segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

PINTO DA COSTA: "MANTER O FC PORTO NO TOPO EUROPEU"

Manter o FC Porto no "topo do futebol europeu" e procurar "exercícios positivos", como nas últimas cinco épocas, são os desígnios de Pinto da Costa para o novo mandato como presidente do Conselho de Administração da SAD.

Reeleito por unanimidade para novo mandato (2012/2015), Pinto da Costa assumiu em declarações exclusivas aos meios do clube a determinação em manter o FC Porto entre os grandes da Europa, sem descurar o equilíbrio económico.

"Naturalmente que continuaremos a lutar por manter o FC Porto no topo do futebol europeu, ao mesmo tempo que procuraremos continuar a ter exercícios positivos, como aconteceu nos últimos cinco anos".

O presidente do clube reconheceu que a conjuntura não é fácil para os clubes de futebol, mas garantiu que o FC Porto continuará a lutar pela defesa do futebol, apesar de todas as dificuldades: "No último ano o Grupo FC Porto pagou 17 milhões de euros de impostos e tomara o Estado ter muitas empresas que paguem todos os anos 17 milhões de euros de impostos".

Veja a entrevista completa a Jorge Nuno Pinto da Costa esta segunda-feira à noite, às 21h45, no Flash Porto, do Porto Canal.



in "fcp.pt"

FC Porto: Pinto da Costa reconduzido na SAD

Assembleia Geral de Accionistas realizou-se esta segunda-feira e a escolha foi unânime


Pinto da Costa foi reconduzido como presidente do Conselho de Administração da SAD do FC Porto, depois da Assembleia Geral de Accionistas realizada esta segunda-feira.

O líder dos portistas manter-se-á à frente da sociedade anónima desportiva do clube portuense nos próximos três anos, até 2015. Pinto da Costa foi escolha unânime dos accionistas.

Rui Ferreira Vieira de Sá foi nomeado administrador não executivo, depois de ter sido indicado pela Somague, um dos accionistas de referência da SAD, com a compra da participação da Aplicação Urbana.

Estiveram presentes accionistas que representam 60,7 por cento do capital social da sociedade

in "maisfutebol.iol.pt"

Janko: «Jogo difícil, estou feliz pelo golo»

Austríaco relaxa após U. Leiria


Marc Janko estreou-se a marcar na liga portuguesa neste domingo, frente à União de Leiria. Nesta manhã, o austríaco treinou com o plantel do FC Porto e, na página que tem numa rede social, considerou a partida com os leirienses «difícil» e mostrou-se satisfeito por ter marcado.

«Foi uma partida difícil, frente a uma equipa muito defensiva», comentou Janko. «Estou muito feliz pela vitória e pelo facto de poder ter contribuído com um golo», acrescentou.

A concluir, o ponta-de-lança dos dragões revelou que estava a «recarregar baterias» e publicou uma foto de uma praia, onde estaria.

in "maisfutebol.iol.pt"

JUNIORES B ESTREIAM-SE NA SEGUNDA FASE A VENCER

A equipa Sub17 do FC Porto goleou este domingo o SC Braga (4-0), em encontro da primeira jornada da segunda fase do Nacional de Juniores B. No Campo da Ponte, em Braga, os golos foram de Rafa (36m), Ivo (53m), Francisco Costa (69m) e André Silva (77m).

O FC Porto alinhou com João Costa, Marcelo, André Ribeiro, Tomás Podstawski (cap.), Luís Rafael, Vítor, Raul (Francisco Costa, 64m), Belinha (Francisco Ramos, 69m), André Silva, Graça e Ivo (Moise, 74m).

A formação orientada por Nuno Capucho deu assim sequência ao excelente registo obtido na primeira fase: classificou-se no primeiro lugar da série B, com 61 pontos, mais seis do que o Boavista. Os azuis e brancos conseguiram 20 vitórias, um empate e apenas uma derrota, com 91 golos marcados e nove sofridos.



in "fcp.pt"

Souza esperado hoje em Porto Alegre

O médio Souza é esperado esta segunda-feira em Porto Alegre, onde jogará no Grémio local cedido pelo FC Porto até ao final de 2012.

Amanhã, terça-feira, Souza deverá cumprir exames médicos no Olímpico e ser apresentado imediatamente após a aprovação dos mesmos.

Nem o FC Porto, nem o Grémio oficializaram ainda o acordo, mas o empréstimo já foi confirmado por Vítor Pereira, treinador dos portistas, e Paulo Pelaipe, diretor executivo dos brasileiros.~


in "abola.pt"

"Fui ameaçado, mas não fui agredido"

O director da União de Leiria esclarece em Bola Branca os factos ocorridos no túnel do Dragão com Antero Henriques, director-geral da SAD azul e branca.



Rodolfo Vaz, director desportivo da União de Leiria, esclarece que não foi vítima de qualquer agressão no túnel do Dragão, no final do jogo com o FC Porto, mas diz que recebeu ameaças. O episódio registou-se quando o dirigente dialogava com o árbitro Rui Silva sobre as decisões da equipa de arbitragem durante o jogo deste domingo.

Rodolfo Vaz, numa entrevista a Bola Branca, explica ainda que a ficha de jogo foi assinada no balneário do Leiria, porque não sentiu condições de segurança para o fazer noutro local.

"No relvado, tentei falar com o árbitro, Rui Silva, que educadamente me disse que falaria comigo no túnel e não ali. Aguardei que ele descesse e estavamos a falar educadamente e ele respondia-me cordialmente sem problemas e de forma tranquila. Disse-lhe que se o Shaffer foi expulso, também devia ter feito o mesmo com o Janko, num lance com o Oblak, mas isto numa conversa cordial e a rir", começa por referir Rodolfo Vaz.

"De repente,  vejo o senhor Antero Henrique completamente alterado, aos gritos, numa coisa sem cabimento. Começou a dar algumas 'bocas', o que me surpreendeu, porque ninguém estava a ser mal educado com o árbitro. Nunca falo com árbitros. Começaram as ofensas e os gritos. Fui ameaçado, mas não fui agredido por ninguém. Assinei a ficha de jogo no balneário, porque, depois de ter sido ameaçado, não senti condições de segurança para sair. Solicitei aos delegados da Liga que fossem lá para eu assinar a ficha", acrescenta Rodolfo Vaz.
O director desportivo da União de Leiria fica à espera dos delegados da Liga, esperando que mencionem o sucedido no túnel do Dragão: "Os delegados da Liga presenciaram tudo o que se passou e seguramente isto vai ser alvo de relatório. Espero que o que se passou seja escrito no relatório dos delegados".
Fonte oficial do FC Porto já disse a Bola Branca que Rodolfo Vaz estava no túnel do Dragão após o jogo, a queixar-se ao árbitro da expulsão de Schaffer, e que Antero Henrique, director-geral do FC Porto e delegado pelos dragões, interveio na conversa para aconselhar o dirigente do Leiria a ver as imagens do lance e o estado em que ficou a perna de João Moutinho, que, por esse motivo, viria a ser substituído. A mesma fonte do FC Porto garantiu a Bola Branca que não houve qualquer ameaça a Rodolfo Vaz.
in "rr.pt"

Operação Manchester City arrancou sem Kléber

DRAGÕES JÁ PREPARAM EMBATE DA LIGA EUROPA



O FC Porto regressou aos treinos esta segunda-feira depois do triunfo de ontem sobre a U. Leiria (4-0), em jogo da 18.ª jornada da Liga. A sessão matinal, onde o único ausente foi Kléber, marcou o arranque da preparação para a receção ao Manchester City, quinta-feira, numa partida referente à primeira mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa.
O avançado brasileiro está a contas com uma lesão no ombro direito, que o obrigou a falhar o embate com o conjunto leiriense.
Já João Moutinho, que foi substituído por precaução, realizou treino sem qualquer tipo de limitações e deverá estar em condições para defrontar o conjunto inglês. Quem vai falhar a partida é Janko e Iturbe por não estarem inscritos nas competições europeias.
Destaque ainda para uma praxe feita pelo grupo a Otamendi e Mangala, no início do apronto. O defesa argentino completou 24 anos no domingo e o francês celebra hoje 21 anos.
in "record.pt"

Troca de palavras agreste após o jogo

ENTRE ANTERO HENRIQUE E RODOLFO VAZ



O ambiente azedou no final do jogo entre o diretor-desportivo da U. Leiria, Rodolfo Vaz, e Antero Henrique, diretor-geral da SAD do FC Porto. O delegado da Liga e agentes da PSP terão testemunhado a troca de palavras “agreste” entre o responsável do FC Porto e o da U. Leiria.
Rodolfo Vaz, recorde-se, contestou de imediato, junto ao relvado, a expulsão de Shaffer e este gesto não terá sido do agrado de alguns responsáveis do FC Porto, tendo a mesma situação sido discutida a caminho dos balneários, mais concretamente estendendo-se até ao momento em que os delegados de ambas as equipas têm de assinar a ficha do jogo junto do delegado da Liga. Aliás, durante o “flash interview” deu para perceber o som de vozes alteradas, enquanto Janko falava do jogo e do golo que marcou.
~in "record.pt"

Palito falha V. Setúbal

ALVARO PEREIRA É O PRÓXIMO QUE CUMPRE CASTIGO



Para a deslocação a Setúbal, na próxima jornada, Vítor Pereira já poderá contar com a sua habitual dupla de centrais (Rolando/Otamendi), que cumpriu castigo, mas vê-se impedido de ter Alvaro Pereira. O lateral-esquerdo, de 26 anos, viu ontem o quinto cartão amarelo na Liga Zon Sagres e falha o embate frente ao V. Setúbal, deixando caminho aberto à estreia do brasileiro Alex Sandro no campeonato, ele que ainda só teve oportunidade de jogar nas Taças da Liga e de Portugal.
Com esta situação, Palito vê interrompido um ciclo de 13 jogos consecutivos, com a totalidade dos minutos, na principal competição do futebol português. Uma série brilhante que acabou com um golo, o primeiro do internacional uruguaio na presente época.
in "record.pt"

O Tribunal de O JOGO

Shaffer bem expulso

A decisão de Rui Silva de mostrar cartão vermelho directo ao defesa do Leiria Shaffer é considerada correcta pelo trio de ex-juízes formado por Jorge Coroado, Pedro Henriques e Paulo Paraty. Uma unanimidade que falta no lance em que os portistas reclamam penálti de Hugo Terroso sobre Hulk.

Momento mais complicado

48' O lance entre Shaffer e João Moutinho é passível de vermelho directo para o argentino do Leiria?

Jorge Coroado

+
Uma decisão correctíssima em termos disciplinares. Por outro lado, tecnicamente o jogo deveria ter recomeçado com um livre indirecto contra o FC Porto, pois foi João Moutinho, no modo de atacar a bola, que primeiro cometeu jogo perigoso activo.

Pedro Henriques

+
Shaffer, ao entrar de sola, com os pitons, na perna de João Moutinho, é expulso por uso excessivo da força, correndo o risco de lesionar o adversário e pondo em causa a sua integridade física.

Paulo Paraty

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Shaffer, ainda que tente jogar a bola, vai além da imprudência e atinge a perna de João Moutinho com a sola da bota. Foi boa, a ajuda do árbitro assistente Álvaro Mesquita. Cartão vermelho bem exibido.

Outros casos

9' Lucho González foi empurrado nas costas por Edson, já no interior da área do Leiria?
59' O cartão amarelo a Janko, em lance com Oblak, foi a decisão correcta ou peca por escasso?
64' Terroso fez falta sobre Hulk passível de grande penalidade?
84' Num lance na área do FC Porto, mão na bola ou bola na mão do defesa Mangala?

Jorge Coroado

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Lucho González, do FC Porto, foi de facto empurrado nas costas por Edson no interior da grande área do Leiria. Penálti inequívoco não assinalado.
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Ao considerar faltosa a intervenção de Janko, a sanção disciplinar deveria ter sido exibir o vermelho. O amarelo revela a zona cinzenta das indecisões dos árbitros.
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Intervenção imprudente do jogador do Leiria, que derruba manifestamente Hulk. Falta para grande penalidade, mas não assinalada.
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A bola ressalta do pé de Maicon e vai encontrar o braço esquerdo de Mangala. Não houve motivo no lance para ser marcada grande penalidade.


Pedro Henriques

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As repetições não esclarecem se houve ou não infracção do defesa, pelo que dou o benefício da dúvida à decisão do árbitro de não assinalar penálti.
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Janko foi correctamente advertido, porque ao tentar jogar a bola, terá sido imprudente na abordagem do lance, tocando com o pé nas costas de Oblak.
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Lance de difícil análise. Parece que primeiro joga a bola, mas é certo que Hugo Terroso, ao entrar em tackle sobre Hulk, toca também no portista.
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Trata-se de uma bola de ressalto que acaba por tocar na mão de Mangala, não parecendo haver intenção ou acção deliberada por parte do jogador portista.


Paulo Paraty

+
Não é visível que Lucho tivesse sido empurrado por Edson; parece, sim, haver um choque aceitável dentro daquilo que são as Leis do Jogo.
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O amarelo é correcto, ainda que Janko pudesse ter evitado o contacto com Oblak. Não me parece que seja um pontapé no guarda-redes, apenas um contacto desnecessário.
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Hugo Terroso arrisca muito, mas parece-me chegar à bola antes do contacto com Hulk. Tendo dúvidas, aceito a decisão do árbitro de não-intervenção.
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A bola bate claramente no braço de Mangala, mas porque ressalta de muito próximo, da perna de Maicon. Decisão correcta da equipa de arbitragem.


Apreciação global

Jorge Coroado

Foi notório que ainda está demasiado verde para as apreciações de quem faz gáudio de anunciar. Para garantir lugar na I Divisão, deve trabalhar mais. Chegar a internacional assim, é melhor nem pensar.

Pedro Henriques

Arbitragem globalmente positiva, sem influência no resultado final. Muitas tomadas de decisão de grau de dificuldade elevada em que os lapsos se diluem na diferença do marcador.

Paulo Paraty

Uma equipa de arbitragem que manteve serenidade, atenção e ligação entre si durante todo o jogo. A correcta gestão disciplinar permitiu-lhe sair do jogo com a sensação de dever cumprido.

in "ojogo.pt"

Rui Quinta: do banco ao 5º andar

Filipe Almeida sentou-se ao lado de Vítor Pereira, mas em contacto com Rui Quinta, que se mudou para o topo do estádio.
Rui Quinta deixou de ser o braço direito de Vítor Pereira no banco. Não houve perda de confiança no adjunto ou despromoção, apenas uma mudança de estratégia. Ao que O JOGO apurou, Rui Quinta viu o jogo ao lado de Wil Coort no 5º andar do Dragão, o ponto mais alto do estádio e que permite uma melhor observação dos movimentos de toda a equipa. De lá, Quinta contactou com o restante staff técnico, dando indicações específicas que seriam impossíveis caso estivesse ao nível da relva. O outro elemento da hierarquia técnica, Filipe Almeida, que costumava sentar-se no banco auxiliar, esteve ao lado de Vítor Pereira assumindo as funções de Rui Quinta, numa medida que deve manter-se nos restantes jogos da temporada.


in "ojogo.pt"

FC Porto - Leiria (Declarações)

James

"É sempre bom ir à selecção..."

É a questão do momento: estará James disponível para o jogo com o Benfica? Ou será que o avançado vai ter que se apresentar na selecção para disputar um particular frente ao México? Para já, o colombiano preferiu não tomar uma decisão definitiva. "Ainda não falei com ninguém sobre esse assunto. Ainda falta muito tempo e temos de esperar para ver o que acontece". Insistiu-se: afinal, qual é a vontade de James? Jogar o clássico ou representar a selecção? "Não sei... Estar na selecção é sempre bom, mas se ficar por cá também será positivo. Vamos ver o que acontece", limitou-se a afirmar. No restante, James admitiu que a sua entrada na partida de ontem foi decisiva, mas não deixou de elogiar o colectivo. "Entrei bem no jogo. Se fui decisivo? Creio que sim. Mas também tenho que destacar o bom trabalho da equipa". O colombiano afirmou ainda que não ficou "chateado" por ter começado a partida no banco, antes de destacar a importância desta vitória para o jogo que se segue, frente ao City. "Vai ser um desafio muito importante, mas também muito difícil. No entanto, temos de nos limitar a ir para o campo e dar o nosso melhor. O resto logo se verá", concluiu.

Marc Janko

"Não prometo nada"

Dois jogos, dois golos. Melhor era difícil, mas Janko acredita que é possível fazer mais, sobretudo em termos colectivos. "Foi difícil encontrar espaços na área do nosso adversário e o guarda-redes deles esteve muito bem nas primeiras oportunidades que tive. Mas penso que podemos estar satisfeitos com o que conseguimos e com esta vitória. Quantos golos prometo? Não quero prometer nada, só dar o que tenho e esperar que isso possa ajudar a equipa. Nem sempre dará resultado como nestes dois jogos, mas acredito que podemos fazer ainda melhor". Janko também jogou pela primeira vez com Hulk, a quem deixou elogios. "É verdade que o FC Porto é uma equipa diferente com ele, até porque a sua presença aumenta as nossas opções para o último passe", explicou.

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA: James 7

Um golo e duas assistências. Chega?


Entrou, literalmente, para resolver o jogo com uma assistência para Janko, outra para Maicon e, pelo meio, ainda fez o 2-0, num remate cruzado. E tentou marcar mais. Evitou os "rodriguinhos" ou as fintas desnecessárias, preferindo jogar simples, mas eficaz, conseguindo descobrir autênticas auto-estradas para os companheiros onde outros não viam sequer uma viela. Apetece perguntar, que fazias tu no banco, James?


Helton 5
Fez uma primeira defesa, fácil, aos 12 segundos, o que poderia indiciar uma noite bem mais complicada. Puro engano. O mais difícil terá sido combater o frio porque o Leiria não o colocou, sequer, à prova.

Danilo 5
Apresentou o cartão de visita aos 4' num bom movimento na linha e um cruzamento bem medido para Janko. Porém, acabou por ter estado pouco em jogo. Defensivamente cumpriu, controlando bem os movimentos de Elvis.

Maicon 7
Se sair da equipa na quinta-feira, Vítor Pereira vai ter dificuldades para lhe explicar as razões. Simplesmente impecável, não deu hipótese a Bruno Moraes. E o mais impressionante até foi a tranquilidade com que resolveu os lances. Ah! E fechou o marcador numa cabeçada indefensável para Oblak.

Mangala 6
Não teve nada para fazer nos 90 minutos, porque Maicon controlou tudo sozinho. O pouco que sobrou foi de fácil resolução.

Álvaro Pereira 6
Deve ter apostado que marcava ontem à noite. Só pode, dada a obsessão pela baliza. Aos 71', falhou na cara do guarda-redes; aos 84' foi muito egoísta e, em vez de fazer a assistência, atirou às malhas laterais; aos 86' foi de vez. Mas teve de ir ao lado direito do ataque para desviar um cruzamento de Djalma. A defender, cometeu alguns erros de marcação e ainda viu um amarelo que o tira do jogo de Setúbal.

Fernando 6
A incapacidade do Leiria para construir lances de perigo para Helton tem um responsável: o Polvo, cujos tentáculos chegaram, uma vez mais, a todo o lado. Fartou-se de recuperar bolas e só podia ter sido mais assertivo a distribuir.

João Moutinho 7
Que qualidade no passe. Foi o mais perigoso do FC Porto na primeira parte, assumindo ele próprio a finalização em alguns lances. O génio veio ao de cima no 1-0. A simulação sobre dois leirienses e consequente passe para James só está ao alcance de quem pensa muito bem o jogo. Já antes tinha oferecido de bandeja outros golos que foram desperdiçados pelos companheiros. Saiu mais cedo para descansar, pensando no City.

Lucho 6
Não brilhou como há uma semana, mas voltou a mostrar que é um aditivo de qualidade a este meio-campo, actuando muito perto dos homens da frente. Esteve perto de marcar, mas Oblak não deixou. Entendeu-se muito bem com Hulk e Moutinho.

Hulk 6
Demorou algum tempo a engrenar, o que é natural atendendo a que esteve parado quase um mês. Depois, criou muito perigo com as habituais arrancadas que Janko e companhia foram desperdiçando. Está na origem do 2-0 e quase fez o terceiro pouco depois num "petardo" que Oblak defendeu como pôde.

Varela 4
Sem surpresa, foi o primeiro a sair. Viu um amarelo por entrada sobre Marcos Paulo e fez uma assistência, já na segunda parte, para Janko. E mais nada.

Janko 6
Podia ter tido uma estreia de sonho no campeonato: fez um golo fácil, mas ficou a dever à conta pessoal, pelo menos, mais três, quase sempre por culpa de Oblak ou de um defesa que conseguia desviar o remate. Movimenta-se muito bem, mas ontem sentiu algumas dificuldades porque o espaço era reduzido.

Defour 5
Entrou mais para fazer descansar Moutinho do que para acrescentar alguma coisa ao jogo.

Djalma 5
Prometeu lutar para recuperar o lugar que era seu antes de ir para a CAN e ontem cumpriu a promessa. Entrou muito bem, dinâmico, e assistiu Álvaro Pereira para o 3-0, dando um sinal claro ao treinador que pode contar com ele para a Liga Europa.

in "ojogo.pt"

James abre a porta e os golos entram

Vítor Pereira pode ter a explicação mais lógica do mundo, pode até juntar-lhe o argumento dos equilíbrios tácticos, mas será sempre difícil perceber a aparente resistência ao talento de James. Sobretudo em jogos como este. O Leiria limitou-se a diferentes conjugações do verbo resistir mesmo antes de ter ficado reduzido a dez e, aí sim, ganhar justificados motivos para apertar a malha defensiva, coisa que fez até Vítor Pereira convencer-se a tirar James da manga e, com ele, desbloquear em definitivo o caminho do golo. Ou melhor: dos golos. Uma enxurrada deles, a disfarçar as dificuldades de uma vitória robusta, mas que exigiu nervos de aço.
À falta de velocidade, o FC Porto teve o mérito de saber controlar os nervos para a coisa não descambar. Desenhado à medida dos reforços, com Danilo, Lucho e Janko integrados na estrutura, ter-se-á precipitado a concluir que ganhar seria uma questão de tempo. Isso talvez explique a lentidão de processos, denunciando-lhe de tal maneira os movimentos na primeira parte que tornava bem mais fácil a tarefa a quem defendia com dez. E às vezes com onze. Bruno Moraes era um corpo estranho na estratégia de Cajuda e o único autorizado a respirar uns metros mais à frente, longe de tudo e todos, ao ponto de parecer elemento de uma terceira equipa que não estava em campo.
Quase de folga por falta de trabalho, era suposto que a defesa portista voasse até ao ataque nas asas de Danilo e Álvaro Pereira, garantindo desequilíbrios. Isso não aconteceu com a frequência esperada, mais por culpa de Danilo do que de Álvaro Pereira, a quem faltou sempre o devido complemento. Varela estava longe de ser solução para esticar o jogo pelas alas, e os esforços de Hulk batiam no muro defensivo do Leiria. Janko andava meio perdido na área, com Lucho a fazer-lhe sombra nas costas.
Paremos em Lucho, precisamente. El Comandante foi mais quarto elemento de ataque do que terceiro do meio-campo, o que obrigava João Moutinho a alguns sacrifícios. Mais perto de Fernando do que da área, e apesar da excelente capacidade nos passes de longa distância, o recuo de Moutinho, presumivelmente a bem dos equilíbrios, afastou-o das zonas de decisão. Lucho era a muleta de apoio ao trio de ataque, mas era-lhe também difícil encontrar saídas na floresta que Cajuda plantara a guardar a área. Coincidência ou não, foi num dos raros momentos em que Moutinho fugiu a esse papel que o obriga a um posicionamento mais recuado que nasceu a jogada do primeiro golo: um slalom do médio desviou os adversários do caminho antes de James e Janko completarem o serviço. Janko limitou-se a empurrar, e está lá para isso. Desconfia-se que o austríaco ainda levará os adeptos a arrancar alguns cabelos, mas o FC Porto precisava de um avançado assim, que garanta os golos óbvios e que ofereça à equipa essa alternativa.
É importante lembrar que o Leiria estava reduzido a dez desde o início da segunda parte e que esse não é um detalhe irrelevante. Também não é irrelevante voltar a sublinhar a importância de James, autor do segundo golo e ainda de mais uma assistência, para o quarto. Pelo meio, Álvaro Pereira marcou num belíssimo desvio.
Sem Janko para a Liga Europa, é quase certo que Vítor Pereira voltará a James. Mas termina-se como se começou: será sempre difícil perceber porque lhe resiste tanto...

in "ojogo.pt"