sábado, 18 de setembro de 2010

Villas-Boas: «Seleção não está nos meus horizontes»


O treinador do FC Porto elogiou a iniciativa da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) de ter convidado José Mourinho para orientar a Seleção Nacional nos próximos dois jogos. No entanto, garante que se ele próprio tivesse sido chamado não aceitaria.

"A hipótese [de ter Mourinho a treinar a equipa das quinas dois jogos] parece sensata tendo em conta que haverá eleições na FPF brevemente. É sempre bom ter oportunidade de trazer o melhor treinador do Mundo para a Seleção. Mas, enquanto treinador do FC Porto, estando onde gosto de estar, não aceitaria essa proposta se me fosse colocada e nem sequer está nos meus horizontes vir a treinar a Seleção. Não é uma ambição que tenha. Tendo em conta a minha curta carreira, essa questão não se deve colocar", reiterou este sábado em conferência de imprensa.

Villas-Boas: «Jogar na Choupana é um bloqueio mental»

O treinador do FC Porto, André Villas-Boas, reconhece que a deslocação à Choupana para defrontar o Nacional na segunda-feira (19 e 45) "não vai ser fácil", mas assegura que a equipa se sente forte esperando deslizes dos adversários diretos no dérbi de domingo.

"Jogar na Choupana, além de não ser fácil, é um bloqueio mental. As deslocações à Madeira, por história, tornaram-se um bloqueio mental, são sempre jogos complicados. O que importante é afastar esse bloqueio. A equipa sente-se forte, a mensagem de consolidação tem passado. Vamos à Madeira para jogar na máxima força", assegurou o treinador este sábado em conferência de imprensa.

Esta jornada tem uma "motivação extra" para o FC Porto, já que pode beneficiar do resultado do dérbi Benfica-Sporting de amanhã. "São confrontos diretos. Nas próximas jornadas também há outras deslocações difíceis e mais confrontos diretos para adversários que, tendo em conta a historia, podem ameaçar a nossa liderança. Mas conta também o nosso compromisso com a vitória". E completa a ideia: "A nossa concentração está no jogo com o Nacional, mas o mais importante é ganharmos pontos em relação a um deles".

Sobre a convocatória do jogo, Villas-Boas esclareceu que o que é importante é que todos os jogadores tenham consciência que podem ser chamados em qualquer oportunidade. "Sinto que todos tem sido competitivos. Tem havido alternância na convocatória e essa competitivade é boa. Quem se deixar abater, menos espaço terá. Todo o plantel está disponível e sente que a oportunidade pode estar perto".

in "record.pt"

Plantel viaja amanhã para a Madeira

O FC Porto cumpriu este sábado mais um treino de preparação para o jogo com o Nacional, agendado para segunda-feira, às 19 e 45. Villas-Boas contou com o grupo quase em pleno, excepto Mariano, que continua a cumprir trabalho condicionado.


Os dragões encerram a preparação do encontro da Choupana amanhã: há treino agendado para as 9 e meia, à porta fechada, sendo que depois o plantel viaja para a Madeira (voo com partida marcada do Aeroporto Sá Carneiro às 14 horas).

in "record.pt"

Fucile: "Fui ao Mundial e perdi vantagem"

De indiscutível, Fucile passou a segunda opção... até ao jogo com o Rapid em que Villas-Boas lhe concedeu a primeira titularidade da época. O uruguaio entende a condição de suplente e até consegue explicá-la. "Este é o sacrifício por que cada jogador tem de passar. Estive no Mundial, regressei mais tarde e perdi alguma vantagem que tinha", salientou, acrescentando mais um dado: as boas exibições do seu concorrente. "Existe uma competição saudável. O Sapunaru está a fazer um grande trabalho e a equipa está a ganhar. Com o Rapid tocou-me jogar a mim e o Sapunaru apoiou-me. E isso é que é importante: quem fica de fora apoia sempre o que joga", sublinhou, terminando com mais uma justificação para a sua ausência dos relvados. "Ainda estou a tentar ficar a cem por cento".

A verdade é que mesmo sem Fucile no onze, o FC Porto está imparável neste início de temporada e o lateral acredita que ainda há margem de progressão. "É bom ganhar oito jogos seguidos, com um treinador novo. As vitórias dão-nos confiança, esta equipa está a fazer-se cada dia mais forte e queremos continuar assim. Com humildade, trabalho e sacrifício consegue-se tudo na vida", lembrou. Encerrado o capítulo Liga Europa, o FC Porto centra as atenções no Campeonato onde tem uma difícil deslocação à Choupana. "É importante continuar no caminho das vitórias, por isso vamos esquecer o Rapid. Segunda-feira temos uma partida ainda mais importante com o Nacional e há que preparar bem esse jogo", frisou.
O doce sabor da renovação depois de tanta indefinição

Fucile ultrapassou há algum tempo a fasquia dos 100 jogos com a camisola do FC Porto. No actual plantel só mais dois jogadores atingiram esse patamar: Helton e Mariano. O uruguaio é o segundo do ranking com 120 partidas, atrás do guarda-redes brasileiro que já vai em 162. Porém, ainda só marcou um golo , precisamente ao próximo adversário do FC Porto, o Nacional. Isto na época de estreia em Portugal.

A indefinição quanto ao futuro terá contribuído para Fucile ter começado a época no banco. Fechado o mercado, o lateral encontrou estabilidade e concentrou-se apenas em treinar para convencer Villas-Boas. Além disso, foi-lhe garantida a renovação de contrato, conforme O JOGO revelou. "Falou-se sobre a saída, mas queria ficar. Estou feliz por saber que os adeptos querem-me cá, estou habituado ao clube, à cidade e às pessoas. É verdade que também tinha vontade de experimentar outras coisas, mas pensei bem e sei que no FC Porto me dão todas as garantias", justificou. A renovação até 2014 é apenas mais um incentivo para o internacional uruguaio. "É bom renovar, não é? Está tudo bem encaminhado. O importante é continuar a ganhar e dar alegrias à gente que gosta do FC Porto".

in "ojogo.pt"

Moutinho corre atrás de mais um recorde


A pergunta surgiu no final do jogo com o Rapid de Viena, dirigida a João Moutinho: será que o médio já tinha conseguido vencer oito jogos consecutivos? A resposta surgiu pensada, aos soluços, depois de um sorriso inerente à provocação lançada. "Não sei, não sei… Só sei que estamos a atravessar uma boa fase", limitou-se a afirmar, por puro esquecimento ou a simular um.

O JOGO foi atrás da resposta e concluiu que nas seis épocas de João Moutinho no Sporting, só existiu uma série mais positiva do que a actual; foi na temporada de 2005/06, altura em que o Sporting venceu dez encontros consecutivos, oito para o campeonato e duas para a Taça de Portugal. João Moutinho participou em nove desses jogos, tendo ficado de fora apenas com a Académica, num encontro referente aos quartos-de-final da Taça. Curiosamente, a melhor série de vitórias na carreira de Moutinho terminou frente ao FC Porto, numa partida em que os dragões empataram na recepção ao Sporting nas meias-finais da Taça de Portugal, tendo depois vencido através do desempate nas grandes penalidades. Segue mais uma curiosidade: Moutinho foi o primeiro a tentar converter o penálti, mas Vítor Baía defendeu...

No FC Porto, neste arranque de aventura mais a norte, o internacional português já somou oito vitórias consecutivas, numa série de resultados que tem o próximo capítulo agendado para segunda-feira, altura em que os portistas vão defrontar o Nacional, na Madeira. Se os portistas vencerem, Moutinho iguala o melhor registo individual na carreira. E em pouco mais de dois meses e meio de FC Porto...

Depois, seguem-se a recepção ao Olhanense e a deslocação a Sófia, para jogar frente ao CSKA. Impõe-se a pergunta: afinal, até onde pode ir este FC Porto? A resposta segue dentro de momentos com Moutinho...

Sempre em alta rotação

O sinal de alarme surgiu no final do jogo com o Rapid de Viena: João Moutinho passou os últimos minutos da partida agarrado à coxa direita, a arrastar-se com dificuldades pelo campo, e mal terminou o encontro esteve à conversa com Nélson Puga, o médico do FC Porto. O medo de perder o médio, um dos jogadores mais influentes neste arranque demolidor de temporada, apoderou-se dos adeptos que se despediam com palmas da equipa, mas a resposta tranquilizadora surgiu ontem de manhã: tudo não passou de um susto. João Moutinho treinou sem qualquer limitação, apesar de ter apresentado uma espécie de ligadura na parte superior do joelho direito. O passado do internacional português oferece garantias de disponibilidade para uma época inteira, uma vez que se trata de um jogador que finta as lesões como alguns conseguem fintar os adversários. Foi assim no Sporting, ao longo das últimas seis temporadas, e tem sido assim no FC Porto, neste início de temporada. Nas últimas cinco épocas, João Moutinho falhou apenas seis jogos do campeonato pelo Sporting - num total de 154; agora, no FC Porto, foi titular nos primeiros oito jogos da época, embora tenha sido substituído em cinco.

"As pessoas aqui só vêem a vitória"

Numa entrevista à revista Dragões, João Moutinho explica a mística do FC Porto com a vontade de "todos em congregar esforços para um único objectivo: as vitórias", para depois falar da empatia que sentiu com os adeptos desde o primeiro momento. "Eles têm sido espectaculares. Nos jogos, temos apoio do primeiro ao último minuto, as pessoas equipa só vêem a vitória". Moutinho reconheceu ainda que a vitória na Supertaça foi muito importante para tudo o que se seguiu de positivo e que no FC Porto todos "querem o máximo", ou seja, vencer todas as competições. A concluir, o médio voltou a abordar a saída de Alvalade. "Um dos grandes desejos, que também me fez mudar, foi a vontade de conquistar títulos. Estou num grande clube, que está sempre, pelo menos, muito perto de conquistar as provas que disputa. Quanto ao que foi dito, não entra nem pode entrar em campo. Mas toda a gente sabe que dei sempre o máximo pelas equipas em que estive. Tenho de agradecer ao clube que me pôs a jogar futebol profissional, e pouco mais há a dizer", concluiu.

in "ojogo.pt"

Manuel Machado: "Rúben não é apenas o dos grandes palcos"

Manuel Machado "aproveitou" o melhor de Rúben Micael, sobretudo na primeira metade da época passada. Tempo suficiente para fazer sete golos na Liga Europa e se destacar como um dos melhores médios portugueses. O resto da história é conhecida: é contratado pelo FC Porto, onde as lesões o têm impedido de jogar mais. Contra o Rapid, voltou ao onze, às grandes exibições e aos golos. O antigo técnico do madeirense não se mostrou surpreendido. "Só não se tem destacado tanto no campeonato porque não joga com tanta regularidade. Tão simples como isso. Ele é um jogador muito pendular, equilibrado, não se mostra apenas nos grandes palcos europeus. Isso viu-se perfeitamente quando trabalhou comigo no Nacional. Na altura, jogava bem nas provas internas e também na Europa, conseguia mostrar esse equilíbrio. Claro que houve esse pico de rendimento ao nível da concretização, que até poderá ser uma simples coincidência", salientou.

Coincidência ou não, Rúben é o médio mais concretizador desde a criação, a época passada, da Liga Europa. "Tem um perfil ofensivo, aparece adiantado na área com muita frequência, é muito bom no último passe e sabe ir à frente e marcar. É nesta conjugação de factores que ele se torna um jogador interessante, completo. É um jogador moderno na sua posição e, por isso, foi contratado pelo FC Porto", justificou.

Manuel Machado acredita que Rúben Micael não ficará por aqui. "Ele nunca perdeu a humildade. Vem de um estrato social baixo mas com o talento que tem, cedo percebeu, que o futebol poderia ser uma forma de melhorar a sua vida. Está a fazê-lo de forma muito inteligente e só espero que continue a crescer. O FC Porto já é um clube grande mas que ele consiga chegar ainda mais longe no futebol europeu. E, estou convicto de que o vai conseguir", sublinhou.

in "ojogo.pt"

Maicon a fazer de Bruno

O jogo da Liga Europa com o Rapid de Viena revelou a insistência do FC Porto por um tipo de jogada específica. Nos lances de bola parada, à esquerda ou à direita, quase sempre através de João Moutinho e Hulk (até ser substituído por Belluschi), as bolas foram mais vezes colocadas no segundo poste, precisamente no sítio onde apareceu o brasileiro Maicon. Um tipo de jogada elaborada durante a semana no Olival e que deu resultado.

Os números não enganam. Exemplo: dos 13 cantos de que beneficiou o FC Porto, sete foram marcados para o segundo poste. E desses sete, cinco foram ter à cabeça ou aos pés de Maicon. E desses cinco, dois resultaram em golo, com participações decisivas do defesa-central brasileiro. Se os dois primeiros cantos foram curtos, e com maus resultados, a partir daí a tendência mudou. Aos 21 minutos Hulk cobrou o canto para Fucile, que estava lá perto, e o cruzamento saiu largo, para o pé direito de Maicon. O brasileiro falhou, mas a bola foi ter com Rodríguez, que depois assistiu Rolando para o primeiro golo da noite. E no segundo golo a participação de Maicon foi mais decisiva. Hulk cobrou o canto para o segundo poste, o central cabeceou para o guarda-redes defender e Falcao não falhou a recarga.

Para além da participação de Maicon em dois golos, houve outros casos evidentes deste tipo de jogada. Em três cantos marcados por João Moutinho para o segundo poste, Maicon cabeceou uma vez para fora, viu o guarda-redes tirar-lhe a bola com uma palmada e, no terceiro caso, não conseguiu cabecear. Ou seja, houve mesmo uma preocupação em colocar a bola em Maicon, um central possante e com bom jogo aéreo. Nos outros dois cantos marcados para o segundo poste, num Rodríguez não conseguiu chegar à bola e no outro a defesa austríaca anulou as intenções dos portistas.

Nos seis cantos marcados para o primeiro poste não houve consequências positivas. Especialmente devido à forma como Hulk bateu na bola. Em três cantos consecutivos permitiu que o primeiro defesa do Rapid interceptasse o lance.

A colocação da bola ao segundo poste não é propriamente uma novidade no FC Porto. Nas épocas mais recentes houve dois intérpretes para a jogada: Raul Meireles cobrava o canto, quase sempre largo para permitir uma boa colocação dos companheiros na área, e quase sempre era Bruno Alves quem aparecia ao segundo poste, com cabeceamentos certeiros. Agora é Hulk ou Moutinho, mas também Belluschi e Rúben Micael, que batem os cantos e Maicon que aparece na zona de finalização.

in "ojogo.pt"

A maldita Jabulani

Falcão é mais certeiro sem a bola da liga
 
Hulk adaptou-se facilmente à Jabulani branca e a prova disso mesmo é o facto de estar na liderança dos melhores marcadores da Liga. Já Falcão ainda parece estar a habituar-se à nova bola do campeonato.

Na última edição da Liga, o colombiano marcou nas primeiras 4 jornadas, mas esta época e nessa mesma prova ainda só disparou certeiro frente ao Beira-Mar. Foi em dose dupla, é certo, mas ainda assim está longe da regularidade que evidenciou no ano da sua estreia. Contudo, nos jogos onde a famosa Jabulani não é usada – Supertaça e Liga Europa –, tem sido o mesmo Falcão que encantou a nação portista no ano de estreia. Utilizado em todos os jogos disputados pelo FC Porto na corrente época, Falcão leva 5 golos, mas apenas 2 deles foram apontados na Liga. De resto, marcou na Supertaça e na Liga Europa (2). Sendo um atleta rigoroso e que leva a sua preparação ao pormenor, é certo que tem trabalhado arduamente na adaptação ao esférico da Liga. Os resultados seguem dentro de momentos...

in "record.pt"

Cunho ofensivo

este fc porto marca mais do que o de mourinho
 
São 8 jogos, 8 vitórias e 21 golos marcados a provar que este FC Porto já tem o cunho ofensivo que André Villas-Boas sempre assumiu querer incutir-lhe. A média que ultrapassa ligeiramente os 2,6 tentos por partida só não é o melhor registo da década no clube, porque num período idêntico, isto é, nos primeiros 8 jogos oficiais, os dragões de Octávio Machado (2001/2002) conseguiram marcar mais um golo (22) do que estes de Villas-Boas. No entanto, nem o FC Porto campeão europeu com José Mourinho arrancou a marcar a um ritmo tão alucinante quanto este.

No lançamento do jogo com o Rapid Viena, que terminou com aquele que tem sido o resultado mais vezes conseguido pelos azuis e brancos nesta época (o 3-0 já se verificou em três ocasiões: Genk, Beira-Mar e, agora, Rapid), André Villas-Boas prometeu praticar um futebol de ataque e a equipa cumpriu com a eficácia que já lhe é reconhecida. A mobilidade do meio-campo tem sido notável, o rigor defensivo também, mas o ataque é que tem dado um cariz espetacular a este novo FC Porto e Hulk, com 7 golos, é quem mais tem contribuído para esse registo.

Equilíbrio reinante

O compromisso com a vitória foi, a par do futebol vincadamente ofensivo, uma das principais promessas feitas por André Villas-Boas no dia da sua apresentação e os resultados estão agora à vista. O FC Porto joga à imagem do seu treinador, mas não descura os sectores mais recuados. Para já, são apenas 4 os golos encaixados, num registo bem melhor do que o da época de Octávio Machado. Em termos de finalização, o arranque em 2001/2002 serve de bom exemplo, mas essa equipa sofreu muitos mais golos do que esta de Villas-Boas (ver quadro).

E face a estes números já são poucos os que se lembram que, devido ao falhanço na contratação de Kléber, Falcão só ficou com um concorrente direto no plantel. O recém-chegado Walter ainda pouco jogou, mas a equipa não se tem ressentido disso. Falcão, Hulk, Varela e companhia têm garantido golos a bom ritmo, pelo que a ausência do avançado que permanece no Marítimo nem tem sido notada. Contudo, a época ainda agora começou...

in "record.pt"

Fucile: «Dão-me todas as garantias»


o gozo pelas vitórias vai levar defesa a renovar
 
Nos dias de hoje é cada vez mais raro falar em jogadores que amam a camisola do clube que representam. Bruno Alves e Raul Meireles foram os mais recentes exemplos de símbolos azuis e brancos a abandonar o Dragão atrás de um contrato mais chorudo. Fucile podia ter-lhes seguido as pisadas, mas ficou. E agora até se prepara para renovar contrato. “Até 2014, é bom, não é?”, questiona, de forma retórica, o uruguaio no seu estilo sempre divertido, antes de abordar o assunto de forma um pouco mais séria: “Estou muito feliz aqui, dão-me todas as garantias. Queria ficar. Os adeptos gostam de mim e eu gosto deles, estou adaptado à cidade, embora, um dia, gostaria de experimentar outro campeonato.” Esse sonho foi adiado e o lateral explica porquê: “Pensei bem e quero continuar a ganhar! E a dar muitas alegrias às pessoas desta casa.”

Esta época, os azuis e brancos têm um aliado de peso para voltar às conquistas. André Villas-Boas chegou inspirado e do grupo de trabalho só podem sair elogios. “Estamos muito bem e superconfiantes. Foi importante vencer o Rapid e dar sequência a este ciclo de vitórias com o novo treinador. Agora é ganhar na Madeira!”

in "record.pt"

Rolando e Maicon tapam Otamendi no F.C. Porto

É central, joga na selecção argentina, mas não é titular no F. C. Porto. Chama-se Otamendi e custou quatro milhões de euros (50% do passe). Pode parecer estranha a sua ausência do onze, mas a explicação é simples: Rolando e Maicon não têm dado hipóteses.

Quando se ganha oito vezes seguidas, sem defeitos de maior a apontar, os resultados, em si mesmo, já contrariam eventuais críticas. Assim, por muito que se fale de Otamendi e da condição de suplente, a série vitoriosa automaticamente dá razão a Villas-Boas e às suas escolhas, nomeadamente para o eixo: Rolando e Maicon.

Isto mesmo disseram, ao JN, Eduardo Luís e Eurico Gomes, dois antigos centrais, campeões pelo F. C. Porto na década de 80. “Não há razão para mexer. Os resultados estão à vista. O F. C. Porto encontrou a dupla certa”, justifica Eduardo Luís. “Mudar para quê? O que está bem é para manter e até melhorar”, responde Eurico.

Um e outro concordam que a ausência de Bruno Alves tem sido superiormente colmatada. “O Rolando ganhou experiência e regularidade. É brilhante na segurança e na sobriedade. O Maicon, vindo do Nacional, fez um ano de estágio e conhece bem a casa. Villas-Boas recebeu-os como herança e formou um bloco coeso”, comenta Eurico, numa análise partilhada pelo ex-colega, sobretudo no que toca à notável “integração” de Maicon.

Nestes parâmetros, fica difícil destronar os titulares. “Uma equipa vive do rendimento. Se aqueles que jogam dão garantias, quem está de fora tem de esperar”, salienta Eurico, atendendo às exigências do F. C. Porto, que obrigam o clube a ter um plantel competitivo. “O F. C. Porto sempre teve dois elementos para cada lugar, num grupo de 24/25. A época é longa. Há castigos, lesões e quedas de forma, por isso há que estar salvaguardado”, observa Eduardo Luís, aqui encaixando a utililidade de Otamendi.

“Se foi contratado é porque tem qualidade. Mas, tem que saber esperar”, repete. Eurico assina por baixo, ao dizer: “Deve mostrar-se disponível, trabalhar o dobro daqueles que jogam, para estar pronto quando chegar o seu momento”.

Kieszek, Sereno, Emídio Rafael, James e Mariano completam o leque dos portistas sem minutos nas provas oficiais.

in "jn.pt"

Villas Boas no turbilhão de recordes


Primeiros oito jogos oficiais a vencer. Nem Pedroto, nem Artur Jorge, nem Mourinho, nem Jesualdo: só Villas Boas pode atacar a marca de Mihaly Siska. E o calendário até inspira...

Com estrondo, sem estrondo. O FC Porto na versão André Villas Boas começa a dar demasiado nas vistas, por muito que o próprio treinador (que até começou por ser o mais questionado... da questão!) mantenha a rédea curta, aconselhando prudência aos adeptos e humildade aos jogadores.

Mas sempre são oito vitórias consecutivas a abrir a temporada oficial, e para encontrar melhor, é preciso colocar uma máscara e remexer o baú até ao fundo, mesmo ao fundo!, recuando quase ao início da história dos campeonatos...

Com as oito vitórias agregadas, Villas Boas já se tornou num dos grandes herdeiros dessa história, e já passou a limpo tudo o que os grandes nomes contemporâneos como Mourinho e Jesualdo fizeram, este milénio.

Nesse ainda pequeno mas significativo pormenor, já dissolveu todas as marcas mais recentes, pois nenhum dos treinadores desta década/milénio conseguiu melhor do que três vitórias a abrir a temporada, e nem se pode colocar a questão do calendário: Villas Boas já defrontou o campeão em título, o Sp. Bragada Champions e já teve três jogos europeus, enquanto, e por comparação, Octávio, a abrir a década, até esteve muito bem, mas deixou os jogadores irem de passeio até Barry Town (derrota vexatória por 3-1, depois de 8-0 na primeira mão) e, assim, ninguém segura o lugar na história...

in "abola.pt"

FC Porto suspende actividade

O FC Porto suspendeu o atletismo feminino em protesto à alteração ao regulamento da FPA (Federação Portuguesa de Atletismo) que impede atletas europeias de competir. O clube considera a alteração ilegal.

A equipa de atletismo feminina do FC Porto não vai competir esta época em protesto pela alteração ao regulamento da FPA (Federação Portuguesa de Atletismo) que impede atletas europeias de competir. Em reunião de direcção, ficou estabelecido suspender o atletismo e continuar a contestar a alteração ao regulamento da Federação Portuguesa (FPA) que impede os dragões de inscreverem as quatro estrangeiras com quem têm contrato nos Campeonatos Nacionais colectivos, por terem representado os respectivos países recentemente.

"Consideramos que é uma situação ilegal... Viola as leis da União Europeia. Foi uma alteração vergonhosa e fico convencido de que teve apenas como objectivo beneficiar um clube nosso adversário " afirmou o responsável da modalidade do FC Porto, Fernando Oliveira, ao diário A Bola.

Fernando Oliveira admite que "a suspensão é o princípio do fim" e que existe o "perigo de extinção" da modalidade. No entanto os responsáveis do FC Porto desejam que "a federação reconsidere" a sua posição.

O FC Porto sagrou-se campeão nacional em femininos na pista coberta e ao ar livre - qualificando-se para a Taça dos Campeões Europeus de pista, na qual dará vez ao Sporting, vice-campeão - com a ajuda de atletas europeias.

in "desporto.sapo.pt"