sábado, 14 de agosto de 2010

«Não conseguimos ser agressivos» - Villas-Boas


Faltou pressão e garra ao FC Porto na deslocação ao reduto da Naval, segundo o técnico André Villas-Boas, especialmente «na primeira parte». Mesmo face às adversidades, os portistas conseguiram o triunfo na ronda inaugural do campeonato.

«Vimos uma Naval bastante organizada, que cria sempre grandes dificuldades e que gosta de jogar bom futebol», elogiou o treinador azul-e-branco, sublinhando ainda que o forte vento foi o principal responsável pela má prestação dos dragões no primeiro tempo.

«O vento condicionou, porque obrigou a esticar a equipa na primeira parte e não conseguimos ser pressionantes e agressivos. Na segunda parte mantivemo-nos mais curtos e compactos, criando oportunidades que acabaram por levar ao penalty que deu golo», salientou.
 
in "record.pt"

Souza nem ia entrar: «Estou sempre pronto para jogar»


Souza, médio do F.C. Porto, comentou desta forma a vitória da formação azul e branca no reduto da Naval 1º de Maio. O jogador brasileiro foi suplente utilizado na sua estreia na Liga portuguesa:


«Foi uma estreia muito boa. Temos de estar sempre preparados para entrar e ajudar a equipa. Foi o que fiz, ajudei a equipa a vencer, portanto foi muito bom. Para mim, é igual jogar a 6 ou a 8. O mister falou comigo e eu estou sempre pronto para jogar, em qualquer posição. O F.C. Porto jogou de forma agressiva, não conseguiu marcar e ficou um pouco nervoso. Depois chegou o penalty, justo, e chegámos à vitória. Tivemos inúmeras oportunidades. Eu não estava para entrar, era para ser o Ukra, mas houve o golo e o mister quis segurar um pouco mais o jogo. Temos de estar sempre preparados.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Villas-Boas: «Dificuldades na primeira jornada são para todos»


André Villas-Boas, treinador do F.C. Porto, comentando o triunfo por 0-1 sobre a Naval, no arranque da Liga 2009/10:

«Na primeira parte houve algumas dificuldades, mas conseguimos fazer uma segunda parte muito, muito forte. Tivemos a organização que queríamos e aliamos a motivação e desejo. Acabamos por só conseguir acrescentar e criar organização na segunda parte, mas parece óbvio que, na primeira parte, o vento condicionou. Ficamos estendidos no campo pelo jogo directo que, a espaços, a Naval praticou. Deixamos algum espaço à Naval, mas, no segundo tempo, conseguimos estar curtos e compactos e isso deu-nos mais recuperação de bola e gerimos melhor. Conseguimos envolver os laterais e aí crescemos como equipa. As alterações que fizemos foram no sentido de sermos mais agressivos. A entrada do Guarín foi determinante, para desequilibrar um pouco o bloco da Naval. Obrigou um dos médios da Naval a baixar e conseguimos criar situações até chegar ao golo.»

Que análise fez ao intervalo? «Os jogadores tiveram um discurso justo porque sentiam que estavam muito espaçados entre eles. Delineamos a estratégia com um bloco mais compacto. Deu-nos um ascendente em termos de jogo. Fomos mais agressivos e pressionantes. O tempo corria e as oportunidades não nos estavam a deixar chegar ao golo, mas antes do penalty íamos ainda ser mais agressivos em termos estruturais para procurar o golo.»

Sobre o lance do penalty: «Não vi as imagens, dizem-me que é penalty, mas ainda não vi. É uma distância muito grande.»

Houve algum deslumbramento esta noite? «A equipa não estava relaxada. Há uma tensão associada aos primeiros jogos, há o efeito surpresa e há uma Naval nova em relação ao ano passado. Estava muito bem organizada e tem um belo futuro pela frente. Na segunda parte conseguimos o ascendente que queríamos e chegamos ao golo. Estas dificuldades na primeira jornada penso que vão ser comuns a todos. O ano passado, o Benfica foi campeão e empatou em casa na primeira jornada. Há consolidação de mensagens e de princípios. A vitória traz confiança. Dois jogos, duas vitórias, uma excelente exibição e uma boa exibição.»

Sobre a não utilização de Raul Meireles: «São opções técnicas que são tomadas. Obviamente que conto com ele.»

Este jogo mostra que o F.C. Porto tem alternativas tácticas? «O F.C. Porto, pela sua cultura e pela cultura dos seus jogadores, é obrigado a jogar em vários sistemas. Vamos trabalhar o 4-3-3, mas hoje, com quatro médios, mostramos que temos uma alternativa. E se não marcássemos íamos jogar em 3-3-4 até chegar à vitória. Ia lançar o Ukra e tirar um dos centrais. O F.C. Porto tem cultura para jogar em várias formas.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Villas-Boas resolveu ao intervalo; Zvunka quer ver lances nas áreas


Os treinadores de Naval, Victor Zvunka, e F.C. Porto, André Villas-Boas, em declarações à Sport Tv após o encontro entre as duas equipas, na última primeira jornada da Liga 2010/11:


Victor Zvunka:

«Penso que durante uma hora fizemos uma boa prestação. Fomos colocados em dificuldades até aos 60 minutos. Fico decepcionado. Houve uma grande ocasião para o Hulk outra para o Previtali. Gostava de rever os lances de penalty, numa área e noutra. Estou satisfeito, mas quando se perde há sempre qualquer coisa que não funciona. Eles fizeram um grande jogo na semana passada, com o Benfica, e foram mais agressivos com o Hulk do lado direito.»

Villas-Boas

Algumas dificuldades iniciais, até pelo vento, como analisa esse período? Vimos uma Naval bem organizada, que criou dificuldades, e uma Naval que tem gosto pelo bom jogo. Ainda bem que o diz, que é para não dizerem que fui eu que usei desculpa, mas é verdade que o vento condicionou, porque obrigou a esticar a equipa. Não pudemos ser agressivos. Na segunda parte, tivemos mais roubos de bola e tivemos mais a posse, criando oportunidades até ao penalty que deu o golo.»

Mexeu no sistema e baralhou a Naval. Essa fase foi fundamental? «Pretendia surpreender a Naval, colocando o Guarín entre os dois médios defensivos. Foi isso que aconteceu. Houve um momento de indefinição na marcação ao Guarín e libertou os outros médios. Com os laterais tivemos mais fluência de jogo e criámos ocasiões.»

«É importante conseguir três pontos onde quer que seja. O estilo da Naval é novo e traz um efeito surpresa. Encarando as dificuldades do jogo, fizemos um discurso forte ao intervalo para que as coisas mudassem e foi isso que aconteceu.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Naval-F.C. Porto, 0-1 (crónica)

O F.C. Porto venceu a primeira batalha da Liga, graças a um castigo máximo convertido por Hulk, na recta final da partida (0-1). A Naval 1º de Maio caiu pelo próprio pé, sucumbindo à pressão azul e branca na segunda metade, até à ingenuidade de Jonathas.

E tudo o vento levou. O F.C. Porto esqueceu-se das promessas reforçadas pelo brilharete na Supertaça Cândido de Oliveira e assinou uma exibição cinzenta, longe do admirável mundo novo anunciado por André Villas-Boas.

Distância vertiginosa entre a capacidade de motivação dos portistas, entre um duelo clássico frente ao Benfica e uma visita pachorrenta à Figueira da Foz, onde mora uma Naval 1º de Maio sem largo historial de resistência.

Há uma semana, o F.C. Porto estava por baixo, jogava-se um título e a opinião pública inclinava-se para o lado encarnado. Villas-Boas espicaçou os seus jogadores com capas de jornais e anúncios de derrota categórica. A fórmula resultou.

Lógica invertida na Figueira

Com a Supertaça no bolso e a confiança em alta, os dragões chegaram à Figueira da Foz com a lógica invertida. Adormecidos, por vezes sobranceiros, caíram na pasmaceira e deixaram o adversário desenhar venenosos contra-ataques.

Bendita falta de recursos. Quando escasseiam os milhões, olha-se para o produto nacional e encontram-se talentos consideráveis. João Pedro, vindo da Oliveira, e Hugo Machado, outrora perdido no Azerbaijão, são bem-vindos ao escalão principal.

A Naval provocou alguns sobressaltos mas Helton, melhor que nunca, respondeu sem hesitações. Ao minuto 23, João Pedro caiu na área em lance com Alvaro Pereira. Protestos intensos, permanecendo a dúvida sobre o responsável pelo contacto entre os jogadores. Paulo Baptista mandou seguir.

O mesmo João Pedro, aliás, obrigou Helton a defesa providencial, após corte falhado do seu opositor uruguaio. O F.C. Porto jogava contra o vento, algo que tentara evitar na moeda ao ar, e ressentia-se.

O losango e o erro

Entre alguns bocejos, chegou o intervalo e a esperança de maior animação na etapa complementar. André Villas-Boas recuperou o losango que sustentou o F.C. Porto a partir de Março, lançando Guarín para o lugar do desgastado Varela. Hulk conquistou liberdade total e pegou na equipa em ombros. Tudo girava em torno do talento indomável do brasileiro.

Ao minuto 51, equipararam-se as queixas, com burburinho azul e branco após fora-de-jogo mal tirado a Sapunaru. Crescia o Dragão, empurrado pelo vento que corria de feição e a noite fria que aconselhava correrias mais regulares.

Belluschi obrigou Salin a defesa apertada e, logo depois, Hulk tabelou com Guarín para desperdiçar uma oportunidade soberana. Na cara do guarda-redes adversário, em esforço, o «incrível» picou a bola com o pé direito, o mais fraco, ligeiramente para fora.

A Naval parecia andar à deriva. Do nada, o fresco Camora vislumbrou uma linha de passe soberba, permitindo a Previtali ficar com uma via aberta para a baliza do F.C. Porto. O avançado local esperou, esperou e depois, esperou mais um pouco. Tanto que Alvaro Pereira, num instante decisivo, veio de carinho para manter o nulo.

Entre o sucesso e o fracasso

A história é rica em relatos do género. Pequenos detalhes que desenham a grande fronteira entre o sucesso e o fracasso.

Enquanto Hulk ensaiava bombas sem nexo, a Naval desperdiçava um golo e entregava os pontos logo depois. Um erro involuntário, claro está, mas imensamente infantil.

Ukra preparava-se para entrar, Villas-Boas ia queimar o último cartucho mas Jonathas mudou o guião. Guarín dominou a bola na área da Naval e o defesa brasileiro, por instinto, acabou por desviar com o braço.
Hulk agradeceu e fuzilou Salin. Tudo resolvido. De forma justa, pela supremacia azul na segunda parte. Nota final para a cena de Sapunaru, a contorcer-se de dores no chão, antes de uma recuperação milagrosa para anular um lance de perigo. Desnecessário.

in "maisfutebol.iol.pt"

Hulk: «Vínhamos motivados mas demorámos a entrar no jogo»


Hulk, jogador do F.C. Porto, em declarações à SportTV no final da vitóra sobre a Naval (0-1), no primeiro jogo da Liga 2010/11, disputado neste sábado na Figueira da Foz:

«Sabíamos que o adversário era forte. Nós vínhamos motivados depois da vitória na Supertaça, mas demorámos a etrar no jogo. Todo o mundo voltou depois mais atento no segundo tempo e conseguimos ganhar. Graças a Deus consegui marcar o golo e dedico aos meus filhos. Independentemente do sítio em que jogo, quero é jogar, isso é o mais importante.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Naval-F.C. Porto, 0-1 (destaques)

Hulk


Depois de uma primeira parte apagada, em que no par de lances em que pôde arrancar foi travado em falta, o brasileiro esteve bem melhor no segundo tempo. Esteve muito perto de ser a gazua que os dragões precisavam para desbloquear este encontro, em jogo corrido. Não foi por falta de tentativas. Nem de força, já agora. Várias arrancadas ao seu estilo, uma delas, após combinação com Guarín, não deu golo por pouco, naquela que foi a melhor oportunidade do F.C. Porto em todo o encontro. Acabou por ser premiado com uma grande penalidade quando já parecia de cabeça perdida, com um par de remates disparatados

Belluschi

É o senhor bolas paradas, no F.C. Porto. E ganhou o estatuto devido ao mérito que tem, por exemplo, na forma como cobra os pontapés de canto. Já tinha mostrado contra o Benfica, que está com o pé quente neste capítulo e repetiu na Figueira da Foz, pese o forte vento que se fez sentir. Aos 25 minutos, obrigou Salín a aplicar-se com um forte remate na transformação de um livre. No futebol corrido, nem sempre lhe saíram bem os passes a rasgar, que tentou em várias ocasiões.

Helton

Está num bom momento de forma e voltou a prová-lo. Tremendamente eficaz a anular os cruzamentos figueirenses, o brasileiro deu, ainda, nas vistas com uma saída providencial aos pés de João Pedro, quando o avançado da Naval parecia ter tudo para encostar.

Fernando

Subiu uns metros no terreno com André Villas-Boas. Continua a ser o elemento mais recuado do meio campo portista, é certo, mas tem uma maior liberdade para galgar metros do que em tempos idos. Imperial no miolo, procurou ser o apoio constante que Moutinho e Belluschi precisam para fazer carburar a máquina azul e branca.

João Pedro

Agradável surpresa. Esteve muito irrequieto na direita este extremo formado no Sp. Braga e que a Naval descobriu na Oliveirense. Alvaro Pereira não conseguiu mostrar o fulgor ofensivo habitual durante o primeiro tempo muito por culpa de João Pedro que obrigou o uruguaio a estar sempre alerta. Numa das lutas com o portista, caiu na área, com os figueirenses a pedirem grande penalidade.

Hugo Machado

Mais uma descoberta figueirense, desta feita no longínquo Azerbaijão. Não foi brilhante, é certo,mas deixou indicações positivas, que podem torná-lo numa das referências da equipa, a breve prazo. Boa visão de jogo, mas um pé pouco calibrado na hora de executar alguns passes mais arriscados.

in "maisfutebol.iol.pt"

Ukra: «Sei do interesse do Panathinaikos»


O extremo Ukra diz estar ao corrente do interesse do Panathinaikos nos seus serviços, adiantando porém que até agora não lhe foi comunicado nada oficialmente por parte do F.C. Porto. De qualquer das formas, o jovem avançado espera que a hipótese seja bem analisada por todas as partes na procura da melhor solução.

Em declarações ao jornal grego «Goal», citado pelo Sport, Ukra garante não ter «nenhuma hesitação em jogar no campeonato grego». «Sei que há interesse do Panathinaikos e não tenho problemas em jogar na Grécia, se a proposta que houver for boa para mim e para o F.C. Porto», adiantou o jogador.

«Não sei se poderá ser um empréstimo ou uma transferência a título definitivo, têm de se ver todas as hipóteses. O que quero é lutar para jogar e sei que no F.C. Porto este ano vai ser duro ter oportunidades. De qualquer das formas até agora o F.C. Porto não me comunicou nada de oficial do Panathinaikos», referiu.

O Panathinaikos, campeão grego em título, é treinado por Nikos Nioplias e tem o português Carlos Freitas (ex-Sp. Braga) como director-desportivo. O mesmo Carlos Freitas que se recusou a comentar a possibilidade do clube estar interessado em Ukra à imprensa grega, referindo que não comenta nomes.

in "maisfutebol.iol.pt"

Naval - FC Porto directo ... Live tv

 

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Paris já era, mas dragão enfrenta Naval francesa

 

NAVAL - FC PORTO
Estadio Magalhães Pessoa
19h15 - SportTv 



Festejado o primeiro título, dessa vitória do FC Porto em Aveiro sobra mais do que uma taça. Há também crédito acumulado. Dito de outra maneira, as ideias de Villas-Boas, traduzidas em campo com uma exibição irrepreensível contra o Benfica, conquistaram o direito a ganhar corpo sem a sombra das reservas, ou pelo menos as reticências, levantadas num mau fim-de-semana em Paris. Mas, não é contra o Benfica que o FC Porto joga todas as semanas. Transformar a rivalidade em força-extra foi parte complementar da estratégia da Supertaça; agora, será preciso ver na Naval qualquer coisa parecida. Propositado ou não, o facto de ter alimentado a conferência de Imprensa de anteontem com o rescaldo da Supertaça, prolongando o ataque às desconfianças, poderá ter sido também, da parte de Villas-Boas, um bom recado interno, ao jeito de "olhem que os desconfiados continuam ali, ao dobrar da esquina". Estratégia motivacional à parte, há detalhes mais concretos a considerar. Walter e James ainda não jogam e o plantel não está fechado, nas saídas e nas entradas, o que condiciona as escolhas. Isso não é irrelevante. Da Naval, menos exposta a análises mediáticas, registam-se os resultados de uma pré-época sem derrotas, acentuando-se a tradição francesa, este ano ampliada pela nacionalidade do timoneiro: Victor Zvunka.


VARELA

40
Milhões de euros é o valor da nova cláusula de rescisão após ter renovado contrato esta semana

2
Golos marcados à Naval na época passada. Um na Figueira, outro no Dragão

EM DESTAQUE

3
previtali ao ataque Com Fábio Júnior, referência do ataque da Naval, na última metade da época anterior, em parte incerta (não voltou à Figueira da Foz, após as férias), a vaga no sector ofensivo foi ocupada por um dos recém-chegados. Previtali, 23 anos, ex-Guegnon, acompanha o compatriota Zvunka na condição de estreante em Portugal. Conhecedor da filosofia de jogo do técnico, na pré-época, três golos fizeram dele o mais eficaz da equipa na finalização.

1
Sapunaru. O romeno recuperou e, desse modo, deve manter a titularidade. Tido como carta fora do baralho, Sapunaru parece ter convencido Villas-Boas. A título de curiosidade, refira-se que, até Dezembro da época passada, altura em que foi castigado, esteve em cinco jogos de campeonato e, desses, apenas completou um. Hoje pode igualar o número de jogos completos

4
Golos de hulk. O brasileiro mostrou pontaria afinada na pré-temporada, continuando a ser o melhor marcador. Autor de um golo ao Tourizense que não se viu, porque o jogo foi à porta fechada, Hulk marcou mais três golos: ao Preussun, ao Trabzonspor e à Sampdória. Depois da última época atribulada, o brasileiro aposta tudo esta temporada.

Árbitro
Paulo Baptista

[AF Portalegre]

Assistentes
José Braga/Luís Tavares



NAVAL

Treinador
Victor Zvunka

17 Salin GR
7 Carlitos LD
3 Lupède DC
91 Rogério Conceição DC
62 Jonathas LE
25 Godemèche MD
15 Alex MD
77 Marinho AD
37 Hugo Machado MO
45 Camora AE
19 Previtali AV

1 Jorge Baptista GR
26 Gomis DC
16 Godinho MO
20 João Pedro MO
30 Giuliano MO
9 Michel Simplício AV
11 Bolívia AV


FC PORTO

Treinador
André Villas-Boas

1 Helton GR
21 Sapunaru LD
14 Rolando DC
4 Maicon DC
5 Álvaro Pereira LE
25 Fernando MD
7 Belluschi MO
8 João Moutinho MO
12 Hulk AD
17 Varela AE
9 Falcao AV

24 Beto GR
22 Miguel Lopes LD
16 Sereno DC
23 Souza MD
6 Guarín MO
10 Rodríguez AE
27 Ukra AD

in "ojogo.pt"

Rodriguez - "Mudou a mentalidade"


Rodríguez regressou à selecção do Uruguai na quarta-feira, no particular com Angola, depois de ter sido afastado do Mundial da África do Sul. No final do encontro, ganho pela equipa celeste por 2-0, o extremo aceitou falar sobre o FC Porto, começando pelo triunfo na Supertaça Cândido de Oliveira. "Foi uma alegria ganhar o clássico", contou, admitindo que o sabor foi ainda melhor por causa do adversário. "É sempre bonito ganhar ao Benfica. Estou contente porque levantei mais uma taça. No FC Porto, é sempre para ganhar", sublinhou.


Na verdade, o Cebola começou a nova época da mesma forma que terminou a anterior: a vencer um título. Contudo, entre o Jamor e Aveiro muito mudou no Dragão. "Não sei se esta equipa é mais forte, mas mudou a mentalidade, houve várias alterações, novos jogadores e um treinador diferente", explicou, considerando que a equipa não pode estar dois anos seguidos sem vencer o campeonato. "A pressão é ainda maior porque não fomos campeões na época passada e este ano queremos o título", frisou. A terminar, Rodríguez disse que é "bom" treinar com Villas-Boas. "Estamo-nos a adaptar, e ele tem o apoio de toda a equipa ", concluiu.

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Os minutos de Rodríguez esta época com a camisola do FC Porto, contabilizando os jogos de preparação e a Supertaça Cândido de Oliveira. Depois de uma temporada atípica por causa de sucessivas lesões e do afastamento do Mundial da África do Sul, o Cebola está apostado em voltar à forma que levou o FC Porto a pagar sete milhões de euros por 70 por cento do seu passe. A concorrência aumentou com a chegada de James, mas é Varela quem tem ocupado o lado esquerdo do ataque. Na quarta-feira foi titular pelo Uruguai.

in "ojogo.pt"

Falcao: caderneta quase completa


Falcao volta a ser o único ponta-de-lança disponível no FC Porto (o processo de inscrição de Walter continua por finalizar), mas os adeptos podem ficar descansados: o colombiano tem dado conta do recado. Na época passada marcou nos dois jogos diante da Naval e mostrou na semana passada que o jejum da pré-época só serviu para lhe aumentar o apetite pelo golo.


O Benfica era um dos poucos clubes a que ainda não tinha marcado, restando agora um que transita da época anterior e, claro, os dois estreantes: Beira-Mar e Portimonense, com os quais, naturalmente, ainda não teve oportunidade de se cruzar. Feitas as contas, Falcao já facturou contra 14 equipas do escalão maior.

A Académica passa a ser assim o único emblema com o qual já se cruzou que tem conseguido resistir às bicadas de Falcao. E há um dado interessante para acrescentar à análise: André Villas-Boas. O actual treinador dos portistas parece possuir o antídoto para o veneno do colombiano. Pelo menos, conseguiu que Falcao ficasse em branco nos dois jogos em que defrontou a sua Académica na época passada. O FC Porto até fez quatro jogos contra este adversário, mas Falcao só esteve em dois.

Villas-Boas terá estudado bem as movimentações do avançado portista e anulou-o logo no jogo em que se estreou, para o campeonato, no banco da equipa de Coimbra. Esta época, Falcao tem pelo menos mais duas oportunidades para acrescentar o nome da Académica ao currículo, com a aparente vantagem de Villas-Boas estar do seu lado da barricada.

Falcao terminou a primeira época de dragão ao peito com 34 golos, mas não conseguiu facturar nos dois jogos que realizou diante do Benfica. Na Luz e no Estádio Algarve, na final da Taça da Liga, El Tigre ficou em branco, e o FC Porto também. Porém, à terceira foi de vez. O colombiano falhou a recepção aos encarnados - triunfo por 3-1 - por causa do polémico quinto amarelo visto em Setúbal na jornada anterior, mas fechou as contas na Supertaça Cândido de Oliveira há uma semana, reduzindo assim ainda mais o restrito lote de equipas que ainda não provaram do seu veneno. A caderneta completa-se...

Marcou em metade dos jogos da Champions

Se, por cá, Falcao conseguiu marcar a quase todos os adversários e em quase todas as provas - só está em branco na Taça da Liga -, nas competições europeias o cenário é muito parecido. O FC Porto defrontou quatro equipas na Liga dos Campeões e só o Chelsea foi capaz de resistir ao seu instinto de matador. Os londrinos, acrescente-se, não sofreram qualquer golo dos portistas nos dois encontros disputados na fase de grupos. De resto, Falcao estreou-se a marcar na Europa diante do Atlético de Madrid, e logo com um golo de calcanhar que correu mundo. O colombiano facturou quatro vezes na liga milionária, repetindo a proeza na deslocação a Madrid, marcando ainda no Dragão ao APOEL e ao Arsenal, no tal golo que foi muito criticado pelos ingleses, que não contavam com a rápida autorização do árbitro para a marcação da falta. Rúben assistiu, e Falcao só teve de encostar.

in "ojogo.pt"

Há um novo contrato à espera de Belluschi


É com tranquilidade que a SAD tem vindo a fechar processos abertos no final da última temporada. Um deles está relacionado com Belluschi e vai ficar concluído nas próximas semanas. Record sabe que o agente do médio, Alberto Meo, encontrou-se recentemente com os responsáveis portistas, numa visita de médico que alinhavou o novo vínculo. O Samurai vai renovar, melhorando as suas condições salariais e acrescentado uma ou duas épocas a uma ligação que, por ora, é válida até 2013.


Após o fecho do mercado e numa fase que coincide com trabalhos de seleções, o processo vai ficar concluído. O FC Porto segura, assim, o argentino de 26 anos e que tanto se tem destacado nos últimos tempos, justificando os 5 milhões de euros investidos há um ano. Titular no arranque da época, o camisola 7 é um dos elementos mais virtuosos da equipa, parecendo ganhar vantagem sobre Ruben Micael na luta por um lugar no meio-campo.

Processos

Independentemente do rendimento imediato, Belluschi vai ter um novo vínculo, juntando-se assim a Alvaro Pereira e Silvestre Varela, jogadores que já esta época rubricaram novos contratos com a SAD. Falcão é outro dos ativos na calha para renovar, o que espelha a firme vontade da direção em reconhecer e premiar aqueles que mais se destacam no relvado.

Depois de um arranque abaixo do esperado, Belluschi aproximou-se muito do patamar a que tinha chegado no Newell´s Old Boys, no River Plate e no Olympiakos. Já com João Moutinho, formou uma parceria empolgante no triunfo sobre o Benfica, que ofereceu a Supertaça a Villas-Boas no seu primeiro jogo oficial.

Fruto do excelente arranque, o médio vai também iniciar a Liga, já hoje, com o estatuto de titular e completamente tranquilo quanto às suas condições contratuais. Quando partiu para férias, no final de maio, Belluschi já conhecia as intenções da SAD, que vão de encontro às suas próprias intenções. O argentino está a viver um momento auspicioso.

in "record.pt"

Finanças forçam Goiás a negociar Rafael Toloi


Não estando a atravessar uma situação financeira particularmente favorável, o Goiás tem necessidade de vender jogadores no imediato e Rafael Toloi é o nome que se encontra em cartaz. O presidente do clube brasileiro admitiu a Record que o central pretendido pelo FC Porto é uma mais-valia para negociar.


“Acredito que o Conselho Deliberativo não vai complicar a saída do Toloi, porque o Goiás precisa de vender jogadores. Isso não implica que o possamos vender a qualquer preço. Já avisei que ele só sai por 4 milhões de euros”, revelou Syd de Oliveira, acrescentando que até ao momento continua sem receber qualquer documento oficial da SAD portista: “Isso pode acontecer nos próximos dias, quem sabe?...”

O dossiê Rafael Toloi é de tal forma importante na atualidade do Goiás que o Conselho Deliberativo do clube brasileiro, com 250 elementos, agendou para a próxima terça-feira uma reunião extraordinária.

Quanto ao argentino Nicolás Otamendi não se registaram evoluções, depois de o Vélez Sarsfield ter rejeitado uma proposta de 5,5 milhões.

 
in "record.pt"

Ruben preterido - está recuperado da lesão mas descansa para o genk


Desde o meio da semana que Ruben Micael está recuperado da mialgia na coxa direita contraída no jogo com o Bordéus, mas nem assim o médio faz parte dos convocados. Villas-Boas optou por não chamar o madeirense para a Figueira da Foz, poupando-o para o primeiro duelo com o Genk. Desta forma, o regresso à competição em encontros oficiais fica adiado.


Foi a 14 de abril, quando os azuis e brancos bateram o Rio Ave, para a Taça de Portugal, que Ruben Micael esteve pela última vez na equipa. A lesão no pé direito impediu-o de jogar nas últimas jornadas da Liga e na final da Taça de Portugal. Já esteve em campo na pré-época, mas acabou por lesionar-se no Torneio de Paris. Por esse motivo falhou a presença na Supertaça e agora não defronta a Naval.

Em sentido contrário e com vista ao reforço do meio-campo, Villas-Boas já pode contar com Guarín. O internacional colombiano tinha falhado o jogo com o Benfica, por ainda não estar na sua melhor condição física, mas já é opção para a deslocação à Figueira da Foz. A titularidade, essa, ainda terá de esperar, porque o eleito para jogar próximo de Fernando e João Moutinho é Belluschi. Uma parceria de sucesso.

in "record.pt"

À saída do labirinto - A porta abre-se para raul meireles deixar o clube


A chamada para a Supertaça não passou de uma ilusão para quem ainda acreditava que Raul Meireles tinha entrado nas contas de André Villas-Boas para a nova época. A inclusão na lista enviada para UEFA alimentou esse cenário, mas foi só esperar pela convocatória para a deslocação à Naval para perceber que, afinal, não é aconselhável a utilização do internacional português nesta altura. Aos poucos o médio, de 27 anos, começa a vislumbrar a saída do labirinto onde se viu perdido desde que fincou pé no adeus do Dragão.

A ausência dos eleitos para o embate com a Naval é um indicador claro de que Raul Meireles não faz parte dos planos do técnico, até porque não foi comunicado qualquer impedimento de última hora. Mesmo tendo entrado nos últimos minutos do jogo com o Benfica, o camisola 3 só o fez porque Villas-Boas necessitava de um médio que pudesse assumir o papel que vinha a ser desempenhado por João Moutinho. Percebe-se que Meireles não atravessa um bom momento e o facto de se ter escusado a prestar declarações no final da Supertaça é um sinal de que pretende evitar ao máximo o contacto com a comunicação social.

Nas vezes em que o fez, durante o Mundial da África do Sul, o médio nunca escondeu o desejo que tinha manifestado na final da Taça de Portugal: procurar um novo desafio na carreira. Falou-se da Fiorentina, Sevilha, Chelsea e Real Madrid, mas atrás do fumo não se viu fogo. Com a partida do seu grande amigo Bruno Alves para o Zenit São Petersburgo, Meireles viu-se ainda mais isolado num balneário onde só partilha com Helton o estatuto de tetracampeão.

Compreende-se a necessidade de respirar outros ares e fortalecer a vertente económica, mas para isso é imperioso que chegue à SAD uma proposta convincente, o que parece não ter acontecido até ao momento. A duas semanas de fechar o mercado de transferências, este é um dos casos que merece grande parte da atenção para um jogador que perdeu espaço na equipa.

in "record.pt"


Raul Meireles protegido para o mercado

Villas-Boas deixou de contar com Raul Meireles. Pelo menos, para o encontro na Figueira da Foz. O internacional português foi riscado da lista de convocados e para o seu lugar entrou Guarín, naquela que é a única alteração relativamente ao encontro da Supertaça Cândido de Oliveira. Sapunaru recuperou da lesão na clavícula e foi chamado, devendo manter a titularidade.


Voltando a Raul Meireles, a decisão de o deixar de fora do arranque do campeonato, uma vez que o jogador não está lesionado, é da inteira responsabilidade do técnico, com a concordância da estrutura directiva. Aparentemente, esta opção deve ser entendida como uma forma de protecção de uma eventual lesão de um jogador que está no mercado, ainda que, o que não deixa de ser curioso, Raul até tenha jogado dez minutos no clássico, além de ter sido incluído na lista de 23 inscritos para a Liga Europa. Em todo o caso, não é de prever que seja usado nos jogos contra o Genk.

Raul Meireles estará, assim, numa espécie de redoma a aguardar que o mercado funcione. Dito por outras palavras, Raul não deverá jogar mais até ser vendido, numa situação em tudo idêntica à de Quaresma, antes de este ser transferido para o Inter de Milão, no último dia do mercado.

A mesma situação é aplicável a Fucile. O uruguaio não figura do boletim clínico, apesar de, alegadamente, ter sido essa a razão para não ter jogado pelo Uruguai na quarta-feira, e também já manifestou vontade de sair. Com mais dois laterais-direitos no plantel - Sapunaru e Miguel Lopes - tudo indica que Fucile vai mesmo abandonar o FC Porto.

Banco com três reforços mas sem ponta-de-lança

Tendo feito apenas uma alteração, Villas-Boas voltou a deixar de fora cinco reforços: Walter, James, Kieszek, Emídio Rafael e Castro. A estes junta-se o lesionado Mariano, e os preteridos por opção Raul Meireles, Fucile e Rúben Micael. Como o onze será o mesmo que derrotou o Benfica, só uma cara nova tem entrada: João Moutinho. Os outros reforços convocados estarão no banco - Souza, Sereno e Ukra -, onde não há qualquer ponta-de-lança.

in"ojogo.pt"

Alex reforça plantel do Stª. Clara


O Santa Clara garantiu a contratação do médio-ofensivo Alex, proveniente do FC Porto. O futebolista, de 19 anos, já se treina com a equipa há 15 dias, mas apenas ontem ficou confirmado o acordo entre a comissão administrativa do clube açoriano, juntamente com a SAD do FC Porto e Nacional, clubes onde o futebolista madeirense efetuou a sua formação.


Alex assinou um contrato válido para as próximas três temporadas, sendo considerado uma jovem promessa da equipa de Ponta Delgada para o futuro.

O FC Porto e o Nacional ficam com uma percentagem do passe do futebolista em caso de uma futura transferência.

Entretanto o clube açoriano recebeu a chegada de Kiki Ballack, um jovem, de 20 anos, de Cabo Verde, internacional pelas camadas jovens, que vai ser observado durante os próximos dias. Se o atleta revelar qualidades o clube pretende efetuar um contrato de longa duração com o futebolista para salvaguardar um potencial negócio no futuro, como aconteceu esta temporada com a venda de Stopira e Valter, respetivamente para o Desportivo da Corunha e Ceuta. O técnico Bruno Moura, já poderá utilizar Renato frente ao Estoril.

in "record.pt"

Walter e James sem certificados


Walter e James Rodriguez estão novamente fora de jogo. E vão dois, por ora, porque ontem, afinal, ainda não tinham chegado os certificados internacionais dos jogadores.


Motivo que levou os portistas a manterem em suspenso a lista de convocados para o jogo de hoje, com a Naval, até já ao final da tarde, na esperança que ainda estavam de poder regularizar a situação dos dois avançados.

O atraso na documentação de Walter ainda terá alguma justificação, dado que o jogador foi o último a ser recrutado pelos dragões e o seu vínculo ao clube apenas acabou por ser registado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários a 28 de Julho, mas já no que diz respeito a James Rodriguez o caso muda de figura: o colombiano oficializou a sua ligação ao FC Porto na primeira semana de Julho.

Em trânsito também estão Fucile e Raul Meireles, que ficaram fora da convocatória. O defesa uruguaio, como aconteceu na Supertaça, voltou a ser preterido alegadamente por ainda não se encontrar nas melhores condições físicas. Já Raul Meireles foi o (único) sacrificado relativamente ao jogo anterior, com o Benfica, em que até alinhou como suplente utilizado. Uma vez que o médio não conta no boletim clínico, só pode subentender-se que se tratou de uma opção de Villas Boas.

in "abola.pt"