domingo, 6 de março de 2011

Deca está mais perto

Foi na 11ª jornada, quando foi humilhado em Viana do Castelo, que o FC Porto perdeu a liderança para o Benfica. Recuperou-a ontem, na 21ª ronda, depois de, em sua casa, ter provado que não abdica de lutar pelo décimo título consecutivo e igualar o Benfica em número de títulos (20). A vitória de ontem permitiu ao eneacampeão somar 55 pontos e assumir as rédeas do campeonato, pois, apesar da igualdade pontual com o Benfica, tem a vantagem de também ter vencido na Luz.

Não ficaram dúvidas, ontem, da superioridade portista em rinque. Competentes na defesas, rigorosos na organização ofensiva, os dragões ganharam uma vantagem importante antes do intervalo (4-1), que seria atacada pelos homens de Luís Sénica, especialmente com as acções de Caio, já na segunda parte. Durante algum tempo, o FC Porto deixou-se manipular pelo adversário, que abriu a defesa dos azuis e brancos, reduzindo para 4-3. Quando chegaram as décimas faltas, Reinaldo Ventura facturou (5-3), mas Caio não bateu Edo Bosch, moralizando ainda mais os anfitriões, que podiam ter quebrado com o golo surpreendente de Valter Neves (5-4), mas superaram o desafio nos dez minutos finais. Nota para um lance de Valter Neves em que o Benfica reclama golo - seria o empate -, mas em que o árbitro entendeu que a bola não entrou.

O título, ainda discutido a três, está mais perto do FC Porto, que só depende de si, o que deixa o Benfica na circunstância de poder vencer nove jogos e não ser campeão, enquanto a Oliveirense também tem uma palavra a dizer: em caso de um deslize portista, se a equipa de Tó Neves ganhar as próximas nove jornadas tem festa garantida.. e no Dragão, onde termina o campeonato.


34 

Com os dois golos que marcou ontem, Reinaldo Ventura soma 34 golos no campeonato e continua a ser o segundo melhor marcador, atrás de Vítor Hugo, da Académica de Espinho, que, com 44, lidera a lista. Pedro Gil, com 29 golos, é sexto.


Figura: Reinaldo Ventura

Dá outra segurança

Por opção táctica, Reinaldo Ventura não esteve muito tempo em rinque, especialmente na segunda parte. Apesar disso, foi um dos mais influentes: dinâmico nas acções defensivas e com a melhor leitura de jogo ofensivo, com ou sem Pedro Gil a seu lado. Para além de tudo, abriu o marcador e, de livre directo, fez o 5-3.


FC Porto 7 | Benfica 5

Dragão Caixa
1º árbitro Paulo Romão (Lisboa) 2º árbitro Joaquim Pinto (Porto) 3º árbitro José Monteiro (Minho)
-

FC Porto

Edo Bosch Gr
Filipe Santos -
Pedro Moreira 2
Pedro Gil 1
Reinaldo Ventura 2
André Azevedo -
Emanuel Garcia 2
Gonçalo Suissas -
Rafael Costa nj
Nélson Filipe Gr/nj
Treinador Franklim Pais


Benfica

Gr Ricardo Silva
1 Valter Neves
- Ricardo Pereira
- Diogo Rafael
- Esteban Abalos
- João Rodrigues
- Cacau
2 Caio
2 Luís Viana
Gr/nj Pedro Henriques
Treinador Luís Sénica
-
Ao intervalo 4-1
Evolução do marcador 1-0 | 1-1 | 4-1 | 4-3 | 5-3 | 5-4 | 7-4 | 7-5

in "ojogo.pt"

SUB19: DE VOLTA AO OLIVAL E ÀS GOLEADAS


Depois do percalço em Guimarães, os juniores do FC Porto reencontraram-se, este sábado, com as vitórias, regressando às goleadas. Após os 5-0 à União de Leiria, na jornada inaugural da fase final, os Dragões bateram agora o Braga, na terceira ronda, novamente no Estádio do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, por 3-0, com dois golos de Pipo e um de Ricardo.

Numa primeira parte de elevada intensidade, os azuis e brancos mostraram maior domínio e controlo de jogo, criando várias oportunidades flagrantes junto da baliza adversária, com Ricardo a inaugurar o marcador logo aos nove minutos.

Na segunda metade, a equipa de Rui Gomes entrou ainda mais agressiva e balanceada para o ataque, revelando maior acerto na finalização, por intermédio de Pipo, que atirou para o fundo da baliza aos 50 e 88 minutos.

O FC Porto, que partilha, nesta altura, a liderança do Campeonato Nacional de Juniores A com Guimarães, Benfica e Braga, alinhou com Maia; David, Hugo Sousa, Ricardo Ferreira e Romário; Edu, Tó Zé (Paulo Jorge, 60m) e Bacar; Flávio (Rafael, 73m), Pipo e Christian (Amorim, 78m).

André Villas-Boas: "As nossas vitórias são sempre difíceis"

André Villas-Boas recorreu à ironia para comentar um jogo em que o FC Porto teve "controlo absoluto". O treinador reconheceu mérito ao Guimarães, que considerou "estrategicamente muito bem" e, na primeira parte, até "criou algumas dificuldades". De bom humor, dedicou-se ao exercício de antecipar os comentários alheios ao triunfo, numa alusão velada ao último triunfo do Benfica. "Sabemos que as vitórias do FC Porto são difíceis e as dos outros, no último minuto, são fantásticas. Portanto, foi uma vitória complicadíssima, difícil, não meritória, mais uma vez sob grande dificuldade, grande stress físico e emocional... E, se calhar, foi o contrário: mais uma sapatada de luva branca em certos comentários." "É importante ter uma análise lúcida e não colorida", pediu, abandonando a ironia para defender que a equipa esteve "bem em todas as frentes", e assim pretende continuar, caminhando para o título - "Faltam seis vitórias", recordou - e para a meta interna que tornou pública há algumas semanas. Os portistas definiram um ciclo de vitórias e "faltam três" para lá chegar. "Vamos acreditar que nos vamos manter dentro desse objectivo", referiu, animado pelo que viu ontem, um "desejo de ajudar a conquistar o título" que é comum a "todos" os jogadores, titulares ou não, o que facilita a gestão. O central Otamendi, por exemplo, ficou de fora por uma "questão estratégica" - "O Guimarães joga muito com bolas em profundidade; achámos que, com Maicon a jogar em antecipação, seria melhor", explicou -, sem que daí tenha resultado sobressalto para a defesa.


in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA: Álvaro Pereira 7

Começou o jogo com um fantástico cruzamento que devia ter servido de aviso aos jogadores do Guimarães, mas eles não o levaram a sério. O uruguaio aceitou as facilidades e foi variando os lances entre assistências, cruzamentos e até numa penetração na área e remate cruzado que quase bateu Nilson. A pujança e a velocidade eram tantas que Villas-Boas até lhe entregou o corredor esquerdo todo na segunda parte, desviando James para 10. E o "Palito" continuou a desbravar terreno e a desequilibrar. Para terminar, dizer que não perdeu nenhum lances na zona defensiva.


Helton 6
Começou, literalmente, em grande, com uma defesa com o pé direito aos 15 segundos, a remate de Targino. Depois, só teve que se preocupar com cruzamentos e sair duas vezes dos postes para se antecipar a Rafael.

Fucile 5
Erro a abrir, permitindo que a bola batesse à sua frente e que Targino a ganhasse nas costas. A partir daí, ligou o botão da concentração e acertou a marcação.

Rolando 7
Quase não se deu por ele, mas esteve em todo o lado a dar o corpo aos remates ou a antecipar-se aos adversários. E ainda iniciou o lance do primeiro golo.

Maicon 6
Surpresa no onze, mas bom regresso. Notou-se a preocupação de não facilitar. Ganhou todos os lances aéreos e procurou afastar Toscano da área.

Fernando 6
Alguns passes mal entregues, não permitem nota superior. Controlou bem os médios mais ofensivos do Guimarães.

Belluschi 5
Um passe sublime, para Álvaro Pereira, numa má exibição. Irreconhecível, acumulou passes errados a um ritmo elevado. De positivo, apenas a luta defensiva.

João Moutinho 6
Um pouco mais trapalhão do que o habitual na primeira parte. Melhor depois do intervalo, com passes mais seguros e um livre directo que quase surpreendeu Nilson.

Varela 6
As diagonais custaram a sair e só quando trocou de lado é que subiu de rendimento com alguns cruzamentos e um remate perigoso. Por duas vezes, tentou assistir Falcao de cabeça, mas acertou sempre nos defesas.

James 7
Na esquerda (primeira parte) ou a 10 (na segunda) assinou a maior parte dos lances perigosos. Aos 6', tirou um grande cruzamento a que Falcao não chegou por milímetros. Mudou de táctica, e assistiu pelo chão o compatriota para o golo inaugural. Quase marcou pouco depois, mas o remate saiu ao lado.

Falcao 7
Nilson adiou-lhe o golo uma série de vezes, mas o avançado não desistiu e acabou por abrir a contagem, na sequência de uma boa desmarcação: na cara do guarda-redes, não deu hipóteses. Aos 89' quase bisou, mas atirou por cima.

Guarín 6
Reposta de Villas-Boas à má noite de Belluschi e o FC Porto melhorou com a sua entrada. Mais força, mas também, mais qualidade no passe.

Rodríguez 6
Rápido, activo e certeiro, um Rodríguez melhor do que nos últimos tempos, premiado com o golo da tranquilidade, num contra-ataque que finalizou com categoria.

Rúben Micael 6
Bons dez minutos em campo. Podia ter marcado num contra-ataque, mas faltou-lhe confiança para finalizar com o pé esquerdo. Curiosamente, foi esse o pé que usou para estender a passadeira a Rodríguez no 2-0, numa grande assistência.

in "ojogo.pt"

Vitória a golpes de mestre André

Se as substituições são mesmo como os melões, então Guarín, Cristian Rodríguez e Rúben Micael saíram madurinhos das mãos de Villas-Boas. Até James, o substituto de Hulk, encaixa bem nessa categoria, porque também ele acabou por ser decisivo para abrir caminho à vitória do FC Porto na segunda das cinco finais traçadas por antecipação nas contas do título.

Se o jogo se resumisse a uma luta de bancos, e é mesmo possível reduzi-lo a isso, não havia maneira de Manuel Machado escapar à ideia de um KO técnico: as escolhas de João Pedro e Rafael não produziram o efeito desejado e, mesmo que não justifiquem tudo, acabaram por coincidir com o crescimento efectivo do FC Porto. E há outro detalhe favorável a Villas-Boas neste duelo particular: tirar Belluschi era uma decisão óbvia, depois de tantas asneiras acumuladas pelo argentino no passe, mas a saída de Varela encerrava alguns perigos, porque o extremo, apesar da indisfarçável tendência para não corresponder nos cruzamentos ao que de bom faz antes, fora dos mais dinâmicos a provocar desequilíbrios. Tirá-lo com o jogo empatado a zero, apostando cegamente num Rodríguez com historial suficiente para gerar desconfianças, tinha tudo para ser um tiro no escuro. Afinal, foi tão arriscado quanto certeiro. Três minutos depois, ainda que por obra e graça de outros protagonistas, o FC Porto respirava de alívio. Outra vez na segunda parte, e praticamente no mesmo minuto do primeiro golo marcado em Olhão. Para adeptos ansiosos esse momento tranquilizador pareceu ter chegado tarde, quase no limite de uma crise cardíaca, mas a verdade é que chegou bem a tempo de transferir para o Benfica a responsabilidade de se desenvencilhar, hoje, do minhoto que lhe toca.

Puxando o filme deste jogo atrás, há uma primeira parte menos negra para as escolhas de Manuel Machado. A Villas-Boas terá bastado ler jornais para saber que enfrentaria uma combinação laboratorial de técnica-barra-velocidade, num ataque com Targino, João Ribeiro e Toscano.

O Guimarães parecia ganhar a elasticidade de um acordeão, porque os três da frente recuavam o suficiente para se fundirem com o bloco do meio, ajudando a asfixiar a zona criativa do FC Porto, e disparavam sem cerimónias quando conseguiam precipitar o erro. E precipitaram muitos no meio-campo portista. Aliás, o primeiro minuto deu logo a ideia de que a aposta de Machado até podia resultar: embalando nas costas de um Fucile desprevenido, Targino assustou o Dragão, valendo o pé de Helton. Um susto que não foi suficiente para abanar o dragão, algo enredado nessa teia vimaranense e, quando se conseguia libertar dela, também atraiçoado por uma interminável sucessão de passes errados. O problema prático do Guimarães foi não conseguir traduzir esse bloqueio ao adversário em lances de perigo evidente na área portista, justificando-se, assim, o empate ao intervalo.

A segunda parte, apimentada pelos efeitos diferentes das substituições, como já se disse a abrir, foi de claro domínio dos portistas. Menos explosivos e menos folclóricos sem Hulk, é verdade, mas com um Falcao sintonizado com as balizas: três golos do colombiano nos últimos dois jogos confirmam-no como peça decisiva. Há ainda para sublinhar o belíssimo passe de Rúben Micael que permitiu a um Rodríguez inesperadamente eléctrico assinar o ponto final.


FC Porto - Guimarães 2-0

Estádio do Dragão
Relvado em bom estado
Espectadores 36419
Árbitro Jorge Sousa (AF Porto)
Golos: 1-0 Falcao 67', 2-0 Cristian Rodriguez 90'+2'
-

FC Porto

Helton, Fucile, Maicon, Rolando, Álvaro Pereira, Fernando, João Moutinho, Belluschi (Guarin, 54), Varela (Cristian Rodriguez, 65), James Rodriguez (Ruben Micael, 81) e Falcao.
Treinador André Villas-Boas


Guimarães

Nilson, Alex, N'Diaye, Cléber, Bruno Teles, Renan, João Alves, Jorge Ribeiro (João Pedro, 62), Toscano (Rafael, 62), Targino e João Ribeiro.
Treinador Manuel Machado
-
Cartões amarelos Jorge Ribeiro (07 ), Rolando (07), João Ribeiro (45), Rafael (64), Alex (73), João Alves (80) e N'Diaye (83 e 87). Cartão vermelho por acumulação de amarelos para N'Dieaye (87).


in "ojogo.pt"

Falcão: Sempre a fazer "sangue"

VEIA GOLEADORA DE EL TIGRE DECISIVA NA CAVALGADA


El Tigre voltou de garras afiadas. Depois de pouco mais de um mês de paragem, o goleador colombiano reentrou no onze e os seus golos têm sido decisivos. Marcou logo à Naval, ficou em branco frente ao Sevilha, bisou em Olhão e ontem abriu o marcador num momento em que o relógio podia começar a jogar contra os azuis e brancos. Mas Falcão estava lá, para mais um voo picado...
Nos últimos 16 jogos que disputou, Radamel Falcão Garcia Zaráte, 25 anos feitos no passado mês, marcou precisamente 16 golos, ou seja, assinalou uma média de um golo por jogo.
A sua veia goleadora continua, por isso, a fazer “sangue” num campeonato onde marcou o seu 11.º golo, ficando agora 8 golos do melhor marcador (Hulk) e a dois do segundo melhor (João Tomás).
in "record.pt"

Guarín acha que foi importante: «Mister deu-me os parábens»

Guarín, médio do F.C. Porto, comentou desta forma o triunfo da formação azul e branca na recepção ao Vitória de Guimarães. André Villas-Boas deu um forte abraço ao colombiano no final do encontro:


«Foi importante a forma como entrei, ajudei a empurrar a equipa naquele momento. É essa a ideia, não é? Entrar para melhorar e aproveitar cada momento. Quando se está no banco, aproveita-se para entender o que a equipa pode precisar. O mister deu-me os parabéns, disse-me que estive muito bem.»



O título está próximo? «Ainda faltam oito jornadas, temos de continuar assim até final, mas o destino está nas nossas mãos. Jogo a jogo, estamos mais perto do nosso objectivo. Queremos continuar a demonstrar em todos os campos que este é o F.C. Porto.»



Sobre o Sp. Braga-Benfica: «Vamos esperar, é uma jornada mais. Estamos tranquilos, porque sabemos que o nosso trabalho está feito.»


in "maisfutebol.iol.pt"

Otamendi apontado ao Real Madrid

Com a renovação de Pepe num impasse, a direcção do Real Madrid pensa já em alternativas ao luso-brasileiro. Na lista de potenciais substitutos está o argentino Nicolás Otamendi, do FC Porto.

José Mourinho tem, de acordo com notícias vinculadas em Espanha, estado atento à evolução do internacional argentino no FC Porto que, apesar de não se ter ainda afirmado como titular indiscutível, já deixou boa impressão no Dragão, mostrando igualmente dotes de goleador – leva quatro golos em 12 jogos. 

O jogador de 23 anos conta já com 11 chamadas à selecção da Argentina e é apontado apenas como mais um nome entre os vários candidatos que terão a difícil missão de fazer esquecer Pepe, isto caso o central, que também passou pelo FC Porto, não chegue a acordo na questão da renovação.


in "abola.pt"

FC Porto 2 - 0 Guimarães (videos)


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