segunda-feira, 15 de agosto de 2011

SUB19 INICIAM DEFESA DO TÍTULO COM VITÓRIA SOBRE O VARZIM

A equipa Sub19 do FC Porto iniciou a defesa do título nacional de Juniores A com uma vitória, por 4-2, sobre o Varzim. No jogo disputado este sábado, no mini-estádio do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, os golos azuis e brancos foram apontados por Fábio Martins (2), Fred e Gonçalo.


in "fcp.pt"

Defour e Mangala certos no Dragão por cinco anos


O médio Defour e o central Mangala serão hoje formalmente anunciados como reforços do FC Porto para os próximos cinco anos, concluídas que estão as negociações entre os clubes. Cedências das duas partes, conjugadas com a vontade firme dos jogadores em rumarem ao Dragão, acabaram por conduzir a um desfecho há muito anunciado, conforme O JOGO foi dando conta. O Standard não quis confirmar ontem o acordo, remetendo todos os esclarecimentos para uma conferência de Imprensa agendada para esta tarde.

Segundo os números avançados pela Imprensa belga, o FC Porto pagará seis milhões de euros por Defour - 20 por cento dos quais destinados ao Genk, anterior clube do jogador - e sete milhões por Mangala. Os empresários dos dois jogadores também não quiseram carimbar formalmente a mudança, mas um e outro tiveram dificuldade em esconder que o negócio está mesmo fechado. Aliás, no que toca a jogadores, o entendimento estava garantido há muito.

O Standard ainda utilizou Defour no último jogo, em jeito de ultimato para melhorar a proposta portista, mas, no fim, nem o capitão de equipa se conteve, contando aos jornais que tinha sido o último jogo do médio. Mangala, esse, não jogou.

A chegada de ambos eleva o investimento do FC Porto para cerca de 43 milhões de euros. E mais: com Defour e Mangala, a reforçar defesa e meio-campo, acentuam-se os sinais sobre a inevitabilidade de algumas saídas e não têm faltado notícias sobre o interesse em jogadores do plantel portista.

in "ojogo.pt"

A análise de JVP


Desafio é gerir o plantel

O FC Porto entrou na campeonato a ganhar, tem, como todos os outros, muito trabalho pela frente e muito que aperfeiçoar, mas com uma diferença em relação a Benfica e Sporting: este candidato ganha, e ganha mesmo quando só joga o suficiente para ganhar. Porquê? Porque na hora de gerir um jogo ou uma vantagem, é uma equipa mais adulta. Ontem, até cometeu erros que não lhe são habituais, mas no momento da verdade os jogadores estiveram lá para dar respostas.
A equipa mantém os processos da época passada, mas Vítor Pereira tem pela frente um trabalho verdadeiramente difícil: gerir um plantel rico em soluções, equilibrado e que nesta altura viverá ainda alguma instabilidade, pois lêem-se notícias de jogadores que estão para chegar e, face a um plantel destes, tal implica que outros estejam de saída. Entre os que vão mesmo sair, os que vão ficar e gostariam de ir, mais os que poderão mudar de rumo só mesmo por imposições de mercado, juntando-se a tudo isto a adaptação dos que estão para chegar, o treinador tem pela frente uma tarefa complicada.
Atente-se, por exemplo, ao meio-campo: Rúben Micael estava a jogar e até foi titular da Selecção, mas com o regresso de Guarín, ontem já foi para o banco; Belluschi foi importante durante grande parte da época passada e este ano está de fora; Moutinho, estando bem, é intocável; Fernando, pelo menos até agora, não arranjou saída e está de fora; Souza ocupa uma posição nova e, apesar de defensivamente se começar a enquadrar, quem tem de sair com a bola para o ataque é Moutinho ou o outro médio-interior, além de que não apaga a memória de Fernando. Se ainda vai chegar Defour... E enquanto as questões não se resolvem, algumas delas com forte componente emocional, há jogos para fazer e a gestão do grupo será tudo menos fácil.
Ao contrário do que lhe era habitual, o FC Porto, talvez devido ao facto de estarmos na primeira jornada e de a condição física não ser a mesma que surgirá à quarta ou à quinta, evidenciou pecados que lhe são pouco habituais, como dar espaços, jogar com lentidão e ter menos posse de bola; cometeu ainda erros de posicionamento na defesa que podiam ter valido um golo ou dois ao Guimarães. Ou seja, a equipa foi menos consistente do que se esperava.
A preocupação defensiva do Vitória, motivada pelos recentes confrontos entre ambas as equipas, ajudou a encravar o sistema portista. Mesmo assim, o FC Porto consegue ser sempre perigoso e depois de ter conseguido pôr-se em vantagem na primeira parte - justa, porque antes e depois do penálti houve jogadas de desperdício -, na segunda consolidou a supremacia, geriu a vantagem e não repetiu os erros posicionais do primeiro tempo.
Se é verdade que faltou dinâmica e até mesmo alguma agressividade na disputa de alguns lances, quando chegou o momento de gerir a equipa manteve-se unida e não deu hipóteses ao adversário.


Rúben para dar ideias

Com Souza a tentar cumprir o seu enquadramento táctico nos equilíbrios defensivos e Moutinho a ter de fazer sair a bola, a entrada de Rúben Micael para o lugar de Guarín serviu para dar mais ideias, para ter uma melhor definição dos lances. Até aí faltava esclarecimento e os médios do FC Porto tinham dificuldade em livrar-se da pressão do Guimarães, sempre muito organizado defensivamente. Tanto assim que Vítor Pereira logo a seguir meteu Belluschi para dar equilíbrio de forças no meio-campo, passando a jogar em 4x4x2, com Hulk mais próximo de Falcao.


Hulk ganhou a Nilson

Hulk foi o jogador mais em evidência na partida, tendo participado em todos os lances de perigo construídos pelo FC Porto. Sendo por norma um desequilibrador, essas características tornam-se ainda mais evidentes nos jogos em que o futebol da equipa aparece lento, menos ligado e com mais dificuldade de progressão, como foi o caso do jogo de ontem. Mesmo sem fazer um jogo do outro mundo, foi ele que empurrou a equipa para a frente e mais perigo criou. Do lado do Vitória, merece destaque a exibição do guarda-redes Nilson, que não só fez duas ou três boas defesas como as conseguiu em momentos importantes do jogo.

in "ojogo.pt"

Vítor Pereira: "Triunfo com muito sacrifício"


Vítor Pereira considerou "justa" uma vitória "alcançada com muito sacrifício", reconhecendo que a qualidade foi apenas a "possível para esta fase da época". "Foi um jogo muito complicado. Tentámos circular a bola, mas perante um adversário como o Guimarães é complicado", disse. "Quando não se tem bola para marcar ritmos, o jogo fica muito partido, género partida de ténis. O adversário foi agressivo, com linhas baixas, compactas e lançando a bola na frente para a velocidade dos avançados", acrescentou, tecendo também alguns reparos ao estado do relvado e convencido de que o árbitro podia ter posto um ligeiro travão à forma como a partida decorreu. "O Olegário quis deixar correr o jogo, mas houve duas ou três situações em que se justificaria um cartão para colocar alguma ordem", observou. Tudo somado, classifica de "seis" a nota artística, numa escala até dez, e um "nove ou dez no compromisso com a vitória e exigência".

Certo é que, com muito ou pouco brilhantismo, o FC Porto leva já dois pontos de vantagem sobre os mais directos adversários. Um facto que Vítor Pereira opta por não valorizar. "Foram apenas três pontos num campo onde perdemos dois na época passada. Estou satisfeito pelo empenho e, a espaços, pelo futebol praticado", resumiu.

Com Kléber novamente no onze, o treinador não pretende que se criem ideias erradas sobre essa opção, ressalvando que "há jogadores que vieram há pouco tempo e que não estão ainda ao melhor nível", o que obriga a uma cuidada gestão. "Kléber está connosco desde o início. Quando Falcao estiver bem, conto com ele", vincou. Em matéria de transferências, também não quis abordar as chegadas iminentes de Mangala e Defour [ver última página]. "Não tenho indicação de que estão contratados. Conto com os que cá estão e é deles que falo", respondeu. Ora, Iturbe é um caso diferente. Não está na Invicta mas não tardará, depois de eliminado do Mundial sub-20. "É um desequilibrador, que gosta de partir para cima. Pode jogar nas alas ou atrás do ponta-de-lança. É um jogador explosivo", descreveu.

in "ojogo.pt"

Tribunal O JOGO


Penálti sobre Sapunaru indiscutível

Árbitro Olegário Benquerença / Assistentes João santos e Luís Marcelino

Num jogo com poucos lances susceptíveis de causarem polémica, importa assinalar a unanimidade gerada em torno da falta cometida por Leonel Olímpio sobre Sapunaru e da qual resultou a grande penalidade que Hulk converteu e que acabaria por decidir tudo.


Momento mais complicado

45' Leonel Olímpio comete falta sobre Sapunaru dentro da área. O penálti foi bem assinalado?


Jorge Coroado

Leonel Olímpio fez uma gravata a Sapunaru, cometendo uma grande penalidade inequívoca. Um lance que não oferecia dúvidas e no qual o árbitro esteve bem.

Pedro Henriques

Foi correcta a decisão do árbitro, pois o Leonel Olímpio, com o braço por cima de Sapunaru, agarrou-o e derrubou-o. Uma infracção passível de cartão amarelo e de grande penalidade.

Paulo Paraty

Com o seu braço esquerdo, Leonel Olímpio agarrou Sapunaru pelo pescoço. Cartão amarelo e grande penalidade eram as decisões que se impunham. Portanto, o árbitro tomou a decisão correcta.


Outros lances

15'El Adoua comete falta sobre João Moutinho. Faltou o cartão?

Jorge Coroado
Faltou a exibição de cartão amarelo por falta perigosa sobre o João Moutinho cometida por um jogador recorrente em infracções do género.

Pedro Henriques
O N'Diaye pisa, de forma imprudente, o João Moutinho, actuando sem ter em conta o perigo e as consequências do seu acto. Faltou o cartão amarelo.

Paulo Paraty
É um tipo de entrada na qual o árbitro não deveria ter tentado gerir a questão disciplinar. Já antes tinha feito um aviso verbal a N'Diaye.


38'Em lance com N'Diaye, Hulk fica caído na área. Houve falta?

Jorge Coroado
Não houve qualquer falta de N'Diaye sobre Hulk que justificasse a intervenção do árbitro.
Pedro Henriques
N'Diaye estica a perna e toca apenas na bola, não cometendo qualquer infracção sobre Hulk. Correcta a decisão do árbitro em nada assinalar.
Paulo Paraty
Fica-me a sensação de que N'Diaye joga a bola, apesar do contacto com o Hulk. Este antes tinha ganho a bola num desarme semelhante.


89'Na área, a bola foi ao braço de Rolando. Penálti?

Jorge Coroado
Se aos 77' exibiu o cartão amarelo a Rolando por entender que jogou a bola com a mão, quando caíra desamparado, agora deveria ter marcado penálti.
Pedro Henriques
Rolando tem o braço encostado ao corpo e não o movimenta. É a bola que lhe vai tocar, não havendo, assim, mão de forma deliberada.
Paulo Paraty
Não é visível que a bola vá à mão de Rolando. Por outro lado, fica a sensação de que o jogador tudo fez para evitar o contacto da bola com o braço.


Apreciação global

Jorge Coroado

Jogo exigente, com diversas questões a pedirem clareza e lucidez do árbitro invariavelmente bem decididas, mas com a pecha da grande penalidade não assinalada e de alguma passividade disciplinar.

Pedro Hewnriques

Jogo intenso e difícil que obrigou a equipa de arbitragem a muitas interpretações e decisões que, no cômputo geral, foram assertivas, nomeadamente nos lances ocorridos dentro das áreas.

Paulo Paraty

Jogo emotivo e disputado nos limites, com lances complicados para decidir, mas no qual a equipa de arbitragem primou pelos julgamentos correctos.

FC Porto um a um


A figura: Hulk 7

Marcou de penálti e arriscou sempre

O rei dos golos e das assistências em 2010/11 entrou na nova época disposto a lançar-se novamente nos rankings individuais. É verdade que só marcou de penálti - aos 47' e 87' desferiu bombas que Nilson salvou com dificuldade - mas se a Liga fosse benevolente devia somar-lhe duas assistências para golo, aquelas que Kléber desperdiçou de forma ingrata. Perante um Anderson muito concentrado e rigoroso, o Incrível optou por se agarrar menos à bola e jogar mais sem ela, aparecendo muitas vezes no espaço livre para desequilibrar e criar superioridade. E, ainda que explosivo, conseguiu temporizar a preceito para que os ataques tivessem objectividade. Só faltou poder passar e a seguir aparecer a rematar. Não teria ficado só 1-0…

Helton 6
Uma única intervenção com grau de dificuldade elevado (31'), mas muita classe pelo ar a segurar as bolas longas que o Guimarães se fartou de colocar na área.

Sapunaru 6
Avançado nas bolas paradas, fica para a história como o homem que ganhou o penálti e, consequentemente, o jogo. Mas não só. Curiosamente, Sapunaru foi mais ousado do que Fucile e assinou boas combinações com Hulk e Guarín, sem nunca se desequilibrar perante Targino e Faouzi.

Rolando 6
O Guimarães jogou sem um ponta-de-lança definido e isso facilitou-lhe a tarefa. Rolando assumiu a liderança do sector com tranquilidade, tanta que, aos 31', ficou a ver Barrientos passar por ele para quase marcar. A mancha foi limpa aos 89', quando, num dois para um vitoriano, evitou que a bola chegasse ao isolado Toscano.

Otamendi 7
Uma falha de cabeça, aos 76', não pode apagar a quantidade de desarmes vistosos e milimétricos com que impressionou o público. O argentino foi o mais activo dos defesas e aquele que se entregou da marcação quando Toscano se chegou à frente. No homem a homem foi implacável!

Fucile 6
Deixou a nota artística em casa e assumiu um estilo bem mais prático do que o habitual, mas igualmente eficaz. Na época passada fez em Guimarães um dos seus piores jogos. Desta vez sai com a folha isenta de erros.

Souza 6
Importante na pressão defensiva, mesmo quando foram outros a recuperar as bolas. Jogou mais longe da defesa e isso beneficia o seu futebol, ainda excessivamente adornado para quem tem a missão de ser o primeiro a lançar o ataque. Defensivamente está a ficar no ponto e em matéria de posicionamento nem parece o mesmo.

Guarín 5
Melhor com bola do que sem ela, possivelmente por não estar ainda nas melhores condições físicas. Importante a descongestionar o jogo, mas nem sempre hábil a simplificar.

João Moutinho 6
O mais técnico do miolo, foi também, provavelmente, aquele que mais correu. Com bola para agitar o adversário e encontrar espaços ofensivos. Sem ela para fugir à pressão e libertar-se da marcação de El Adoua.

Varela 5
Foi o primeiro a causar perigo (remate em arco aos 6') e dos últimos a desistir. O problema é que nunca conseguiu mais do que ganhar alguns cantos, absorvido que foi pela concentração de Alex e pela sua própria falta de espontaneidade. Muito previsível.

Kléber 4
O mérito de três excelentes desmarcações diluiu-se na finalização desastrada. Primeiro contra Nilson, aos 28', depois a perder tempo de remate (43') e por fim quando atirou por cima mesmo antes de ser substituído. O desejo de se estrear a marcar é imenso e talvez isso seja traiçoeiro para a tranquilidade na hora de rematar.

Rúben Micael 4
No meio-campo recuperou algum toque fácil, mas, pouco depois de entrar, o FC Porto começou a defender e o madeirense foi engolido na toada defensiva.

Falcao 3
Poucas vezes tocou na bola, mas aos 88' esteve quase a fechar o marcador de cabeça.

Belluschi 3
Tal como na Supertaça, entrou para fechar a esquerda e perder-se numa posição em que não se sente confortável.

in "ojogo.pt"

Fernando vê o jogo entre Super Dragões

MÉDIO VOLTOU A FICAR FORA DOS CONVOCADOS



Titular indiscutível na época passada, Fernando pode estar de saída do FC Porto. E, tal como acontecera no primeiro jogo oficial desta temporada, também frente ao V. Guimarães, da Supertaça, o médio brasileiro, de 24 anos, voltou a ficar fora dos convocados para a partida de ontem. O jogador não deixou, no entanto, de marcar presença no Estádio D. Afonso Henriques para apoiar os (ainda) companheiros de equipa e assistiu ao encontro na bancada... junto à claque portista Super Dragões, juntamente com um outro Fernando, este chefe da segurança do clube da Invicta, e com o diretor de comunicação, Rui Cerqueira.
A presença do Polvo nesta zona do estádio poderá justificar-se com o facto de o V. Guimarães não ceder convites ao FC Porto, devido a atritos antigos, mas a verdade é que Fernando não teve a companhia de qualquer outro jogador dos azuis e brancos não convocado para a deslocação ao Minho.
in "record.pt"

Atlético Madrid e Chelsea a ver jogo em Guimarães

PORTISTAS NA MIRA DOS TUBARÕES


Não foi com certeza obra do acaso o facto de o Atlético Madrid e o Chelsea terem enviado dois emissários ao encontro. Os colchoneros estão interessados em Falcão, enquanto os ingleses encontram-se na peugada da alguns jogadores portistas, como Alvaro Pereira e Rolando. O Manchester United também esteve presente.


in "record.pt"