sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Andebol: Benfica - FC Porto (antevisão)

FC Porto - Besiktas Videos (declarações)







Pedro Gil - Hoquei (video)

Fernando acelera rumo ao clássico

O plantel do FC Porto realizou esta manhã o primeiro treino de preparação para o clássico de domingo, frente ao Benfica, agendado para as 20H15, a contar para 10.ª jornada da Liga ZON Sagres.

Um dia depois de conseguir o apuramento para a ronda seguinte da Liga Europa, o plantel azul e branco regressou aos treinos com Fernando a ser a principal novidade. O médio realizou trabalho condicionado e fez ginásio, debelando ainda uma lesão na coxa direita.

A equipa do Dragão termina a preparação para o clássico no sábado, às 10 horas, com um treino à porta fechada. A conferência de imprensa de antevisão de André Villas-Boas está marcada para as 12H30.

in "record.pt"

FC Porto, versão anos 60. Falido mas sempre digno

Um dirigente pediu ajuda financeira ao rival Benfica e foi despedido. Mas foi a receita do clássico de 3 de Abril de 1960 que salvou o FCP


Henrique Dias Faria tem 96 anos e é o sócio número um do FC Porto desde 13 de Maio de 2010. Por influência de familiares e amigos, fez-se sócio em 1931. Nessa altura o FC Porto tinha 6500. Quinze anos depois, no pós-guerra, a instituição cresceu para os 8 mil. Mas outros 15 anos a seguir a situação era bem mais grave do que se imaginava. Viveu-se uma crise financeira e de identidade. Entre 1959 e 1960, período em que se sagrou campeão nacional pela última vez antes de uma seca de 19 anos, o FC Porto perdeu 7 mil sócios. Luís Ferreira Alves, o presidente, demitiu-se e lamentou-se no seu último dia: "O FC Porto paga mal a quem o serve." Era a verdade nua e crua. Os jogadores de futebol, para citar só a modalidade mais badalada, tinham já 500 contos de ordenados em atraso. E o passivo do clube ascendera a 5834 contos. Quem tomou conta destas dívidas foi uma comissão administrativa presidida por Ângelo César.

Em finais de Março de 1960, às portas de um FC Porto-Benfica para a 23.a jornada do campeonato nacional, os portistas estavam neste caos. Daí que Aníbal Abreu, dirigente azul e branco, tivesse enviado da Urgeiriça um telegrama a Maurício Vieira de Brito, presidente do Benfica, a sugerir que os encarnados prescindissem da sua parte da receita a favor do desvalido FC Porto. Ao ter conhecimento (às 19 horas do dia 30 de Março) do insólito pedido, Ângelo César reagiu de pronto, com um outro telegrama que funcionou como um boomerang: "Acabo de tomar conhecimento do telegrama enviado ao presidente do Benfica. Rogo V. Exa. apresente pedido de demissão por esta via. Se não, demiti-lo--emos. O FC Porto, embora atravesse uma situação francamente delicada, não precisa de pedir esmolas. A atitude do sr. Aníbal Abreu deixou-nos a todos indignados e o Benfica terá achado o seu pedido uma autêntica loucura, um disparate sem pés nem cabeça."

A 3 de Abril de 1960, o tal clássico, entre o campeão em título e o futuro campeão, curiosamente com Bela Guttmann nos dois lados. Antes do pontapé de saída, Ângelo César foi ao balneário da sua equipa e pagou todos os ordenados em atraso. Aquilo funcionou, sim senhor, mas foi preciso um final à Hitchcock para resultar. É que aos 87 minutos o FC Porto perdia 2-0 em casa, para satisfação de Guttmann, que trocara o azul pelo vermelho no Verão de 1959. Golos de Cavém (11'') e Mário João (85'') traduziam a superioridade do Benfica, quando os locais empataram por Roberto (87'') e Humaitá (90''). Nas bilheteiras, os adeptos deixaram 780 contos. O FC Porto recolheu os 490 contos que lhe couberam e enviou para Lisboa a percentagem que cabia aos rivais: 155 contos. Feitas as contas, restabelecido o orgulho. O sr. Henrique Dias Faria sabe do que estamos a falar.

in "ionline.pt"

Recorde por um canudo


O golo de Nihat – e que golo, diga-se! – colocou um travão na série de vitórias que o FC Porto vinha a construir na atual edição da Liga Europa. Mais do que isso, a igualdade retirou a hipótese a André Villas-Boas de alcançar um registo de monta no historial dos azuis e brancos no que às suas campanhas europeias diz respeito. Podiam ser seis, mas ficaram-se pelos cincos triunfos consecutivos.

A epopeia 100 por cento vitoriosa começou na Bélgica, frente ao Genk; passou pela Invicta, novamente diante dos belgas e, mais tarde, do Rapid Viena; e estendeu-se depois a Sófia e a Istambul. Após uma mão-cheia de triunfos chegou o empate e o novo recorde, agora, só se avista “por um canudo”.

A marca histórica original aconteceu no final da década de 80 do século passado e está ligada ao FC Porto campeão europeu em Viena.

Com Artur Jorge ao comando técnico, os dragões despacharam, em duas mãos, os ucranianos do Dínamo de Kiev nas meias-finais da, então, Taça dos Campeões Europeus – ambas as partidas terminaram com um resultado de 2-1 a favor dos portugueses. Após esta eliminatória seguiu-se a histórica conquista do Prater, construída no calcanhar de Madjer e no pé direito de Juary.

Na época seguinte, em 1987/88, e já sob o comando de Tomislav Ivic, a equipa ultrapassou o Vardar, da Macedónia, na 1.ª eliminatória da mais prestigiante competição europeia. Os cinco triunfos consecutivos estavam assegurados, mas, depois, apareceu o todo-poderoso Real Madrid. A derrota por 2-1, num encontro curiosamente disputado em Valência, também aí travou a caminhada triunfante dos azuis e brancos.

Agora, se este FC Porto lutar mesmo pela conquista da Liga Europa, terá de ter a quebra deste recorde em mente.

in "record.pt"

As palavras que nunca te direi

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Tudo serve na "guerra" fc porto-benfica
 
O conteúdo deste texto contém referências que podem ferir a suscetibilidade dos leitores mais sensíveis. É desta forma que qualquer peça respeitante a um FC Porto-Benfica (ou vice-versa) deveria começar, dada a violência, física e verbal, generalizada nos últimos clássicos.

A rivalidade é cada vez mais hostil, arrastando conflitos e provocações, que rapidamente passam dos cânticos ofensivos ao lançamento de petardos ou pedras. Há muito que os dois clubes se encontram de relações cortadas, aproveitando todos os momentos para atacar o adversário, para desestabilizar. E o mote é geralmente dado pelos dirigentes e exacerbado pelos adeptos.

“Desculpe, Eriksson. Guerra é guerra.” A famosa frase de Pinto da Costa em 1991 ao então treinador do Benfica – no célebre clássico nas Antas em que a equipa do Benfica se queixou de ser recebida com um balneário a feder a enxofre – continua atual.

Desde a última visita dos encarnados ao Dragão, manchada pelo lançamento de bolas de golfe para o relvado e pelo apedrejamento do autocarro do clube lisboeta, passaram praticamente 6 meses, tempo, contudo, insuficiente para umas tréguas. “Na semana passada quando estive no Porto, pensava que estava noutro país, dada a intimidação a que fomos sujeitos. Este título não é contra ninguém. Respeitámos todos os adversários e não respondemos a provocações”, declarou Luís Filipe Vieira, após sagrar-se campeão em maio, diante do Rio Ave. Mas o clima de guerra fria prosseguiu no defeso, com Salvio e James a serem disputados pelos dois clubes, e nem mesmo o facto de, no Municipal de Aveiro, o presidente do Benfica e do FC Porto se terem sentado apenas com a cadeira de Madaíl a separá-los, diminuiu a crispação. Aliás, bastou alguém atirar a primeira pedra para inflamar o conflito.

“Ganhámos a uma equipa de caceteiros”, disse Pinto da Costa, em agosto, após a final da Supertaça, que os portistas venceram por 2-0. No mês seguinte, o autocarro do Benfica foi apedrejado na viagem para Guimarães, onde a equipa defrontou o Vitória, para a 4.ª jornada da Liga. Desse jogo resultou a terceira derrota dos encarnados, a indignação perante a arbitragem de Olegário Benquerença e um pedido aos adeptos para boicotarem os jogos fora da Luz.

Dias depois, Luís Filipe Vieira acrescentou: “Neste campeonato, toda a gente já se apercebeu de que contra o FC Porto não se marca penáltis e a favor do Benfica também não. É algo que parece que está instalado na arbitragem.”

Ridículo

A troca de “mimos” também envolveu Villas-Boas e, de novo, com o V. Guimarães a reboque. Assim que terminou o jogo, que ditou o primeiro empate dos dragões, o treinador do FC Porto criticou Carlos Xistra por não ter assinalado uma alegada grande penalidade a favor dos dragões. “Se estiver enganado, na próxima conferência faço ‘mea culpa’ e assumo o meu erro.” Estava e fez. Só que a atitude mereceu reprovação a vermelho. “Passou por uma situação ridícula”, ironizou Luís Filipe Vieira. “Se querem abandonar a Taça da Liga, que abandonem, porque vão renunciar a todas as outras competições. O que é mais ridículo?”, ripostou Villas-Boas, contando com o apoio do presidente do FC Porto. Em Istambul, após a vitória sobre o Besiktas, Pinto da Costa saiu em defesa do seu treinador. “Espero que esta exibição, com uma arbitragem vergonhosa, cale de vez os Bin Laden do futebol português."

As provocações tornaram-se, assim, um ciclo vicioso, mantido pelos dois lados, embora tenha ganho outra dimensão com a chegada de Luís Filipe Vieira ao Benfica. A partir daí, a rivalidade levou a sucessivas quezílias sem fim à vista. Conciliação é apenas uma das palavras que não ouviremos de algum dos lados.

Clivagem

“Nunca. Comigo à frente do Benfica, nunca”, disse Luís Filipe Vieira, em entrevista à SIC, sobre um eventual reatamento com Pinto da Costa, com o qual chegou a manter uma relação de amizade, extensiva às respetivas famílias.

É, pois, neste clima que as duas equipas irão encontrar-se domingo. Isto se não existirem incidentes graves na viagem do Benfica para a Invicta. “Peçam a Deus que não nos apedrejem a camioneta senão podem ter uma surpresa bastante grande", prometeu Luís Filipe Vieira. Tem a palavra o FC Porto.

in "record.pt"

Imprensa


uefa.com

O FC Porto carimbou ontem o passaporte para os 16-avos-de-final da Liga Europa, isto quando ainda faltam disputar duas jornadas do Grupo L, ao empatar a uma bola no Estádio do Dragão, frente ao Besiktas. Uma grande penalidade convertida pelo colombiano Falcao, ainda na primeira parte, deu vantagem aos dragões, mas Nihat Kahveci forçou a divisão de pontos com um fulminante disparo na etapa complementar, isto numa partida que teve duas expulsões.

FANATIK

O árbitro viu um penálti na luta entre Falcao e o guarda-redes Arikan, que resultou no golo dos portugueses e numa vantagem que durou até ao intervalo. Depois, o Besiktas fez outra pressão até que o castelo portista foi abatido de meia distância, por Nihat. A águia negra continuou a empurrar o FC Porto para a sua defensiva, mas o guarda-redes Helton foi evitando o segundo golo dos turcos. Realce ainda para um corte sobre a linha de golo de Gulum e para o facto de as duas equipas terem terminado o jogo com apenas dez elementos, fruto das expulsões de Rodríguez e de Toraman.

ELESPECTADOR.COM Desportes

Depois de o FC Porto se ter adiantado no marcador, por Falcao, na primeira parte, a luta marcou o reatamento e resultou em duas expulsões, uma para cada lado. Nihat chegou ao empate com um grande tiro de fora da área. Mais tarde, uma bomba de 40 metros acertou na trave do brasileiro Helton. Teria sido um golo de bandeira, mas o resultado final já estava encontrado.

in "ojogo.pt"

Breves noticias

Ombro não preocupa

O aquecimento correu tão mal a Helton que a baliza do FC Porto quase foi entregue ao suplente Beto. Mal deu conta de dores num ombro, o guarda-redes brasileiro recolheu ao balneário para receber tratamento e acabou por entrar em acção, vencendo o incómodo da lesão durante o jogo. "Magoei-me durante o aquecimento. No início do jogo, ainda doía, mas depois foi passando e graças a Deus consegui terminar a partida", testemunhou o guardião já no fim do embate com o Besiktas, sem qualquer receio de ver o problema agravado nos próximos dias. "O tratamento começou logo no fim do jogo e não haverá problema", declarou, mostrando-se totalmente disponível para voltar à baliza já no jogo com o Benfica. "Bola para a frente", rematou.

Colossos enchem Dragão


Chelsea e Manchester United (ambos de Inglaterra) e Juventus (Itália) enviaram emissários ao jogo de ontem no Estádio do Dragão, mas também os britânicos do Tottenham e do Everton e ainda os russos do Zenit, clube que recebeu esta temporada o defesa-central Bruno Alves. De Portugal, apenas o Leiria e o Feirense marcaram presença no jogo que ditou uma igualdade entre portistas e turcos.

Álvaro e Belluschi chegaram aos 20


O reencontro com o Besiktas permitiu ao lateral-esquerdo Álvaro Pereira e ao médio Belluschi atingirem um número que fica bem no currículo. Ambos atingiram os 20 jogos nas competições europeias.

Sempre a acelerar


O plantel do FC Porto não pára em vésperas do clássico. André Villas-Boas agendou um treino para esta manhã, que decorrerá no Olival poucas horas depois da partida com o Besiktas. Amanhã, os dragões repetem a dose, naquele que será último treino antes do embate com o Benfica.

Hulk: mais um prémio


Hulk continua a ver o seu talento reconhecido em Portugal, fruto do fantástico início de temporada que está a protagonizar. O melhor marcador do FC Porto e da Liga ZON Sagresfoi ontem distinguido como o melhor jogador de Setembro e Outubro pelo Sindicato dos jogadores profissionais. Um troféu idêntico ao que recebeu antes da partida com o Leiria, das mãos de Andreia Couto, directora-executiva da Liga de Clubes.

O prémio designa-se este ano como "Troféu dos Campeões" e é decidido com base nas notas dos três jornais desportivos, mas também através de uma votação do público e dos capitães de todas as equipas do escalão principal.

Mesmo sem ir à Selecção do Brasil, não faltam motivos para o avançado sorrir.

in "ojogo.pt"

Excesso de Cebola em ensaio clássico


O FC Porto conseguiu garantir o apuramento para a próxima fase da Liga Europa, apesar do empate cedido, ontem, frente ao Besiktas, num jogo com todos os condimentos necessários para servir como uma espécie de ensaio geral para o clássico.

Houve lances polémicos, grandes penalidades, bolas na barra, golos que, para uns, entraram meio metro dentro da baliza e que, para outros, ficaram de fora, discussões, empurrões e expulsões e até houve um árbitro com nome de pára-vento mesmo no meio do furacão. Mas porque era de condimentos que falávamos no início, houve excesso de Cebola antes de mais nada.

Acontece que o tal ensaio para o clássico só começou depois de Rodríguez ter perdido a cabeça, forçando o FC Porto a abdicar do controlo que exerceu sobre o jogo durante a primeira hora da partida. Só depois de Cebola ter caído na armadilha que lhe estendeu o experiente Uzulmez, envolvendo-se numa discussão estéril por causa de um lance irrelevante - e vendo ingenuamente o segundo amarelo e o correspondente vermelho - é que o jogo mudou de cara. Antes dessa disparatada perda de controlo do uruguaio, o FC Porto mandou na partida como quis, até porque o Besiktas, mesmo com Guti, foi pouco mais do que inofensivo. Ora, com o clássico com o Benfica a 72 horas de distância e uma vantagem confortável na liderança do Grupo L, os portistas também não calcaram muito no acelerador e a primeira parte ficou longe da intensidade que o jogo conheceria na última meia hora. De tal forma que, durante muito tempo, o golo que Falcao marcou, na conversão de uma grande penalidade mais discutida pelos turcos do que discutível, parecia suficiente para garantir a vitória e permitir a gestão de recursos para o clássico planeada por André Villas-Boas. Mas, isso foi antes de Rodríguez perder a cabeça.

Depois, imediatamente a seguir à expulsão do uruguaio, o Besiktas aproveitou a desorientação dos portistas para chegar ao empate com estrondo, na sequência de um remate do meio da rua de Nihat. Em dois minutos, o FC Porto ficava em desvantagem numérica e perdia a vantagem no marcador, permitindo ao Besiktas crescer e aparecer. André Villas-Boas mexeu na equipa, subtraindo-lhe Hulk e acrescentando-lhe João Moutinho e passando a jogar em 4x4x1, com Falcao sozinho na frente. Seria o colombiano a reequilibrar o jogo quando se escapou a Toraman, forçando o central a derrubá-lo e a ver o segundo amarelo. Dez contra dez significa mais espaços e as duas equipas fizeram por explorá-los. O FC Porto, no seu estilo, com muita posse e troca de bola, o Besiktas explorando a velocidade de Bobo nos contra-ataques. E se os turcos ficaram perto de marcar duas vezes, com os postes a substituírem Helton, os portistas juram a pés juntos que marcaram pelo menos uma, por intermédio de Rúben Micael. Álvaro Pereira isolou o madeirense na cara de Arikan, Rúben rematou e até viu a bola entrar, mas Gulum fez o alívio e o árbitro mandou o jogo continuar. Continuaria empatado até ao fim.

FC Porto, 1 - Besiktas, 1

Estádio do Dragão
Relvado em bom estado
Espectadores 34139
Árbitro: Paolo Tagliavento (Itália)
Golos 1-0 Falcao 36´; 1-1 Nihat Kahveci 62

in "ojogo.pt"

O Tribunal de O JOGO


Momento mais complicado

79' O remate de Rúben Micael entra ou não na baliza à guarda do turco Arikan?

Jorge Coroado

Vistas as imagens televisivas, pareceu-me que a bola estava dentro da baliza. Este lance mostra a fragilidade da inclusão de mais dois árbitros em campo.

Paulo Paraty

Estava no estádio, pelo que não tenho ideia formada. Todavia, reparei que o árbitro de baliza estava bem colocado, pese a dificuldade de analisar um lance destes


Arbitragem

Cinco não é melhor que três

Foi muito complicada a arbitragem de Paolo Tagliavento e dos seus quatro auxiliares. De tal forma que, no final do jogo, as duas equipas garantiam ter razões de queixa. Os turcos não viram falta de Arikan sobre Falcao no lance da grande penalidade que valeu o golo do FC Porto, e os portistas viram a bola dentro da baliza do Besiktas no lance de Rúben Micael. Junte-se à mistura as expulsões de um lado e do outro mais uma série de lances menores decididos ao avesso e o resultado é uma arbitragem polémica, que mais uma vez não mostrou haver qualquer vantagem na utilização dos tão badalados árbitros de baliza


Azuis são os mais avermelhados da prova

Pelo segundo jogo consecutivo na Liga Europa o FC Porto não acabou com 11. A expulsão de Rodríguez - jogador da prova com mais amarelos, juntamente com outros cinco - ajudou a dar o espaço suficiente para o Besiktas fazer o golo da igualdade. Aliás, esses curtos oito minutos que mediaram a expulsão de Rodríguez e a de Toroman, foi o único período no qual os turcos se superiorizaram, marginalmente, na posse de bola. O FC Porto é agora a equipa da prova com mais expulsões (três, duas delas pela acumulação de amarelos), mas está longe de ser considerada uma equipa agressiva, pois é apenas a 18ª com mais faltas cometidas, com uma média de 15 por jogo (ontem foram 13).

Falcao (14º jogo europeu), com quatro golos, é agora o segundo melhor marcador da competição (contabilizada só a fase de grupos), com menos um do que Bony (Sparta de Praga). O colombiano é também o segundo com mais remates para fora, oito.

O empate - o segundo do FC Porto em oito jogos com equipas turcas - é o segundo da época em 17 jogos oficiais!

Vítor Pereira analisa arbitragens

Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, vai cumprir o prometido e analisar as arbitragens depois da 10ª jornada, depois de o ter feito a seguir à ronda 5. Esta comunicação tem o aliciante especial de acontecer dois dias depois do clássico FC Porto-Benfica. A conferência de Imprensa está marcada para terça-feira no Complexo Desportivo do Monte da Galega. Pelas críticas que gerou a primeira intervenção de Vítor Pereira, que se seguiu à derrota do Benfica em Guimarães, a nova intervenção à 10ª jornada, mais do que exigência era questão de bom senso.

in "ojogo.pt"

André Villas-Boas: "O nosso sentimento é de dever cumprido"


Se o treinador é a imagem da equipa, então a rouquidão que, a certa altura, obrigou André Villas-Boas a interromper a conferência de Imprensa, até que um pouco de água lhe permitisse continuar a abordar a história do reencontro com o Besiktas ilustra bem o esforço posto pelo FC Porto no jogo em que se apurou para a fase seguinte da Liga Europa e no qual. O empate deixou "um sabor amargo" a quem ainda só sabia o que era vencer, na UEFA, embora não faltem atenuantes. "Tendo em conta que as dificuldades foram sempre acrescidas; a qualidade da nossa exibição; a criação constante de oportunidades de golo; a superioridade relativamente ao adversário, perante dois jogos de grande exigência, como foram o da Académica e este, e o apuramento, tendo em conta tudo isto, acho que é de valorizar o empenho de todos, às portas de um clássico, dentro de 72 horas. O sentimento é de dever cumprido."

André Villas-Boas defendeu o colectivo azul e branco, e também o protagonista do "lance do jogo", Rodríguez, expulso por acumulação de amarelos. "Acontece a toda a gente", é "normal", como "ficar em inferioridade numérica": "É sempre preciso uma adaptação. Na Turquia, fizemo-la no balneário; ali, com a carga emocional, poderá ter sido decisivo para o Besiktas crescer e fazer o golo, mas, mesmo 10 contra 11, criámos sempre oportunidades para chegar à vitória, e não conseguimos, por uma questão de capricho e decisão do árbitro". Outro lance decisivo na partida foi o remate de Rúben Micael, que pôs o Dragão a festejar um golo que os árbitros não consideraram. "São situações que nos deixam na dúvida", lamentou, já que o propósito de ter cinco juízes em campo é precisamente o contrário: "Tendo em conta a quantidade de árbitros, a gente quer confiar que as decisões tomadas são correctas, e isso não se tem constatado, nos diversos campos. Admito que o árbitro de área está enquadrado. Rúben vai isolado, não sei se é uma decisão correcta ou não, mas é no limite do golo". Com o apuramento certo, o FC Porto está em contra-relógio para o clássico: "Fala-se como se estivéssemos a 10 pontos, e isso tem toda a importância. Defrontamos o Benfica, o campeão nacional, que esteve a ganhar ao Lyon, por 4-0; não somos favoritos, de forma alguma. Estamos alerta, despertos, temos uma oportunidade e queremos concretizá-la. O tempo que temos é curtíssimo, será para recuperação e um dia para táctica."

in "ojogo.pt"

FC Porto - Besiktas (Declarações)


Falcao

"Marcar ao Benfica? Quero é vencer"

Falcao marcou ao Besiktas, mas não sabe se vai repetir a dose contra o Benfica. "Queremos é vencer. Estamos a trabalhar para vencer um rival directo e só isso nos interessa", revelou, antes de falar sobre as eventuais fragilidades do sector defensivo do Benfica. "Analisámos os nossos adversários e o Benfica tem uma defesa forte, constituída por jogadores de selecção. Erros todos cometem", defendeu o avançado colombiano, pouco interessado em classificar o jogo de domingo como decisivo.

Helton

"Cabeça no lugar e sossegadinhos"

Um empate no Estádio do Dragão soa quase sempre a derrota. É o inconveniente de uma equipa que habitua os seus adeptos às vitórias, em doses industriais. No fim da igualdade com o Besiktas, Helton deitou água na fervura. "Não podemos colocar a culpa em cima de ninguém, mas convém rever os lances e verificar se a arbitragem agiu da mesma forma para os dois lados", observou, estranhando o golo invalidado a Rúben Micael. "Hoje existem mais árbitros e ainda por cima na linha", apontou. Sem esconder que o FC Porto persegue "o primeiro lugar no grupo", o guarda-redes prometeu vitórias "nos próximos dois jogos". "Já conseguimos o apuramento e agora só temos que trabalhar bem nos próximos dois dias", referiu, numa alusão clara ao jogo com o Benfica. Sem nomear o adversário em nenhum momento, Helton tentou colocar o próximo adversário em pé de igualdade com os outros. "Todos os jogos envolvem emoções e contra o Benfica será mais um. Todos são momentos especiais. Há ter a cabeça no lugar, sossegadinhos, respeitando o adversário".

Rodríguez exaltado depois da expulsão

Rodríguez não teve um regresso feliz à titularidade. À expulsão, o extremo juntou um desentendimento com Antero Henrique no momento em que abandonava o relvado. O director geral abordou o uruguaio e este, de cabeça quente, respondeu ao dirigente, obrigando Villas-Boas a intrometer-se. Depois, ainda no caminho para o balneário, pontapeou uma maca dos bombeiros. Além disso, o extremo teve de ser assistido pelo médio do clube, já depois de estar no balneário, devido a "uma pequena tontura".

Rúben Micael

"Era golo da vitória e o árbitro errou"

Convicto de ter marcado um golo limpo, ao invés do que entendeu o árbitro de baliza, Rúben Micael depressa abriu o coração, por entre críticas precisas. "Sinto-me desagradado, porque o árbitro errou. Era o golo que possivelmente daria a vitória ao FC Porto e, infelizmente, o árbitro de baliza não validou. São coisas do futebol. Agora há que preparar o próximo jogo", propôs, como se estivesse a falar para os companheiros, apontando claramente armas para o clássico com o Benfica. Já apurado para a próxima fase da Liga Europa, o FC Porto apenas aguarda saber se fica em primeiro ou segundo no grupo. O essencial foi alcançado. "O nosso primeiro objectivo era passar à fase seguinte e conseguimos. Dá-nos alento para o próximo jogo", comentou o médio-ofensivo, nada surpreendido com a réplica do Besiktas. "Sabíamos do valor deles, porque já na Turquia passámos por dificuldades. Não conseguimos concretizar as oportunidades criadas."

Otamendi

"Temos mentalidade vencedora para continuar a liderar"

Otamendi não ficou muito convencido com o desfecho de ontem, mas sempre salientou "a importância do apuramento do FC Porto para a fase seguinte da Liga Europa". O defesa-central argentino fintou o tema arbitragem, "porque o jogo já acabou e as decisões estão tomadas", para entrar de rompante no clássico de domingo. "Vamos ter uma partida difícil frente ao Benfica, por isso há que ter cabeça fria", anotou o sul-americano que se mostrou apto a ser... titular. "Quem não quer participar num clássico?", questionou, para prosseguir: "As decisões competem ao treinador e há que respeitá-las. O Benfica terá mais dois dias de descanso, mas nós temos mentalidade para continuar a liderar o campeonato. Vamos, agora, descansar convenientemente para amanhã [hoje] começarmos a trabalhar e a preparar esse importante desafio."

in "ojogo.pt"

FC Porto: Analise individual

A Estrela: Hulk

Foi furando a defesa turca até à poupança

Só lhe faltou o golo para voltar a abater as águas negras de Istambul, o que seria o ensaio perfeito para o clássico com as outras águias. Para não fugir muito ao que tem sido este início de temporada, foi o portista mais perigoso em campo, uma seta virada para a baliza de Arikan. Desta vez, o Besiktas estava avisado e reforçou a marcação ao brasileiro, obrigando-o a constantes trocas de flancos. Mas num lado ou no noutro, Hulk foi sempre capaz de encontrar espaços ou de os "inventar" com as suas fintas. Começou a actuação com um livre directo que obrigou Arikan a uma defesa difícil. Seguiram-se duas iniciativas individuais com remates cruzados. Aos 18', isolou Falcao com um passe fantástico. Já na segunda parte, na jogada mais bonita do FC Porto, apareceu na cara do guarda-redes, procurou batê-lo com um toque subtil, mas o turco conseguiu desviar a bola com o ombro. Saiu aos 63', porque Villas-Boas quis reequilibrar o meio-campo após a expulsão de Rodríguez e porque no domingo o FC Porto vai precisar de todo o seu potencial no clássico com o Benfica.

Helton 5
Ainda se estava a colocar entre os postes e já Bobô lhe aparecia isolado pela frente, obrigando-o a sair e tirar a bola dos pés do brasileiro com grande mestria. A partir daí, só teve de intervir em cruzamentos e agradecer aos ferros por terem devolvido dois remates dos turcos com o jogo empatado. No golo de Nihat nada podia fazer.

Fucile 6
Concentrado e com muito trabalho na primeira parte por causa das investidas de Bobô. Grande corte no chão aos 32' impedindo que o brasileiro rematasse, repetindo a dose aos 73' ao evitar o segundo dos turcos. Mostrou muito pulmão na parte final no apoio ao ataque.

Rolando 5
Algo apático na abordagem a alguns lances em que podia ter afastado o perigo com tranquilidade. Em todo o caso, não comprometeu tendo melhorado na segunda parte quando o Besiktas apertou.

Otamendi 7
Assumiu o comando das operações com classe num excelente regresso à titularidade. Apostou na antecipação e saiu-se bem, ganhando muitos lances que procurou, de imediato, transformar em contra-ataques. Num deles, assistiu Falcao que viria a ganhar a grande penalidade.

Álvaro Pereira 6
Começou em baixa rotação, provavelmente por ser o jogador em campo com mais minutos nas pernas e porque há um clássico à porta. Mas não lhe faltou atitude, terminando bastante avançado no campo, arrancando vários cruzamentos. Ao contrário do encontro de Istambul, não teve grandes dificuldades para controlar Nihat, apesar do golaço do turco.

Guarín 6
Assumiu o papel de Fernando e começou mal, entregando de bandeja uma bola a um adversário em zona proibida. Não acusou o erro e foi subindo de produção quer na ajuda aos centrais, quer no apoio ao ataque. Grande passe a isolar Rúben Micael.

Belluschi 6
Alternou momentos de grande inspiração - com passes de calcanhar - e algumas más entregas. Andou mais recuado do que o habitual, fruto das alterações efectuadas por Villas-Boas. Saiu mais cedo não por causa do clássico, mas porque era preciso mais músculos no meio-campo.

Rúben Micael 6
Tal como Belluschi teve uma noite oscilante. Agressivo na pressão, recuperou algumas bolas, mas nem sempre definiu os lances da melhor forma. Aos 79' surgiu isolado, levantou com enorme classe a bola por cima de Arikan e fez um golo que o árbitro não validou por considerar que Gulum tirou a bola antes de esta passar a linha. O madeirense até já corria para junto do banco para festejar.

Rodríguez 3
Além de pouco ou nada ter acrescentado ao ataque do FC Porto - apareceu a espaços e fez apenas um remate - perdeu a cabeça aos 60' quando reagiu a uma entrada mais dura de Uzulmez e viu o segundo amarelo. Dois minutos depois, o Besiktas empatou. Villas-Boas disse que não o vai castigar por isso, mas a equipa foi mesmo penalizada.

Falcao 7
Só marcou de grande penalidade, arrancada por si, mas dispôs de mais ocasiões para marcar. Primeiro foi Gulum a antecipar-se, depois perdeu tempo de remate na cara do guarda-redes. Esteve a um metro de fazer um golo de antologia aos 28' quando, de costas para a baliza, procurou fazer um chapéu a Arikan. Na segunda parte, isolou Hulk com um toque precioso e lutou sozinho contra a defesa turca, após a expulsão de Rodríguez.

João Moutinho 5
Reacção de imediata de Villas-Boas à expulsão de Rodríguez, com o reforço do sector intermediário. Grande corte num contra-ataque dos turcos.
Souza 5
Reequilibrou a zona mais defensiva do meio-campo, actuando ao lado de Guarín e travando o ímpeto final dos turcos.

Walter -
Dez minutos em campo, sem grandes intervenções ou qualquer remate.

in "ojogo.pt"

F.C. Porto: Rodríguez teve tontura depois de ser expulso

Cristián Rodríguez, protagonista de um dos lances capitais do encontro com o Besiktas que terminou empatado a uma bola, sofreu uma tontura no balneário, já depois de ser expulso, segundo informações dadas pelo F.C. Porto.

A notícia de que o avançado uruguaio se sentira mal chegou ao banco de suplentes, levando o médico da equipa, Nélson Puga, a deslocar-se ao balneário para assistir o jogador. O problema foi ligeiro e não inspira qualquer tipo de cuidados, pelo que Rodríguez deve trabalhar normalmente com a equipa para preparar o embate com o Benfica, do próximo domingo.

in "maidfutebol.iol.pt"

FC Porto no grupo dos cinco apurados, Sporting e Manchester City derrotados

Cinco equipas, incluindo o FC Porto, qualificaram-se hoje para os 16avos de final da Liga Europa de futebol, após a quarta jornada, enquanto o Sporting sofreu o primeiro desaire e o Manchester City foi surpreendido na Polónia.

No Estádio do Dragão, um empate frente ao Besiktas (1-1) foi suficiente para o FC Porto carimbar o passaporte no Grupo L, com o colombiano Falcao a marcar para a equipa portuguesa, de grande penalidade, e Nihat para os turcos.

O encontro ficou também marcado pelas expulsões de Cristian Rodriguez, nos "dragões", e Toraman, no Besiktas, que voltou a não contar com Ricardo Quaresma.

Este resultado mantém o FC Porto na liderança do grupo, com 10 pontos, e com o apuramento alcançado, com a "ajuda" do CSKA Sofia, que foi à Áustria vencer o Rapid Viena por 2-1.

Mais difícil foi a tarefa do Sporting, que, depois da goleada (5-1) imposta na receção ao Gent na última jornada, desta vez saiu derrotado perante a formação belga, por 3-1.

Com sete alterações no "onze", o Sporting ainda chegou ao intervalo em igualdade, com golos de Smolders (sete minutos) e Saleiro (38), mas o Gent aproveitou a expulsão de Abel (76) para alcançar a primeira vitória no Grupo C, através de Conte (79) e Arbeitman (82).

Mesmo assim, o Sporting continua na liderança, com quatro pontos de vantagem sobre o Lille, segundo classificado, e adversário na próxima ronda, e cinco em relação a Levski de Sófia e Gent.

O Zenit São Petersburgo, apenas com Fernando Meira na equipa titular (Bruno Alves e Danny nem se sentaram no banco de suplentes), somou a quarta vitória em tantos jogos e garantiu prematuramente um lugar nos 16avos de final, com um suado triunfo no terreno do Hadjuk Split, por 3-2.

Ao FC Porto e à formação russa juntam-se também o BATE Borisov, que venceu o Sheriff por 3-1, o CSKA Moscovo, que ultrapassou o Palermo por 3-1, e Estugarda, vencedor em Espanha, face ao Getafe, por 3-0.

No Grupo B, o português Tiago, com um grande golo, deu a vitória (2-1) ao Atlético de Madrid, detentor do troféu, na visita ao Rosenborg e, na "Poule" D, Vieirinha selou o triunfo (1-0) do PAOK Salónica na receção ao Villarreal.

Na Polónia, o "milionário" Manchester City foi surpreendido pelo Lech Poznan, que venceu por 3-1 e "roubou" a liderança do Grupo A à formação inglesa, enquanto a Juventus continua sem vencer após ter somando o seu quarto empate, na receção ao Salzburgo (0-0).

in "jn.pt"

FC Porto continua a ser o melhor clube português para o IFFHS


O FC Porto continua a ser cotado como o melhor clube português da actualidade para a Federação Internacional de História e Estatística (IFFHS), tendo mesmo melhorado a sua classificação.

Os "dragões" ainda não pararam de subir lugares desde o arranque da época e ocupam o 13º posto do ranking, liderado pelo Inter de Milão.

De resto, o Sp. Braga subiu igualmente, com um "salto" considerável de 24 lugares e é agora o 85º posicionado.

Sporting e Benfica pioraram as suas performances na lista da IFFHS: os "leões" desceram do lugar nº34 para o lugar nº38, enquanto que os "encarnados" igualam os rivais de Lisboa nessa posição.

De resto, o Marítimo é 203º, enquanto que o Nacional é 325º classificado.

Ranking de clubes da IFFHS

Top 10
1 (1) Inter Milão
2 (2) Barcelona
3 (3) Bayern Munique
4 (4) Chelsea
5 (6) Liverpool
6 (7) At. Madrid
7 (5) Estudiantes La Plata
8 (19) Real Madrid
9 (8) Anderlecht
9 (8) Inter Porto Alegre

in "rr.pt"

Futebol: FC Porto-Benfica - Casas de apostas dão favoritismo ao "dragões"

Lisboa, 05 nov (Lusa) -- O FC Porto é favorito a vencer o "clássico" de domingo frente Benfica, no Estádio do Dragão, na 10.ª jornada da Liga de futebol, de acordo com quatro casas de apostas desportivas.

Bwin, Betfair, Betclic e a Bet365 dão larga vantagem ao FC Porto, líder do campeonato, oferecendo "odds" entre 1,75 e 1,91 por cada euro apostado no triunfo da equipa "azul e branca".

Para as quatro casas de apostas, o empate no "clássico" é o segundo resultado mais provável, entre 3,30 e 3,95, e a vitória do Benfica, que chega ao Dragão a sete pontos do líder FC Porto, oferece "odds" entre 4,20 e 4,60.

in "expresso.pt"

Moncho na lista do Real Madrid

Treinador do FC Porto pode ser opção para substituir Ettore Messina. O italiano está por um fio na formação da capital.

Por quanto tempo mais permanecerá Moncho Lopez em Portugal? Se calhar menos do que aquele que o contrato com o FC Porto o exige, fixado em Junho de 2011. É que o treinador espanhol é tido como uma das chaves para a temporada menos positiva que o Real Madrid (Espanha) está a protagonizar.

A imprensa espanhola não perdoa que o Real Madrid - equipa da FIBA mais titulada - não tenha conquistado qualquer troféu no ano passado, tendo sido afastado das meias-finais da Liga ACB 2009/10. Além disso, já esta época, foi batido (89-55) pelo Barcelona na Supertaça e, na última jornada do campeonato, foi derrotado pelo lanterna-vermelha Meridiano Alicante, perdendo a invencibilidade da Liga sob o olhar atento do presidente Florentino Perez.

Esta quinta-feira, no entanto, venceu a Roma, por 74-56, em jogo do Groupo B da Euroliga. Mais. À margem dos resultados desportivos, ao treinador italiano Ettore Messina são também apontados problemas agudos no relacionamento com os atletas e na fraca qualidade de jogo de uma equipa recheada de estrelas pagas a peso de ouro, o que somado provoca a desilusão dos adeptos da poderosa formação da capital espanhola.

Segundo noticia o periódico El Mundo, num artigo assinado pelo jornalista Luis Fernando López, com excelentes ligações aos responsáveis do basquetebol dos merengues, uma solução de ruptura radical com Ettore Messina não está posta de parte... caso «o descalabro seja imediato». Nesse contexto, o nome de Moncho Lopez surge à cabeça de uma lista que inclui também Pepu Hernandez, responsável do Joventut Badalona e seleccionador que levou Espanha ao ouro no Mundial de 2006.
 
in "abola.pt"