quinta-feira, 26 de março de 2015

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segunda-feira, 16 de março de 2015

FC Porto-Arouca, 1-0 (crónica)

De Helton a Jonas, passando por Viterbo

O dragão tremeu mas, com dez, soube sofrer e otimizou o talento

O dragão levou um grande susto, nem deu para saborear a euforia da goleada europeia ainda tão próxima na memória dos adeptos azuis e brancos, mas acabou por conseguir cumprir o objetivo essencial: vencer os três pontos, manter distância de quatro para o Benfica. 

Mas que foi um grande abalo para o conjunto de Lopetegui, foi: Fabiano expulso ainda antes do quarto de hora, 1-0 construído a custo (mas com mérito) em inferioridade numérica, terminar o jogo com o coração nas mãos, perante as tentativas arrojadas do Arouca. 

Um aplauso para a equipa de Pedro Emanuel, que nunca se atemorizou com o adversário poderoso e bateu-se, literalmente do início ao fim, pela conquista de pelo menos um ponto, no reduto portista. 

O FC Porto teve o mérito de minimizar danos de jogar com dez tanto tempo, mas teve boa parte do seu poder de fogo diminuído por esse constrangimento. 

E depois de boa resposta à inferioridade numérica na primeira parte, chegando ao 1-0, teve fases de risco elevado no segundo tempo, fruto do recuo no terreno em momentos em que o Arouca esteve por cima. 

O início do jogo não estava no programa oficial. 
  
O Arouca entrou bem, trocava a bola, aproveitava uma certa ressaca de euforia do dragão, depois da bela noite europeia de quarta-feira, com o Basileia. 
  
O FC Porto demorava a impor-se, mas perto dos dez minutos já dava mostras de poder chegar ao golo. 
  
Mas a formação de Pedro Emanuel mantinha-se atrevida e surgiu, então, o lance inesperado que viria a baralhar o rumo desta partida. 
  
Iuri Medeiros (sim, o mesmo que marcou cedo ao Benfica, na jornada anterior) assina passe fantástico, a desmarcar André Claro. 
  
Perante o perigo iminente, Fabiano, que já tinha tido saídas arrojadas no jogo com o Basileia, decide abandonar a área e fazer-se ao lance. Derruba André Claro, leva vermelho direto. 

O FC Porto, com o jogo a 0-0 e ainda em fase muito prematura, passa a atuar em inferioridade numérica, perante o Arouca, no Dragão. Não é costume. 
  
Animado com o cenário inesperadamente favorável, o conjunto arouquense teve fase de algum domínio: mais alguns lances de entendimento, um ou outro remate de longe, mas nada de muito significativo. 
  
O dragão não precisou de muito tempo para se reorganizar: Ricardo Pereira (isso é que foi azar!) não teve tempo de aproveitar a oportunidade de ser titular a lateral-direito e foi o sacrificado, para a entrada de emergência de Helton (que não jogava para o campeonato há um ano menos um dia, desde que se lesionou com gravidade no tendão, frente ao Sporting, a 16 de março de 2014). 
  
Carismático, corajoso, Helton entrou motivado e mereceu a maior ovação da noite. Em poucos minutos justificou os aplausos, respondendo sempre bem às tentativas dos jogadores do Arouca. 
  
A defesa do FC Porto passou a ser formada por apenas três unidades: Indi à direita, Marcano no eixo, Alex Sandro à esquerda. O resto, pouco mudou: dragão a crescer, Quaresma em alta, estimulado pela titularidade que permitiu descanso suplementar a Tello. 
  
E Oliver a regressar cheio de vontade, depois de lesão e de espera no banco pelos bons desempenhos de Evandro. 
  
Mesmo com menos um, o FC Porto, a meio da primeira parte, já mandava e tinha mais posse de bola. Quaresma, aos 28, terá sofrido penálti que ficou por marcar em lance em que é atingido na cara por Diego Galo. 

O árbitro deixou seguir, Quaresma protestou muito e ainda teve que receber assistência. Mas poucos minutos, lá estava o extremo (capitão neste jogo), a voltar a assinar daqueles momentos que só ele sabe fazer: grande cruzamento para Aboubakar, a desenhar o 1-0. 

Marcar e gerir a inferioridade numérica  
  
Com o FC Porto em vantagem no marcador, parecia que o mais difícil estava feito para o plano portista: ultrapassar a adversidade da expulsão de Fabiano e conseguir chegar à vantagem. 

Mas ainda não foi fim de linha para o Arouca: a equipa de Pedro Emanuel tinha intentos de chegar pelo menos ao 1-1... e fazia por isso. 

Não foi, assim, de admirar que, para a segunda parte, Lopetegui tenha optado por uma recomposição daquele «10»: a defesa voltou a ter quatro elementos, com Herrera encostado a lateral-direito, Indi e Marcano como centrais, Alex Sandro na esquerda. Casemiro e Oliver aguentavam a zona mais recuada do meio-campo, Brahimi dava apoio quando era preciso. 

Minutos depois, pelos 57, Oliver (ainda com pouco ritmo) foi sacrificado, para entrar Ruben Neves: o meio-campo portista passava a ter um maior equilíbrio. 

Quaresma, inspirado, ia marcando um golaço, mas Goicoechea não deixou, voando para defesa que redundou em canto. 

Arouca acredita 
  
Mas o Arouca não se assustou com a reorganização e teve mesmo fase, pelo minuto 60, em que esteve bem perto do 1-1: primeiro foi Claro a assinar remate perigosíssimo, com defesa assombrosa de Helton, num dos grandes momentos da noite; depois foi um remate de Rui Sampaio, a passar muito perto do poste. 

Pragmático, o FC Porto, com dez, foi abdicando do ataque continuado e recuou no terreno, sempre que se sentiu ameaçado pelo adversário. Mais do que festejar o 2-0, havia que preservar o 1-0. 

E assim foi até ao fim: o FC Porto a dar graças pelo 1-0, que ao menos lhe mantinha a quatro pontos do Benfica, o Arouca a tentar o 1-1, ainda que sem lograr grandes oportunidades para isso. 

Ficaria mesmo 1-0: justo para o pragmatismo de um dragão com dez, mas mais talento que o adversário.

in "maisfutebol.iol.pt"

FC Porto-Arouca, 1-0 (destaques)

A liderança de Helton e a inspiração de Quaresma

O MOMENTO
 
Expulsão de Fabiano 
Iuri Medeiros assina assistência de sonho, desmarca André Claro, que corre isolado, embora ainda longe da área portista. Fabiano, a exemplo do que fez algumas vezes no jogo com o Basileia, sai da baliza e da sua área, faz-se ao lance e acaba por derrubar André Claro. Vermelho direto e FC Porto a jogar com dez, ainda antes do quarto de hora de jogo. Quem diria? 
A FIGURA
 
Helton, líder 
Um ano menos um dia depois, Helton voltava a jogar para o campeonato (desde 16 de março de 2014, dia em que se lesionou com gravidade no tendão d'Aquiles, frente ao Sporting). Não foram 12 meses de paragem, porque pelo meio Helton atuou por três vezes para a Taça da Liga (numa delas, em Braga, com fantástica exibição). O brasileiro, líder, entrou da melhor forma: confiante, a dar segurança aos colegas, no momento difícil. Assinou defesa assombrosa, a evitar 1-1, em remate de André Claro, nos primeiros minutos da segunda parte. Teve que sair uma vez da área, mas fê-lo bem. Será titular na Madeira, no reduto do Nacional, no castigo que Fabiano terá pelo vermelho. E depois disso.. quem sabe? 
  

OUTROS DESTAQUES
 
Quaresma, inspirado 
O extremo foi titular, Lopetegui decidiu dar algum descanso a Tello. Quaresma respondeu com momentos de inspiração, sobretudo no cruzamento com conta, peso e medida no lance do 1-0, para a cabeça de Aboubakar. Ia fazendo um golo do outro Mundo, já na segunda parte, mas Goicoechea não deixou. Acabou por sair, a um quarto de hora do fim, dando lugar ao extremo espanhol. Quaresma/Tello, Tello/Quaresma, uma dualidade que marca esta época de FC Porto de Lopetegui: jogadores diferentes (na idade, no estilo, no conceito), mas os dois muito bons. 
  
Iuri Medeiros, muito talento 
Já tinha feito o golo ao Benfica, na semana passada. Foi dele o primeiro remate do jogo, corria ainda o pirmeiro minuto da partida. O jovem extremo, de 20 anos, cedido pelo Sporting, voltou a mostrar muito talento. Foi dele o passe, soberbo, que desmarcou André Claro no lance da expulsão de Fabiano. Passaram por ele muitos dos lances de construção do Arouca, a partir daí. 

in "maisfutebol.iol.pt"

Danilo chamado pelo compatriota Lucas Silva


Lucas Silva, médio do Real Madrid, teceu elogios ao compatriota do FC Porto que tem sido apontado como eventual reforço dos madrilenos, considerando-o uma «boa contratação».

«O Danilo já atuou pela seleção do Brasil, é muito bom jogador. Apoia bem a lateral direita, defende e ataca, se vier será uma boa contratação», disse o internacional sub-21 brasileiro.


in "abola.pt"

Guilherme Aguiar: «Benfica teve ajuda de fatores externos»

No entender do antigo dirigente portista, o título está, ainda, por decidir, a nove jornadas do final. Guilherme Aguiar critica nível da arbitragem portuguesa.

“Quando não esteve bem, o Benfica teve a ajuda de factores exógenos que lhe permitiram obter bons resultados”. A acusação é feita, em Bola Branca, por José Guilherme Aguiar.

O antigo dirigente portista considera que os encarnados foram beneficiados pelas arbitragens, mas apesar de tudo continuar a dizer que o título está por decidir: "O Benfica está com alguma regularidade e produtividade, mas quando atravessou períodos menos bons, teve factores exógenos que lhe garantiram resultados que, só por si, não conseguiria. Faltam nove jogos e pode haver uma falha, quer do Benfica, quer do FC Porto. Nada está decidido".

Guilherme Aguiar não entende critério das nomeações
Os dragões criticaram a arbitragem de Jorge Tavares, no jogo com o Arouca (1-0), com realce para a expulsão de Fabiano, logo aos 12 minutos, e ainda para uma grande penalidade não assinalada, por falta sobre Ricardo Quaresma, também na primeira parte.

O antigo dirigente do FC Porto não compreende o critério de nomeações, utilizado por Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol: "Não entendo a política de nomeações. Para o presidente do Conselho de Arbitragem, todos os árbitros são iguais e todos os jogos são iguais, mas é preciso diferenciar o mediatismo de cada partida".

Para Guilherme Aguiar, vem aí um "deserto" na arbitragem portuguesa ao nível da UEFA. Com a saída de Pedro Proença e Olegário Benquerença, a "qualidade baixou muito". Salvam-se Jorge Sousa e Artur Soares Dias, na opinião do antigo dirigente e actual comentador.

i9n "rr.pt"

Braçadeira para Herrera

MÉDIO ESTREOU-SE A CAPITÃO QUANDO QUARESMA SAIU

Na ausência dos lesionados Jackson Martínez, Danilo e Maicon, coube a Ricardo Quaresma envergar a braçadeira de capitão do FC Porto na noite de ontem. Foi a terceira vez que o extremo mereceu tal responsabilidade nesta época, depois de ter capitaneado a equipa na jornada inaugural do campeonato, diante do Marítimo, e num encontro da Taça da Liga, frente ao Rio Ave.

A principal surpresa residiu na estreia de Herrera nesse papel. Quando Quaresma foi substituído, durante a segunda parte, Lopetegui deu ordens para que a braçadeira fosse entregue ao mexicano. Enquanto se preparava para abandonar o relvado, Quaresma teve de se virar para o banco para perguntar a quem delegaria esse estatuto.

Mesmo já tendo Helton em campo, o treinador espanhol não teve dúvidas na resposta, optando por manter a braçadeira num jogador de campo. Ao mesmo tempo, foi também uma forma de recompensar o médio sul-americano, cuja preponderância no balneário tem vindo a crescer de jogo para jogo.

in "record.pt"

Abraço entre dois históricos

QUARESMA E PEDRO EMANUEL

Antes de começar o jogo, Ricardo Quaresma foi até junto do banco de suplentes do Arouca para dar um abraço a Pedro Emanuel, um amigo de longa data com quem aproveitou para trocar algumas impressões. Um encontro entre dois históricos do FC Porto que conquistaram, entre outros troféus, a Taça Intercontinental em 2004.

No final do encontro, o técnico do Arouca não estava muito satisfeito com o resultado da partida, mas mesmo assim deu um abraço a Julen Lopetegui.

in record.pt"

Aboubakar decisivo na primeira vez como titular no campeonato

AVANÇADO APURA A FORMA

Vincent Aboubakar continua a aproveitar da melhor maneira a ausência de Jackson Martínez. Depois de ter faturado a meio da semana, no encontro da Liga dos Campeões frente ao Basileia, o camaronês demonstrou estar a viver um bom momento de forma, ao apontar o tento que decidiu o jogo de ontem.

À 25.ª ronda do campeonato, o antigo jogador do Lorient cumpriu finalmente a sua estreia na condição de titular. E abrilhantou-a da melhor forma, marcando o seu segundo golo nesta edição do campeonato. Curiosamente, o outro também tinha tido os arouquenses como vítimas, no embate da primeira volta.

A cabeçada certeira de ontem permitiu ao avançado festejar pela sexta vez em 14 aparições com a camisola do FC Porto. Além dos dois golos que leva no campeonato, Aboubakar contabiliza três na liga milionária e ainda um na Taça da Liga. Graças à meia dúzia de tentos celebrados em 544 minutos de utilização na Invicta, o dianteiro de 23 anos continua com uma média de um golo por jogo.

in "record.pt"

Evandro destaca ótimo momento

EQUIPA PODE EVOLUIR MAIS

Depois de três jogos a titular, Evandro foi para o banco de suplentes, mas não perdeu o entusiasmo. O brasileiro, de 28 anos, está satisfeito com o momento e espera por muito mais.

"Estamos a falar de um processo evolutivo que é normal e natural quando se constrói uma equipa nova. Estamos num ótimo momento e vamos trabalhar cada vez mais. O grupo tem muita qualidade e margem para crescer", referiu ao programa oficial do jogo promovido pelos dragões.

in "record.pt"

Lado a lado três meses depois

Julen Lopetegui apresentou frente ao Arouca uma dupla que não se via desde o jogo com o Benfica.


Frente ao Arouca, Indi voltou a fazer dupla com Marcano na defesa do FC Porto, uma parceria que já não se via desde a derrota com o Benfica, por 2-0, num jogo disputado em dezembro de 2014. O holandês aproveitou o descanso de Maicon, depois de o brasileiro ter acusado fadiga muscular durante a semana.

Martins Indi, sublinhe-se, ocupou o eixo da defesa até à expulsão de Fabiano, passando a lateral-direito até ao intervalo e voltando na segunda parte a jogar no eixo.


in "ojogo.pt"

RUI ÁGUAS "Lopetegui tinha que arriscar e Aboubakar marcou logo"

Selecionador de Cabo Verde elogia, em exclusivo a O JOGO, a audácia do treinador do FC Porto e a capacidade de resposta da equipa, a começar por Aboubakar


Resistir à tentação de tirar um avançado para resguardar a defesa, logo após a expulsão do guarda-redes Fabiano ou o golo de Aboubakar, foi meio caminho andado para o FC Porto bater o Arouca. Rui Águas, selecionador de Cabo Verde, assistiu à última prova de fogo dos portistas e apreciou a coragem do técnico Julen Lopetegui. "A necessidade de vencer era muito grande. Em situações análogas, tira-se normalmente um atacante, mas isso não faria qualquer sentido para o FC Porto. Estava a jogar em casa e precisava de vencer, pelo que o treinador teve de correr esse risco", analisou.

A capacidade de resposta foi outro aspeto que o antigo internacional português e ex-jogador do FC Porto reteve da noite em que os dragões se viram obrigados a trabalhos forçados. "O FC Porto teve a virtude de forçar imediatamente e de marcar logo depois", avaliou, considerando "equilibrada" a gestão do jogo da parte dos portistas. "O timing das substituições pareceu-me bem", referiu.

Na frente, com a ajuda do talento de Quaresma, Aboubakar voltou a faturar. Algo que não espantou completamente Rui Águas. "O FC Porto perdeu uma opção de qualidade na frente (Jackson) e capacidade de retenção de bola, mas tem outra excelente nível. Já antes, nas poucas oportunidades que teve, Aboubakar havia respondido com qualidade e potência. É um ponta delança a considerar. Tem provas internacionais, representa a seleção do seu país, pelo que não é um jogador qualquer. É um marcador de golos, agressivo, forte, e com mobilidade. Quando os jogadores são bons e há disponibilidade, as coisas funcionam", considerou.

Entre a vitória sobre o Arouca e o empate com o Boavista, ainda na primeira volta, noutro jogo igualmente marcado pela expulsão de um jogador portista (Maicon), só a eficácia foi, de resto, diferente. "O Arouca não é um rival do Porto, mas o FC Porto desperdiçou muitos golos contra o Boavista. Desta vez, houve um golo", apontou Rui Águas, que não detetou sintomas de receio ou de fraqueza da parte da formação portista nos dois jogos. "Foi sempre um FC Porto superior. Os jogadores uniram-se e deram todos um pouco mais de si, pelo que o coletivo manteve-se forte", assinalou.


in "ojogo.pt"

Lopetegui iguala Vítor Pereira

Treinador espanhol igualou o registo de Vítor Pereira no comando técnico dos dragões.


Com a vitória frente ao Arouca, este domingo, o FC Porto de Julen Lopetegui aumentou para sete a série de vitórias consecutivas no campeonato e igualou, desta forma, o melhor registo conseguido por Vítor Pereira nos dois anos em que foi campeão nacional no Dragão.

O treinador português conseguiu vencer sete jogos seguidos em duas ocasiões, ambas na segunda época em que treinou o FC Porto, mas nunca foi capaz de chegar ao oitavo triunfo. O anterior melhor registo pertence a André Villas-Boas que, em 2010/11, esteve 16 jogos consecutivos a vencer para o campeonato.


in "ojogo.pt"

FORMAÇÃO: RESULTADOS DO FIM-DE-SEMANA

Para além dos Sub-15 e dos Sub-19, conheça aqui os outros resultados das equipas de formação do FC Porto
​Sábado, 14 de Março

Sub-9 A: Campeonato Distrital (Fut. 7), 2.ª Fase, Série 4, 1.ª Jornada

Rebordosa-FC Porto, 0- 11

Sub-11 B: Campeonato Distrital (Fut. 7), Série 4, 21.ª Jornada
CD Aves-FC Porto, 2-7

Sub-12: Campeonato Distrital (Fut. 7)
FC Porto-Leça FC, 8-2

Domingo, 15 de Março

Sub-14: Campeonato Nacional, 2.ª fase, Série B, 8.ª Jornada
Dragon Force-Varzim, 4-5

Sub-14: Campeonato Distrital, 1.ª Fase, Série 1, 21.ª Jornada
Custóias-Dragon Force FC, 1-2

in "fcp.pt"

LOPETEGUI: “VAMOS LUTAR ATÉ AO FIM”

Treinador elogiou o esforço da equipa na vitória sobre o Arouca, depois de cedo se ver reduzida a dez elementos 
Sete vitórias consecutivas, 15 golos marcados, nenhum sofrido. O FC Porto vive a sua melhor fase na Liga portuguesa e o triunfo sobre ao Arouca (1-0), no Estádio do Dragão só veio confirmar o que a matemática não deixa enganar. “Não foi um jogo fácil” para a equipa portista, sublinhou Julen Lopetegui, que viu a sua missão dificultada pela expulsão de Fabiano, logo aos 11 minutos, na ressaca de um exigente encontro europeu. “São muitas contrariedades, mas vamos continuar a lutar até ao fim”, garantiu o treinador espanhol.


Lopetegui não podia começar se não por “dar os parabéns à equipa pelo grandíssimo esforço que fez, pela personalidade, pelo carácter e pela ambição que mostrou”. “Foi um jogo complicado, em que nos vimos muito cedo em desvantagem numérica, depois de uma jornada europeia fisicamente dura, o que obrigou a um esforço extraordinário por parte dos jogadores, que responderam de uma forma fantástica. Arriscámos, jogámos com três defesas e conseguimos marcar um golo, mas podíamos ter marcado mais e ter ganho outra tranquilidade no jogo”, sublinhou o treinador espanhol, em declarações no final do jogo.



Com a expulsão de Fabiano, Lopetegui subtraiu Ricardo à defesa para fazer entrar Helton. Uma opção arriscada, admitiu o técnico, mas que tinha que ser tomada, porque só a vitória interessava: “São decisões que temos que tomar em poucos segundos. Temos que assumir riscos, às vezes, e tivemos que tomar essa opção, porque não queríamos perder força no meio-campo nem no ataque. Mostrámos que queríamos ganhar o jogo e ganhamo-lo justamente”.



A vitória podia, no entanto, ter sido mais robusta, referiu Lopetegui, se “as oportunidades claras” de que a equipa dispôs tivessem sido transformadas em golo” e “se houvesse mais acerto nas decisões” da equipa de arbitragem liderada por Jorge Tavares. “No lance da expulsão do Fabiano, o Ricardo chegava perfeitamente à bola, depois houve um penálti claro sobre o Quaresma que não foi marcado – creio que em Portugal um pontapé na cara dentro da área ainda é falta, e na segunda parte ainda há um fora-de-jogo assinalado ao Brahimi, quando se encontrava ele em boa posição para marcar. Mas temos que continuar a lutar contra todas as dificuldades, até porque não é a primeira vez que as temos”, lembrou o técnico basco.



O mais importante, realçou, foram os três pontos “cada vez caros”, numa altura em que o campeonato entra no último e decisivo terço. “Estamos na recta final, sabemos perfeitamente da importância de cada jogo e vamos continuar a lutar, com a mesma personalidade, o mesmo carácter, tentando ganhar cada jogo. O que pode ser decisivo? Não sei, talvez ter mais sorte com as decisões do árbitro. São muitas! Estamos numa fase da época em que é normal que se cometam erros, mas sempre contra nós não é normal. Quem apita, tem que fazer justiça e nós não a temos tido. Mas vamos continuar a lutar até ao fim”, assegurou Lopetegui.


HERRERA: “A EXPULSÃO DEU-NOS FORÇA”

​Médio mexicano satisfeito pelo triunfo sobre os arouquenses e pela reacção da equipa à desvantagem numérica
A expulsão de Fabiano, ainda não havia um quarto de hora de jogo, foi mais uma dificuldade com que o FC Porto se deparou na jornada 25 da Liga portuguesa, este domingo, frente ao Arouca, mas que serviu para acordar a equipa, que até aí parecia alguma adormecida. Palavras de Herrera, que admitiu que os Dragões não jogaram como gostam, mas conseguiram aquilo que mais interessava: os três pontos.


“A expulsão deu-nos mais força, mais vontade, a partir daí a equipa esteve bem. Conseguimos ganhar vantagem e depois controlámos bem, estivemos concentrados no que restou do jogo. Não deu para jogar o que gostamos de jogar, mas o importante é a vitória e os três pontos”, afirmou o médico mexicano, em declarações no final do encontro.



Com a equipa a jogar em inferioridade numérica, Julen Lopetegui teve que alterar as peças ao longo do jogo: na segunda parte, Herrera foi lateral direito, uma posição que não é estranha ao número 15 do FC Porto: “O treinador pediu-me que jogasse nesse lugar, no México joguei algumas vezes aí, não é uma posição que desconheça. Não é o meu forte, mas tento dar o meu melhor em qualquer posição”, disse ainda o médio, satisfeito pela reacção da equipa após um jogo de Champions, sinal de que “o trabalho de recuperação nota-se em campo e que a equipa esta fortes fisicamente”.


ÓLIVER TORRES: “CONSEGUIMOS UM BOM RESULTADO”

​Médio regressou à titularidade depois do empate em Basileia
​No final da partida que deu a vitória ao FC Porto sobre o Arouca (1-0), Óliver Torres disse estar satisfeito por regressar à equipa após um mês de ausência, assumindo que a equipa conseguiu “uma vitória importante” e “um bom resultado”.


“Vou continuar a lutar para voltar à forma que tinha antes. A equipa trabalhou bem, com raça e conseguimos uma vitória importante. A equipa só pensa nos três pontos, sejam as condições que forem. Fizemos coisas importantes, foi um jogo importante e conseguimos um bom resultado. A equipa tem muito nível, adapta-se e jogamos com dez jogadores, com nove, seja como for”, disse o médio espanhol, em declarações ao Porto Canal.


MARCANO DESTACOU “SOLIDARIEDADE” DA EQUIPA

​Defesa espanhol falou de um jogo com muita intensidade com o Arouca (1-0)
​Em declarações ao Porto Canal, o defesa Marcano afirmou que a equipa “está muito bem fisicamente” e “respondeu bem” ao esforço que esta partida implicou aos jogadores, após a expulsão de Fabiano, aos 11 minutos de jogo. O central lembrou o jogo em Braga, da fase de grupos da Taça da Liga, para reforçar a “solidariedade” que a equipa demonstrou para vencer o Arouca.


“Conseguimos empatar em Braga, com nove jogadores, num jogo que nos implicou muita solidariedade. Aqui foi igual. Seja eu, Maicon ou Martins Indi, o importante é que corra tudo bem. Foi um jogo com muita intensidade, em que jogámos a primeira parte quase toda com três jogadores na defesa e, na segunda parte, já com quatro. Acabamos por vencer, creio que a equipa está muito bem fisicamente e respondeu bem. Estamos muito felizes”, disse Marcano.



O defesa deixou ainda uma palavra para Fabiano e Helton: “O Fabiano estava a jogar bem, sem sofrer golos, e o Helton dá-nos muita segurança, pois tem muita experiência”.


ABOUBAKAR FOI O MVP

Camaronês distinguido pela primeira vez esta época após a vitória com o Arouca (1-0)
Aboubakar foi eleito, neste domingo, o MVP da partida que colocou frente-a-frente FC Porto e Arouca e que terminou com a vitória dos Dragões (1-0), com um golo do avançado camaronês, aos 32 minutos. O prémio foi entregue por Isabel Magalhães, representante da Caixa Geral de Depósitos, match-sponsor da partida.


O FC Porto cumpre um dia de folga e volta a treinar na terça-feira, às 10h30, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, com os primeiros 15 minutos abertos à comunicação social. Às 10h15, Aboubakar fará uma declaração relativa à atribuição do prémio MVP.



Os Dragões iniciam assim a preparação para a deslocação ao Estádio da Madeira, para defrontar o Nacional, em partida da 26.ª jornada da Liga, que se disputa no sábado, às 20h15.


in "fcp.pt"

DRAGÃO DE FIBRA

FC Porto resistiu a 80 minutos em inferioridade numérica e venceu Arouca (1-0) com golo de Aboubakar
​O FC Porto recebeu e venceu este domingo o Arouca (1-0), no Estádio do Dragão, em jogo a contar para a 25.ª jornada da Liga NOS. Com um golo solitário de Aboubakar (32m), os azuis e brancos somaram o sétimo triunfo consecutivo na prova e voltaram a reduzir para quatro pontos a distância relativamente ao primeiro lugar.

Com Ricardo no lugar de Danilo, Quaresma em vez de Tello e Óliver Torres de volta às escolhas iniciais, o FC Porto não teve um início de jogo nada fácil. À passagem dos 11 minutos, Fabiano viu o cartão vermelho directo por derrubar André Claro quando este seguia em posição privilegiada, mas Ricardo também estava no lance e até acabou por ficar na posse da bola, ficando a ideia de que a decisão de Jorge Tavares foi um tanto ao quanto exagerada. Indiferentes à infelicidade e já com Helton em campo, um dia antes de se cumprir um ano exacto após a última vez que actuou em jogos do campeonato, os Dragões não perderam o controlo emocional e foram pacientes na busca do golo.

Aos 23 minutos, Óliver Torres ficou perto de fazer o primeiro da noite após passe de Quaresma, que pouco depois sofreu falta passível de grande penalidade não assinalada pelo árbitro de Aveiro (26m). Resistente e persistente, o FC Porto chegou finalmente ao golo por intermédio de Aboubakar, que deu o melhor seguimento a um cruzamento milimétrico de Quaresma com um cabeceamento oportuno ao segundo poste (32m). Foi o segundo golo na mesma semana para o avançado internacional camaronês, que já tinha facturado na goleada ao Basileia (4-0), na segunda mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League. Perante um Arouca que, mesmo em superioridade numérica, pouco ou nada incomodou Helton, foi com naturalidade que o jogo chegou ao intervalo com os azuis e brancos em vantagem.

A etapa complementar foi parca em oportunidades de golo e mostrou um Arouca mais atrevido, mas a defensiva portista conseguiu quase sempre travar com tranquilidade as investidas do colectivo comandado por Pedro Emanuel. Com Quaresma no epicentro das jogadas de maior perigo do FC Porto (55m e 74m), os Dragões não desarmaram na procura do segundo golo, ainda que o facto de estarem a actuar com menos um jogador não tenha permitido o habitual fluxo ofensivo. Com uma exibição de fibra e muita transpiração, o FC Porto assegurou um triunfo de importância ainda maior face às contrariedades às quais teve de resistir. Sétima vitória consecutiva na Liga NOS com a baliza fechada a sete chaves e a liderança novamente à distância de quatro pontos. Missão cumprida, portanto.


in "fcp.pt"

ARTILHARIA ALEMÃ DEMASIADO PESADA PARA OS DRAGÕES

FC Porto derrotado na capital da Alemanha pelo Füchse Berlim (20-25), na quinta jornada do grupo C da Taça EHF
​O FC Porto hipotecou as hipóteses de se qualificar para a final four da Taça EHF depois de perder, este domingo, na Alemanha, frente ao Füchse Berlim (20-25), na quinta e penúltima jornada do grupo C da segunda mais importante competição europeia de clubes de andebol. Os hexacampeões nacionais ainda chegaram ao intervalo na frente do marcador (8-7), mas na segunda parte não foram capazes de suster o poderio da equipa da casa, num jogo em que João Ferraz, com cinco golos, foi o melhor marcador dos portistas, à semelhança do que aconteceu na partida disputada no Dragão Caixa, que terminou com a vitória dos berlinenses

As contas eram simples: uma vitória na capital alemã era fundamental para manter intactas as esperanças de uma presença entre as quatro melhores equipas da prova. Na verdade, tal como Hugo Laurentino alertou na antevisão do jogo, os Dragões tiveram uma “duríssima” tarefa diante do actual oitavo classificado da Bundesliga, com vários internacionais no seu plantel. 

Os alemães entraram melhor, impondo um parcial de 3-0, a que os azuis e brancos responderam na mesma moeda, dando início a uma primeira parte equilibrada. O Füchse esteve mais tempo na frente, mas foi o FC Porto a chegar ao intervalo com um golo que vantagem, que na segunda parte se esfumou em poucos minutos.

A precisar de uma vitória para garantir, desde já, o bilhete para a fase final da EHF, os alemães vieram do balneário determinados em resolver depresessa a questão, impuseram um ritmo muito forte e em pouco tempo deram a volta ao resultado. A dez minutos do fim do jogo, já se registava uma diferença de cinco golos no marcador, que os comandados de Ljubomir Obradovic nunca mais conseguiram recuperar.

FICHA DE JOGO

FÜCHSE BERLIM-FC PORTO, 25-20
Taça EHF, grupo C, 5.ª jornada
15 de Março de 2015
Max-Schmeling-Halle, em Berlim (Alemanha)

Árbitros: Peter Bol e Ed Van Eck (Holanda)

FÜCHSE BERLIM: Petr Stochl (g.r.), Fabian Wiede (6), Kevin Struck, Silbio Heinevetter, Petar Nenadic, Evgeni Pevnov, Iker Fernandez (5), Willy Eeyhrauch, Mattias Zachrisson (1), Moritz Schade (1), Bartlomiej Jaszka, Pavel Horak (), Konstantin Igropulo, Jesper Nielsen (2), Fredrik Petersen (4) e Paul Drux (5).
Treinador: Dagur Sigurdsson

FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.); Gilberto Duarte (1), Yoel Cuni Morales, João Ferraz (5), Miguel Martins (2), Daymaro Salina (3), Alexis Hernandez (2), Ricardo Moreira (3), Hugo Santos, Nuno Roque, Michal Kasal (1) e Mick Schubert (3)
Treinador: Ljubomir Obradovic

Ao intervalo: 7-8


in "fcp.pt"