domingo, 18 de dezembro de 2011

James com contusão no tornozelo esquerdo

CONTRAÍDA NO JOGO FRENTE AO MARÍTIMO



O avançado colombiano do FC Porto, James Rodríguez, sofreu uma contusão no tornozelo esquerdo, informou o clube, após a vitória sobre o Marítimo, por 2-0, em jogo da 13.ª jornada.
Substituído ao intervalo por Kléber, James, cujo estado clínico vai ser reavaliado, sofreu a lesão na sequência de uma entrada de Roberge, que valeu a expulsão, por acumulação de amarelos, ao jogador da equipa madeirense.
O FC Porto recebeu e derrotou o Marítimo, no Estádio do Dragão, com um golo de Cristian Rodríguez e um autogolo de Briguel, assegurando o regresso ao primeiro lugar da Liga Portuguesa de Futebol, em igualdade pontual com o Benfica.
in "record.pt"

MELHOR DO QUE UM RELÓGIO SUÍÇO

O FC Porto Império Bonança continua com 100 por cento de eficácia esta época: 11 jogos, 11 vitórias. No terreno dos suíços do Genève – em que alinham vários jogadores portugueses, entre os quais o ex-portista e campeão do mundo Pedro Alves –, os Dragões golearam por 12-5, em encontro da segunda jornada do grupo C da Liga Europeia, que agora lideram isolados, com seis pontos.

Caio e Pedro Gil foram autores de “hat-tricks”, num encontro que o FC Porto já vencia ao intervalo por 4-2.

A equipa treinada por Tó Neves alinhou com Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira (1), Reinaldo Ventura (2), Caio (3) e Pedro Gil (3). Jogaram ainda Filipe Santos (1), Gonçalo Suíssas (2), Nélson Pereira e Tiago Santos.


in "fcp.pt"

SUB 19: FC PORTO GOLEIA LEIXÕES

O FC Porto foi este sábado vencer o Leixões a Matosinhos por 4-0, em jogo da 17.ª jornada da primeira fase do campeonato nacional de Juniores.

A vitória gorda do FC Porto começou a desenhar-se com um bis de Vion, aos 30 e 36 minutos. A goleada foi confirmada na segunda parte, primeiro com um golo de Alves (57m) e depois através de um auto-golo de Pedro Rodrigues (77m).
Com esta vitória o FC Porto continua invicto na liderança, com 13 pontos de avanço sobre o segundo classificado, o Sporting de Braga.

O FC Porto recebe na quarta-feira, às 15 horas, o Boavista.



in "fcp.pt"

NINGUÉM MARCOU TANTO ESTA ÉPOCA

O FC Porto Vitalis goleou este sábado o Belenenses por 48-29, em jogo da 16.ª jornada do Andebol 1. Nenhuma equipa tinha marcado tantos golos esta época. Ao intervalo, os Dragões já registavam 25 tentos apontados, numa exibição de grande nível e com momentos espectaculares. Os azuis e brancos mantêm-se na liderança, com mais um ponto do que o Águas Santas.

Destaque-se a estreia do angolano Elias Nogueira, com seis tentos. O melhor marcador foi mesmo o cubano Daymaro Salina, com oito golos. Na quarta-feira, o FC Porto Vitalis cumpre a última jornada do ano, no recinto do Xico Andebol.

A equipa treinada por Ljubomir Obradovic alinhou e marcou: Hugo Laurentino e Alfredo Quintana (g.r.); Gilberto Duarte (6), Filipe Mota (7), Tiago Rocha (7), Hugo Santos, Ricardo Costa (3), Pedro Spínola (1), Vasco Santos (3), Daymaro Salina (8), Elias Nogueira (6), Sérgio Rola (3), Nenad Malencic (3) e Duarte Carregueiro (1).



ELIAS NOGUEIRA REFORÇA FC PORTO VITALIS


O angolano Elias Nogueira já treina com o plantel azul e branco e está a postos para defrontar no sábado o Belenenses, se o treinador Obradovic assim o entender. O ponta-esquerda é um reforço que já conhece o FC Porto, uma vez que alinhou pelos Dragões durante uma boa parte da última época. Em declarações ao www.fcporto.pt, encara o regresso como uma "prenda de Natal".

"É bom regressar a casa e, para mim, o FC Porto é a minha casa. Este dia demorou a chegar, por isso encaro este momento como a melhor prenda de Natal. A minha integração foi natural, porque já cá tinha estado o ano passado. Tudo aqui é bom: o balneário, a organização, as infra-estruturas e as condições de trabalho. Jogar num clube como o FC Porto, ao mais alto nível, é o sonho de qualquer atleta que vem de Angola", afirmou o andebolista ao www.fcporto.pt.

Elias Nogueira António, de 24 anos (nasceu a 30 de Maio de 1987, em Luanda), vai envergar a camisola número 21 dos Dragões. O atleta, proveniente do Inter de Luanda, considera que trabalhar com Obradovic "não é fácil", mas é "recompensador". "Todos os treinos são intensos e é muito trabalho. Quero revalidar o título e trabalhar para conquistar o meu espaço. Vou encarar todos os jogos com muito respeito e responsabilidade", referiu.



in "fcp.pt"

Pinto da Costa ataca Duarte Gomes

Pinto da Costa foi contundente no final do jogo, começando pela actuação de Duarte Gomes. "O FC Porto dominou completamente, venceu com unhas e dentes. Uns optam por atacar, outros por defender, isso faz parte do futebol. Agora, queria pedir, sem qualquer comentário da minha parte, que passassem nas televisões os três penáltis que este senhor [Duarte Gomes] marcou na Luz contra o V. Guimarães, o penálti que na noite do apagão, na Luz, assinalou contra o FC Porto e também o penálti que hoje [ontem] não marcou sobre o Belluschi. Passem sem comentários para que não haja facciosismo", afirmou, deixando uma sugestão: "Agora que entrou um nova Federação seria bom que tratassem, de facto, da profissionalização dos árbitros para que não possa haver conflitos de interesses entre as profissões que exercem e a sua actividade como árbitros", apelou, considerando que as arbitragens têm influenciado o campeonato. "É só fazer contas. O árbitro, também de Lisboa, e o nosso observador do jogo de Olhão foram penalizados por penálti evidente sobre o Hulk que não foi marcado. Logo no primeiro jogo do campeonato (2-2 do Benfica em Barcelos) toda a gente viu que o primeiro golo do Benfica que foi em fora-de-jogo. Acho que é óbvio que isto influencia os resultados e a classificação", referiu, "preocupado" com o futuro deste campeonato. "O penálti foi evidente. Se não marcaram porque não quiseram, não podem apitar. Se não apitaram porque não viram, não têm condições para apitar porque vêem mal", justificou, adiantando que ficou "muito satisfeito" com a exibição da equipa. "Está de parabéns e, desta vez, o treinador não ficou com a corda no pescoço como disseram a seguir ao jogo com o Zenit".
Depois, o presidente portista confirmou o que foi dito esta semana por Vítor Pereira sobre as eventuais saídas do plantel. "Os jornais precisam de escrever e vender. Acho ridículo quando escrevem que está a chegar uma proposta. A proposta deve estar cansada porque ainda cá não chegou nenhuma. E quando dizem que a Juventus prepara uma oferta pelo Guarín por quatro milhões de euros, respondo que por esse dinheiro não levavam sequer um júnior nosso. Garanto que não vai sair nenhum jogador que o treinador considere ser do núcleo duro da equipa. O Álvaro Pereira, por exemplo, se fosse para sair já tinha saído. É evidente que não vai sair", reforçou, comentando ainda o sorteio da Liga Europa. "Só se eu fosse estúpido é que dizia que era para perder. Se calhar, o City, teoricamente, é a melhor equipa da prova, mas o United também era mais forte do que o Basileia e não passou. Recordo-me que da primeira vez que fomos à Champions eu queria qualquer um menos o Feyenoord e passámos. Quando nos saiu o Wrexham, vim de lá todo satisfeito e fomos eliminados. Na altura, veremos", disse, acabando com uma "palavra de gratidão" para com as claques do FC Porto. "Têm sido inexcedíveis. Ao contrário de outros sectores que estão calados, estes cantam e acreditam até ao fim", disse.

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA

Cristian Rodríguez 7
A melhor resposta foi dada com um golo de ouro

Entrou com o gás todo, com uma vontade tão irresistível que não conseguia dosear as bolas em condições. Aquele nervoso miudinho para pegar no jogo compreendia-se, depois do caso que se gerou entre ele e o treinador após o jogo com o Braga. O Cebola tinha concentrado em si as atenções e a chamada para este jogo provou que o caso estava digerido. Cabia-lhe dar a resposta; e ele deu. Tentou envolver-se em tudo o que mexeu lá na frente, procurou a bola, abriu espaços, mas foi preciso a colaboração de Belluschi para marcar um golo e dar a resposta que se impunha.


Helton 5
Passou praticamente o jogo todo como espectador, mas teve direito a um susto quando Danilo Dias, aos 78', atirou à barra.

Maicon 5
Teve uma abordagem pragmática aos lances defensivos, cumprindo sem excessos. A atacar, evidenciou as limitações normais.

Rolando 6
Esteve mais seguro e sereno, ganhou praticamente todos os lances e ainda tentou ir lá à frente marcar.

Otamendi 5
A jogada em que perdeu o lance em velocidade para Danilo Dias ficou na retina. No segundo golo, foi importante a estorvar Briguel.

Álvaro Pereira 6
Teve mais espaço para explorar as subidas pelo seu flanco, mas nem sempre esteve bem a cruzar. Envolveu-se bem em alguns lances que desequilibraram e empurrou a equipa para o ataque.

Fernando 7
É impressionante a facilidade com que cobre o campo inteiro, acorrendo a todas, apagando pelo caminho pequenas ignições. Terminou a lateral-direito, com a equipa em vantagem, e despede-se do ano em grande forma.

Belluschi 7
Imperdoável o lance (33') em que surge isolado perante Peçanha e é incapaz de marcar. Pouco depois sofreu falta para grande penalidade. Esteve infeliz também no remate, mas acabou por desequilibrar a defesa insular com a tabela que rasgou espaço no primeiro golo.

João Moutinho 7
A bola nos pés dele parece que ganha olhos; leu muito bem o jogo e construiu lances atrás de lances que não tiveram o devido aproveitamento. Mas o seu trabalho foi importante para manter o Marítimo sob pressão.

Djalma 6
Nem sempre ligou o jogo como devia, porque hesita nos tempos de entrada. Sem Maicon, foi ele o lateral-direito. A equipa ganhou asas por aquele corredor e tirou mais partido dos seus cruzamentos.

James Rodríguez 5
Criou um par de calafrios à defesa madeirense, com passes de morte e jogadas de envolvimento, até sair lesionado na sequência da entrada de Roberge.

Hulk 6
Não foi aquele jogador exuberante que se conhece, mas não deixou de tentar perfurar a defesa em tabelas ou através de iniciativas individuais. Ofereceu uma bola para golo (58') a Kléber, mas sem reposta à altura.

Kléber 5
Teve duas oportunidades: na primeira, tocou de calcanhar um cruzamento de Hulk, mas saiu ao lado; depois viu Peçanha (77') negar-lhe o golo com a defesa da noite. Está em maré de azar e precisa de marcar para recuperar confiança.

Iturbe 5
Estreou-se no Estádio do Dragão e sentiu o calor do público, que promete andar com ele ao colo durante esta fase de adaptação. Foi dele o cruzamento bem medido para a cabeça de Kléber.

FC Porto - Maritimo /Declarações)

Hulk

"Há sempre um xeque a investir num clube"

O mercado está prestes a reabrir e Hulk não pensa sair já do FC Porto, mas não fecha completamente as portas. "Como é lógico, 100 milhões de euros, o valor da minha cláusula, é muito dinheiro. Mas nunca se sabe o que pode acontecer, há sempre um xeque a investir num clube", lembrou.
Transferências à parte, o Incrível antecipou o duelo da Liga Europa com o Manchester City. "Vão ser dois jogos que todo o mundo quer ver. Queremos vencer a Liga Europa outra vez e uma prova disso poderá ser a eliminatória com o Manchester City", frisou.
Quanto ao campeonato, alarga a luta a quatro candidatos. "Perdemos pontos em três empates que não deviam ter acontecido, mas temos continuado na frente e a lutar pelo objectivo principal. Há uma luta boa com o Benfica e temos é de seguir concentrados para fazer a nossa parte, até porque essa briga pode durar até ao final. A discussão do título não é só com o FC Porto e o Benfica, o Sporting está logo atrás. Tem vindo a fazer uma boa temporada e investiu muito para esta época. Há uma briga saudável com FC Porto, Benfica e Sporting, sem esquecer o Braga, que tem feito muito boas campanhas." A terminar, um desejo para a final do Mundial de clubes: "Espero que ganhe o Santos, para dar uma grande alegria a todos os brasileiros".

Belluschi
"Hoje não era o meu dia de marcar"

Minuto 77: Peçanha faz a a defesa da noite a cabeceamento de Kléber. Belluschi gelou. "Pensei que já não íamos chegar ao golo, depois de tantas tentativas frustradas. Falhámos um montão de golos", acrescentou, para então serenar o seu discurso. "Felizmente, os golos apareceram pelos meus colegas, pois parece que não era o meu dia de marcar", gracejou o autor de um sem-número de remates à baliza de Peçanha. Falta o Paços de Ferreira antes de um período de férias e Belluschi leva na mala a certeza do dever cumprido. "Estou tranquilo, vou estar com a minha família e aguardar por novidades, se as houver, porque só penso em jogar no FC Porto", asseverou, para deixar um recado à Imprensa: "É bom que os jornalistas vejam e escrevam que atravessamos um bom momento e que estamos a fazer boas coisas." Sobre o Manchester City, disse que "é para ganhar".

in "ojogo.pt"

Vítor Pereira: "Os penáltis são para se marcar"

Depois de "muito sofrimento" para chegar ao primeiro golo, o FC Porto despediu-se do campeonato, por este ano, com o melhor ataque e a melhor defesa, mas sem se livrar da impressão de que a finalização continua a ser um problema, que o Marítimo, em desvantagem numérica, soube explorar até dez minutos do fim. Para Vítor Pereira, a questão deve ser desdramatizada. "Ter o melhor ataque e a melhor defesa traduz o equilíbrio que temos nesta equipa. Hoje [ontem] foi preciso rematar 33 vezes à baliza para criar nove ou dez oportunidades, mas é bom sublinhar que também houve uma grande penalidade por assinalar", sublinhou em defesa do desempenho da equipa, cujo "carácter" elogiou, e acrescentando o factor arbitragem à história do jogo: "Foi complicado, mas as grandes penalidades são para se marcar. Fico preocupado com as faltas que não são marcadas a nosso favor, e mais ainda sobre Hulk, que pode ser placado à entrada da área, dentro da área, fora da área, seja onde for. Ou têm um juízo de valor em relação a ele... mas as faltas sobre ele nunca são marcadas; até são transformadas em faltas contra o FC Porto. Não sei se é por ele ter aquele físico, aquele porte, mas alguma coisa se passa."
Vítor Pereira destacou as "variadíssimas situações de golo" que o FC Porto foi criando, sem se perturbar, até derrotar o Marítimo. "Fizemos dois, mas poderíamos ter feito muitos mais", referiu, satisfeito por sentir a equipa cada vez melhor: "Há jogos em que, em três oportunidades, se fazem três golos, e há outros em que são precisas seis, sete, oito, para se fazer um, e este foi um desses dias. Agora, o que sinto claramente é um FC Porto a subir de qualidade, a circular bem a bola, com comportamentos agressivos de transição, portanto um FC Porto que me começa a satisfazer. Temos vindo a crescer de produtividade, a jogar com mais qualidade e a praticar um futebol mais consistente", prosseguiu, concluindo que o triunfo sobre a equipa-revelação deste campeonato deu "sequência aos bons jogos" recentes, marcados por "grandes oportunidades de golo, carácter e os adeptos connosco". "É a eles que dedicamos esta vitória", acrescentou antes de admitir que "preferia continuar a jogar" em vez de ter esta paragem do campeonato, prova que regressará em pleno mercado de Inverno. "Estou satisfeitíssimo com aquilo que tenho", declarou, sem querer falar de reforços nem de saídas: "Tenho é de dar os parabéns aos jogadores, que mostraram grande carácter, e é com eles que conto para lutar por este campeonato."

in "ojogo.pt"

O Tribunal de O JOGO

Um erro a penalizar o FC Porto

Duarte Gomes cometeu um erro a penalizar o FC Porto. Esta é a decisão, unânime do colectivo de juízes do Tribunal de O JOGO. Todos consideram que, aos 35', havia motivos para assinalar grande penalidade por falta de João Luiz sobre Belluschi. De resto, o internacional de Lisboa é elogiado por todos os outros julgamentos feitos, mormente nos lances que determinaram a expulsão de Roberge.

Momento mais complicado

35'
Há motivos para assinalar grande penalidade por alegada falta de João Luiz sobre Belluschi?
Jorge Coroado
-
Há pois. João Luiz foi intempestivo e imprudente na abordagem do lance, chocando com Belluschi e com a perna esquerda ajudou-o a cair. O árbitro talvez não tivesse o melhor ângulo, mas o assistente Venâncio Tomé, que em outras ocasiões também esteve mal, tinha obrigação de ver.
Pedro Henriques
-
É um lance no limite do contacto físico e de difícil análise em movimento rápido, mas na repetição vê-se que João Luiz entra de forma imprudente sobre Belluschi, acabando por o carregar, empurrar e derrubar.
Paulo Paraty
-
Com a colaboração da televisão é notório que João Luiz abalrroa (empurra) Belluschi que se tinha apoderado da bola. O árbitro assistente terá também dado o seu
contributo nesta decisão.
Outros casos
40'
Correcta a decisão de mostrar
cartão amarelo a Roberge por falta sobre João Moutinho?
41'
É justo o cartão amarelo, o segundo, exibido a Roberge na sequência de uma entrada sobre James?
54'
Briguel comete, na sua área, falta sobre Djalma passível de grande penalidade?
Jorge Coroado
+
Roberge derrubou João Moutinho depois de este o ter ultrapassado. A acção foi objectiva e deliberada e justificou a punição com cartão amarelo.
+
Mais do que justo. Se fosse vermelho nada se perdia. Roberge entrou de sola e com a sola atingiu o adversário. O árbitro cumpriu a missão pela metade.
+
Não houve qualquer motivo que justificasse dúvida ou reclamação neste lance. Correcta a intervenção do árbitro
ao deixar prosseguir.
Pedro Henriques
+
Roberge foi advertido por uma entrada imprudente sobre João Moutinho. Na ocasião pontapeou os joelhos do médio portista.
+
Roberge é correctamente expulso, por acumulação de amarelos, na sequência de uma entrada imprudente, em tackle deslizante, e fora de tempo sobre James.
+
Não. Correcta a decisão do árbitro em não assinalar grande penalidade, pois apenas houve contacto físico, normal e sem infracção, entre Briguel e Djalma.
Paulo Paraty
+
O cartão amarelo é correcto, pois Roberge, para além de imprudente na rasteira, vinha infringindo com
persistência as leis de jogo.
+
O tackle de Roberge, para além de desnecessário, é absolutamente imprudente. Duarte Gomes não tinha outra alternativa.
+
Há um confronto corporal entre Djalma e Briguel, acabando Djalma por se desequilibrar e cair. Bem Duarte Gomes em não intervir.

Apreciação global

Jorge Coroado
Em jogo de sentido único, o árbitro foi obrigado a manter olhos bem abertos, apesar de um erro que podia ter tido influência, como foi o caso aos 35'. Na disciplina até podia ter sido mais exigente.

Pedro Henriques
Duarte Gomes esteve seguro e bem coordenado com os assistentes, acompanhando os lances de perto. Cometeu, porém, alguns lapsos que não tiveram influência no resultado.

Paulo Paraty
O trabalho de Duarte Gomes e seus colegas ficará sempre recordado pela grande penalidade por assinalar, mas foi, para além disso, muito mais valioso e competente.


in "ojogo.pt"

F.C. Porto-Marítimo, 2-0 (destaques)

A ressurreição de Cristián Rodríguez num golo salvador


A Figura: Cristián Rodríguez

O futebol é pródigo nestas fábulas de ascensão e queda. No caso, de queda e ascensão. Rodríguez teve um problema com Vitor Pereira, assumiu-o publicamente, parecia afastado da equipa e, num ápice, aí está ele a resolver um jogo intrincado e a dar três pontos ao F.C. Porto. Por tudo o que viveu nas últimas semanas, com uma lesão pelo meio, merecia esta recompensa e o reconhecimento colectivo do Dragão. Acaba contrato em Junho, a sua saída é dada como adquirida, mas este golo pode ter mudado tudo. A confirmar.

O Momento: o golo redentor

Não havia modo de ver a bola dentro da baliza do Marítimo. Peçanha, os ferros, a perna de um defesa, a pontaria desafinada, enfim, tudo adiava o primeiro golo do F.C. Porto. A dez minutos do fim, já numa fase de desespero parcial, eis que surge a ressurreição de Cristián Rodríguez. Os insulares, convém lembrar, estavam reduzidos a dez unidades desde o minuto 41.

A desilusão: Djalma

Uma excelente iniciativa, pouco antes de sair, não apaga uma exibição apenas sofrível. Limitações evidentes quando obrigado a decidir depressa, algumas limitações, erros a mais. Para quem está a tentar solidificar o nome entre os titulares, esta exibição não ajuda nada.

Outros destaques: 

Belluschi
Faz do relvado uma mesa de snooker, uma superfície suave e sem segredos. Cada passe é uma tacada certeira, inteligente, a rasgar convenções e a sugerir novos mundos. Exibição sorridente, sublimada em pormenores cuidadosamente ponderados. Ficaria muito perto da nota máxima, não fosse o lapso diante de Peçanha aos 35 minutos. Acolheu a bola passada distraidamente pelo guarda-redes do Marítimo, avançou para ele e¿ devolveu-lhe a gentileza. O golo ficava-lhe muito bem, pelo que jogou e pelo que quis fazer jogar. A época está a ser-lhe difícil, inclui passagens regulares pelo banco, mas quem o vê a tocar a bola percebe que a equipa cresce muito quando está bem. Um punhado de pontapés ousados, ameaçadores, mas sem final feliz. 

James Rodríguez
Orgulhosamente vagabundo. Vagueou nos trilhos escuros da defesa insular, escondido, indigente, até a bola lhe chegar aos pés. Aos pés não, perdão, ao pé esquerdo. Técnica adocicada, deliciosa, a merecer mais do que 45 minutos. Ficou ao intervalo nos balneários, aparentemente lesionado por uma entrada duríssima de Roberge. 

João Moutinho
Enorme primeira parte! Entendimento telepático com Belluschi, tabelas apoiadas, passes cirúrgicos e um dinamismo a todos os níveis admirável. Chegou a roubar uma bola no lado direito defensivo para logo depois aparecer na frente, sobre a esquerda. Ubíquo, pois. Menos influente na etapa complementar, a apostar mais na circulação simples, sem arriscar tanto. 

Peçanha
O que lhe terá passado pela cabeça ao colocar a bola nos pés de Belluschi? Sem pressão, com todo o tempo do mundo. Redimiu-se instantes depois, é verdade, ao roubar o golo ao argentino. Excepção feita a esse erro gravíssimo, efectuou uma exibição convincente e concentrada. Foi, aliás, o melhor da sua equipa. Defesa monumental a cabeceamento de Kléber aos 78 minutos.

Igor Rossi
Bela estreia a titular na Liga. É normalmente a quarta opção para o lugar de central, mas aproveitou (e bem) a lesão de Robson e o avanço de Roberge. Formado no Internacional de Porto Alegre, mostrou-se extremamente agressivo e compenetrado na missão de afastar para longe tudo o que fosse sinal de perigo. Nota positiva. 

Juan Iturbe
A primeira vez no relvado do Dragão, de um menino que tanta expectativa tem criado. Uma «bomba» desferida de fora da área e um drible a deixar Briguel perdido são dois momentos para registar. E mais tarde recordar.

in "maisfutebol.iol.pt

F.C. Porto-Marítimo, 2-0 (crónica)

Rodriguez distribuiu as prendas no Dragão. O espírito natalício devolveu o uruguaio à família.


Cristian Rodriguez distribuiu as prendas no Dragão. Sobram histórias sem sentido de vilões e heróis. Chega o Natal e tudo se esquece, prega-se a harmonia e une-se a família. Cebola aceitou a trégua e agradeceu com um pontapé violento, derrubando o Marítimo após 80 minutos de pressão.

O F.C. Porto termina o ano com a liderança partilhada na Liga. Recuperou um activo e resolveu um problema. Os insulares, desfalcados, foram uma sombra de si mesmos e cederam com dez elementos. O segundo golo, oferta de Briguel, nada mudou.

Na quadra natalícia, as crianças deparam-se com o adágio popular. Acreditam piamente que, se tiverem bom comportamento, serão premiadas no momento certo, à medida. Não antes da meia-noite, elas esperam e sofrem, pedem por favor, querem a prenda mais cedo, mas nada feito.

A ceia no Dragão seria algo assim. O F.C. Porto acumulou bons comportamentos com esperança de um final feliz, portou-se bem e não perdeu a compostura com a certeza que seria premiado pelo esforço. Assim foi.

Trocaram prendas antes do intervalo

Peçanha e Belluschi, com receio de não se voltarem a ver, trocaram prendas ao minuto 35. Num dos momentos mais hilariantes do ano, o guarda-redes do Marítimo decidiu colocar a bola nos pés do argentino. Este deslumbrou-se, tentou fintar o brasileiro e perdeu o golo. Verdadeiramente inacreditável.

Os dragões, imutáveis, enfrentaram um Marítimo partido ao meio. Pedro Martins perdeu as três unidades do sector intermediário na ressaca do jogo com o Benfica, para além do lateral esquerdo. Roberge subiu no terreno para uma noite infeliz.

Belluschi encheu o campo com a companhia de João Moutinho. O F.C. Porto teve sempre cerca de 67 por cento de posse de bola, lamentando várias oportunidades perdidas pelo caminho. 

Pelo meio, sobra uma grande penalidade por marcar e uma expulsão relâmpago. Primeiro, Duarte Gomes não considerou o nítido derrube de João Luiz e Belluschi, no interior da área. Depois, foi rigoroso na leitura de duas entradas de Roberge.

O central francês, adaptado a trinco no Dragão, começou por derrubar Moutinho. Segundos depois, sem equilíbrio emocional, fez um carrinho sobre James Rodriguez. Colocou-se a jeito para o segundo amarelo e deixou o Marítimo com dez, ainda na primeira parte.

Rodriguez em liberdade

Vítor Pereira percebeu que o encolhido adversário iria fechar-se ainda mais. No reatamento da partida, lançou Kléber para o lugar de James. O colombiano não terá recuperado da entrada de Roberge.

Djalma, sofrível titular deste F.C. Porto, continuava em campo.

Perto da hora de jogo, Rodriguez saiu da liberdade condicional e Maicon foi para o chuveiro. O Marítimo, mesmo com dez, mantinha o trio atacante sem conseguir evitar o sufoco. 

O F.C. Porto foi acumulando pressão até entrar em desespero. O relógio angustiava, o Marítimo preenchia a área e tinha Peçanha para as sobras. Já com a esperança Iturbe em campo, o guarda-redes brasileiro voou para lá dos limites e respondeu ao cabeceamento de Rodriguez (77m). 

O Natal chegou ao Dragão

Entre os últimos capítulos azuis, Danilo Dias apareceu para quebrar a rotina e ameaçar o escândalo. Vindo do banco, o criativo do Marítimo fugiu a Otamendi e foi traído pelo ferro. Final de loucos no Dragão!

Entre bola cá, bola lá, o destino recuperou o tom irónico. Belluschi, sempre ele, inventou um espaço para a redenção de Rodriguez. O uruguaio, qual menino guloso, atirou-se à prenda com todas as forças, a raiva latente no pontapé violento. Golo.

O Natal chegava ao Dragão. Os homens de Vítor Pereira mereciam o desfecho festivo. O segundo tento, a meias entre Otamendi e Brigues, completou a noite. Liderança partilhada até final de 2011.

in "maisfutebol.iol.ppt"