas enormes intervenções: aos 60' saiu dos postes e roubou a bola quando Pedro Rodríguez se preparava para marcar; aos 92' mergulhou num remate frontal de Iniesta.

Sapunaru 6
Concentradíssimo, obrigou Villa a procurar outras zonas do terreno para ter bola. Fantástico corte no chão aos 35' impedindo que um cruzamento chegasse a um isolado Messi. Um senão: abusou das faltas, sobretudo na segunda parte quando as pernas começaram a pesar mais. E, talvez por isso, foi incapaz de acompanhar o movimento de Fàbregas no lance do 2-0.

Rolando 5
Aos 12' não deu um milímetro a Messi, cortando-lhe o desvio para a baliza a escassos metros de Helton. Foi o início de uma ligação que acabou mal para o central portista, expulso pelo astro argentino. Primeiro, agarrou-o à saída do meio-campo para evitar um contra-ataque; depois, travou-o em falta quando o argentino lhe surgiu no um para um, preparando-se para se isolar. De resto, até esteve certinho.

Fucile 5
Conseguiu controlar bem as investidas de Pedro Rodríguez, mas sentiu mais dificuldades quando era a vez de Daniel Alves dar profundidade ao jogo. Foram tímidas as saídas para o ataque porque terá percebido que o compatriota Rodríguez não estava nos seus dias e porque não queria desequilibrar a equipa nas transições dos catalães. No início da segunda parte "perdeu o respeito" ao adversário e foi até ao ataque descobrir Kléber na área, num lance em que João Moutinho quase marcou.

Souza 7
Se tivesse mais controlo emocional na altura de libertar a bola teria feito um jogo fantástico, quase perfeito, e que só terminou mais cedo porque já aguentava mais fisicamente. A defender esteve simplesmente impecável e todos sabem o quão difícil é seguir as movimentações do "tiki-taka" dos catalães. Souza ocorreu a todo o lado como um autêntico… polvo. Ora antecipava-se a Messi, ora cobria as rotações de Iniesta ou roubava a bola a Xavi.

Guarín 2
Noite para esquecer. O colombiano traiu a equipa ao assistir Messi para o primeiro golo, um lance que abalou uma equipa que até aí estava a controlar o super-Barça. Como um mal nunca vem só, perdeu a cabeça e agrediu Mascherano sem bola, deixando a equipa com nove elementos, mesmo que perto do fim. De positivo, uma bomba do meio da rua que Valdês desviou com dificuldade e uma grande penalidade que lhe terá sido negada por Bjorn Kuipers, por falta de Abidal.

João Moutinho 6
Foi o primeiro a mostrar ao Barcelona que o FC Porto estava no Mónaco para discutir o resultado: sem pedir licença, rematou cruzado sobre a esquerda da área e obrigou Valdés a esticar-se todo para desviar a bola. Seria um golo espectacular. Insistiu e, aos 52', voltou a tentar, de novo com o guarda-redes a negar o golo.

Hulk 5
Jogo ingrato para o brasileiro. Era o centro das as atenções no FC Porto e foi sobre os seus ombros que recaiu a responsabilidade de colocar o Barcelona em sentido. Tentou, mas não conseguiu, porque teve sempre dois adversários em cima. Aos 12' teve o seu momento num slalom entre três adversários que culminou com um remate perigoso. Tentou mais duas vezes, de livre directo, mas optou - mal - por rematar em jeito.

Rodríguez 4
Terá beneficiado do menor rendimento de Varela nos jogos anteriores para surgir como grande surpresa de Vítor Pereira neste encontro. O objectivo principal seria travar as subidas de Daniel Alves e usá-lo para pressionar alto. Tirando uma ou outra insistência, já na segunda parte, não conseguiu disfarçar a lentidão. Saiu aos 68' por duas razões: não tinha pernas para mais - fez os primeiros minutos da época - e porque não estava particularmente inspirado.

Kléber 4
Ainda está verde para estas andanças. Esteve em campo 77 minutos sem que tenha efectuado qualquer remate à baliza do Barcelona. Ora, para um avançado este é um cartão de visita, sobretudo com a Europa de olhos postos no Mónaco, pouco abonatório, mas o brasileiro tem fortes atenuantes: para poder finalizar a bola tem que lhe chegar e praticamente só teve hipóteses de lhe tocar de costas para a baliza. E nestes movimentos, esteve bem: aos 52', serviu de bandeja João Moutinho.

Varela 3
Primeira aposta de Vítor Pereira para refrescar a equipa, mas em pouco mais de 20 minutos em campo quase não se deu por ele.

Fernando 4
Foi chamado ao relvado porque Souza já não tinha pernas. Tentou fazer o mesmo que o compatriota: controlar os movimentos ofensivos do Barcelona, mas entrou numa altura em que a sua equipa já jogava mais com o coração, não conseguindo ter a influência que seria de esperar.

Belluschi 4
A bola poucas vezes lhe chegou aos pés. A ideia da sua entrada era acrescentar alguma velocidade na circulação, mas não resultou.

in "ojogo.pt"

Barcelona-F.C. Porto, 2-0 (crónica)

O F.C. Porto não ganhou a Supertaça, mas provavelmente nunca esteve destinado a fazê-lo. Por uma razão: toda a força do planeta é demasiado curta para derrotar este Barça. Os jogadores saíram para o jogo com o alento e o entusiasmo do mundo nas botas, um mundo ávido por encontrar um herói.

Não chegou, e o mundo pode dar-se por conformado: este Barça continua a ser uma super-equipa e sem oposição. Muito provavelmente prevaleceu a lei do mais forte, que desta vez se afirmou de uma forma estranha: um erro de Guarín proporcionou a Messi fazer o golo que precipitou o resultado.

Mais do que o erro, importa destacar a singularidade disto tudo. Messi estava atrasado, até alheado do jogo, quando a bola veio ter com ele e pediu que fizesse golo. No fundo não há nada a fazer, e por isso se diz que o F.C. Porto nunca esteve destinado a ganhar: este Barça não é só o melhor, é o mais afortunado.

É certo que nessa altura os azuis e brancos começavam a vacilar. A equipa tinha entrado muito bem no jogo, pressionava o Barcelona logo no meio-campo adversário, forçando o tal erro que Mourinho descobriu recentemente: os catalães perdem a capacidade de ser perigosos quando pressionados na defesa.

Por isso o F.C. Porto foi melhor nos primeiros vinte minutos. Teve menos bola, mas foi mais perigoso. João Moutinho e Hulk, por exemplo, ficaram muito perto de marcar. O Barcelona só respondeu num chapéu ameaçador de Pedro. Com o tempo, porém, o esforço portista apresentou uma fractura.

O Barcelona tinha por esta altura 70 por cento de posse de bola, que trocava cada vez mais à vontade e fazendo cada vez mais o F.C. Porto esgotar todas as forças. Por isso na altura em que chegou ao golo já ameaçava marcar a qualquer altura. Passou para a frente do resultado e ficou como peixe em água.

A partir daí temeu-se o pior, mas só um receio. O F.C. Porto não acusou o toque cruel e manteve-se na fronteira do empate até praticamente ao fim do jogo. É verdade que o Barcelona também podia ter marcado numa ou outra ocasião, mas as melhores oportunidades foram de Moutinho e Guarín.

Pelo meio, é impossível ignorá-lo, ficou por assinalar um penalty claro sobre Guarín. Os portistas reclamaram muito, e com razão, aquela podia ser uma jogada determinante. Mas também é verdade que antes Bjorn Kuipers tinha parado o jogo quando Messi ia isolado para a baliza: é mau árbitro.

Depois, já em cima do fim, e após Rolando ter sido expulso, Fabregas fez o resultado final num grande golo: Messi cruzou, o médio parou no peito e rematou de primeiro. Bonito! O jogo ainda haveria de dar mais que falar, sobretudo na entrada muito dura de Guarín sobre Mascherano.

O colombiano saiu de campo antes de tempo, no fim de um jogo desastrado, e expulso por vermelho directo. Mas o essencial da história já estava escrito: o Barcelona não brilha apenas, também tem estrela. O F.C. Porto, esse, saiu de campo de cabeça erguida. Completamente erguida, aliás.

Não igualou o Barcelona em posse de bola, mas lutou até ao fim. Perdeu, é certo, mas perdeu perante uma equipa para a história: o Barça ultrapassou o Real Madrid e Guardiola ultrapassou Cruijff em número de títulos. Messi, esse, já marcou em todas as provas. Lógico, não?



in "maisfutebol.iol.pt"

Pinto da Costa: «Ato de coragem de Proença»

LÍDER PORTISTA AO ATAQUE



Pinto da Costa falou ontem sobre o momento atual do futebol português, em especial o estado da arbitragem. Em declarações à Sport TV, o presidente do FC Porto criticou a postura dos responsáveis do Sporting e elogiou Pedro Proença, o árbitro indicado para o próximo jogo dos leões.
“É um ato de coragem que louvo, depois de ter sido cobardemente agredido por um sócio do Benfica”, referiu o líder portista, apontando depois baterias ao outro rival da Segunda Circular: “Até há um mês, os responsáveis do Sporting diziam que não falavam de arbitragem. Agora só eles é que falam. Não compreendo a estratégia.”
in "record.pt"

«Não compreendo nem tenho de compreender a estratégia do Sporting» - Pinto da Costa

Na opinião do presidente do FC Porto, as críticas do Sporting às arbitragens fazem parte de uma «estratégia» que pretende atingir determinados fins, aos quais Pinto da Costa se pretende manter alheio.

«Essas questões fazem parte de estratégias que pretendem levar a algum sítio que só eles poderão saber. Há um mês ouvi um alto representante do Sporting dizer que não iriam falar sobre arbitragens, mas 15 dias depois não há quem fale mais de arbitragens do que eles», diz Pinto da Costa, em entrevista à Sport TV.

«A mim tanto me faz, não compreendo nem tenho de compreender a estratégia deles», esclarece, frisando, porém, que «os árbitros merecem mais respeito de toda a gente».

Pinto da Costa pronunciou-se, ainda, sobre a nomeação de Pedro Proença para o jogo Sporting-Marítimo, que se disputa domingo, em Alvalade.

«É um acto de coragem que eu louvo, depois de ter sido cobardemente agredido por um sócio do Benfica», atirou.



in "abola.pt"