sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

FC Porto no "Caldeirão" da pressão

Bruno, antigo médio de Marítimo e dos dragões, antevê o embate deste domingo, no Funchal.

Bruno, antigo jogador de FC Porto e Marítimo, admite que os dragões jogarão nos Barreiros sob alguma pressão.

Maritimistas e portistas encontram-se nos Barreiros, em partida da 18ª jornada do campeonato. Após o empate (1-1) em Braga a "meio" da semana, para a Taça da Liga, e - sobretudo - devido aos seis pontos de desvantagem para o líder Benfica, Bruno é da opinião que o FC Porto jogará "pressionado" no "Caldeirão dos Barreiros".

"Quem conhece a equipa do Porto e quem manda no futebol do Porto, sabe que o Porto é sempre difícil e quererá ganhar nos Barreiros. Mas haverá pressão? Sim, para o Porto a pressão é maior. Mas os jogadores também já estão habituados e quem representa um clube daquela dimensão tem de estar preparado para isso e muito mais", diz o ex-jogador, de 40 anos, para quem a equipa de Leonel Pontes estará mais "madura" após a goleada sofrida com o Benfica.

"A derrota em casa, frente ao Benfica, deixa marcas. Mas serviu para os jogadores aprenderam que não se pode facilitar. Ao mesmo tempo que lhes criou, falo por mim, uma aprendizagem extra. Deste modo, os jogadores vão encarar o Porto com vontade de vencer e de dar uma alegria aos seus associados", diz Bruno, a terminar.

Marítimo e FC Porto jogam a partir das 18h00 de Domingo. Um desafio com relato na Renascença e acompanhamento, ao minuto, em rr.sapo.pt

in "rr.pt"

Adrián: «Espero voltar o mais rápido possível»

Avançado lesionou-se na partida da Taça da Liga frente ao Sp. Braga

View image on TwitterAdrián Lopez já iniciou os tratamentos com vista à recuperação da lesão contraída nos primeiros minutosjogo com o Sp. Braga para a Taça da Liga (1-1). 

Em comunicado, o FC Porto informou que o avançado espanhol sofreu uma «rotura muscular na junção miotendinosa da face anterior da coxa esquerda». 

Esta sexta-feira, Adrián Lopez publicou, através do twitter, uma foto da recuperação e um agradecimento pelas mensagens de apoio. 

in "maisfutebol.iol.pt"


Gonçalo Paciência: a sombra do pai atrapalha mais do que ajuda

Ricardo Sousa foi o último filho de um ex-jogador do FC Porto a representar o clube e sabe como é viver num mundo de comparações constantes: «Nada do que fazemos parece sufiente»


Quinze anos depois da última vez, o FC Porto volta a ter um filho de um ex-craque da casa a jogar na equipa principal. Gonçalo Paciência escalou paulatinamente a montanha da formação portista, sempre envolto em grande curiosidade, e chegou ao topo: titular em Braga, para a Taça da Liga, num jogo inesquecível por várias razões
  
O avançado, que admite ter realizado um sonho de criança, seguiu as pisadas do pai, com o número 21 a pairar na história de ambos. Gonçalo estreou-se a 21 de janeiro. Domingos fora lançado a 21 de novembro de 1987, num jogo com o Moura, para a Taça de Portugal. 
  
A última vez que o FC Porto olhara para um filho de ex-jogador na equipa principal foi no final do século passado. Em 1999, Ricardo Sousa, filho de António Sousa, estreou-se pelo FC Porto num jogo da Supertaça, com o Beira-Mar…do pai. E que estava naquele encontro depois de o próprio Ricardo ter feito o golo que valeu a vitória na Taça de Portugal, na temporada anterior, frente ao Campomaiorense. 
  
Mais do que a última vez, será mesmo a única (até Braga) em que um filho de um ex-jogador representou também o FC Porto. É António Sousa quem o confirma aoMaisfutebol. «À falta de um estudo exaustivo vou pelo que sempre me disseram e acredito que seja a verdade: antes do Ricardo não havia outro», explica. 
  
No FC Porto já jogara André Castro, bisneto de Francisco Castro, um bicampeão pelo clube nos anos 30. Na equipa B está Francisco Ramos, filho de Vitoriano Ramos, figura do Varzim, que representou os dragões por duas temporadas. O filho de António André, André André, esteve na formação do FC Porto, dá nas vistas em Guimarães e até já foi apontado a um regresso. 
  
Mas o tempo, para já, é de Gonçalo Paciência. Ricardo Sousa, que aos 36 anos ainda joga no Gafanha, do Campeonato Nacional de Séniores, lembra-se bem do seu exemplo. Em conversa com o nosso jornal explica o que para uns pode ser uma vantagem mas que, rapidamente, se transforma numa pressão exagerada. 
  
«As pessoas pensam que o nosso apelido ajuda, mas se calhar até prejudica mais. Quando não temos constantemente uma sombra sobre nós, as coisas são mais fáceis. Quando há essa sombra, as comparações são inevitáveis. Senti muitas vezes que nada do que eu fazia era suficiente. Sentia essa pressão extrema que não me beneficiou em nada», considera. 

«Gonçalo sabe que não pode fazer o mesmo que o pai: tem de fazer mais» 
  
Ricardo Sousa fez cinco jogos pela equipa principal do FC Porto, sempre na época 1999/00. Era um FC Porto pentacampeão e as dificuldades de afirmação foram evidentes. 
  
«A minha afirmação no FC Porto foi prejudicada pelo tempo que se vivia. Era uma altura em que o FC Porto praticamente não apostava em jogadores da casa. Antes de eu chegar, lembro-me que o último jogador a sair dos juniores diretamente para a equipa principal e a afirmar-se tinha sido precisamente o Domingos. Já lá iam mais de dez anos», recorda. 
  
Ricardo fez dois jogos na Supertaça, que na altura era jogada a duas mãos, outros dois na Liga dos Campeões e um no campeonato, frente ao Alverca. Entrou ao intervalo, saiu a 15 minutos do fim. Era Fernando Santos o treinador. 
  
Esquerdino e bom na transformação de livres, as comparações com o pai foram lógicas. A pressão crescia a cada minuto somado. Só o prejudicou. 
  
«Por termos o pai que temos, as pessoas esperam sempre um bocado mais de nós. O que os outros fazem, para nós acaba por não ser suficiente. Temos de dar mais porque estamos sempre a ser comparados. O Gonçalo sabe que não é suficiente fazer o mesmo que o pai. Vai ter de fazer mais, porque vai conviver sempre com as comparações», avisa. 

Pais e filhos na mesma equipa? Recorde alguns casos 
  
António Sousa, por seu turno, acha que as comparações «não são prejudiciais». «Depende muito do caráter do jogador, que sabe que o que vem de fora não pode interferir no seu trabalho. Se o jogador tiver uma personalidade muito própria vai conseguir isolar-se e fazer com que as pessoas se abstraem de comentários como: só joga porque é filho de fulano», comenta. 
  
O treinador, sem clube desde que deixou o Trofense em 2012, admite que «no futebol há alguns favores», mas alerta: «Ninguém vai prejudicar uma equipa por causa de um nome. Seja quem for. Só joga quem tem qualidade. O Ricardo trabalhou para isso, como o Gonçalo agora.» 
  
«Por vezes pode tornar-se mais difícil pelas expectativas que se criam mas, lá está, aí entra o feitio de cada um. O Ricardo impôs-se naturalmente e fez o seu caminho. Mas não somos todos iguais», sublinha. 
  
«Gonçalo não pode cair no erro de tentar imitar o pai» 
  
Apesar de se ter estreado na equipa principal do FC Porto vinte anos depois do pai (Sousa fez o primeiro jogo a 1 de setembro de 1979, frente ao Portimonense), e dez anos depois da saída definitiva do mesmo, Ricardo Sousa ainda foi colega de alguns ex-companheiros de António. 
  
Casos de Vítor Baía, Rui Barros e do próprio Domingos. Jovens quando António Sousa deixou o FC Porto, figuras incontornáveis quando Ricardo a eles se juntou. O balneário portista, de resto, nunca foi problema. 
  
«Em termos de balneário sempre soube gerir. Aliás, cheguei a ter companheiros de equipa no FC Porto que já tinham jogado com o meu pai e quem eu era passava-lhes ao lado. Ajudaram-me sempre. Depois havia os que não conheciam e, portanto, era-lhes indiferente, também. A pressão maior vem da imprensa e dos sócios, sobretudo», explica Ricardo Sousa. 
O médio considera ainda que a política do FC Porto na altura o prejudicou. «Não se apostava em jogadores de 18, 19 anos. Os jogadores só estavam prontos para um grande aos 26, 27 anos. Hoje o negócio está diferente. Basta um jogador fazer dois ou três jogos em condições e o clube, se quiser, consegue vendê-lo logo, por exemplo», atira. 
  
«Felizmente é algo que tem vindo a mudar. Na altura o Benfica e o Sporting apostavam mais em jogadores da casa do que o FC Porto, que passou uma fase onde não ligava à formação. Agora começam a aparecer mais novamente e é bom sinal», completa. 

Sobre Gonçalo, considera que o ponto chave será gerir a enorme expectativa que tem à sua volta: «Basta ver que, mesmo a jogar na equipa B, era um jogador que já criava imensas expectativas. As pessoas queriam saber o que fez, comentam quem ele é, de quem é filho. Vai ter de saber gerir isso tudo, mas tenho a certeza que será muito apoiado.» 
  
António Sousa aconselha «trabalho» a Gonçalo Paciência, frisando que não conhece a sua «personalidade», avisando para o perigo do deslumbramento. «As portas de um grande clube estão abertas. A oportunidade que teve pode ser a primeira de muitas se continuar consciente que o trabalho é a chave», sublinha. 
  
Já Ricardo Sousa diz que Gonçalo «não pode cair no erro de tentar repetir o que o pai fez». 
  
«Que não se preocupe com a sombra que tem atrás de si. Essa vai estar lá sempre, não há nada a fazer. Que trabalhe, porque tem uma qualidade estonteante. Pode ser igual ou melhor que o pai, mas tem que fazer o próprio caminho e acredito que tem qualidade para isso», encerra. 
  
Se o conseguir, para Domingos Paciência a sensação será semelhante à que António Sousa viveu um dia: «Foi ótimo. Uma sensação incrível de satisfação pessoal.»
in "maisfutebol.iol.pt"

Opare quer ser o melhor lateral-direito do mundo


Daniel Opare, cedido pelo FC Porto ao Besiktas até final da época, apresentou-se no clube turco com o desígnio de tornar-se o melhor lateral-direito do mundo.

«Fiz a escolha certa. Estou motivado e quero dar tudo para justificar o investimento do Besiktas. Estou aqui para dar mais um passo para ser o melhor lateral-direito do mundo», afirmou o ganês, em declarações ao site do emblema de Istambul. 


in "abola.pt"

Rúben Neves destaca garra, atitude e vontade


Titular na partida de Braga, que terminou em visíveis dificuldades físicas, Rúben Neves destacou a atitude da equipa. O jovem médio deixou ainda uma mensagem subliminar sobre o que aconteceu no jogo, no qual os dragões terminaram reduzidos a nove jogadores.

«Não há muito a dizer depois do que se passou, só agradecer a todos que nos apoiaram do início ao fim da partida e dar os parabéns á equipa pela demonstração de garra, atitude e vontade mesmo com as adversidades aplicadas pelo .... "relvado" !!!», escreveu nas redes sociais.


in "abola.pt"

Exposição não é prática corrente

DRAGÕES NÃO TÊM O HÁBITO DE FAZER USO DESTA FERRAMENTA

Uma das vias oficiais que o FC Porto tem disponíveis para mostrar o seu descontentamento passa por uma exposição ao Conselho de Arbitragem da FPF, órgão presidido pelo ex-árbitro Vítor Pereira.

Os dragões não têm o hábito de fazer uso desta ferramenta e o próprio presidente azul e branco, Pinto da Costa, desvalorizou a hipótese quando com ela foi confrontado após o jogo com o Sp.Braga, preferindo enaltecer o seu “orgulho” nos “jogadores, adeptos e treinador”. Em 2010/11, Antero Henrique, CEO do FC Porto, deu, isso sim, uma conferência de imprensa na qual escalpelizou o trabalho de Duarte Gomes no clássico com o Benfica, no Estádio da Luz, a contar para a liga.


in "recprd.pt"

Dragão diz "basta!"

PACIÊNCIA TERMINA COM DECISÕES DE COSME MACHADO

Mais do que um ponto, o FC Porto ganhou em Braga a ordem para um cerrar de fileiras global como há muito não se via. De Pinto da Costa a Lopetegui, dos jogadores aos próprios adeptos, o universo azul e branco está em ebulição. O copo da paciência portista transbordou após o trabalho de Cosme Machado na partida para a Taça da Liga, restando saber se este é o epílogo de uma escalada geral que foi pautada por várias críticas às arbitragens desde o início da temporada, num tom mais comedido, ou se as decisões de João Capela, juiz já criticado no passado pelos portistas, farão subir o tom dos protestos no domingo, frente ao Marítimo.

A imagem que o universo FC Porto transmite é clara: os dragões estão indignados. O dado mais evidente prende-se com o passo em frente dado pela cúpula dirigente. Pinto da Costa saiu a público para comentar a partida de quarta-feira, isto já depois de Antero Henrique ter sido expulso ao intervalo na sequência dos seus protestos. Ao nível do grupo de trabalho, Lopetegui contou desta vez com a companhia de Rúben Neves no lote dos contestatários. À semelhança do FC Porto, o jovem internacional português fez uso das redes sociais para elogiar postura coletiva em Braga, fazendo uma referência irónica ao estado do “relvado”.

Também através das redes sociais, Cristian Tello desvendou a forma como o plantel sentiu a manifestação de apoio de um grupo de adeptos que esperou a chegada do autocarro portista no Estádio do Dragão, na madrugada de quarta-feira para quinta-feira, após a partida com os arsenalistas. O “agradecimento” pela resposta às adversidades no Municipal de Braga caiu bem a um grupo de trabalho, que, de acordo com as palavras de Tello, sentiu a dureza do encontro de anteontem.

O AVOLUMAR DA INSATISFAÇÃO PORTISTA

16/01

Antes de Penafiel

Lopetegui

“Estamos tristes por não termos esses pontos a mais que deveríamos ter, e os árbitros também devem estar tristes, por não terem a pontuação que poderiam ter”

10/01

FC Porto-Belenenses

Super Dragões

Silêncio nos primeiros 5 minutos do jogo. Tarja com imagem de Jorge Jesus, Luís Filipe Vieira e Eusébio a serem carregados por quatro árbitros e tarja com a frase: “Se roubos de igreja era habitual, agora são roubos de catedral”.

Lopetegui

“Vi um pisão claro ao Óliver num pé, que o árbitro interpretou como sendo uma simulação e deu-lhe amarelo. Podia não ser fácil ver o penálti, mas era escusado o cartão.”

7/01

Homenagem a Pedroto

Pinto da Costa

“Ficaram célebres algumas frases suas, como aquela do roubo de igreja, quando se visitava a catedral. Hoje, se fosse vivo…”

2/01

Antes do Gil Vicente

Lopetegui

“Que no ano novo o melhor árbitro do Mundo não tenha razões para dizer que a arbitragem portuguesa está um caos”

22/12

Na pausa natalícia

Pinto da Costa

“Ganhar no bilhar é mais fácil do que noutras modalidades, porque só há um árbitro, não há árbitros auxiliares”

14/12

FC Porto-Benfica

Lopetegui

“Protesto no 1.º golo do Benfica? Estávamos a dizer que se se pisa o campo para lá da linha lateral num lançamento… não é válido.”

10/11

Estoril-FC Porto

Lopetegui

“Têm existido alguns pormenores menos felizes que, se fossem retificados, talvez a pontuação da minha equipa fosse um pouco diferente. Mas eu não quero apontar isso como justificação. O trabalho dos árbitros é muito difícil, tal como o nosso. Isso é importante referir.”

25/10

Arouca-FC Porto

Lopetegui

“Disseram-me que houve penáltis, mas felizmente são erros que não influenciaram. Ainda bem para nós. Pouco mais tenho a dizer do que isso.”

27/09

Depois do Sporting, numa referência a Guimarães

Pinto da Costa

“Este ano começou mais cedo, com o senhor Paulo Baptista e os seus auxiliares a não assinalarem um penálti e a anularem um golo legal”

26/09

Sporting-FC Porto

Lopetegui

“Houve um penálti, mesmo perto do final, que nos colocaria em boa posição para vencermos a partida. Seria, para além do castigo máximo, expulsão. Já vi as imagens televisivas e foi penálti. Mas, atenção, eu não estou a fizer que foi por isso que não ganhámos o jogo.”

21/09

FC Porto-Boavista

Lopetegui

“Expulsão de Maicon? O campo estava como estava. Todos viram o que sucedeu com os outros. Naquele lance não houve intenção. Foi uma bola no meio-campo, sobre o flanco. Não foi uma entrada violenta e é tudo menos um vermelho.”

16/09

Depois do V. Guimarães

Pinto da Costa

“Tivemos de lidar com uma equipa de arbitragem que apitou da forma que todos viram e que eu nem quero qualificar”

14/09

V. Guimarães-FC Porto

Lopetegui

“No futebol quem marca mais um golo ganha. Nós marcámos, mas não subiu ao marcador. Os árbitros são humanos e também erram, mas esta noite estiveram contundentemente contra nós e equivocaram-se. Na 1.ª parte houve ainda um penálti a nosso favor que também não foi marcado.”

Antero Henrique sujeito a multa
PROTESTOS NÃO SÃO PENALIZADOS COM SUSPENSÃO

A situação de protesto contra a equipa de arbitragem protagonizada por Antero Henrique, no intervalo do encontro em Braga, não deverá resultar em suspensão de funções do CEO do FC Porto, que poderá voltar a sentar-se no banco na Madeira apesar de ter sido expulso por Cosme Machado. Estes casos têm sido enquadrados pelo Conselho de Disciplina da FPF no âmbito do Artigo 140.º do Regulamento Disciplinar.

O articulado prevê que “os dirigentes (...) que ameaçarem, protestarem ou adotarem atitude incorreta para com os elementos da equipa de arbitragem são punidos com a sanção de repreensão e, acessoriamente, com a sanção de multa”. Isto em valor que irá dos 102 aos 510 euros, e que pode ser elevado para o dobro em caso de reincidência.

O relatório de Cosme Machado é decisivo mas, a menos que o árbitro tenha relatado factos graves por agora não descortinados é que poderá ocorrer uma penalização superior ao responsável azul e branco. V.P.

in "record.pt"

JORGE MAIA Resposta à altura

O FC Porto produziu ontem a mais combativa e solidária exibição da temporada e ainda ganhou Helton para o que falta jogar
1 De certa forma, talvez o jogo de Braga fosse exatamente o que o FC Porto precisava. Quer dizer, é evidente que não precisava do desgaste extra que implicou jogar com nove tanto tempo, nem precisava de ser forçado a recorrer a Herrera e Tello em vésperas da deslocação aos Barreiros, mas talvez precisasse de um jogo assim, que apelasse de uma forma tão clara à união de uma equipa em que, demasiadas vezes, o todo tem ficado aquém do potencial das partes. Ontem, não. Ontem, o FC Porto produziu, não a melhor, mas a mais combativa e solidária exibição da temporada, a transpirar mística por todos os poros. E depois teve Helton a encher a baliza, a tranquilizar os companheiros e a provar que as notícias que o davam como um caso encerrado eram francamente exageradas. Nada mau para um jogo de pesadelo.

2 A forma como o Sporting consentiu a reviravolta do Belenenses torna irresistível questionar até que ponto a cedência de Maurício à Lázio, a troco de 2,6 milhões de euros a pagar apenas no verão, não terá sido precipitada. É verdade que o brasileiro era o elo mais fraco da dupla que formou com Rojo na última época, mas não deixava por isso de ser o mais experiente do lote agora à disposição de Marco Silva que, sublinhe-se, não parece preocupado. O que só pode ter duas explicações: ou confia nos centrais que tem à disposição, ou está à espera que Bruno de Carvalho volte atrás na determinação de limitar os reforços de inverno aos jogadores da equipa B.

in "ojogo.pt"

JOSÉ MANUEL RIBEIRO: Brahimi encanta nas bilheteiras

Há mais cinco mil espectadores/jogo no Estádio do Dragão e a explicação salta à vista
Contrariando a tendência média do campeonato, o FC Porto aumentou as assistências no Dragão em cinco mil espectadores/jogo. Aconteceu por força de um fenómeno conhecido desde a Roma antiga: os patrícios (podem perguntar ao do Sporting) não iam ao coliseu ver os cristãos; iam ver as feras. Muito mais do que a filosofia do treinador, o que leva adeptos aos estádios são os artistas e, dentro dessa casta, há poucos tão apelativos como Brahimi. Sublinhe-se que a preocupação de encher as bancadas veio para ficar. É uma das duas áreas em que os clubes podem esperar crescimento sem entrarem no campo da efabulação. A outra são as audiências televisivas, ainda por cima na iminência de contarem para a anunciada redistribuição dos direitos TV. O caminho é o mesmo para ambas. Pagando bilhete ou assinatura de um canal, o adepto quer é ver Brahimis, os tais que, alegadamente, os tubarões portugueses deixarão de ter dinheiro para abocanhar. Se for verdade, a alternativa será convencer os outros 15 clubes da I Liga, e respetivos treinadores, a oferecerem ao público o segundo prato de que eles mais gostam: jogos abertos em que Benfica, FC Porto e Sporting desmembram alegremente adversários, como é que se diz?, fiéis aos seus princípios. De outro modo, conforme atestam os resultados da bilheteira do Dragão, também nessa área é melhor pensar um bocadinho para não se falar de cor.

in "ojogo.pt"

KAYEMBE "Jogo para chegar ao topo, ao FC Porto"

O futebolista belga Joris Kayembe, que foi emprestado pelo FC Porto ao Arouca até final da temporada, disseque esta transferência faz parte do caminho para o topo.


"Estar na I Liga é uma grande vantagem. O Arouca tem um bom treinador, que já jogou no FC Porto e que toda a gente conhece. Eu jogo para atingir o topo, para jogar no Porto. Com 20 anos é muito importante já estar na I Liga, porque é mais fácil chegar ao topo", afirmou Joris Kayembe, durante a sua apresentação.

Sem conhecer muito do futebol nacional, o extremo, que nasceu na República Democrática do Congo e que também tem nacionalidade belga, aconselhou-se com o Lopetegui e com Luís Castro, treinador da equipa B dos 'dragões', assim como alguns colegas do FC Porto.

"Eu não conheço nada. Falei com o Gonçalo [Paciência] e também falei com o Rolando, que me falou muito bem de Arouca e do Pedro Emanuel", revelou.

Com um golo marcado esta época, ao serviço do Porto B, Kayembe assume-se como um jogador "rápido com bola e forte no duelo", mas sem grande dotes para o jogo aéreo: "de cabeça sou fraco".

"Espero ajudar [o Arouca] a fazer um bom resto de campeonato. Tenho capacidade para isso", disse.


in "ojogo.pt"

Guarín dá FC Porto como exemplo

O médio colombiano continua de pedra e cal no Inter, apesar das muitas notícias que apontam para a sua saída do clube de Milão.
Com o Inter classificado no nono lugar da Série A, a 20 pontos do líder Juventus e a sete do terceiro lugar do Nápoles, o último a dar acesso à Liga dos Campeões, Guarín não vê, ainda assim, qualquer razão para a equipa desistir de lutar por um lugar na próxima edição da prova milionária. E dá o exemplo do FC Porto de 2010/11, treinado por André Villas-Boas, que venceu Supertaça, campeonato, Taça de Portugal e Liga Europa.

"Temos de lutar pela Liga dos Campeões até ao fim, é quase uma obsessão, ainda que que não seja fácil. A Liga Europa é importante? Muito. Olhe, no FC Porto metemos na cabeça que tínhamos de vencer essa prova, independentemente do que acontecesse no campeonato. Jogámos todas as partidas um nível muito alto e acabámos por ganhar tudo", disse na entrevista ao jornal espanhol Tuttosport.

in "ojogo.pt"

Ghilas perdeu peso em Espanha

Em Espanha, anuncia-se ainda que há vários clubes interessados na contratação do argelino que joga no Córdoba emprestado pelo FC Porto.


Na antevisão do jogo de amanhã (15h00) com o Real Madrid, Ghilas, que se encontra emprestado ao Córdoba pelo FC Porto, revelou que já perdeu "seis quilos" desde que chegou a Espanha, algo que lhe possibilitou "subir de rendimento".

Em Espanha, anuncia-se ainda que há vários clubes interessados na contratação do argelino que, no entanto, diz ser ainda "cedo para pensar na próxima época".


in "ojogo.pt"

Via aberta para Gonçalo Paciência

Gonçalo Paciência e Ivo Rodrigues estrearam-se, esta época, na equipa principal. Na última temporada, a equipa B já tinha "emprestado" Víctor García, Mikel, Tozé e Joris Kayembe


Primeiro, foi Ivo Rodrigues, na receção ao U. Madeira; esta quarta-feira, em Braga, chegou a vez de Gonçalo Paciência se estrear na equipa principal do FC Porto, depois de um trajeto cheio de momentos na formação. Luís Castro, que trabalha diariamente com os dois na equipa B, ficou "satisfeito" com uma aposta "natural" do clube, mesmo que as circunstâncias dos jogos tenham sido desfavoráveis aos jovens internacionais portugueses - Ivo lesionou-se ainda na primeira parte e Gonçalo participou numa partida em que os portistas jogaram a maior parte do tempo reduzidos a nove jogadores. "No caminho para esta profissão não podemos escolher contextos, temos é de agarrar as oportunidades. Eles entregaram-se aos jogos de uma forma apaixonada e é isso que me interessa enquanto treinador. Vi que eles tiveram dedicados ao jogo, sem qualquer restringimento, e muito envolvidos naquilo que é uma equipa FC Porto", explicou um dos treinadores mais competentes ao nível da formação.

Estas oportunidades indicam, segundo Luís Castro, que há uma "via aberta para cima" na estrutura do FC Porto, e que agora cabe aos jogadores saber aproveitá-la da melhor forma. "Há um sentimento de satisfação por vermos os jogadores atingir patamares mais elevados. Houve o Ivo e o Gonçalo, mas também tivemos o Joris [Kayembe] e o Víctor García na convocatória. Eles têm trabalhado com grande competência e percebe-se que há, claramente, uma via aberta para cima", acrescentou.

Este processo é lento e contínuo e está longe de acabar aqui, com estas duas estreias. "Eles estão cada vez mais competentes e a prova disso é a prestação que têm tido quando são chamados à equipa principal, seja para treinar ou jogar. Até aqui, fizeram tudo aquilo que é obrigatório no FC Porto: dedicaram-se por completo ao jogo e fiquei muito satisfeito pela competência que demonstraram", concluiu.


in "ojogo.pt"

LICHNOVSKY TREINOU COM A EQUIPA PRINCIPAL

Defesa chileno do FC Porto B foi a novidade do ensaio desta sexta-feira, o penúltimo antes da partida para a Madeira
A preparação da visita ao Estádio da Madeira, para defrontar o Marítimo, na 18.ª jornada da Liga portuguesa (domingo, 18h00), contou com mais um reforço da equipa B do FC Porto. Ao grupo em que já estava incluído o avançado Gonçalo Paciência, que esta semana trabalhou com o plantel principal, juntou-se o defesa chileno Igor Lichnovsky no treino desta sexta-feira, que se realizou no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival.

O ensaio desta manhã, que decorreu sob as ordens de Julen Lopetegui, voltou a não contar com quatro jogadores. Brahimi e Aboubakar estão a representar, respectivamente, a Argélia e os Camarões, na Taça das Nações Africanas; Otávio realizou treino condicionado, enquanto Adrián López fez tratamento à lesão contraída no jogo de quarta-feira frente ao Braga, a contar para a terceira jornada da terceira fase da Taça da Liga.

Este sábado, os Dragões treinam à porta fechada, pelas 10h30, novamente no Olival, seguindo-se, às 13h00, a conferência de imprensa de antevisão do jogo de domingo por parte de Julen Lopetegui, que pode seguir em directo no Twitter do FC Porto e no Porto Canal.

in "fcp.pt"

SUB-17 NÃO QUEREM FACILITAR NO INÍCIO DA SEGUNDA FASE

Comandados de Bino ansiosos por dar a melhor resposta no regresso da competição, frente à Académica (domingo, 11h00)
​Depois de uma primeira fase em que somaram 14 vitórias, três empates e apenas uma derrota na sua série, os Sub-17 vão começar a competir na série Norte da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores B este domingo (11h00, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia), frente à Académica (segunda classificada da série C na etapa anterior, atrás da União de Leiria). Rui Pires (na foto) e João Bola esperam um conjunto conimbricense motivado e a fórmula mágica é apenas uma: “entrar para ganhar”.

Os Dragões vão encontrar Académica, Padroense, Palmeiras (Braga), Vitória de Guimarães e Nacional da Madeira numa segunda fase que, diz Rui Pires, vai ser encarada com “uma grande atitude”: “Apesar de alguns jogos não nos terem corrido como queríamos, fazemos um balanço positivo da primeira fase da época. Acreditamos que a Académica virá com um bloco baixo, muito fechado e vamos encarar o jogo como todos os outros”.

O também médio João Bola acredita que esta estreia na segunda fase terá de ser encarada “de forma séria” e que os portistas terão de “entrar para ganhar”: “É natural que a Académica venha motivada para esta segunda fase, em que as equipas são mais fortes, mais organizadas, mais aguerridas e nós temos de impor o nosso jogo. Não podemos facilitar, pelo que vamos dar tudo para não ter qualquer derrota, continuar a aprender e chegar ao nosso objectivo, que é ser campeões”.


in "fcp.pt"