segunda-feira, 9 de abril de 2012

Janko: «Que dia magnífico com um final feliz»

AVANÇADO MANIFESTOU-SE NO FACEBOOK



Logo após o final do dérbi entre Sporting e Benfica, que os leões venceram por 1-0, o avançado portista Janko colocou uma mensagem na sua conta no Facebook, onde mostrou enorme alegria pelo resultado.
“Que dia magnífico com um final feliz!”, escreveu o avançado austríaco.
in "record.pt"

Invictos - Hulk

ADN de Alex Sandro no tubo de ensaio

VAI OCUPAR VAGA DE ALVARO PEREIRA



Alex Sandro sabe desde já, salvo um contratempo físico inesperado, que será titular no próximo jogo do FC Porto, frente ao Beira-Mar, no próximo dia 21.
Pela primeira vez esta temporada, o lateral-esquerdo terá tempo de sobra – 15 dias – para se preparar para uma partida importante do calendário azul e branco, num cenário que serve de exemplo para o que o futuro lhe reserva no emblema da Invicta.
O internacional brasileiro, de 21 anos, foi empurrado para a titularidade no próximo encontro pelo cartão amarelo visto por Alvaro Pereira no recente confronto com o Sp. Braga.
in "record.pt"

Hulk voltou a ser a solução

BRASILEIRO DEMOLIDOR



Dizer que Hulk decide ou que é a grande figura da equipa do FC Porto é cair nos lugares comuns, porque as exibições e os números do brasileiro apontam-no melhor do que qualquer opinião.
Já discutir se rende mais partindo da ala ou no eixo do ataque justifica visões discordantes. Há quem defenda de forma intransigente que o Incrível é um dos melhores a nível mundial a jogar descaído pela direita, mas o próprio não esconde que lhe dá prazer alinhar no meio.
in "record.pt"

Até o pai lhe puxou as orelhas

Em Espanha, Mourinho tapa a boca quando quer falar com os adjuntos ou com os jogadores. Em Braga, Álvaro Pereira pôs legendas gestuais para dar voz à sua evidente indignação, tornando pública a discordância com uma ordem de substituição.
O Palito ferveu, como Rolando tinha fervido semanas antes (Académica) ou Cristian Rodríguez no duelo com o Braga da primeira volta, reagindo mal a um reparo de Vítor Pereira sobre a sua falta de atitude defensiva.
No Uruguai, a família de Álvaro Pereira viu e não gostou. "Ele sabe que não pode ter aquele tipo de comportamento. Ninguém gosta de sair e ele juntou isso à noção de que o jogo lhe correu mal", diz a O JOGO o pai, Nelson, validando a opção de Vítor Pereira: "O Álvaro saiu porque estava a jogar mal e já tinha um amarelo. Não há insubstituíveis e o brasileiro [Alex Sandro] merece o respeito dele, porque também trabalha e também quer jogar."
Nelson ainda só tinha falado com o filho por mensagens, mas garante que, a frio, Álvaro saberá retratar-se e assumir o erro. Afinal, é a imagem dele que está em xeque. "Era um jogo de nervos entre candidatos ao título e isso terá mexido com ele. De qualquer forma, não se pode comportar assim. Não foi o que lhe ensinámos", remata Nelson.
No FC Porto, problemas públicos têm soluções privadas. Foi assim com Rolando, que fez mea culpa logo no primeiro treino após o jogo com a Académica, ouvindo depois a absolvição de Vítor Pereira na conferência de Imprensa seguinte. Um gesto idêntico de Álvaro Pereira bastará para transformar um caso num mero episódio.

Alex Sandro cresce para aparecer


Depois de ter andado escondido durante a maior parte da época, Alex Sandro apareceu no momento decisivo do campeonato para acrescentar soluções a Vítor Pereira. A resposta do lateral-esquerdo tem sido positiva, tão positiva que o treinador não teve problemas em recorrer a ele num jogo tão importante como foi o de Braga. Álvaro Pereira estava a realizar uma exibição a roçar o ridículo e, apesar do estatuto, acabou substituído por Alex Sandro quando ainda faltavam jogar mais de 30 minutos. A opção de Vítor Pereira foi também uma demonstração de que a evolução do internacional brasileiro tem satisfeito os desejos dos responsáveis portistas. Alex Sandro terá agora mais uma oportunidade de mostrar o seu valor no próximo jogo, a receção ao Beira-Mar, devido ao castigo de Álvaro Pereira. No entanto, para trás, ficou meio ano de quase completa ausência - realizou apenas dois jogos em 2011 -, que serviram para ir crescendo na sombra, de modo a surgir, nesta fase, mais estável e maduro. As boas exibições realizadas frente a Benfica e City deram-lhe ainda mais confiança, mas há quem garanta que o melhor ainda está para chegar.


AVB sentiu a revolta dos preteridos


Gerir os egos não é um problema exclusivo de Vítor Pereira. Até Villas-Boas sentiu dificuldades no arranque da última temporada, ficando bem vincada a insatisfação de Hulk por ter sido substituído em quatro jogos consecutivos: Rapid Viena, Nacional, Olhanense e CSKA de Sófia. O treinador, porém, contornou de forma airosa a controvérsia, vincando a sua liderança e diminuindo a azia do brasileiro. "O Hulk não tem dois lados, é um jogador competitivo. Como em qualquer jogador, a substituição gera insatisfação, não estamos preocupados. Desde que não me bata", brincou mesmo o treinador, dias depois. Vítor Pereira também tem preferido não fazer comentários a quente, mas as suas decisões reforçam que não olha a nomes.


3 questões: Manuel Cajuda, Treinador

"Bonecos na tv não são bonitos"


1 Como gerir a manifestação de discordância de um jogador que é substituído?

Por ser público, isso tem mais peso no exterior do que no seio do grupo, até pelos comentários que suscita. A tensão de quem está em campo e sai é enorme e o jogador tem direito a ter emoções, assim como o treinador tem o direito de assumir a sua liderança e as suas opções. A solução tem de ser interna, privada, e estou certo de que é isso que vai acontecer.


2 O que deve fazer o treinador para que a sua autoridade não saia beliscada?

Os homens mais inteligentes são os que resolvem as situações mais delicadas. Álvaro Pereira não percebeu a decisão, mas uma substituição não pune apenas más exibições, tem também um lado estratégico. Neste caso, prevaleceu a prevenção e Vítor Pereira esteve muito bem na gestão do amarelo visto pelo Álvaro minutos antes.


3 Pela sua experiência, este tipo de manifestação é comum? Que consequências pode ter?

A olho, a atitude do jogador tem de ser considerada como muito negativa mas, por norma, tudo isto se resolve com uma simples conversa e dispensa uma multa interna. Com inteligência tudo se resolve, até porque treinador e jogador remam para o mesmo lado. A frio, Álvaro Pereira vai retratar-se, até porque já deve ter falado com amigos e estes disseram-lhe certamente que os bonecos que passaram na televisão não foram nada bonitos.

in "ojogo.pt"

"Ele corre, Moutinho e Lucho resolvem"

Na mais recente visita a Braga, a grande dúvida transformou-se numa mais-valia, ou seja, a ausência de Fernando serviu para apresentar o melhor de Steven Defour. O internacional belga realizou, muito provavelmente, a melhor exibição desde que chegou ao FC Porto, e logo numa partida com uma grande intensidade e importância para a decisão do campeonato. O JOGO foi tentar perceber como é que Defour viveu as horas que antecederam aquele que também era um grande desafio às suas capacidades, tendo encontrado as respostas num jornalista belga que esteve por cá a acompanhar o médio durante os últimos dias. Gunther De Vos, que trabalha no jornal "Nieuwsblad", não conseguiu entrevistar Defour devido às restrições impostas pelo FC Porto, mas mediu-lhe o pulso antes da partida com o Braga. "Como estava antes do jogo? Esteve sempre tranquilo, mesmo quando percebeu que Fernando não ia jogar e que, dessa forma, seria titular", começou por contar Gunther De Vos. Pelos vistos, Defour nem sequer se assustou com a tarefa de substituir Fernando, mesmo sabendo que encontraria pela frente Mossoró, um dos médios mais difíceis de controlar do campeonato português. "Ele percebeu que ia ser o médio mais defensivo da equipa, porque é sempre assim quando joga com Moutinho e o Lucho. Mas ele não estava assustado, até porque já tinha jogado naquela posição no Standard de Liège e mesmo no FC Porto. Aliás, até me disse, com um ar divertido, que com eles em campo, só tem de se limitar a correr. Ele corre, enquanto Moutinho e o Lucho resolvem", contou.
O caminho de Defour em Portugal também tem sido feito de uma forma consistente, com o belga a conquistar lentamente o seu espaço na equipa. No entanto, já houve quem duvidasse do seu valor, uma dúvida que nem pode ser considerada injusta. Na Bélgica, a perspetiva é outra. "No início da época não percebíamos como é que ele não jogava. Mas depois percebemos: a qualidade do plantel do FC Porto é muito grande. Aliás, agora, ele tem à sua frente jogadores como Moutinho e o Lucho. Não é fácil, mas ele é paciente e sabe que vai ter a sua oportunidade", explicou De Vos, que identificou ainda o aspeto em que Defour mais cresceu ao longo do ano. "Ele está fisicamente mais forte. Evoluiu muito. Ele contou-me que os treinos em Portugal são muito mais duros e que até já perdeu dois quilos desde que chegou", revelou.

Números

20

Depois de ter somado, em Braga, os 90 minutos de jogo pela quarta vez esta temporada, Defour passou a ser o 10º jogador mais utilizado do plantel em partidas do campeonato. O belga já participou em 20 jogos da Liga, metade na condição de titular.

2

Durante esta caminhada, Defour conseguiu fazer apenas dois golos. O primeiro apareceu na Taça de Portugal, no jogo mais fácil da época, frente ao Pêro Pinheiro (8-0), enquanto o segundo surgiu noutra goleada dos dragões: a receção ao Nacional que terminou com uma vitória por 5-0.

A inevitável comparação com o benfiquista Witsel


Axel Witsel já explodiu no Benfica, Defour ainda não mais a norte. A constatação causa uma enorme estranheza na Bélgica. "É com surpresa que vemos que Witsel já é uma estrela em Portugal e que Defour ainda não conseguiu atingir esse estatuto. Quando estavam no Standard, encontravam-se ao mesmo nível. Têm características diferentes, mas nenhum sobressaía mais do que o outro", contou Gunther De Vos, que entretanto já encontrou uma explicação para esta diferença: "Entrar para jogar no meio-campo do FC Porto é bem mais difícil do que fazê-lo no Benfica."


Sempre presente, mesmo na Europa


Defour ganhou ainda mais força no plantel do FC Porto depois das saídas de Souza, Belluschi e Guarín, mas o percurso do belga em Portugal tem sido construído de uma forma consistente e segura. Apesar de tudo, Defour participou em 31 dos 42 jogos realizados pelos portistas durante esta temporada, num sinal de que a aposta de Vítor Pereira foi mais intensa e regular do que pode parecer à primeira vista. Aliás, o médio até esteve presente nas oito partidas que o FC Porto realizou esta época nas competições europeias - seis para a Liga dos Campeões e duas na Liga Europa. Agora, só lhe falta mesmo conquistar em definitivo um lugar no onze inicial. Mas não vai ser fácil...

in "ojogo.pt"

Defesa melhora e procura bater recorde

O FC Porto passou por Braga sem sofrer golos, o que aconteceu pela segunda vez consecutiva no campeonato, depois de também ter deixado o Olhanense a zeros. Este dado ganha especial relevância se considerarmos que os portistas, na eventualidade de voltarem a não permitir golos na próxima receção ao Beira-Mar, conseguem estar três jogos consecutivos sem sofrer apenas pela segunda vez esta temporada em jogos do campeonato. A melhor série, até ao momento, reporta-se a quatro jogos, sendo que o último nem deixou especiais saudades aos portistas, uma vez que foi no empate (0-0) consentido em Olhão. Académica (fora), Nacional e Paços de Ferreira (casa) completam a lista da melhor série defensiva da temporada, que ainda pode ser batida se os portistas não sofrerem golos frente a Beira-Mar (casa), Marítimo (fora) e Sporting (casa).


in "ojogo.pt"

Incrível dos grandes jogos é quem segura a liderança

Se o FC Porto está, nesta fase, em clara vantagem sobre os adversários - faça hoje o Benfica o resultado que fizer - deve agradecê-lo a Hulk. A grande diferença nas contas do título faz-se nos jogos entre os três candidatos. Com 10 pontos em quatro jogos, o FC Porto supera o Benfica (cinco) e o Braga (um). Hulk esteve nas três vitórias somadas e é, diretamente, responsável por sete desses pontos conquistados.
O Incrível bisou na primeira volta contra o Braga. Simplificando as contas, e embora admitindo que o jogo poderia ter mudado de curso, o FC Porto perderia por 1-2 se assim não fosse. Na viagem à Luz, o tiro fulminante aos 7' iniciou a vantagem portista, que no final se cifrou em 2-3. Hulk terá garantido dois pontos, tantos como os acrescentados ontem depois de ter batido Quim de pé direito. O golo não foi dos mais vistosos, mas marcar com o pé "cego" é sempre digno de registo. E, por isso, deve também recordar-se que, ao Braga, já tinha marcado de cabeça.
Apesar de esta não estar a ser uma época tão produtiva como a anterior, o brasileiro tem a seu favor o facto de aparecer em quase todos os momentos decisivos. No geral, conta 10 golos, nove assistências e ainda o remate para um autogolo no campeonato. Ou seja, esteve em 35% dos 57 golos marcados pela equipa. Nada mau.

Hulk a dois golos do top-10



O segundo golo de pé direito esta época (em Donetsk marcou o primeiro) foi, para Hulk, o 46º marcado pelo FC Porto em quatro campeonatos que já disputou. Ao consegui-lo, o brasileiro descolou de Kostadinov e igualou McCarthy no 11º lugar da lista dos melhores marcadores de sempre do dragão no campeonato. Mas o melhor estará para vir. Com mais dois golos, junta-se a Cubillas e Lisandro López e passa a integrar o Top-10 da história do clube. Se marcar três, iguala Madjer, no oitavo posto. Mais do que isso é um cenário irreal, pelo menos para já.
Se o feito se concretizar ainda esta época, a marca ganha relevância especial para o Incrível. É que, dos 10 que atualmente estão à sua frente, só quatro (Fernando Gomes Jardel, Abel e Cubillas) precisaram de menos tempo para atingir semelhante registo. É verdade que há outros com médias bem superiores - é o caso de Falcao, por exemplo - mas nenhum soube resistir ao interesse dos grandes clubes tanto tempo como o que precisou Hulk para estar na iminência de entrar num clube muito restrito, onde figuram grandes referências da história do clube, como Hernâni, Cubillas, Madjer ou Gomes. A braçadeira de capitão é um prémio por ser já, também ele, um ícone azul e branco. A velocidade a que galga terrenos tão difíceis de palmilhar como estes é outro, que vai deixar o seu nome gravado para sempre na história do FC Porto.
No somatório de todas as provas, Hulk já entrou neste top há alguns meses. Com 70 golos, é o sétimo melhor, mas esse é um ranking desigual, pois no passado mais longínquo as oportunidades eram muito menores. As competições europeias, por exemplo, só nasceram em 1955. E, até 1971, só o campeão participava. Além disso, até à década de 80, nunca o FC Porto disputou mais de seis jogos internacionais na mesma temporada. Bem diferente dos 17 jogados só na época passada para a Liga Europa.
Se descermos mais umas posições no ranking dos maiores goleadores de sempre dos campeonatos portistas, encontramos outro jogador do atual campeonato: Lucho González. Com o golo marcado ao Olhanense, há pouco mais de uma semana, entrou para o 30º lugar. Está a cinco do 25º posto, ocupado por Rui Barros, que agora só já marca (e bastante) pelo FC Porto Vintage.


70

Hulk já é o sétimo melhor marcador de sempre do FC Porto. Mas na Liga "só" o 11º.


in "ojogo.pt"