quinta-feira, 31 de março de 2011

Raul Meireles quer ver a festa já no domingo

Raul Meireles ajudou a conquistar a Supertaça ao Benfica, jogando uns minutos antes ainda da transferência para Liverpool, e fica à espera de ver o campeonato confirmado já este domingo, na Luz. "Estou sempre a torcer pelo Porto, apesar da distância. Espero que eles consigam fazer a festa no clássico", disse o médio. Para Meireles, mesmo que a festa tenha de ser adiada, assim como foi a do Benfica na época passada, quando perdeu no Dragão, há uma certeza que não muda. "O título fugir ao Porto? Não, de maneira alguma", garante.

Contratado em 2004 pelo FC Porto, na época que se seguiu à conquista da Liga dos Campeões, o médio demorou a afirmar-se no clube, o que só conseguiria com Adriaanse, no ano seguinte, mas ainda pôde comemorar a conquista de quatro campeonatos consecutivos: um com Adriaanse e três com Jesualdo Ferreira. No início desta época, apesar de ter jogado a Supertaça, transferiu-se para Anfield Road.

in "ojogo.pt"

Duas assistências de James antes do regresso

James voltou a exibir-se em grande forma na segunda vitória consecutiva da selecção de sub-20 da Colômbia sobre o Equador. O extremo do FC Porto participou directamente em dois dos três golos da sua equipa (jogo terminou com 3-2): no primeiro, assistiu Jeison Murillo na conversão de um pontapé de canto marcado do lado esquerdo; no terceiro, nova bola parada, nova assistência, desta vez na sequência de um livre apontado sobre o lado direito, que encontrou a cabeça de Duván Zapata bem no centro da área. James ficou satisfeito com a sua exibição. "Estou muito feliz por ter ajudado nas vitórias do meu país. Espero chegar com tudo ao Mundial", referiu. Eduardo Lara, o treinador, espera o mesmo. "Estes jogos serviram para continuar a observar jogadores com o objectivo de chegarmos fortes ao Campeonato do Mundo. Nesse sentido, fiquei muito satisfeito com a prestação de James, que demonstrou toda a sua qualidade".

in "ojogo.pt"

Guarín é o favorito mas com pressão

André Villas-Boas tem um problema. Mas dos bons. Ontem, recebeu no treino dois médios em alta, muito por culpa das excelentes exibições realizadas ao serviço das respectivas selecções; hoje receberá mais um. Rúben Micael assinou dois golos por Portugal, Guarín marcou um pela Colômbia, para além de ter assistido Falcao para outro, enquanto Belluschi - junta-se apenas hoje à equipa - voltou a representar a Argentina, quase quatro anos depois da última experiência. Para além da motivação que trouxeram da passagem pelas selecções, os três jogadores partilham ainda mais; a começar, e no plano teórico, um lugar na equipa inicial no clássico do Estádio da Luz, uma vez que Fernando e João Moutinho têm presença garantida no onze para domingo.

Apesar de uma estreia de sonho na Selecção Nacional, Rúben Micael terá pouca esperança de ser uma surpresa frente ao Benfica, tendo em conta as mais recentes opções de André Villas-Boas, que tem relegado o internacional português para o quinto elemento na hierarquia do meio-campo portista. Nesse sentido, a luta parece fazer-se apenas a dois: Guarín ou Belluschi? O colombiano, que somou 180 minutos nos dois jogos que realizou pela selecção, atravessa um grande momento de forma, enquanto Belluschi está motivado por um regresso há muito desejado. Apesar de ter jogado menos tempo - 45 minutos -, o argentino tem a desvantagem, relativamente a Guarín, de uma viagem desgastante aos EUA e Costa Rica. Mas só hoje, com o plantel completo, é que começará a competição interna por um lugar...

in "ojogo.pt"

Dragões com mais quilómetros e minutos

A presença de jogadores nas selecções nacionais pode prejudicar o desempenho de Benfica e FC Porto no clássico. Na frente da Liga, os dragões até se podem queixar de ter mais jogadores ausentes (12 contra sete do clube da Luz) e ainda do facto de os seus atletas terem cumprido, no total, mais quilómetros e mais minutos ao serviço das equipas dos respectivos países. Mas se o receio habitual passa pelo cansaço que estes compromissos originam, o problema até pode estar no extremo oposto, ou seja, pela quebra dos índices físicos por excesso de treinos ligeiros, aliados à escassa utilização.

"Na maior parte dos casos, não há justificação para cansaço, pois os jogadores têm vários dias de treinos ligeiros, o que pode levar a que alguns voltem à competição nos clubes em subtreino", considera José Soares, professor catedrático de Fisiologia da Universidade do Porto, sobre a falta de estímulos a nível físico e psicológico aos futebolistas. E acrescenta: "Se analisarmos o tempo total de trabalho na selecção, veremos que é inferior ao que seria normal no clube."

O especialista afirma a O JOGO que "o esforço nas selecções é muitas vezes valorizado em demasia", mas apesar de apontar a possibilidade de um cenário inverso, reconhece que o tema "vai ter influência no jogo". "Vai ser certamente o argumento de quem perder...", vaticina.

No entanto, o desgaste causado pelas longas viagens não pode ser subestimado. Salvio, Gaitán e Cardozo, no Benfica, e Otamendi, Belluschi e James, no FC Porto, encaixam nesta situação. "Aqui, os futebolistas são sujeitos a cargas de esforço adicionais e podem acusar algum desgaste, pois até a recuperação física é condicionada. Estão muito tempo sentados, a pressão da cabina do avião não é aconselhável e não dormem de forma ideal", refere.

A dupla argentina do Benfica tem sido obrigada a grande esforço na Luz, mas Jesus reagiu bem à sua ausência e até "pediu" para que estes jogassem pela selecção. "Penso que revela inteligência, pois se os jogadores são obrigados a deixar as rotinas do clube, então é preferível que joguem. Mantêm algum ritmo e têm ainda um outro estímulo", concorda José Soares, confessando desconfiança em relação aos particulares. "Tenho muitas reservas, pois o efeito do jogo-treino perde-se pelo facto de os técnicos terem cuidado com eventuais lesões. E os próprios jogadores sabem que vão ser substituídos, o que diminui a concentração", diz.

Folgas para quem ficou no clube é política certa dos técnicos

Se alerta para o problema que a ausência dos jogadores pode criar nos seus índices físicos, José Soares compreende, por outro lado, a decisão de Jesus e Villas-Boas, que concederam alguns dias de folga aos futebolistas que permaneceram ao serviço dos respectivos clubes. "Concordo plenamente. Evita que se massacre os jogadores que ficaram e permite aos que estão em Portugal que mudem de ambiente e relaxem", defende, esclarecendo: "Uma vez que os treinadores não podem trabalhar a cem por cento e com a qualidade desejada, então é positivo que permitam aos restantes jogadores algum descanso."

Descanso dá lugar a sequência terrível

Benfica e FC Porto estarão quase duas semanas sem jogar, mas o desafio da 25ª jornada marca não só o regresso de ambas as equipas à competição, mas também o início de uma dura sequência. Os dois conjuntos têm o calendário bastante preenchido em Abril, e se os dragões se preparam para cumprir seis jogos em 17 dias, o emblema da Luz terá de realizar sete encontros em apenas vinte.
Na mente dos responsáveis de Benfica e FC Porto está já a Liga Europa, cuja primeira mão dos quartos-de-final está agendada para depois do clássico. Por isso, a gestão das respectivas equipas está em cima da mesa. José Soares, porém, prevê duas equipas na máxima força. "Não sou treinador, mas não acredito que ambos optem por poupar jogadores. Estou convencido de que isso não vai acontecer. Pode haver algum plano B, mas o desgaste não foi muito intenso", afirma o professor catedrático de Fisiologia, apontando a questão mental. "Os jogadores vão estar motivados, e isso é importante" para disfarçar o cansaço, expressa, ele que prefere não se imiscuir na forma como os clubes devem preparar o ciclo terrível de Abril. "Tanto o Benfica como o FC Porto têm pessoas capazes e com qualidade para definir da melhor forma o plano de trabalho para esta fase", finaliza.

in "ojogo.pt"

Sem sofrer golos fora desde o jogo de Alvalade

JÁ LÁ VÃO 502 MINUTOS


Já se sabe que a defesa é um dos pontos fortes deste FC Porto e os números só servem para o comprovar. Os sucessos da equipa assentam em boa parte no rendimento elevado dos homens do sector recuado, e aqui merece destaque o que se passa fora de portas. Contrariamente ao que a lógica poderia indicar, os azuis e brancos defendem melhor longe do Dragão, pelo menos no que ao campeonato diz respeito. Desde a 12.ª jornada que ninguém consegue bater Helton. O último a consegui-lo foi o chileno Jaime Valdés, aos 38 minutos no clássico de Alvalade, beneficiando de uma posição de fora-de-jogo.
Desde então passaram 502 minutos sem que outros jogadores obrigassem o capitão portista a ir ao fundo das redes buscar a bola. Paços de Ferreira, Beira-Mar, Sp. Braga, Olhanense e U. Leiria, todos o tentaram, mas não houve um único que batesse a defesa dos azuis e brancos. Nem as trocas efetuadas por Villas-Boas atrapalharam a muralha. Tanto faz que jogue Sapunaru ou Fucile à direita, Otamendi ou Maicon ao lado de Rolando ou até Fucile no lugar de Alvaro Pereira. Nada mexe na estabilidade defensiva.
in "record.pt"

Boas-vindas

MADEIRENSE VOLTOU DA SELEÇÃO COM O MORAL EM ALTA


Os dois golos apontados pela Seleção Nacional contra a Finlândia tornaram Ruben Micael no homem do dia para os lados do Olival, tendo o médio de 24 anos centrado as atenções assim que subiu ao relvado para retomar os trabalhos do plantel. No meio do terreno, André Villas-Boas esperou o grupo e foi cumprimentando os jogadores, um a um, trocando algumas palavras com alguns deles. Ruben Micael, claro está, foi um dos que mereceu os parabéns do treinador.
E havia motivos para isso. Na sua estreia com a camisola da Seleção, o madeirense justificou a confiança que Paulo Bento depositou nas suas capacidades quando o chamou para esta jornada. Bisou e até o fez, como se costuma dizer na gíria “à ponta-de-lança”, surgindo com oportunidade a finalizar assistências de Quaresma e Nani. Foi notória a sua alegria e compreende-se que tenha agradecido a convocação. Não foi a primeira vez que aconteceu, mas foram os primeiros minutos em que representou Portugal na equipa principal.
in "record.pt"

Benfica-FC Porto. Um campeonato pode decidir-se num clássico?

O foi falar com Nélson, lateral direito do Sporting que perdeu um campeonato para o FC Porto, em Alvalade, em 1995. Nenhum jogador quer passar por isto: "É um insulto"


Nélson, o antigo lateral direito do Sporting, atende o telefone lá na sua academia de futebol em Vila Nova de Gaia, a Superball, e desarma-nos logo. "Acho que não fui eu que fiz o penálti!" A sério? Nós estávamos convencidos que sim. "Espere só um pouco que vou confirmar". Depois lá se concentra no computador, vai ao Youtube e saca o vídeo daquela derrota 0-1 em 1995, quando o FC Porto se impôs em Alvalade à 31ª jornada com um golo de Domingos numa grande penalidade, o suficiente para os dragões serem logo campeões e matarem qualquer esperança leonina. "Se ganhássemos ainda encostávamos neles, mas depois desse jogo tudo deixou de fazer sentido..." E assim foi, a diferença que era de cinco pontos passou para oito, algo impossível de ultrapassar nas três jornadas que restavam (a vitória nessa altura valia apenas dois pontos).

Voltemos ao Youtube. "Só um bocadinho... aparece aqui o Santana Lopes um bocadinho mais novo... as imagens da tragédia..." Ah, claro, foi a tarde da queda do varandim, dos adeptos do Sporting feridos e das duas mortes, tudo porque uma vedação não aguentou o peso de um grupo que assistia à chegada do autocarro do FC Porto. Finalmente começa o resumo do jogo. "Não, não sou seu, está confirmado. Eu não me esqueceria de uma coisa destas, mas agora tenho mesmo a certeza. Foi o Pedro Barny?". Não. Respondemos que não, seguramente, porque o Barny não jogou. "Já sei, foi o Vujacic, aquilo é o estilo dele!"

Está resolvido. A segunda parte tinha começado há pouco mais de dez minutos quando Emerson - aquele tanque portista que em vez de lagartas tinha uns pezinhos de fazer inveja - passou por Oceano, assistiu Domingos para a entrada da área e este, fininho, frágil, pareceu baleado ao toque de Vujacik. Também é preciso classe para saber cair na área e o árbitro Bento Marques, de Évora, não teve dúvidas. No penálti, o actual treinador do Sporting de Braga enganou Costinha e fez o golo que tornaria o FC Porto campeão. Seria o primeiro campeonato do "penta", às ordens de Bobby Robson, enquanto o Sporting mais uma vez ficava a ver navios, porque já na temporada anterior tinha quebrado mas para o Benfica, depois do célebre 6-3, também em Alvalade. 

"Não vou usar desculpas, mas foi um jogo estranho, a equipa estava afectada pela tragédia do varandim. Havia televisões no departamento médico e vimos aquilo tudo em directo. Depois os médicos do Sporting ainda foram tentar socorrer os adeptos", conta Nélson. Este foimo o último clássico que resultou imediatamente na atribuição do título nacional, domingo pode haver outro, mas espera-se mais sereno. Pode o FC Porto fazer o mesmo no Estádio da Luz 16 anos depois? "O FC Porto vai querer acabar o campeonato sem derrotas, mas o Benfica tem de ganhar. O jogo é de rivalidade extrema, mas nestas circunstâncias, perder a Liga em casa para o rival é um insulto. Ninguém vai querer passar por isso..."


in "ionline.pt"

FC Porto: Pinto da Costa pensa ir para o banco na Luz

Faltam quatro dias para o Benfica-FC Porto no Estádio da Luz. A surpresa portista, no jogo que pode valer o título, será a presença de Pinto da Costa no banco de suplentes. O líder dos dragões está muito perto de assegurar o 18º título, desde que assumiu a presidência do clube em 1982.
Pinto da Costa ainda não decidiu, mas sabe BB, equaciona a presença no banco, num jogo que pode ter para os dragões um sabor muito especial: a conquista do título na casa do rival encarnado, o que já não acontece desde 1940. Há 71 anos.
in "rr.pt"

Jesualdo Ferreira considera que FC Porto será um campeão com mérito


Jesualdo Ferreira, o último treinador campeão nacional de futebol pelo FC Porto, considera que os “dragões” conquistarão o título “com muito mérito”, independentemente de o fazerem já na Luz ou nas jornadas que se seguem.

“Não tenho dúvidas que o FC Porto voltará a ser campeão nacional esta época, após o interregno de apenas um ano”, o técnico que conquistou o 24.º título para os ‘dragões’ em 2008-09, ao mesmo tempo que atribui à “irregularidade na competição” o eventual lugar secundário do Benfica.

Sem previsões definitivas para o clássico de domingo, da 25.ª jornada do campeonato, o actual treinador do Panathinaikos, vice-campeão da Grécia, realça: “Para o FC Porto é um jogo para o título, para o Benfica é um jogo para o orgulho”.

“O factor casa é claramente positivo para o Benfica, mas o FC Porto está muito habituado a ambientes adversos, que até lhe conferem mais vontade e capacidade de superação, pois motivam-se com esses climas”, referiu o técnico.

Voltando à análise da época, Jesualdo Ferreira realçou a conquista da Supertaça pelo FC Porto e a importância dessa vitória no primeiro confronto entre portistas e benfiquistas: “Transmitiu confiança e ajudou a que o Benfica entrasse mal na temporada, nomeadamente nos primeiros jogos do campeonato”.

“A má entrada do Benfica na Liga foi decisiva, pois perdeu três dos primeiros quatro jogos, enquanto o FC Porto ganhou tudo o que tinha que ganhar nesse arranque”, frisou o técnico.

Falando com experiência na matéria, o treinador argumentou: “Sei bem o que significa para aquela equipa estar na frente: ganharam confiança, mesmo face às vitórias consecutivas do Benfica, e não fraquejaram”.

O anterior treinador campeão pelos portistas sublinhou, porém, um aspecto que poderá influenciar bastante a actuação do FC Porto, domingo, no Estádio da Luz: “A excepção, comparando com anteriores conquistas, é o objectivo de chegar ao fim do campeonato sem ter perdido um único jogo”.

O FC Porto, primeiro classificado, visita o Benfica, domingo (20h30), em partida da 25.ª jornada do campeonato de futebol e, em caso de vitória, sagra-se campeão nacional de futebol pela 25.ª vez, somando 16 pontos de vantagem face aos 15 possíveis das últimas cinco jornadas.


in "publico.pt"

Bruno aprova os centrais

Elogios à boa época que Rolando está a fazer e a Otamendi. Maicon também não fica de fora das boas graças do antigo capitão portista. Villas Boas ainda não decidiu quem joga.

A injecção de moral para o eixo central da defesa portista chegou no final do encontro entre Portugal e a Finlândia, nas vésperas do clássico da Luz: Bruno Alves, senhor nas alturas e herdeiro do mítico número 2 dos dragões, repetiu elogios a Rolando, Maicon e Otamendi, um argentino que não conhece bem, mas que aprova com todo o prazer, porque «com eles o FC Porto está muito bem servido de defesas centrais».

A jogar no Zenit, o emigrante português que se mudou para a Rússia, depois de mais uma temporada como capitão portista, olha com satisfação para o comportamento dos dragões que ocupam hoje a zona em que sempre actuou: «O Rolando tem estado num nível muito bom, o Maicon também. Já os conhecia e não foram novidade para mim. O Otamendi é um jogador que não conheço, porque nunca joguei com ele, mas sei que está a ter uma integração perfeita».

Bruno entende que o FC Porto «está bem servido de defesas centrais, como é tradição no clube», e alarga ainda os seus elogios a Sereno, que concorre também ao lugar, embora seja a última das opções. Aliás, para o clássico André Villas terá ainda de fazer algumas contas. Afinal, Otamendi foi sujeito a um esforço em 45 minutos no jogo de ontem de madrugada, com a Costa Rica, que terminou empatado a zero, não se treinou ontem, como se pode ler na página anterior, e falta saber se o tempo de recuperação é suficiente para o treinador apostar nele com toda a certeza. Se não for Otamendi será Maicon a jogar ao lado de Rolando. 

Bruno Alves, dono indiscutível do lugar durante três épocas, aprova todos os centrais e deixa assim uma mensagem forte para os portistas em geral, mas com uma incidência especial nos defesas. Motra-se ainda desejoso de uma «boa vitória»do FC Porto na Luz, acreditando que os jogadores vão passar ao lado de um ambiente seguramente hostil. Bruno aposta tudo no título portista.


in "abola.pt"

Rúben Micael entre o sonho e a realidade no dragão

Golos na Selecção abrem o coração do madeirense Desconforto assumido Falta de oportunidades... ou conjuntura desfavorável? 

Rúben Micael estreou-se pela Selecção Portuguesa, marcou os dois golos frente à Finlândia (2-0) e teve outros tantos desabafos no final da partida quando lhe foi perguntado em quem pensou quando celebrou os golos e o facto de ter concretizado mais um dos seus sonhos. «Pensei nos meus pais, na minha mulher e nos meus amigos, que numa fase menos boa sempre me apoiaram», admitiu o médio, ficando-se por aqui. Antes tinha elogiado a aposta do seleccionador nacional: «Quero agradecer ao Paulo Bento por ter confiado em mim. As palavras dele também foram muito importantes, nunca as vou esquecer».

O médio madeirense do FC Porto passou assim de rajada, numa das raras oportunidades de usufruir de tempo de antena, porque também fez por merecê-la, duas mensagens não tão subliminares quanto isso, mesmo não sendo evidentes sinais de empertigamento e muito menos de revolta, mas sim de uma pacífica desilusão e assumido desconforto pela situação menos boa por que passa no emblema azul e branco. O que revela salutar inconformismo. 

Independentemente das razões que lhe assistem, e que as terá certamente, Rúben Micael também pode queixar-se de si próprio e mais ainda de uma conjuntura que lhe é desfavorável, dada a subida de qualidade e competitividade dos jogadores do plantel relativamente à época passada.

E os números dizem...

Afinal, analisados os números, e não só, Rúben Micael não teve tão poucas oportunidades como isso de jogar. Poderá é queixar-se agora o madeirense de que não dispõe de tanto tempo em campo como em 2009/10, a sua primeira (meia) temporada no FC Porto, onde foi titular em 17 dos 18 desafios em que marcou o ponto, num total de 23 desde que, a 24 de Janeiro de 2010, no Estoril, se estreou com a camisola do FC Porto.

Muito diferente do que tem acontecido em 2010/11, pese ter tido a sua primeira oportunidade de jogar a titular logo de início, ao quinto jogo da época, com o Genk, a 26 de Agosto, no play-off da Liga Europa. E foi até nesta competição onde lhe foram dadas mais ocasiões de se afirmar, com a presença de início em cinco das 12 partidas realizadas até à data, enquanto no campeonato se ficou por três como titular.

Muito ou pouco, consoante a perspectiva, a verdade é que Rúben não esteve ainda ao nível que o levou a ser cobiçado e contratado pelos dragões, nem sequer ao das prometedoras actuações que fez na equipa portista da temporada passada. 

Rúben Micael é neste momento o 16.º jogador mais utilizado do plantel no conjunto de todas as provas, o mesmo registo do campeonato, onde fez até agora um total de 14 desafios e cumpriu 435 minutos em campo. O que dá uma média de 31 minutos por encontro. Na Liga Europa, a média sobe para 68 minutos, pois foi utilizado um total de 407 minutos em seis partidas, cinco como titular e uma como suplente utilizado.



in "abola.pt"

Duarte Gomes dirige Benfica-FC Porto

O árbitro Duarte Gomes foi nomeado pela Liga para dirigir o Benfica-FC Porto, «clássico» da 25.ª jornada agendado para domingo (20.30 horas), na Luz. 

Confira todas as nomeações para os encontros relativos à 25.ª jornada da Liga:

Sexta-feira:
UD Leiria – Marítimo, Jorge Sousa (AF Porto)

Sábado:
Académica – Portimonense, Olegário Benquerença (AF Leiria)
Beira-Mar – SC Braga, Artur Soares Dias (AF Porto)

Domingo:
Rio Ave – V. Setúbal, Pedro Proença (AF Lisboa)
Olhanense – Naval, Marco Ferreira (AF Madeira)
V. Guimarães – Sporting, João Capela (AF Lisboa)
Benfica – FC Porto, Duarte Gomes (AF Lisboa)

Segunda-feira:
Nacional – P. Ferreira, Jorge Ferreira (AF Braga)


in "abola.pt"