quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Moutinho e Varela na Selecção


Os Dragões João Moutinho e Varela foram convocados pelo seleccionador Paulo Bento para o encontro particular frente à Espanha, que se insere no âmbito da campanha de promoção da Candidatura Ibérica à organização do Campeonato do Mundo de 2018 e das comemorações do Centenário da República Portuguesa.

A equipa lusa joga na próxima quarta-feira, às 21h00, no Estádio da Luz, em Lisboa.
 
in "fcp.pt"

Seleccionador argentino chama Otamendi


O defesa portista Otamendi foi convocado pelo seleccionador argentino Sérgio Batista, para integrar a equipa nacional do seu país, que defronta o Brasil, em encontro de carácter amigável, na próxima quinta-feira, no Estádio Internacional Khalifa, em Doha, no Qatar.

in "fcp.pt"

Falcão e Fernando ainda de fora

ÚNICOS AUSENTES DO GRUPO PRINCIPAL
 
Falcão e Fernando voltaram a estar ausentes no treino desta quinta-feira do FC Porto, o último da semana com direito a 15 minutos abertos à comunicação social.

O primeiro debate-se com uma contusão na coxa esquerda, contraída diante do Benfica, ao passo que o segundo recupera de uma lesão muscular.

Em sentido contrário, foram chamados dois jogadores da formação. O guarda-redes Kadú, dos Sub-17, e o defesa Ricardo, da equipa de Sub-19.

in "record.pt"

Rolando: «Interesse de outros clubes é gratificante»

Central comenta"cobiça" da Juventus
Nem só de Falcão e Hulk se faz o bom momento do FC Porto, pelo que outros jogadores também estáo debaixo de olho de clubes estrangeiros, como é o caso de Rolando.

De acordo com a imprensa italiana, o central português mereceu atenção por parte da Juventus, mostrando-se orgulhoso por esse facto. "Sabemos que no futebol estas situações são normais. É sempre gratificante para o nosso ego e auto-estima, mas o mais importante é continuar a fazer bem as coisas no meu clube", defendeu o central esta quinta-feira.

Quanto ao processo de renovação com o FC Porto, foi evasivo: "Logo se verá."

Em relação à vantagem portista na frente do campeonato, Rolando assegura que não haverá relaxamento. "Nesta casa não pensamos dessa forma. Estamos acostumados a ganhar e, apesar de termos uma vantagem confortável, queremos manter a vantagem", referiu ainda

in "record.pt"

Finalmente com piada!

Ora aí está algo que dá vontade de rir. Finalmente! Poucas horas depois de a sua equipa mega estratosférica ter sido goleada no Estádio do Dragão, os jornais anunciam que Ricardo Araújo Pereira vai deixar de espalhar veneno nas páginas de A Bola. E não vai sozinho. A Travessa da Queimada perde também José Diogo Quintela, o fedorento verde, parceiro na falta de humor. Será que os 5-0 os deixaram sem «inspiração»?

O Labaredas acredita que sim. A «azia» tem destas coisas. Recupera o decoro, por mais ínfimo que seja. Resta-lhes agora os dividendos da publicidade televisiva. Muito bem paga, por sinal, e igualmente desprovida de interesse.

in "fcp.pt"

De volta a casa e aos triunfos

A intenção de regressar aos triunfos era clara e o objectivo foi sobejamente cumprido. Na recepção ao Colégio 7 Fontes, referente à 10.ª jornada do Campeonato de Andebol, o FC Porto Vitalis não deu qualquer hipótese ao adversário, vencendo por categóricos 38-22.

Ainda antes do arranque da partida, Hugo Laurentino viu ser-lhe entregue o Dragão de Ouro com que o clube o distinguiu há duas semanas. O guarda-redes, considerado o Atleta de Alta Competição do Ano, encontrava-se, na altura, na Selecção, pelo que só agora recebeu o galardão, pelas mãos de José Magalhães e Rui Soares Monteiro, directores da Secção de Andebol do FC Porto.

Voltando ao encontro, de referir que os azuis e brancos protagonizaram, no Pavilhão Dragão Caixa, uma primeira parte demolidora, assinalada por um parcial de 7-1, dos 14 aos 22 minutos, e por outro de 5-0, até ao intervalo, que lhes permitiu sair para o descanso com uma vantagem de 13 golos (21-8).

O ritmo de jogo abrandou um pouco na etapa complementar, com o treinador Ljubomir Obradovic a aproveitar para fazer gestão de esforço do plantel e lançar os atletas mais jovens. Nesta fase, importa sublinhar a eficácia na finalização de Gilberto Duarte e Nuno Grilo, que conseguiram concretizar por seis e cinco vezes, respectivamente.

Marcaram ainda para o FC Porto Vitalis Pedro Spínola (6), Dario Andrade (6), Ricardo Moreira (5), Tiago Rocha (3), Ricardo Pesqueira (2), Jorge Silva (2), Inácio Carmo (2) e Augusto Pedro (1).

Eles querem tudo... mas não levam nada

Nenhum jogador, pelo menos nenhum jogador que tem feito parte do núcleo duro de André Villas-Boas, será negociado na janela de transferências do próximo mês de Janeiro. Essa é, pelo menos, a garantia que resulta dos contactos efectuados na sequência das muitas notícias que começam a dar conta do interesse de vários clubes nalguns dos mais destacados jogadores do FC Porto. Ontem, os nomes de Hulk, Rolando e Sapunaru circularam a grande velocidade na onda de especulações sobre o futuro, mas, seguindo a tal lógica de núcleo duro, esses anunciados interesses esbarrarão na intransigência portista de manter intacta a estrutura forte que já garantiu dez pontos de vantagem no campeonato e que já concretizou também o apuramento para a próxima fase da Liga Europa.

Hulk, segundo disse o seu representante, Teodoro Fonseca, não encara a hipótese de sair em Janeiro, mantendo-se focado na vontade de acrescentar títulos ao currículo e de assegurar presença regular nos convocados da selecção brasileira. Rolando e Sapunaru têm sido também parte integrante da defesa menos batida dos principais campeonatos europeus, conforme se pode ler em detalhe na página ao lado, e estão entre os imprescindíveis. Assim como Falcao, que já foi associado a clubes como o Bayern de Munique; Tottenham ou Manchester City)

Sapunaru é uma das principais surpresas da época. Apontado como alternativa a Fucile, o romeno conquistou créditos, ainda que vá dividindo a titularidade com o uruguaio. Fucile, curiosamente, também alvo de supostas abordagens para sair já em Janeiro, cenário que, conjugado com a boa época de Sapunaru, passou a ser encarado com outra viabilidade, mas só uma oferta bem generosa levaria o FC Porto a prescindir de um dos defesas em destaque no Mundial.

Sapunaru desperta cobiça do Hamburgo

Sapunaru foi ontem apontado como alvo do Hamburgo, da Alemanha. O romeno é uma das maiores surpresas do FC Porto de André Villas-Boas. As consequências deste verdadeiro "upgrade" de Sapunaru, que chegou a ser apontado como terceira opção face ao que se conhecia até então, remeteu Fucile para o banco de suplentes e determinou mesmo a saída de Miguel Lopes para o Bétis, de modo a não ficar parado na sombra da concorrência. É verdade que durante a pré-temporada já tinham surgido rumores de alguns clubes alemães interessados em contratá-lo, mas o caso não terá passado disso e Sapunaru aproveitou para marcar pontos junto da nova equipa técnica e ganhar o lugar à concorrência, sobretudo a Fucile.

Com o desenrolar da temporada, o lateral tem sabido tirar proveito da nova filosofia imposta por Villas-Boas e, conforme O JOGO noticiou em tempo útil, levou mesmo os responsáveis azuis e brancos a avançarem com negociações para a renovação de contrato.

Em todo o caso, a evolução do lateral tem sido acompanhada de perto por vários clubes e o Hamburgo é o mais recente interessado na contratação de Sapunaru. Segundo a Imprensa alemã e romena, o clube onde está Van Nistelrooy estaria na disposição de avançar com 3,5 milhões de euros, números que dificilmente convenceriam os portistas.

in "ojogo.pt"

André tira os adjuntos da sombra


No meio de tantas manifestações de louvor ao arranque de temporada do FC Porto, exaltadas pela goleada do último fim-de-semana ao Benfica, André Villas-Boas sentiu a necessidade de distribuir os muitos elogios que tem recebido por quem lhe é mais próximo. E fê-lo, em plena sala de Imprensa, minutos depois da humilhação imposta ao principal rival. Começou por destacar os jogadores pelo sentido colectivo que colocaram na partida, para depois passar àqueles que, segundo ele, são fundamentais no seu trabalho: os elementos da equipa técnica. Vítor Pereira, José Mário Rocha, Pedro Emanuel, Wil Coort e até Daniel Sousa, o observador que é presença assídua no Olival, foram os destinatários dos elogios e, mais ainda, de uma revelação pouco habitual: muitas vezes são eles que tomam as decisões. Palavra de Villas-Boas.

O treinador trouxe para o FC Porto o conceito de porta aberta, ou seja, o trabalho é partilhado, porque todos os adjuntos, sem hierarquias rígidas, intervêm no processo de preparação dos jogos. O lema, imposto por André Villas-Boas e que orienta a equipa técnica, passa por três princípios básicos: empatia, liberdade e intervenção. O trabalho, mas também as responsabilidades, são repartidas em doses idênticas, embora com uma liderança bem vincada do treinador. Qualquer elemento da equipa técnica é incentivado a discordar, na lógica de que há-de sair uma síntese proveitosa das discussões. Os adjuntos, de Vítor Pereira a Wil Coort, sugerem, discutem, e daí nasce a decisão final.

No que diz respeito ao trabalho de campo, de referir que os treinos duram, normalmente, apenas 90 minutos, o tempo de um jogo de futebol, e nunca é executado trabalho diferenciado ou específico, uma vez que todos os jogadores treinam de forma integrada.

Por outras palavras, não há grupos para treino específico. Além disso, o plano de preparação realizado ao longo da semana está sempre virado para o adversário que se segue. Há mais: no final da cada treino, a equipa técnica reúne-se para analisar a forma como decorreu o trabalho e de seguida começa a preparar a sessão do dia seguinte, ficando desde logo estipulado todos os passos desse treino.

Apesar de ter em José Mário Rocha o elemento mais próximo, porque foi o único a transitar da Académica, André Villas-Boas considera a opinião de todos da mesma forma, e até Wil Coort, que tem uma função mais específica (treinador dos guarda-redes), é parte integrante dessas discussões.

Sendo assim, percebe-se que André Villas-Boas não exige sentido colectivo apenas aos jogadores, porque esse espírito começou a ser desenhado precisamente na equipa técnica.

Uma equipa completa

Vítor Pereira

Trocou o cargo de treinador principal - na última época esteve no Santa Clara - para ser adjunto de André Villas-Boas no FC Porto. Ele é a parte mais visível desse relacionamento aberto, como se pode comprovar, durante os jogos, nas insistentes trocas de ideias com Villas-Boas.

José Mário Rocha

Foi o único que transitou da equipa técnica de André Villas-Boas na Académica, razão para ser tido como elemento mais próximo do actual treinador do FC Porto. Tem a seu cargo a vertente mais física do treino, embora também seja uma voz bastante activa na discussão dos assuntos diários.

Pedro Emanuel

Apesar de ser o acrescento do clube a esta equipa técnica, nunca foi tratado como tal por Villas-Boas. A sua experiência recente enquanto jogador é muitas vezes levada em linha de conta pelo treinador principal, que também lhe tem atribuído a tarefa de observar alguns adversários, sobretudo da Liga Europa.

Wil Coort

Está há mais de cinco anos no FC Porto e é o elemento mais antigo da actual estrutura. Apesar de ter uma função muito específica (treinador dos guarda-redes), também é parte integrante das discussões diárias da equipa técnica.

Daniel Sousa

É o elemento menos conhecido da equipa técnica e tem como missão observar os adversários. Actualmente com 26 anos, Daniel Sousa, que já foi monitor na Dragon Force, também colaborou com Villas-Boas na Académica.

in "ojogo.pt"

Defesa menos batida das dez melhores ligas


Com Hulk, Falcao e Varela em destaque, muito se tem falado do ataque demolidor do FC Porto de André Villas-Boas, com a goleada ao Benfica a servir de exemplo perfeito. No entanto, e tal como salientou o treinador na conferência de Imprensa após o clássico, tudo começa na defesa, capaz de bloquear os adversários e dar início ao processo de construção de jogo.

Nesta altura, e tendo como referência o ranking da UEFA que estabelece os dez campeonatos mais fortes da Europa, com Inglaterra à cabeça e a Turquia na cauda (Portugal em sexto), nenhuma outra equipa consegue ter menos golos sofridos do que o FC Porto. Helton só sofreu quatro golos em dez jornadas do campeonato português, um número que não encontra paralelo, embora os campeonatos estejam em fases diferentes, e que merece ser destacado, quanto mais não seja pela saída de Bruno Alves, tido como esteio.

Estes são valores absolutos, porque também é verdade que se virmos a questão pelo lado das médias, há uma equipa que se evidencia e que pode ser considerada mais impermeável do que a portista. É o Shakhtar, da Ucrânia, que em 16 jogos do campeonato tem cinco golos sofridos, ou seja, apenas mais um do que o FC Porto, mas com mais partidas realizadas.

O último golo sofrido por Helton foi na oitava jornada, com o Leiria. O Braga, com dois golos na quarta jornada, e o Guimarães, foram as outras equipas que conseguiram marcar golos ao FC Porto esta época.

in "ojogo.pt"

Dupla de futuro

Rolando e Maicon não dão hipóteses a Otamendi
 

A saída de Bruno Alves deixou uma vaga em aberto na defesa do FC Porto, que foi prontamente ocupada por Maicon. Quando Otamendi chegou, já Rolando, de 25 anos, e o brasileiro, de 22, tinham criado rotinas, que fizeram esquecer o ex-capitão.

Assim, face às boas indicações que têm dado no eixo da defesa, está mais do que visto que o futuro da referida posição está assegurado. O FC Porto sofre poucos golos, Helton faz poucas defesas, e Otamendi desespera por uma oportunidade.

O internacional argentino, que esteve no Mundial’2010, foi contratado para ser titular, mas a verdade é que veio encontrar dois concorrentes de peso, que não têm dado hipóteses à sua afirmação. Ainda assim, Villas-Boas já lançou o argentino ao lado do português e do brasileiro também, mas apenas em situações periódicas, já que a dupla titular é composta por Rolando e Maicon. Mais dois centrais que virão a ser negociados acima de 20 milhões?

in "record.pt"

Helton trabalha à hora

Só casillas intervém menos do que ele
 
Há jogos em que Helton só faz uma defesa, mas Villas-Boas anda feliz da vida com os números do brasileiro. As estatísticas da Liga são curiosas: o capitão da equipa menos batida precisa, em média, de 56 minutos para ser chamado a intervir entre os postes. Só Casillas (do Real Madrid de Mourinho) faz menos defesas do que ele, precisando de uma hora inteira para evitar um golo.

Helton aproxima-se da marca do capitão dos merengues, o que é um atestado de competência à capacidade defensiva do FC Porto. Um dos segredos para os dragões sofrerem tão poucos golos (9 em 18 jogos oficiais) reside na capacidade de o coletivo manter o adversário bem longe da baliza que o brasileiro só cedeu a Beto em duas partidas (3 golos sofridos).

Para Helton sobra o chamado “trabalho invisível”: comandar os homens à sua frente, orientar posicionamentos e organizar a equipa. Villas-Boas parte de um princípio claro e que diz que as equipas que têm bola sofrem menos golos. O FC Porto faz da posse uma obsessão e gosta de marcar os ritmos tendo a bola. Acelera quando quer, repousa quando lhe convém.

No momento da perda, manda a organização coletiva e a solidariedade na pressão sobre o adversário. Os números mostram que os médios têm tido um papel de grande relevo nesta diminuição do número de intervenções de Helton. É que, na última temporada com Jesualdo Ferreira, o brasileiro fazia uma defesa a cada 32 minutos, somando muito mais intervenções do que neste arranque de campeonato.

Se quisermos comparar com Roberto e Rui Patrício, os titulares dos outros grandes, veremos que é o benfiquista quem mais vezes é chamado à ação, com defesas a cada 24,3 minutos. Os números demonstram que, também a este nível, o FC Porto é a equipa mais sólida, não sendo de desprezar o trabalho de Helton, a quem o técnico não hesitou em dar a braçadeira de capitão.

No relvado, é ele o treinador, mas os grandes intervalos sem qualquer ação entre os postes poderiam desconcentrá-lo. Helton tem reforçado o seu estado de alerta e o jogo com o Benfica serve de exemplo: quando teve de responder à única ocasião de golo das águias (David Luiz, 60’), mostrou-se à altura.

Neste momento, o brasileiro tem números que superam, por exemplo, os de Victor Valdés no Barcelona que limpou tudo em 2008/09: na caminhada para o título da equipa que dinamita estatísticas de posse de bola, o guarda-redes agiu a cada 51’.

in "record.pt"

Cebola entre família

Uruguaio muito acarinhado pelos companheiros
 
Foi num ambiente de perfeita harmonia e companheirismo que Cristian Rodríguez se envolveu no primeiro treino à vista da comunicação social, depois do incidente que protagonizou com o diretor-geral Antero Henrique no jogo com o Besiktas. Assim que subiu ao relvado, o internacional uruguaio começou por ser cumprimentado pelo treinador André Villas-Boas. Na corrida de aquecimento, Cebola foi muito acarinhado pelos colegas de equipa, vendo-se em alguns momentos Beto e Ruben Micael a brincar com o extremo, que respondeu com muitos sorrisos. O problema foi resolvido em família e tudo está ultrapassado.

Rodríguez já pagou caro o ato irrefletido que teve no momento em que foi expulso no encontro da Liga Europa. Falhar o clássico foi penalizador o suficiente para o uruguaio não repetir o gesto, pelo que a punição ficar-se-á mesmo por aí. Deste modo, tudo indica que Cebola reentre nas contas do treinador para o jogo com o Portimonense.

A seguir surge a paragem para as seleções, onde o extremo volta a marcar pontos pelo Uruguai, e logo depois a eliminatória da Taça de Portugal, com a provável titularidade contra o Moreirense. A confiança de Villas-Boas é fundamental para a reabilitação do valioso extremo.

in "record.pt"

Guarín noutra dimensão

Clássico comprovou-o como alternativa a Fernando
 

No dia 16 de agosto de 2008, Jesualdo Ferreira tomou a mesma decisão de André Villas-Boas num clássico. Colocou Fredy Guarín na posição de trinco. Nessa altura, frente ao Sporting, na Supertaça, o colombiano, acabadinho de chegar ao clube, teve uma exibição desastrosa, tendo mesmo sido substituído. Agora, perante o Benfica, o médio foi aplaudido de pé quando deixou o relvado. Foi uma exibição “à Fernando”. Discreta, mas plena de eficácia.

Depois de bons desempenhos com a Académica e o Besiktas, o camisola 6 afirmou-se como principal alternativa ao brasileiro, ganhando a corrida a Souza, aquele que supostamente seria a opção natural para o lugar do Polvo. Mais uma prova superada. Mas o que mudou desde o primeiro jogo?

Passaram-se mais de dois anos e Guarín foi consolidando processos que desconhecia nos clubes que já representou. Não obstante o carisma de emblemas como o Boca Juniors e o Saint-Étienne, o colombiano assumiu que o FC Porto é o melhor clube por onde passou na carreira. Com Jesualdo Ferreira e Villas-Boas, o médio evoluiu a olhos vistos e amadureceu sob o ponto de vista tático. Foram queimadas várias etapas para conquistar o coração da nação portista.

Evolução

A dimensão do FC Porto foi algo que o intimidou quando colocou o pé em Portugal. Tinha então 22 anos e não escondia a sua preferência por posições mais próximas da linha avançada. O professor não lhe fez a vontade e colocou-o a trinco. Um verdadeiro desastre que se repetiu um mês depois quando ocupou essa mesma posição na segunda parte frente ao Arsenal (0-4).

Salvo uma ou outra exceção em encontros de menor importância, nunca mais o colombiano fez esse lugar com Jesualdo. O seu melhor período verificou-se no final da época passada, quando passou a alinhar no vértice ofensivo do meio-campo, no 4x4x2 de recurso. Marcou golos, fez assistências e conquistou o direito de renovar. A SAD reconheceu a sua progressão. Com a chegada de Villas-Boas, o trinco ganhou outra dimensão e Guarín agradeceu. Aquilo que tem para dar à equipa é muito mais do que um trinco que só defende.

in "record.pt"

Pablo González: «Mariano pode jogar em janeiro»

Quem o garante é o irmão do argentino
 
Mariano González está “tranquilo” e ansioso por regressar à competição. O extremo argentino, afastado desde março, deverá ser inscrito e voltar aos relvados no princípio de 2011. É esta a convicção de Pablo González, irmão do jogador do FC Porto, que Record foi encontrar em Itália, ao serviço do Novara. “O meu irmão está bem. Infelizmente teve aquele azar, mas em janeiro arranca”, garante o avançado. Recorde-se que Mariano, 29 anos, não está inscrito nas provas oficiais. O camisola 11 dos azuis e brancos lesionou-se com gravidade no ligamento cruzado anterior do joelho direito, frente à Académica, então de... André Villas-Boas, na 23.ª jornada da Liga 2009/10.

Pablo Andrés González, 25 anos, não esconde que gostaria de estar mais perto do irmão. “Nunca tive essa oportunidade, mas claro que gostaria de jogar em Portugal”, assume o avançado ex-Tandil, de momento o melhor marcador do Novara, da Série B, com 10 golos.

in "record.pt"

"Gatos" põem fim a crónicas desportivas

NA SEQUÊNCIA DA "GUERRA" COM MIGUEL SOUSA TAVARES

Os humoristas José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira decidiram pôr fim às respetivas crónicas semanais que assinavam no jornal “A Bola”.

A gota de água para estes dois elementos dos Gato Fedorento aconteceu no passado domingo, quando aquele jornal desportivo não publicou uma parte do texto de José Diogo Quintela, onde este respondia a críticas lançadas por Miguel Sousa Tavares.

Indignado com a posição de “A Bola”, que não o consultou, Quintela reagiu através do site “Sporting Apoio”, no qual publicou o texto omitido pelo jornal. Aí pode ler-se a resposta do humorista à ameaça feita, no dia 2, por Sousa Tavares de deixar de escrever para a publicação, pois declarava estar “farto de viver [...] com dois rafeiros atiçados às canelas, dois censores encartados”.

“MST tenta intimidar-me por causa do que escrevo. Em janeiro pediu a Pinto da Costa que me processasse. Desta vez, vitimiza-se e ameaça abandonar a sua crónica, pretendendo que o Ricardo e eu sejamos responsabilizados pela sua saída”. Estas foram algumas das acusações que Quintela fazia em “A Minha Fé” e que acabaram por ser cortadas.

Convite

Outra das questões que levou à “guerra” de cronistas foi a não-presença de Miguel Sousa Tavares no programa “Gato Fedorento Esmiúça os Sufrágios” (SIC). “MST gaba-se de ter sido, juntamente com Cavaco Silva, o ‘único de todos os convidados a recusar o convite’. Lamento, mas é falso. Miguel Sousa Tavares, não tendo sido o único a recusar, foi, sim, o único a pedir 24 horas para pensar. Todos os outros decidiram mais depressa”, declarou Ricardo Araújo Pereira, na crónica “A Chama Imensa”, a última que viria a escrever para “A Bola”, já que se solidarizou com o companheiro.

in "record.pt"

Gato com o ‘rabo entre as pernas’
 
A solidariedade é uma coisa muito bonita. Principalmente quando levamos 5 golos sem resposta e não conseguimos miar durante uns tempos. Zé Diogo Quintela queixou-se que o jornal A Bola não tinha reproduzido uma parte da sua crónica, precisamente a parte em que este respondia a Miguel Sousa Tavares. Registe-se o facto de A Bola ter truncado uma parte da crónica, e depois eu é que estou enganado… O Zé Diogo, que até é uma pessoa com graça e inteligente, já deveria saber como as coisas funcionam nesse ‘órgão de comunicação social’ – ok agora forcei um pouco em chamar órgão…

Vou dar uma de Ricardo Araujo Pereira e vou desencantar aqui uns arquivos. Na crónica do passado dia 30.10.2010 o humorista não se esquece de dar uma ‘arranhadela’ a Rui Moreira e ao facto de este ter abandonado o programa trio de ataque.
Tenho acompanhado com muito interesse o Trio D’Ataque na sequência do despedimento com justa causa de Rui Moreira. Por muito que me custe admiti-lo, o comunicado emitido pela SAD do Porto estava correcto: de facto, o novo elemento (além de ter a estanha mania de permanecer no estúdio durante toda a duração do programa, honrando o contrato que o liga à RTP), (…) o comentador desportivo que foi despedido por não comentar tem reparos a fazer aos meus comentários. Vivemos num mundo estranho.

A não ser que o contrato de RAP tenha terminado podemos parafrasear Pimenta Machado, “o que é verdade hoje amanhã é mentira”… E desta vez é ele mesmo que se recusa a emitir comentários. Percebe-se perfeitamente o porquê desta imensa choradeira. São razões muito válidas, 5 razões muito válidas, aliás, a que RAP não poderia simplesmente deixar passar… para não ser confundido com David Luiz quando enfrenta o Hulk. Era uma fotografia que ficava mal no seu currículo.

Sinceramente pensei que estes gatos fossem bem mais assanhados, e já agora com mais fairplay, e fiquei deveras curioso com a forma como os mesmo conseguiriam dar a volta a algo que não se afigurava nada fácil. De mestre era sacar uma crónica bem esgalhada, de preferência sem fruta e café com leite, que essa merd@ já enjoa e qualquer dia estamos todos com uma toxicose do caraças. Há quem ache que tenha sido a atitude mais sensata e inteligente tomada pelos dois humoristas, já eu penso que afinal aquilo a que assistimos foi a uma saída de sendeiro, mal disfarçada, protagonizada por um gato que não passa disso mesmo: de uma omissão, lapso, erro, engano.

Quase que parafraseando os mesmos, “… depois de o FC Porto ter despejado o autoclismo por 5 vezes não havia outro rumo a seguir…”

(*) Local onde o gato se refugiou após a humilhação sofrida no clássico FC Porto vs SL Benfica, em que este trouxe um cabaz de Natal recheado para casa…

in "futebol.portugal.com"

Argentino José Luis Fernández do Racing na mira de FC do Porto e Benfica (c/ vídeo)

Ora aí está em perspectiva, mais um duelo entre o FC do Porto e o Benfica fora dos relvados e novamente tudo por causa de um jogador de futebol. Depois de tudo o que aconteceu com nomes como Falcao, Álvaro Pereira, James Rodríguez, entre muitos outros -, outro nome surge na lista de potenciais reforços dos clube lusos: o jovem argentino José Luis Fernández, de 23 anos, médio do Racing de Avellaneda, autor de 3 golos em 33 jogos já realizados no principal escalão argentino.

Segundo as informações que circulam na América do Sul, o internacional argentino que faz todas as posições do meio-campo, está a ser seguido pelo Benfica desde o início da temporada, clube que já terá mesmo realizado uma oferta, entretanto rejeitada, no valor de 1 milhão de dólares. Entretanto, o empresário do atleta, Miguel Pires, que tem boas relações com a SAD azul e branca, por ser também o empresário do ex-dragão Farías, ofereceu o futebolista ao FC do Porto, que, depois de várias observações in loco, também ficou também agradado com o jovem craque.

De acordo com o que é avançado na imprensa argentina, um negócio entre o Racing e Benfica ou FC do Porto “poderia envolver uma verba na ordem dos dois milhões de dólares. Recorde-se que circulam também informações que apontam para o facto de Fernández já ter chegado a acordo com o Racing para renovar contrato com a equipa do País das Pampas por mais 4 anos, mas esse entendimento não afastará a hipótese do médio sair do Racing, bem pelo contrário, caso os valores oferecidos subam e tudo porque o clube se terá comprometido a negociar o futebolista no final da temporada. O próprio empresário confirmou que Fernández deverá rumar a outras paragens após o fim da época.

“Houve uma proposta no valor de um milhão de dólares, que num minuto poderia subir até aos 1,5 milhões, mas os dirigentes querem 2 milhões de dólares líquidos para realizar a operação. Mas vou cumprir com a minha palavra e vamos renovar, até porque é um jogador muito importante na equipa. O José está feliz no Racing e este acordo também ajuda o clube, pois o contrato terminava no final da época e o Racing poderia receber pouco dinheiro com a sua transferência. Agora, quando terminar o campeonato, poderá chegar-se a um melhor acordo. O José sairá para um clube maior, disso ninguém tem dúvidas, pois muito valor e também clubes interessados em contratá-lo. Mas será o Racing a decidir qual o melhor negócio”, afirmou Miguel Pires.


Belluschi também é às no F. C. Porto e vai renovar contrato

Belluschi está a viver uma segunda vida no Dragão. E bem melhor! Está entre os mais utilizados por Villas-Boas e fez duas assistências para golo frente ao Benfica. Ainda em 2010 verá o seu vínculo contratual estendido para além de 2013.

No F. C. Porto-Benfica houve Hulk e Falcao, mas também Belluschi, provavelmente no jogo mais conseguido da parte do argentino esta época. No Dragão, o "Samurai" adquiriu via verde para assistir Falcao e foi o que se viu, para desgraça benfiquista.

Esgotado um terço do campeonato, o centrocampista passa esta etapa em grande. Nos 18 jogos realizados pelo F. C. Porto nas várias frentes, foi utilizado em 16 e prepara-se para ser o único sobrevivente, entre a linha média tipo, a defrontar o Portimonense, em casa, no domingo (20.15 horas, SportTV1), visto que João Moutinho cumpre castigo e Fernando ainda não estará apto. Rúben Micael e Guarín devem ser os parceiros na intermediária.

Mudança de mentalidade

Proveniente do Olympiacos, da Grécia, e a cumprir o seu segundo ano no Dragão, Belluschi, de 27 anos, ganhou outro brilho com André Villas-Boas, em contraste com a irregularidade patenteada sob as ordens de Jesualdo Ferreira.

"Mudaram muitas coisas no F. C. Porto. A começar pelo treinador, claro. Mas talvez estejamos com outra mentalidade. Há um mérito evidente do André Villas-Boas", reconheceu o jogador, após o clássico. Posteriormente, em declarações à Cadena Ser, de Espanha, comparou o actual técnico portista a José Mourinho. "Tem algo parecido", considerou.

O internacional alvi-celeste não deixou de dar a mão à palmatória, ao reconhecer que o fulgor de agora também se deve, em parte, à diferença de atitude. "Se calhar estou a trabalhar melhor. Creio que isso nota-se em campo", destacou o argentino, chegado ao F. C. Porto em 2009/10, tal como os compatriotas Prediger e Valeri, mas o único a vingar deste triunvirato.

Olhado com desconfiança na temporada transacta, Belluschi conquistou e blindou o seu espaço. Agora, é visto como um às entre os outros ases.

Em sentido ascendente, prepara-se para ver a ligação ao clube enriquecida. Tem contrato até 2013, está por isso a salvo da cobiça alheia, mas a SAD planeia prolongar a relação contratual. De resto, essa também é a vontade do atleta. O empresário Alberto Méo vai efectuar um périplo pela Europa e a passagem pela Invicta faz parte da agenda. Já houve conversas entre as partes e existe uma base de entendimento, daí que a extensão do vínculo para além da actual validade não vá colher ninguém de surpresa. Entretanto, a regularidade e a preponderância exibidas vão sendo pontos a capitalizar para as negociações que aí vêm.

in "jn.pt"

Contusão na coxa esquerda condiciona Falcao

A ausência de Falcao foi a principal nota no regresso aos treinos do FC Porto, no Olival, após a goleada de domingo ao Benfica, por 5-0, em jogo da 10.ª jornada da Liga de futebol.


Cumpridos dois dias de folga, os "dragões" regressaram ao trabalho no Olival, em Vila Nova de Gaia, com o colombiano Falcao, com uma contusão na coxa esquerda, e o brasileiro Fernando a desenvolverem treino condicionado e ginásio.

O F. C. Porto, que no domingo recebe o Portimonense, em jogo da 11.ª jornada da Liga, realiza na quinta-feira nova sessão de preparação, pelas 10.30 horas, no mesmo local, precedido em 15 minutos do habitual "superflash" com um jogador.

Os portistas, líderes folgados da Liga, com 10 pontos de vantagem sobre o Vitória de Guimarães (segundo), recebem o Portimonense (14.º), pelas 20:15 de domingo, no Dragão, em jogo a dirigir por João Capela, de Lisboa.

in "jn.pt"

Ex-autarca Nuno Cardoso absolvido no caso Plano Pormenor das Antas


Os Juízos Criminais do Porto absolveram, esta quarta-feira, o ex-presidente da Câmara do porto, Nuno Cardoso, no caso do Plano de Pormenor das Antas (PPA).

O ex-presidente socialista, três administradores do FC Porto e dois técnicos avaliadores da câmara estavam pronunciados por lesarem os cofres camarários em 2,5 milhões de euros.

Na leitura da sentença, a juíza responsável pelo processo afirmou que «não foi feita prova de qualquer prejuízo patrimonial» à Câmara do Porto por parte de Nuno Cardoso.

Nas alegações finais, realizadas na segunda-feira, o Ministério Público (MP) já pedia a absolvição de todos os arguidos, considerando que o processo se revelou «um balão sem ar».

O magistrado do Ministério Público acrescentou que não se poderia condenar com base em suposições e que toda a história se resumiu a uma «ficção».

O representante legal da Câmara do Porto, que se constituiu assistente no processo, manteve que a câmara deveria ser indemnizada em 2,5 milhões de euros.

Em causa está uma permuta imobiliária que em 1999 envolveu o FC Porto - enquanto comprador da posição negocial da família Ramalho num terreno das Antas - e a Câmara Municipal, na sua qualidade de dona de algumas parcelas no Parque da Cidade.

Para os dois terrenos foi fixado o mesmo valor (quatro milhões de euros), mas o MP aderiu a uma tese de peritos da Inspecção-Geral de Finanças segundo a qual as parcelas das Antas deveriam ser avaliadas pelo que eram na altura (zona desportiva) e não pelo que viriam a ser (área de construção).

Na tese do MP, a nuance seria suficiente para fazer descer o valor dos terrenos, integrados na área do Plano de Pormenor, de quatro milhões de euros para 1,5 milhões, lesando assim os cofres municipais em 2,5 milhões.

Na primeira sessão do julgamento, em 20 de Setembro, Nuno Cardoso rejeitou qualquer conduta dolosa neste caso.

Num outro processo, decidido em 22 de Junho do ano passado nas Varas Criminais do Porto, o ex-presidente da Câmara foi condenado a uma pena de prisão de três anos, suspensa por igual período, por ter ordenado o arquivamento indevido de processos de contraordenação do Boavista FC.

Nuno Cardoso anunciou então a possibilidade de recorrer do acórdão.

in "tsf.pt"

FC Porto. O incrível é haver mais do que um Incrível

Este Dragão não é só Hulk. Atrás mora uma defesa que só sofreu quatro golos em dez jornadas


Jorge Jesus nem dormiu a pensar em Hulk, e em conversas com a almofada tentou magicar a melhor forma de o parar. Entre uma volta e outra na cama, apostou em David Luiz: a coisa deu para o torto. André Villas-Boas agradeceu o brinde de Jesus e dormitou descansado após a noite no Dragão. "Apostou-se em demasia no duelo com o Hulk", disse.

O que é este FC Porto? Assim de chofre, este FCP é Hulk, sim, porque não há forma de contornar (os adversários bem tentam) um arranque de época de super-herói, com 15 golos em 16 jogos; e o FC Porto é Hulk com os seus comparsas, Varela e Falcao, que juntos somam 22 dos 25 golos da equipa na Liga. Mas atribuir o sucesso portista exclusivamente ao trio é redutor. E injusto, a dois níveis. Primeiro, para os rivais, que carregam às costas a responsabilidade de perderem um jogo num um-contra-um; segundo, para os colegas de equipa, que vêem o trabalho de sapa reduzido a pó. É a velha história dos ataques que ganham jogos e das defesas que conquistam campeonatos. E se os olhos estão postos no três lá da frente, é lá atrás que está o ouro sobre azul: em dez jornadas, o FCP sofreu quatro golos - em comparação, o Benfica-campeão de 2009/10 encaixou sete no mesmo número de rondas. A Lazio, que lidera o Calcio, já sofreu oito; o Dortmund, que domina a Alemanha, sete em 11 jogos; o Real Madrid, cinco; e o Chelsea também (com mais uma jornada cumprida).

PRESSÃO ALTA E BOLA Mas, caramba, o FC Porto não tem Casillas, Maicon, Carvalho (bom, este já o teve), Pepe (idem) ou Ashley Cole. Tem Helton, Sapunaru, Rolando, Maicon e Álvaro Pereira, e destes quatro, o mais reputado é o defesa- -esquerdo uruguaio. De resto, temos um homem-elástico que não era indiscutível com Jesualdo; um romeno dado a bebedeiras e que agora senta Fucile; um português mais discreto que a própria sombra (e que era a sombra de Bruno Alves); e um brasileiro que põe um tal de Otamendi no banco. André Villas-Boas, que prefere motivar a dar a táctica, fez destes quatro uma muralha mas o segredo não está só neles - os três que estão uns metros à frente dão uma ajudinha.

Quando André Villas-Boas (AVB) entrou no balneário do FC Porto disse no balneário que as coisas iam mudar: a equipa dele tinha de ter a bola e se não a tivesse conquistá-la-ia pela pressão alta. Com Jesualdo, o FCP defendia com um bloco mais baixo e privilegiava o contra-ataque, as transições rápidas; com AVB, os portistas adiantaram-se no terreno (Fernando é o caso mais paradigmático) e puseram-se do lado de lá, no campo do rival. Moutinho e Belluschi encostam-se aos adversários mordem-lhes os calcanhares - o número de recuperação de bolas de ambos equivale ao de um trinco -, e procuram anular a circulação de bola de quem lhes está pela frente. Frente ao Benfica, Javi García deu pouco mais do que dois, três toques seguidos sem ter alguém por perto a impedi-lo de prosseguir a jogada ou sem ouvir André Villas-Boas, como um zé-sempre-em-pé (como Zé Mourinho há uns anos), a gritar: "Vai, vai, pressiona-o!"

E o que resulta disto? Helton faz cada vez menos defesas porque o perigo, cada vez mais, está longe da zona de tiro; a defesa respira e o FCP não encaixa golos. Parece a lógica da batata, mas não é qualquer um que põe Belluschi a acirrar os colegas para defender. É preciso que alguém acredite.