sábado, 8 de janeiro de 2011

Guarín, o golo que não foi «disparate» e o chapéu do amigo Arturo

Freddy Guarín, autor de dois golos na vitória do F.C. Porto sobre o Marítimo (4-1), na flash interview da SportTV

(Sobre o golo de fora da área que inaugurou o marcador) «Acho que é mérito, antes de mais. Tenho tentado sempre rematar de fora da área, às vezes saem disparates, mas continuo a tentar e felizmente hoje saiu bem. 

«Principalmente quero agradecer à equipa, porque somos um grupo. Ter a oportunidade de marcar dois golos deixa-me muito contente, dedico-o à minha família e aos meus pais.»

(Fernando ficou no banco, espera continuar a ser aposta?) «Sempre mostrei que estou e estarei disponível. Quando precisarem, estou pronto para me apresentar a um nível alto e aproveitar as oportunidades)

(A que se deveu a comemoração com um chapéu?) Foi muito importante para mim. Foi um amigo, Arturo, da aldeia onde nasci, que mo deu. É um chapéu típico do meu país.)

(Valeu-lhe cartão amarelo) «Sim, usei-o com muito orgulho.»


in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-Marítimo, 4-1 (crónica)

Um super-herói imperfeito não deixa de ser um super-herói. Principalmente quando faz milagres. Freddy Guarín fez dois numa só noite. Começou com um pontapé divino a 40 metros de distância e acabou num tiro em arco a beijar docemente as redes amadas. O colombiano não jogou de capa ondulante, escudo indestrutível e asinhas na cabeça, mas a sua verdadeira identidade foi revelada nos festejos do 3-1. 

Em passos de dança e chapéu vueltiao na mão, a celebração de uma noite heróica, única na carreira de um ser imperfeito. Como o são tantos super-heróis.

Guarín resgatou o F.C. Porto de duas situações incómodas diante do Marítimo. A trajectória abençoada do primeiro golo indicou o caminho da redenção aos dragões e a do segundo surpreendeu pela execução técnica perfeita, em arco projectado pelo pé esquerdo. 

O cigarro que culmina as grandes conquistas derrete na mão de Guarín. Justificadamente. Os adjectivos escasseiam perante tamanho esplendor. Os livros, as teses, os compêndios sobre futebol hão-de guardar um espaço para a noite heróica do colombiano incompreendido. Um atleta imperfeito, sem qualquer dúvida, mas senhor de super-poderes

Sem Falcao, é difícil não ser platónico

Para além do mundo Marvel interiorizado por Guarín, houve um F.C. Porto platónico. Um romântico muitas vezes ingénuo, sem sexo. Não ter Radamel Falcao é uma privação difícil de suportar, de facto. E nem Walter, remetido para 90 minutos de banco, serviu como medicina alternativa. 

As dificuldades penetrativas do dragão foram evidentes. A bola ardia em toques velocíssimos, virava da direita para a esquerda, servida pela excelência de Moutinho e Belluschi, mas morria quase sempre na modorra capitalizada por um Marítimo submisso e inofensivo. 

Hulk foi ponta-de-lança por obrigação, uma roldana esticada até ao limite, entre Varela e James Rodríguez. Tudo e todos inebriados num futebol não raras vezes poético e sofredor, necessitado de um acto mais carnal, heróico até. Como aqueles golos de Guarín.

Hulk e James associam-se ao herói colombiano 

O primeiro golo facilitou a leitura do processo e amansou as dores da revolta. Uma revolta que vinha desde a derrota contra o Nacional, há seis dias. Ainda houve um pontapé do laborioso Moutinho ao poste e um cabeceamento de James Rodríguez a cheirar o golo, antes de Hulk elevar para 2-0 num grito com tanto de irreverente como de sacro. 

O Marítimo reduziu sem saber bem como, através de um lance de bola parada, mas os fantasmas não chegaram a assombrar a baliza de Helton. Freddy Guarín e James Rodríguez não o deixaram, apesar de muitas vezes se ter percebido que sem Falcao este Porto pode vir a sofrer no futuro.

Nas alegações finais foi possível aplaudir o regresso de Mariano Gonzalez e usufruir de algumas combinações diabólicas entre o trio da dianteira. O F.C. Porto venceu, enfim, sem contestação possível, mesmo limitado na posição de ponta-de-lança e errático em um ou outro lance de bola parada.

Os da Madeira, vindos de oitos jogos sem derrotas, foram o vilão caído em desgraças às mãos de Freddy Guarín. Sem darem grande luta, nem provocarem danos de monta. O super-herói imperfeito resistiu sem mácula, nem dor. E foi para casa envolvido num espectro de mistério. Afinal, que Guarín é este, senhores?

in "maisfutebol.iol.pt"

Villas-Boas: «Grupo deu resposta à intranquilidade das bancadas»

André Villas-Boas, treinador do F.C. Porto, em declarações na sala de imprensa, no final do triunfo dos dragões sobre o Marítimo, por 4-1:

«Curiosamente fizemos um jogo semelhante ao que fizemos contra o Nacional, embora hoje tenhamos sido mais incisivos. Mas em tudo o resto foi parecido e como o futebol é imprevisível, acabámos por perder. No cenário pós-derrota era importante voltar a ganhar. O Marítimo colocou-nos um difícil obstáculo no caminho e por isso, fazer o que fizemos num jogo com uma carga emocional como esta foi fantástico. Depois do jogo com o Nacional vi uma grande crítica, individual e não colectiva, injusta. Por isso, acima de todo para os jogadores foi importante este triunfo

«Foi uma semana longa, parecia que a organização já valia pouco. Fizemos uma análise criteriosa, comparámos o jogo do Nacional com o do Paços de Ferreira. Lá termina com um resultado expressivo que não correspondia à verdade e com o Nacional fizemos tudo, mas o imprevisível aconteceu. Perdemos e pusemos em causa uma competição que queremos ganhar. Mas acreditámos no nosso trabalho, melhorámos onde tínhamos a melhorar e para um jogo com esta carga emocial, fazer o que fizemos hoje, é muito positivo. Os jogadores foram sujeitos a uma crítica agressiva, que não merecem. É importante haver respeito e apreço pelo que fizeram.»

in "maisfutebol.iol.pt"

[É positivo jogar tantos jogos em casa neste início do ano?] «É importante que o publico não se esqueça que é importante haver empatia e que não se deixe levar pela crítica fácil. A carga emocional extra deste jogo aconteceu por sentia-se que havia intranquilidade nas bancadas e o grupo deu um sinal muito forte. O jogo com o Nacional podia pôr em causa a empatia do público com a equipa nos próximos quatro jogos aqui no Dragão. Unidos fazemos a diferença e isso é muito mais importante.»

Villas-Boas volta a descartar mercado: «Hulk mostrou polivalência»

André Villas-Boas foi instado a comentar o volume de golos criado pela sua equipa num jogo em que o ponta-de-lança do costume, Radamel Falcao, até nem estava disponível. O brasileiro Walter ficou no banco, Hulk jogou na frente e, no entender do técnico, mostrou que é solução:


«Somos o melhor ataque, gostamos de gerar oportunidades. Ficamos satisfeitos porque normalmente críamos muitas e têm sido suficientes para ganhar. Hoje não fugiu à regra. Foi a primeira vez que o Hulk jogou sozinho na frente. Tinha jogado com o Genk ao lado do Falcao. Viu-se o talento que tem e a sua a polivalência, mas também a dinâmica do grupo para criar soluções para a frente.»



[F.C. Porto pode comprar mais um avançado?] «Não me parece que o façamos. Se o fizermos é de modo agressivo e rápido, como já referi. Temos um plantel com 26 jogadores eacrescentar opções a este número está fora de questão. Estamos satisfeitos com o que temos e não é pelo mercado abrir que vamos mudar a estrutura que definimos.»


in "maisfutebol.iol.pt"


Mariano, dez meses depois: «Não podia ser melhor»

Mariano Gonzalez voltou a jogar, dez meses após a grave lesão contraída em Coimbra. O argentino substituiu Fernando Belluschi aos 83 minutos da partida contra o Marítimo e no final falou aos jornalistas:


«O meu regresso não podia ser melhor. Após tudo o que passei é um prazer estar de volta. Agradeço todo o apoio que me foi dado nesta fase difícil. A equipa tem-se portado muito bem, vamos no primeiro lugar e espero que seja para continuar. A ovação das bancadas? Sinceramente, não estava à espera.»


in "maisfutebol.iol.pt"

Emídio Rafael: «Estou satisfeito com o meu rendimento»

Emídio Rafael, jogador do F.C. Porto, em declarações após a vitória sobre o Marítimo por 4-1:


«Tínhamos de dar uma boa resposta, após a derrota, e colocar mais pressão sobre o segundo classificado. O resultado de 4-1 é expressivo e justo. Estou satisfeito com o meu rendimento. Ainda não tenho o ritmo ideal, mas estou a ficar mais confiante. O Alvaro tem sido a primeira opção, mas quando jogo dou o máximo.»


in "maisfutebol.iol.pt"

Pinto da Costa: «Não me importo de perder sempre na Taça da Liga»

Jorge Nuno Pinto da Costa falou aos jornalistas no final da vitória sobre o Marítimo e deixou uma confissão. O presidente do F.C. Porto não se importa de «perder todos os jogos na Taça da Liga». Isto, quando instado a comentar o desaire frente ao Nacional da Madeira.


Na curta conversa com a comunicação social, Pinto da Costa mostrou-se especialmente feliz com o golo marcado por James Rodríguez, pois o jovem colombiano tem andado «com azar na finalização». 



A finalizar, o dirigente qualificou de «giro» o recente ping-pong de recados entre Villas-Boas e Jorge Jesus, dizendo ainda que o técnico do Benfica é «um homem inteligente». «Por isso é que é meu amigo». 


in "maisfutebol.iol.pt"


Receita é seguir exemplo do rival

Maldição ou apenas coincidência? Os adeptos maritimistas suspiram de desespero sempre que a equipa joga no terreno do FC Porto, porque esta nunca foi além do empate, e apenas em duas ocasiões, em 34 jogos, contando com quatro relativos à Taça de Portugal. Foi em 1980/81 e 2008/09 que os madeirenses conseguiram travar o FC Porto em plenas Antas e Dragão, respectivamente. Apontaram apenas 16 golos, consentindo 80 nas suas redes, números verdadeiramente assustadores, contrários aos do velho rival Nacional, que já venceu no reduto dos azuis e brancos quatro vezes em 12 confrontos.

Ora, tendo este bom desempenho do Nacional como pano de fundo, os verde-rubros, que não conseguem ultrapassar um estigma que vem de longe, tentarão agora seguir as pisadas do seu maior e mais histórico inimigo, que é a equipa que mais triunfos já registou no actual Estádio do Dragão, onde soma três sucessos pouco ortodoxos, pelos números que apresenta. Em sete desafios, os alvinegros ganharam por três ocasiões, duas delas com "recheio" de golos. Em 2004/05, esmagaram o FC Porto de Luis Fernández por quatro bolas a zero, sendo que um dos tentos foi apontado pelo esquerdino Alonso, que hoje vai subir ao mesmo relvado, mas de verde e vermelho vestido. Gouveia, Nuno Viveiros e Miguel Fidalgo apontaram os restantes golos. Em 2007/08, Fábio Coentrão bisou noutra goleada (0-3) que se tornou histórica para os seguidores alvinegros, enquanto o brasileiro Juninho fechou a contagem sobre o apito final. Há uma semana, novo bis de Anselmo e nova conquista em pleno Dragão, desta feita a contar para a Taça da Liga.

Mais: nestes sete embates, o Nacional apontou nove tentos, contra de dos nortenhos, novos dados que destoam e muito do desempenho do Marítimo, que apontou 15 golos no terreno dos portistas mas em... 34 jogos. Por muito que custe aos maritimistas, o melhor é copiar o inimigo público número um.

in "ojogo.pt"

Dragões e madeirenses de costas voltadas

CASOS PEPE E KLÉBER AZEDARAM PARCERIA FIRME


O Marítimo não será recebido com abraços no Dragão. O duelo de hoje é o primeiro desde que as relações se romperam, pondo termo a uma das mais sólidas parcerias do futebol nacional. O caso Kléber foi o detonador, mas as divergências arrastam-se praticamente desde a transferência de Pepe para o Real Madrid, em 2007. O impasse ainda perdura, já que há discordâncias quanto à verba a ser paga pelo FC Porto aos insulares.
Carlos Pereira levou o processo às instâncias internacionais e ameaçou fazer o mesmo com Kléber, cuja transferência para o Dragão foi inviabilizada pelos verde-rubros. “Não é com pressões, não é com aliciamentos e não é com ameaças que vão resolver o problema. Se for com ameaças, lá estaremos para resolver a questão nas instâncias jurídicas”, avisou o presidente do Marítimo em julho, quando se desenhava o acordo entre o FC Porto e o Atlético Mineiro.
in "record.pt"

Emídio sobre brasas

JOVEM LATERAL TEM NOVA OPORTUNIDADE


Não tem sido particularmente feliz no conjunto das exibições realizadas ao serviço do FC Porto, estando ainda muito distante do nível exibicional demonstrado com a camisola da Académica. Mas, por força das circunstâncias, Emídio Rafael é nos dias de hoje um titular indiscutível no lado esquerdo da defesa. Alvaro Pereira está parado por algum tempo, ao passo que Jorge Fucile também falha, pelo menos, a receção ao Marítimo.
Perante este cenário, o lisboeta, de 24 anos, tem mais uma oportunidade de corresponder à confiança que o treinador lhe tem transmitido.
in "record.pt"

F.C. Porto-Marítimo (antevisão): atracar à segunda na Madeira

Dragões querem fazer Marítimo pagar pela ousadia do rival


Enviar para a Madeira a factura que de lá chegou. Será este o pensamento que passa pelos homens de André Villas-Boas sedentos de corrigir em campo o desaire da Taça da Liga com o Nacional, o primeiro do treinador desde que orienta o F.C. Porto. Na última jornada da primeira volta, os dragões querem voltar a encarrilar no trilho do sucesso. A resposta terá de ser dada este sábado (19h15).

Pela frente estará o vizinho do «criminoso». O Nacional roubou a invencibilidade portista. Segue-se outra equipa da Madeira, com a ânsia de colocar pimenta na ferida azul e branca. É que um início moralizador pode trair a confiança dos portistas que, certamente, vão entrar desejosos de mostrar cedo que o último jogo foi pormenor e não problema. O objectivo volta a ser atracar a nau azul e branca no porto da Madeira. À segunda tentativa, espera-se sucesso.

Ao Marítimo resta tentar evitar o cenário de 2004. Então com José Mourinho ao leme, o F.C. Porto recebeu os madeirenses depois de ter sido terminada a sua série de vitórias, na altura pelo Gil Vicente. Um golo de Ricardo Carvalho colocou a equipa, de novo, na rota dos triunfos. História vencida ou história repetida?

Mariano, dez meses depois

O título de campeão de Inverno com tudo (ou nada) que vale, já não escapa a André Villas-Boas, apesar de esta ser a última ronda da primeira volta. Ao contrário das últimas semanas do ano, o F.C. Porto entra em campo primeiro que o Benfica. Os dragões responderam sempre quando os homens de Jorge Jesus colocaram a diferença nos 5 pontos. Porque não, agora, vencer, aumentar para 11 pontos e ficar à espera do que as águas façam em Leiria?

Os dragões atravessam alguns problemas com lesões. Não há Falcao, não há Alvaro Pereira, nem sequer Fucile ou Rodríguez. Mas apareceu Mariano, convocado pela primeira vez, e trouxe consigo Varela e Fernando. Para o onze? Uma dúvida que só será dissipada com o aproximar do apito inicial.

regresso do extremo argentino, um dos capitães de equipa, é mesmo a grande novidade do lado azul e branco. Passaram quase 10 meses desde a última presença, em Coimbra, precisamente frente a...André Villas-Boas. Ambos do mesmo lado da barricada, tentarão trazer o sucesso para junto de quem o passeou desde Agosto.

Tentar o inédito sem Kléber

O Marítimo, que na semana passada perdeu na Luz por 2-0 para a Taça da Liga, vai tentar fazer de uma assentada o que ainda não conseguiu este ano e o que nunca conseguiu: travar um dos grandes e vencer na casa do F.C. Porto. Como será agora?

Pedro Martins não conta, ainda, com uma das figuras do último defeso: Kléber. O brasileiro, que poderá rumar ao Dragão na próxima época, ainda não assentou no presente ano e, apesar dos quatro golos apontados, ainda não é uma aposta efectiva dos insulares, devido às lesões que o apoquentam. O ataque deverá ser entregue assim ao trio formado por Djalma, Marquinho e Baba. 

Equipas prováveis:

F.C. PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Rafa; Guarín, João Moutinho e Belluschi; Varela, Walter e Hulk.

Suplentes: Kieszek, Maicon, Fernando, Souza, Rúben Micael, Mariano e James.

MARÍTIMO: Marcelo; Ricardo Esteves, Roberge, Robson e Luciano Amaral; Rafael Miranda, Roberto Sousa e Tchô; Marquinho, Baba e Djalma.

Suplentes: Marafona, Alonso, Luís Olim, João Guilherme, Sidnei, Cherrad e Heldon


in "maisfutebol.iol.pt"

Otamendi sobe ao palco

Um eleito de Diego Maradona que é também um líder. Argentino já conquistou o seu lugar e vai fazer dupla com Rolando no encontro de hoje, com o Marítimo. Central é o melhor marcador da defesa dos dragões, com três golos. 

Foi um dos meninos bonitos que Diego Maradona levou para o Mundial da África do Sul. E isso já dá alguma garantia de qualidade, ainda que entre os convocados houvesse quem nunca se tenha conseguido afirmar na Europa - como Bolatti. Otamendi chegou ao FC Porto a 23 de Agosto do último ano e demorou a impor-se. Coisas de adaptação, dizem, mas também algo que tem muito a ver com a dupla de centrais Rolando/Maicon que andou certinha até haver alguns percalços. Villas Boas foi-lhe dando oportunidades e o argentino vai começar o ano como titular. E não será fácil arrancá-lo da posição...

James entra no onze

Naturalmente que Villas Boas produziu algumas alterações na lista de convocados para o encontro de hoje, com o Marítimo (19.15 horas, transmissão na Sport TV1). O jogo com o Nacional da Madeira já lá vai e o objectivo anunciado pelo treinador é vencer o Marítimo e regressar ao caminho das vitórias que tem percorrido tão bem. Imbatível no campeonato, o FC Porto quer vencer. Vencer significa esquecer... a derrota com o Nacional. Assim, de adversário madeirense para outro, foram preteridos Sereno, Castro, Ukra e Fucile (este por lesão) para abrir vaga a Mariano, Varela, Fernando e Otamendi.

Embora desfalcado de Álvaro Pereira e de Falcao, dois dos elementos mais preponderantes no jogo ofensivo dos portistas, André Villas Boas há-de ter encontrado alternativas para não dar azo a mais deslizes. Assim, o onze do FC Porto começa com Helton na baliza e o quarteto defensivo composto por Sapunaru, Rolando, Otamendi e Emídio Rafael. Apesar de ter sido chamado, Fernando não deve, pelo menos para já, ganhar o lugar a Guarín, que vai formar o trio do meio campo com Belluschi e João Moutinho.

Na linha de ataque estarão Hulk, Walter e provavelmente James. O colombiano tem mais ritmo de jogo do que Varela e é nele que deve recair a aposta de Villas Boas. Mas é sempre aconselhável deixar uma margem à surpresa e se Varela jogar será, pelo menos, uma novidade, porque há cinco jogos que não entra em cena.

Equipas prováveis:

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Emídio Rafael; Guarín, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Walter e James.

MARÍTIMO: Marcelo; Ricardo Esteves, Robson, Roberge e Alonso; Roberto Sousa, Rafael Miranda e Tchô; Marquinho, Babá e Djalma.


in "abola.pt"