domingo, 5 de setembro de 2010

FC Porto Vitalis 23 - Dínamo de Minsk 23



FC Porto Vitalis 23 - Dínamo de Minsk 23

A historia resume-se ao final dramatico, com 10 segundos para jogar as equipas estavam empatadas, o Dinamo com menos um jogador, Obradovic tira Nuno Laurentino e coloca em campo Gilberto, falta a favor do Porto ... Jogada perfeita de combinação, a bola entra na ponta em Davies que não remata e passa para a outra ponta a Ricardo Moreira, Ricardo coloca a bola entre o poste e o guarda redes e ... centesimas de segundos antes de a bola entrar soa o apito para o final do jogo.

Com o empate o FC Porto é afastado da fase de grupos da Liga dos Campeões.

Parabens pela atitude pelo empenho e pela raça.

Futebol: Organização e liderança são chave para o êxito, diz especialista

Lisboa, 5 set (Lusa) -- O especialista em assuntos financeiros ligados ao futebol Hélder Varandas definiu hoje a organização e a liderança como fatores determinantes para o sucesso dos clubes e apontou o FC Porto como exemplo em Portugal.

Para Hélder Varandas, o FC Porto é, entre os clubes portugueses, aquele que apresenta melhor organização interna e externa, além de ter uma liderança "forte há cerca de 30 anos".

"De há uns anos a esta parte o Benfica também mostra liderança. Já o Sporting não tem um líder forte há alguns anos", disse, acrescentando: "A liderança, associada a uma organização e gestão sólidas, resolvem todos, ou quase todos os problemas a montante. Tudo isto permite alcançar com menor esforço e mais naturalidade o êxito desportivo".

A organização das sociedades desportivas mereceu de Hélder Varandas uma especial atenção, repartindo-a em duas partes: Interna e externa.

"Hoje em dia qualquer sociedade (clube) tem de basear a sua organização interna na utilização de novas tecnologias de informação (TI) integradas. Nesta matéria, nenhum dos três grandes cumpre ainda todas essas exigências, embora FC Porto e Benfica estejam mais avançados do que o Sporting", disse.

Para este especialista, "é preciso que o software esteja totalmente integrado (e não apenas ligado por interface) e que seja produzido pela mesma empresa. Isso permite integrar sob o mesmo software áreas como a bilhetica, a relação com os sócios, a gestão da publicidade e dos patrocinadores e até o scouting. Tudo isso e muito mais só se consegue através das novas TI".

"A ausência desta integração cria entropias no sistema. Ou seja, a emissão de um bilhete através de um sistema de software integrado fica automaticamente creditada nas receitas disponíveis e debitada no depósito à ordem. Conclusão: Esta operação contabilística encerra-se logo ali", explicou.

Para Hélder Varandas, este é um dos exemplos da importância que os clubes devem dar a esta área de gestão, "uma vez que no exemplo dado anteriormente, a falta dessa integração dos sistemas informáticos obrigará alguém a fazer o lançamento manual da operação de venda daquele bilhete, com todas as implicações que essa opção tem no consumo de recursos das organizações".

A componente estratégica é outra das vertentes internas que, na opinião deste especialista, "os clubes têm de melhorar".

"A elaboração de um plano estratégico é básico para todas as áreas de um negócio como o futebol. O FC Porto e o Benfica têm dado mostras de que têm um planeamento estratégico e uma estratégia, sendo que, obviamente, o planeamento abarca o curto, médio e longo prazos", considerou.

No caso do Sporting, continuou, "a prática parece demonstrar, também neste aspeto, que o clube não tem desenvolvido essa componente estratégica".

Já em matéria de organização externa, Hélder Varandas sustentou que "esta área, muita vezes mais invisível, tem uma importância extraordinária no funcionamento e na afirmação dos clubes e da sua marca".

"É através desta capacidade de organização virada para o exterior que se ganham competências para, designadamente exercer influências na liga, federação, junto do selecionador, dos media e até dos próprios árbitros, sendo que estes passam a olhar para a entidade com respeito, porque percebem o papel que um clube forte tem sobre todo o universo do futebol", adiantou.

E concluiu: "Esta componente da organização externa tem igualmente um peso importante a nível internacional na afirmação dos clubes".

AB

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Lusa/fim



Hulk: "Ano de raiva? Não, ano de felicidade"

Em quatro jogos, marcou seis golos. Juntou-lhes exibições convincentes e, devidamente contextualizada, a imagem parecia encaixar que nem uma luva: este é um Hulk de raiva, a explodir nos relvados e a vingar o castigo da última época. A conclusão fazia sentido até Hulk garantir que não é bem assim. Sem esconder que lhe foi difícil engolir os meses de afastamento a que esteve sujeito, o brasileiro diz que se tem visto apenas prazer puro de jogar à bola. Sem ressentimentos e com várias coisas boas atreladas: confiança, motivação, a nova convocatória para a selecção e os tais golos. Muitos. Ele quer marcar mais e quer também recuperar o título de campeão.

Começou a época em grande forma. Este é um ano de raiva por causa do que lhe aconteceu no ano passado?

Nada disso, é um ano de grande felicidade. Quem me conhece sabe que a melhor coisa que me pode acontecer é jogar à bola. Adoro o meu trabalho. Infelizmente, na época passada fiquei muito tempo sem poder jogar, e isso prejudicou-me bastante. Fiquei muito triste por não fazer aquilo de que gosto e também porque não podia ajudar a equipa. Mas isso já passou…

E o que lhe passou pela cabeça nessa altura?

Foi um momento muito complicado, foi uma barra [situação difícil]. É em momentos como aqueles que vemos realmente com quem podemos contar; os meus amigos, a minha família. Houve muito gente que me motivou, que me aconselhou a não deixar de trabalhar da mesma forma, porque sabia que a verdade acaba sempre por prevalecer. Foi difícil, mas foi também um momento de superação a nível individual. Aliás, ainda na época passada o Jesualdo Ferreira deu-me os parabéns pela forma como trabalhei durante esse período. Mesmo sem jogar, nunca deixei de treinar forte, era sempre o primeiro a entrar no campo e o último a sair, porque sabia que tinha de regressar bem, como regressei. Foi duro, mas passou, e agora só quero pensar nas coisas boas.

A propósito de coisas boas: marcou seis golos em quatro jogos. Significa que vamos ter um Hulk goleador?

Antes de falar dos golos, vou falar do meu principal objectivo para esta época: quero voltar a ser campeão pelo FC Porto. É isso que me interessa depois de um ano em que não conseguimos vencer o campeonato e durante o qual estive muito tempo sem competir. Quero trabalhar bem para estar sempre à disposição do treinador. Mas, sem dúvida, sinto ter condições para marcar mais golos do que nas épocas anteriores. Vou caprichar para marcar mais. Quando se ganha, a sensação é muito boa, mas quando se ganha com um golo marcado, sabe ainda melhor.

E acha que pode rivalizar com Falcao nos golos?

Isso não é muito importante para nós; o que interessa é que a equipa vença e esteja sempre no primeiro lugar do campeonato. Depois, se for eu a marcar, o Falcao, o Rolando ou o Varela, é igual. Aliás, até pode ser o Helton a marcar os golos, desde que a equipa vença.

Tem rematado melhor: é jeito ou é a bola que ajuda?

A bola é diferente das outras, e os guarda-redes falaram muito sobre o assunto durante o Campeonato do Mundo. É uma bola boa para rematar, mas também é preciso trabalhar para rematar bem, porque sem trabalho não há bola que ajude. Tenho treinado muito os lances de bola parada, porque são cada vez mais importantes no futebol, mas tenho de reconhecer que a bola também ajuda ao sucesso dos avançados.

Para quando um golo de cabeça?

No Japão, ainda cheguei a marcar dois golos de cabeça, mas não sou um jogador de área, por isso não tenho muitas oportunidades para concluir no ar. Apesar disso, estou a trabalhar nisso e espero marcar pelo menos um golo de cabeça durante esta época, nem que seja para variar um pouco [risos].

Que expectativas alimenta neste regresso à selecção brasileira?

Neste momento são as melhores possíveis. O meu objectivo é chegar aqui e fazer um bom trabalho para convencer o seleccionador. Tenho de agarrar esta oportunidade com as duas mãos, não a posso deixar escapar. Felizmente está tudo a correr bem, até porque o ambiente na selecção é muito bom.

A concorrência é forte...

Quando se fala da selecção brasileira, fala-se dos melhores jogadores do mundo. Estou feliz por ter sido chamado e acho que tenho qualidades para continuar por cá, apesar de reconhecer que existe uma grande concorrência para tão poucos lugares.

Objectivo a longo prazo: Mundial'2014, que será no Brasil. Já se imaginou nessa convocatória?

Sem dúvida que sim, mas ainda falta muito e, em quatro anos, tudo pode mudar. Não posso pensar no amanhã sem trabalhar no dia de hoje. O que me interessa é o momento actual e, felizmente, este início de época está a correr da melhor forma possível tanto para mim como para o FC Porto. Vou dar o melhor em todos os momentos no FC Porto, até porque sei que só assim poderei continuar na selecção.

Tem, como objectivo a longo prazo, experimentar outros campeonatos?

Todos os jogadores pensam em subir na carreira. No ano passado, o facto de ter estado muito tempo sem jogar prejudicou-me. Tinha o objectivo de jogar o Mundial; sei que era difícil lá estar, mas não era impossível. Com o castigo, acabou o sonho. Por isso, agora o que me interessa é estar sempre a jogar, e vou esperar pelo momento certo para dar um passo em frente. Espero dar o meu melhor no FC Porto para sermos campeões, e depois logo se vê. Se não sair, ficarei na mesma feliz no FC Porto.

Como têm sido os primeiros tempos de Villas-Boas? É muito diferente de Jesualdo?

Cada treinador tem a sua forma de trabalhar, mas, como já referi várias vezes, sempre me dei muito bem com o professor Jesualdo. Quanto ao André Villas-Boas, sente-se que é um grande treinador e, apesar de ser novo, é muito experiente no que faz. É um treinador que procura dar sempre atenção a todos os jogadores, independentemente de quem seja. Ele não olha a nomes e conversa com todos da mesma forma.

Sente que o FC Porto está mais forte e vai ser campeão?

É o que eu mais quero. Apesar de estarmos no primeiro lugar, não podemos abrandar, porque se o fizermos, vamos perder pontos. Temos de continuar a trabalhar da mesma forma, não podemos relaxar, porque há grandes equipas no campeonato português. Sinto que temos tudo o que é necessário para sermos campeões novamente.

As saídas de Meireles e Bruno Alves não fragilizam?

Estamos a falar de dois grandes jogadores, do mais alto nível. O Bruno Alves é um dos melhores defesas-centrais do mundo, mas o Maicon também está a trabalhar bem e tem feito uma grande dupla com o Rolando. Espero que mantenha esse nível. No meio-campo, veio o João Moutinho, temos o Belluschi, que está muito bem, o Souza, que se adaptou muito rápido, e ainda há o Rúben Micael. Temos muitas soluções. É lógico que o Raul era importante, até pela experiência que tem, mas acho que estamos bem servidos, tanto para o lugar dele como no do Bruno Alves. Desejo-lhes toda a sorte do mundo e não me esqueço de que o Bruno Alves foi como um irmão para mim, que me ajudou muito ao longo destes anos.

Ficou surpreendido com a contratação de João Moutinho?

Fiquei. Ninguém tinha comentado essa possibilidade, e ele acabou por assinar de um momento para o outro. No início fez-me um pouco de confusão, porque não estava à espera. O Sporting teve uma grande perda, e o FC Porto ganhou um jogador de grande qualidade. Foi muito bom, e ficámos muito felizes, porque queremos ter os melhores jogadores do nosso lado. A administração está de parabéns por esta contratação.

Desde que regressou, o FC Porto só tem vitórias. Há dependência de Hulk?

Não. O FC Porto é uma equipa muito grande, e as equipas como a nossa nunca dependem apenas de um jogador. É lógico que quando temos todos os jogadores à disposição do treinador, ficamos bem mais fortes, mas isso não quer dizer que a equipa seja dependente de alguém. Fico feliz por ajudar bastante o FC Porto.

Jesualdo Ferreira disse que, com Hulk, o campeonato teria sido diferente. Concorda?

É difícil saber isso. Também não podemos retirar o mérito às equipas que ficaram à nossa frente. O Benfica foi campeão, o Braga também fez uma grande época… Não se pode retirar o mérito a estas equipas, porque elas também somaram muitos pontos. Apesar disso, aconteceram muitas coisas más na última época, e não foi apenas o meu castigo, porque também tivemos jogadores importantes que estiveram muito tempo lesionados. E se somarmos todos estes factores, percebemos que não era fácil vencer. Por isso, o que espero é que esta temporada o treinador tenha sempre todos os jogadores disponíveis para depois poder escolher os melhores.

Na Liga Europa, o FC Porto está entre os favoritos?

Todas as pessoas colocam o FC Porto entre os favoritos à conquista da Liga Europa; eu também acho que somos um dos favoritos. A responsabilidade aumenta, mas é uma pressão boa, porque partimos para uma competição que sabemos que podemos vencer. Se trabalharmos bem e tivermos um pouco de sorte, penso que podemos vencer a Liga Europa.

Sente saudades da Liga dos Campeões?

Sim, sem dúvida… É o principal campeonato de clubes. Para o próximo ano temos de ser campeões, até porque também queremos regressar à Champions.

in "ojogo.pt"

O Dragão vai encher

Começou ontem a venda de bilhetes para o jogo grande da quarta jornada do campeonato português, entre o líder FC Porto e o Braga, segundo classificado. Apesar de ainda faltar uma semana - o jogo é no sábado, às 21h15 -, a expectativa dos responsáveis portistas é de casa cheia.

Os indicadores para que isso aconteça estão na boa procura de ingressos durante o primeiro dia de venda e, sobretudo, no momento da equipa e no nome do adversário, em alta no futebol português. Na época passada o jogo entre o FC Porto e o Braga, que acabou com uma vitória da equipa de Jesualdo Ferreira por 5-1 (na 20º jornada), foi um dos que mais espectadores levaram ao Estádio do Dragão: mais de 46 mil pessoas. No sábado é bem provável que a assistência se repita, ou seja, que fique muito perto da lotação esgotada, que está estimada em 50 mil espectadores.

Outro factor a levar em linha de conta para uma assistência elevada é a presença, nesta altura do ano, de muitos emigrantes em Portugal. A grande fatia de ocupação do recinto será da responsabilidade, como sempre, dos detentores de lugares anuais. Apesar de o número estar em permanente actualização, há cerca de 25 mil sócios com lugar cativo no Dragão.

De referir que a venda de bilhetes está reservada apenas aos sócios do FC Porto. O emblema portista também já enviou para o Braga um pouco mais de dois mil bilhetes.

Com uma média de quase 40 mil espectadores nos dois jogos do campeonato realizados em casa, a pré-época do FC Porto ficou marcada pela grande afluência de espectadores ao Estádio do Dragão. Tanto no jogo com o Ajax como com a Sampdória o recinto registou assistências de cerca de 40 mil espectadores. Ou seja, com a chegada do primeiro grande jogo da temporada 2010/11 o número de espectadores deve mesmo subir.

Depois do Braga, o FC Porto recebe os austríacos do Rapid de Viena no dia 16, no arranque da fase de grupos da Liga Europa. A expectativa dos responsáveis portistas é de mais uma boa casa no Estádio do Dragão.


38

É a média de espectadores nos dois jogos realizados até agora pelo FC Porto no Estádio do Dragão. O número exacto é 38 360. Se juntarmos os jogos da pré-época, com assistências de cerca de 40 mil pessoas, a média é superior.


46

Na época passada o jogo entre o FC Porto e o Braga contou com uma assistência de 46 403 espectadores. Foi uma das melhores assistências da época no Dragão.


25

O FC Porto vendeu cerca de 25 mil lugares anuais para esta época, chamados oficialmente de Dragon Seats. A ocupação de camarotes é quase de cem por cento

in "ojogo.pt"

André Villas-Boas vai exigir mais aos reforços

Cobrança será maior num setembro escaldante

A cobrança à segunda linha do plantel portista, sobretudo a grande parte dos reforços, será maior no novo ciclo que se vai iniciar no jogo de sábado, frente ao Sp. Braga. O mês de setembro vai ser escaldante para o FC Porto e como que obrigará André Villas-Boas a exigir mais aos novos jogadores do seu plantel. A todos eles menos a João Moutinho, uma vez que o ex-Sporting já é um titular indiscutível e tem justificado essa aposta.

O camisola número 8 está “on fire” e é mesmo uma exceção à regra, tendo sido o único reforço a pegar de estaca no onze. O mesmo deve acontecer, agora, com Otamendi, estando também previsto um maior número de oportunidades para Walter, no ciclo que se avizinha. Souza é que já vem sendo utilizado com alguma regularidade, mas quase sempre a partir do banco. James, Sereno, Emídio Rafael e Kieszek, por outro lado, continuam por estrear de forma oficial e terão de dar às pernas para o conseguirem fazer...

A carga de jogos vai, contudo, aumentar e, de 11 de setembro até 3 de outubro, o FC Porto vai disputar 6 compromissos, entre o campeonato e a Liga Europa. Esta paragem das competições dos clubes, devido ao calendário FIFA, está a servir para os reforços se aproximarem dos patamares físicos dos restantes colegas e, depois desta fase, a cobrança será maior.

Veja-se que Falcão, por exemplo, foi totalista em quase todos os jogos disputados pelo FC Porto e há que somar a isso os minutos de competição e de viagens que está a fazer ao serviço da Colômbia. O cansaço será natural no número 9 e Walter terá de mostrar o seu valor como única alternativa que é ao colombiano. As oportunidades ao brasileiro estão à vista.

De resto, com Maicon ainda muito tremido, Otamendi terá de justificar brevemente ao investimento nele feito. O mesmo se aplica a James, mas o extremo, como Sereno, Rafa e Kieszek, tem o caminho tapado, sendo mais difícil percorrê-lo.

in "record.pt"

O eclipse de Rodríguez


Tem sido o suplente de varela

A lógica, é certo e sabido, não dita leis no futebol e Cristian Rodríguez é a prova disso mesmo. Quando todos pensavam que esta ia ser a época do Cebola, eis que um arranque a meio gás compromete todas essas teorias.

Contratado há duas épocas por 7 milhões de euros, que só asseguraram 70 por cento do seu passe, Rodríguez foi uma peça preciosa na conquista do tetracampeonato. Contudo, de lá para cá, eclipsou-se e, neste momento, já nem sequer é um titular indiscutível.

Rodríguez apresentou-se lesionado na pré-época da temporada passada, com um problema sofrido ao serviço da sua seleção, e depois não conseguiu fugir a esse registo, tendo condicionado as opções a Jesualdo Ferreira num ano que viria a ser de má memória para os azuis e brancos.

Entretanto, como não foi convocado pelo Uruguai para o Mundial’2010, pensava-se que iria arrancar nesta temporada de uma forma diferente, mas isso não aconteceu. Cebola apresentou-se ao trabalho com uns quilos a mais e tem vindo a ser afetado por algumas lesões. Têm sido de pequena gravidade, é certo, mas não o têm deixado explodir. Esse não tem sido, contudo, o único problema que tem encontrado na tentativa de afirmar-se no FC Porto. Há outros fatores que fazem com que, ao fim de 6 jogos oficiais, ainda só tenha sido utilizado num total de 46 minutos, divididos por três participações, sempre como suplente utilizado.

Varela e o sistema. As transições rápidas deram lugar ao futebol de pé para pé, com a chegada de Villas-Boas ao comando técnico e Rodríguez ainda não se habituou a essa nova realidade. As correrias com bola, sobretudo pelo flanco esquerdo, sempre foram uma das principais armas do uruguaio, de 24 anos, mas agora terá de rever essa sua forma de jogar para ir de encontro aos desejos do seu treinador. Enquanto se adapta à nova realidade, vai sendo suplente daquele que tem sido uma das principais revelações do plantel portista: Varela é dono e senhor do flanco canhoto.

in "Record.pt"

Estreia à vista para Otamendi

O central Otamendi corre por um lugar no onze do F. C. Porto, tendo em vista os próximos jogos dos dragões, em casa diante de Braga (dia 11) e Rapid de Viena (dia 16), muito importantes nas contas do campeonato português e da fase de grupos da Liga Europa.

Otamendi está a aproveitar a paragem das competições de clubes para acelerar o processo de adaptação do F. C. Porto, o que lhe poderá valer uma chamada mais rápida do que o previsto à titularidade no centro da defesa azul e branca. O central, que anteontem, sexta-feira, participou na totalidade do jogo-treino realizado com a equipa de Sub-19, tem hipóteses de jogar já na partida de sábado com o Braga (21.15 horas, TVI), ou então na recepção ao Rapid de Viena, marcada para o próximo dia 16, a contar para a primeira jornada do Grupo L da Liga Europa.

No jogo-treino com os juniores, o internacional argentino, contratado há duas semanas pelos dragões ao Velez Sarsfield, por quatro milhões de euros (50% do passe), foi testado pelo técnico André Villas-Boas no lado esquerdo do eixo defensivo, primeiro ao lado de Sereno e depois de Maicon, o que pode ser um sinal de que estará na forja uma futura dupla com Rolando.

Com pouco tempo para preparar a equipa, após os compromissos das selecções, Villas-Boas poderá optar por manter Rolando e Maicon no onze que defrontará o Braga, tendo até em conta o bom rendimento defensivo do F. C. Porto na Liga portuguesa (sem golos sofridos nas três jornadas disputadas até agora), mas é um facto que Otamendi está apontado à titularidade, eventualmente adiada para o compromisso europeu com o Rapid de Viena.

Rolando, que está ao serviço da selecção portuguesa (ficou no banco no jogo de anteontem com o Chipre, tal como deverá acontecer depois de amanhã na Noruega), e Maicon foram titulares nos seis jogos oficiais realizados pelos portistas na presente época, tendo mantido a folha de golos sofridos em branco, à excepção da partida da segunda mão do play-off de acesso à Liga Europa, na qual o F. C. Porto derrotou em casa o Genk, por 4-2.

Miguel Lopes estreia-se a titular e a vencer no Bétis

Boa estreia de Miguel Lopes com a camisola do Bétis. O lateral direito emprestado pelo F.C. Porto foi titular e contribuiu para a vitória dos andaluzes no estádio do Recreativo Huelva. Miguel Lopes jogou até ao minuto 69, altura em que foi substituído por Fernando Vega.

Os golos do Bétis foram marcados por Emaná (2) e Caffa, enquanto o do Recreativo foi anotado por Jesus Vasquez.

Miguel Lopes não foi o único português na segunda jornada da II divisão espanhola. Vasco Fernandes alinhou 90 minutos no triunfo do Elche em casa do Cartagena.

Bétis e Elche têm seis pontos e lideram a Liga Adelante.

in "maisfutebol.iol.pt"

Belluschi ascende no ocaso de Micael: «Ele dá sempre a volta»

As voltas que a vida dá. É comum dizer-se que o futebol é um mundo onde não há certezas absolutas e cada toque na bola parece querer provar a sentença. O F.C. Porto partiu para este ano, por exemplo, com várias dúvidas e algumas certezas. Uma delas dava conta da vantagem que Ruben Micael levava sobre Fernando Belluschi na luta pela titularidade. Passaram dois meses e a máxima virou do avesso.

A renovação de contrato com Belluschi é, apenas, mais um ponto a comprovar o início fulgurante do argentino que veio de uma primeira época intermitente e onde, quase nunca, conseguiu impor o seu futebol que até encantava a plateia. A titularidade na Supertaça, aproveitando a indisponibilidade física de Ruben Micael, foi o prólogo para uma obra que está a ser triunfante até ao momento.

«O Fernando está muito contente. Ao princípio custou um bocado, mas agora melhorou muito. Está completamente adaptado e como o F.C. Porto está a vencer, para ele é ainda melhor. Estava a tratar da renovação, o que é um prémio para o bom início de temporada. Até ao momento tem estado a jogar muito bem e está a jogar mais que no ano passado. O treinador dá-lhe muita confiança», vincou Marcelo Belluschi, irmão do médio do F.C. Porto, em declarações ao Maisfutebol.

Renascer das cinzas é, aliás, tarefa habitual de Belluschi, segundo explica o seu irmão. Já não é a primeira vez que o virtuoso jogador se supera quando parece esquecido: «Foi assim no River Plate e no Newells. Quando menos se espera ele dá a volta por cima. Lida bem com a pressão e dá sempre a volta. É um jogador que melhora à medida que o tempo vai passando.»

Enquanto isso, Micael espera, paciente...

No esquema habitual de André Villas-Boas só cabem três médios. Fernando e João Moutinho parecem ter lugar cativo. O lugar que falta, aquele que normalmente se dá ao homem capaz de desequilibrar no ataque, tem sido de Belluschi. Ruben Micael, que entrou em grande a meio da temporada passada e de quem se diz transportar a mística do dragão, tem de saber esperar. E o médio português está ciente mas não conformado, como afirma Ilídio Freitas, padrinho de Ruben, ao nosso jornal.

«O Ruben vem de uma lesão e ainda precisa de recuperar a melhor forma. Ele sabe que em equipa que ganha não se mexe. O F.C. Porto está a ganhar, o treinador vai mudar para quê? O Ruben está consciente de tudo, está a trabalhar e a aguardar uma oportunidade, até porque já não é um desconhecido do público e da casa», recordou.

Os números dizem que Jesualdo Ferreira quase nunca prescindiu de Ruben Micael desde que este se mudou para a Invicta a meio da temporada passada. André Villas-Boas, para já, tem preferido Belluschi. Mas a mudança de timoneiro não teve influência no rendimento do argentino, garante o irmão. A rotina de vitórias é que veio ajudar.

«O novo treinador? Sim, está a gostar muito, mas ele não tinha problemas com o anterior. Só que agora a equipa está a ganhar e fica tudo mais fácil. E quando se está contente também se joga melhor», afirmou Marcelo Belluschi.



Belluschi e Ruben Micael em números:

Fernando Belluschi, 2009/10

35 jogos com a camisola do F.C. Porto
27 jogos como titular
8 jogos como suplente utilizado
5 golos (3 no campeonato, 1 na Taça de Portugal e 1 na Taça da Liga)



Fernando Belluschi, 2010/11

6 jogos com a camisola do F.C. Porto
5 jogos como titular
1 jogo como suplente utilizado
2 golos (1 no campeonato e 1 na Liga Europa)



Ruben Micael, 2009/10

18 jogos com a camisola do F.C. Porto
17 jogos como titular
1 jogo como suplente utilizado
2 golos (ambos na Taça de Portugal)



Ruben Micael, 2010/11

3 jogos com a camisola do F.C. Porto
1 jogo como titular
2 jogos como suplente utilizado
0 golos

in "maisfutebol.iol.pt"