segunda-feira, 26 de março de 2012

"PROFESSOR" MOUTINHO DEU AULA NO VITALIS PARK

João Moutinho passou a tarde desta segunda-feira no Vitalis Park, onde deu uns toques e deixou conselhos preciosos às largas dezenas de crianças que se inscreveram no Campo de Férias Dragon Force. O número 8 do FC Porto mostrou ser um bom exemplo e não se coibiu de explicar gestos técnicos ao pormenor, respondendo, ainda, a todas as perguntas colocadas pela animada plateia.

Foi ao som da música personalizada que habitualmente ouve no Estádio do Dragão que João Moutinho cruzou a porta do Vitalis Park. À hora da sua chegada, já as gargantas estavam bem afinadas e a excitação reinava entre os jovens Dragões. Moutinho não defraudou as expectativas: distribuiu acenos e cumprimentos, de sorriso estampado no rosto, e prometeu os autógrafos da praxe para o final do convívio.

Com esta garantia do médio, as atenções voltaram-se para o relvado e para as várias bolas de futebol por lá espalhadas, que, no entanto, só rolaram depois de uma breve palestra do internacional português:Moutinho deu conselhos, respondeu a todas as dúvidas e não deixou de rir com algumas questões mais atrevidas. Entretanto, exemplificou como se faz um passe certeiro, uma boa recepção orientada ou como se marcam livres à mestre.

Com a teoria assimilada, o campeão observou depois as qualidades técnicas dos seus "alunos". Entre muitos incentivos e algumas correcções, absorvidas como se delas dependesse todo um futuro profissional, os craques presentes no Campo de Férias mostraram todo o seu talento.

João Moutinho aplaudiu. "É sempre bom estar aqui a conviver. Sei que é uma enorme alegria para eles o facto de eu poder estar aqui, a ensinar tudo o que já aprendi. Para mim também é uma boa experiência, porque estou a contribuir para que um dia possam chegar aonde querem, ao nível onde eu já estou. Espero que esta iniciativa os ajude para poderem seguir o sonho deles, para poderem chegar até onde ambicionam chegar, à equipa sénior do FC Porto".

E acha o "professor Moutinho" que estes petizes já sabem o que é "Ser Porto"? "Sem dúvida", atira o número 8. "Todos eles demonstram uma grande vontade, o querer, a ambição de poderem ser melhores, para poder um dia singrar no FC Porto. São essas as características que um jogador "à Porto" tem!" Diz quem sabe.

Os conselhos passados ao grupo de futebolistas ficam no segredo dos Dragões, mas o centrocampista garante que foram "simples" e "os mais básicos possíveis". "Uma das coisas que digo sempre é para nunca desistirem dos seus sonhos, dos seus objectivos, mas sem nunca descurar a escola. Isso é muito importante para a evolução das crianças e é algo que tento transmitir aos mais novos. Depois, digo-lhes para treinarem muito, sempre em contacto com a bola, porque é mais estimulante e ajuda à evolução. Era o que eu fazia. Estava sempre a jogar", confessa um dos melhores executantes portugueses.

"Felizmente, tive essa possibilidade de chegar ao FC Porto. Já quando era jovem, a minha maior prioridade era chegar a profissional, poder ser jogador de futebol, tal como estas crianças sonham. Felizmente para mim, com muito trabalho e com alguma sorte, que também é necessária, consegui alcançar esse objectivo e chegar onde estou hoje. É por isso com gosto que venho aqui transmitir essa mensagem. Espero que eles compreendam e consigam evoluir da mesma forma, para termos aqui bons jogadores para o futuro do FC Porto", concluiu Moutinho. Os miúdos gostaram e agradeceram. O campeão nacional também.

in "fcp.pt"

Invictos - Greg Stempim 23-03-2012



in "somosporto.prg"

JORGE ANDRADE: “É um campeonato louco”

Jorge Andrade, antigo internacional português, está a torcer pelo FC Porto, mas sublinha a imprevisibilidade no que diz respeito à definição do campeão. Azuis e brancos precisam de vitórias para recuperar confiança. 



Jorge Andrade descreve esta época em Portugal como um “campeonato louco”, dado equilíbrio a que se assiste na luta pela liderança. O antigo internacional português diz que “para quem está de fora é espectacular”, observando que “já nem se sabe quem consegue ganhar mais vezes seguidas. Há muitas surpresas.”
A razão para o aumento da competitividade na Liga portuguesa tem a ver, na opinião de Jorge Andrade, com o conjunto de três factores: “o Porto está num ano de transição, com novo treinador; o Benfica está a fazer piores resultados; o Braga manteve o nível da última época”.
Apesar dos elogios aos minhotos, o antigo central do FC Porto não esconde a preferência: “Gostava que fosse o Porto a ganhar o campeonato, porque deu-me tudo”. Jorge Andrade completa, salvaguardando a imprevisibilidade nas contas pelo primeiro lugar, com um lacónico “quem vai ganhar não sei”.
Andrade assistiu ao jogo do Porto, na Mata Real, e pelo que viu pensa que a equipa necessita, urgentemente, de vitórias, porque “só as vitórias escondem alguns problemas”. Depois do empate com o Paços (1-1), o FC Porto recebe o Olhanense, na próxima jornada.
in "rr.pt"

MODALIDADES: RESULTADOS DA FORMAÇÃO

Conheça aqui os últimos resultados das equipas de formação de andebol e hóquei em patins.

ANDEBOL

Domingo
Campeonato Nacional de Juniores da 1.ª Div., 1.ª fase
São Bernardo-FC Porto, 25-42

Campeonato Nacional de Juvenis 1.ª Div., 1.ª fase
FC Porto–Fafe, 51-25

HÓQUEI EM PATINS

Quinta-feira
Campeonato Nacional Juvenis Norte A
FC Porto–HC Braga, 8-2
Marcadores: Xavier Cardoso (2), Álvaro Morais (2), João Almeida (2), Diogo Casanova e Diogo Seixas

Sábado
Campeonato Nacional Juniores Norte B
FC Porto–SC Tomar, 5-4
Marcadores: Tomás Castanheira (2), Renato Castanheira, João Ramalho e Telmo

Campeonato Nacional Infantis Norte A
FC Porto–AD Barcelos/Campo, 3-6
Marcadores: Hugo Santos, Nuno Ferreira e Vasco Casanova

Domingo
Campeonato Nacional Iniciados Norte B
FC Porto–AC Feira, 11-4
Marcadores: Rato, Dinis (7), Tomás (2) e Bernardo


in "fcp.pt"

Brasil: Walter dá vitória ao Cruzeiro

Avançado emprestado pelo F.C. Porto marcou o golo do triunfo sobre o América por 2-1


O portista Walter marcou o golo da vitória do Cruzeiro sobre o América, por 2-1, em jogo a contar para o Campeonato Mineiro.

O avançado brasileiro, emprestado pelo F.C. Porto, entrou aos 63 minutos, já com o jogo em 1-1, resultado que vinha da primeira parte. Nem dez minutos depois, recebeu um passe a rasgar e rematou cruzado, à entrada da área, com o pé direito. A bola saiu rasteira e colocada garantindo a vitória para a sua equipa, que segue em 2º lugar no campeonato a três pontos do Atlético Mineiro.

Alessandro fez o golo do América e o primeiro golo do Cruzeiro foi apontado por Anselmo Ramon.

in "maisfutebol.iol.pt"


Rolando irreconhecível voltou a comprometer

ESTRAGA RESPOSTA POSITIVA AO DESAIRE DA LUZ


Qualquer semelhança entre o rendimento de Rolando em 2011/12 e o que sucedia em épocas anteriores, é mera coincidência. O central está a atravessar a sua pior fase ao serviço do FC Porto e, depois de ter visto a sua posição na hierarquia defensiva ser colocada em xeque, agora os erros começam a tornar-se demasiado perniciosos.
Desta vez, o internacional português ficou nas costas de Melgarejo e foi incapaz de antecipar que o canto de Josué, pelo ângulo que adquiriu, nunca poderia ser intercetado por Lucho González, que se encontrada mais à frente na estrutura zonal delineada por Vítor Pereira. Após tanta conversa sobre os bloqueios do Benfica nos lances de bola parada, desta vez foi a própria falta de competência defensiva do FC Porto a custar a perda de 2 pontos por via de um pontapé de canto.
in "record.pr"

Resolver e relaxar

Uma boa primeira parte e uma segunda demasiado adormecida, assim se pode resumir a atuação do FC Porto, ontem, frente ao Barcelos, no jogo que fechou a 20ª jornada do Nacional de hóquei em patins e recolou os decacampeões nacionais com cinco pontos de vantagem sobre o Benfica, embora com um jogo a mais.
Os dragões entraram fortes, rápidos, intensos e cedo abriram o marcador, por Pedro Gil, numa altura em que o espanhol já havia feito mira a um poste da baliza de Paulo Matos. Dois minutos depois, Reinaldo Ventura fez o segundo e, a seguir, os minhotos, por Nuno Félix, também fizeram a bola passar a linha de baliza de Edo Bosch, mas a equipa de arbitragem não viu e o golo... não foi golo.
Mas outros houve que foram. E surgiram de forma natural e a materializar um domínio claro da melhor equipa em rinque, que jogava assente no esquema que Tó Neves implantou desde o início da temporada. Os quatro golos sem resposta ao intervalo estavam mais do que justificados. No entanto, e apesar de ainda ter aumentado a vantagem, com Reinaldo Ventura a assinar mais um golo, o dragão trouxe outra cara para a segunda parte.
Mais alheados do jogo, muito menos pressionantes, os donos da casa sofreram um ligeiro susto, permitindo que o Óquei de Barcelos se agigantasse e se colocasse a apenas três bolas. No entanto, não teve engenho para mais e nem sequer seria justo que o conseguisse, uma vez que a produção da equipa da casa foi mais do que suficiente para justificar a conquista dos três pontos.

Figura: Reinaldo Ventura

Golos e muita alma


Reinaldo Ventura foi um dos homens mais batalhadores e dos que foi tentando remar contra a letargia se apoderou da equipa na segunda parte. Marcou mais três golos, fundamentais na vitória do FC Porto.

Declarações


Tó Neves treinador do FC Porto

"Um pequeno susto que não foi bom"

"Fizemos uma boa primeira parte e uma segunda onde não fomos tão rigorosos, tão objetivos nem tão eficazes e ainda relaxamos e apanhamos um pequeno susto que não foi bom", admitiu Tó Neves. "Teremos que retificar estas situações. Se queremos crescer, depois de uma primeira parte brilhante não podemos descer tanto".

José Fernandes treinador do barcelos

"Na primeira parte foram muito fortes"

"Parabéns ao FC Porto, que é melhor, foi melhor, dificultou-nos muito a tarefa, especialmente na primeira parte, onde foram muito fortes. Avolumaram o marcador de forma a que partida ficasse praticamente resolvida ao intervalo", sintetizou José Fernandes, considerando que a recuperação do Barcelos se deu "com um abrandamento do FC Porto".

in "ojogo.pt"

Danilo foi ao Brasil

Danilo ausentou-se do Porto, autorizado pelos azuis e brancos, para uma viagem relâmpago ao Brasil. O internacional do FC Porto foi tratar de assuntos pessoais, mas já estará no Olival amanhã para dar seguimento à recuperação da lesão nos ligamentos do joelho esquerdo sofrida contra o Manchester City, da Liga Europa.


Vítor Pereira desesperou

O jogo parecia controlado, mas na sequência de um pontapé de canto o Paços chegou ao empate. Os momentos que se seguiram mostraram Vítor Pereira em desespero, a dar várias palmadas no banco de suplentes. Depois, o treinador virou-se para o relvado a bater palmas, na tentativa de incentivar os seus jogadores. Não resultou...

Braga segue o Dragão


O Braga foi um dos 14 clubes que marcaram presença na Mata Real, numa altura em que se aproxima o embate com o FC Porto, agendado para dentro de duas semanas. Manchester United, Bayern de Munique, Everton, West Ham e Deportivo da Corunha também enviaram observadores à partida de ontem na Mata Real.


Abriu a discussão: Kléber ou Janko?


Com uma hora de jogo, a vencer por 1-0 e com o adversário incapaz de criar perigo junto de Helton, o que fez Vítor Pereira? Quis mais, tirou Janko do jogo, deu à equipa Kléber e abriu a discussão sobre que tipo de avançado serve melhor este FC Porto. A ausência de uma resposta clara leva a acreditar que Janko faz mais falta, porque Kléber não trouxe nada ao FC Porto e o austríaco era capaz de ter dado jeito depois do empate tardio do Paços de Ferreira. Com exceção da troca de Sapunaru por Varela, já nos instantes finais, desta feita o treinador portista foi conservador, até quando trocou Defour por Fernando, e correu mal. Do outro lado, Henrique Calisto também foi conservador, mas contou com um das opções iniciais para empatar…

in "ojogo.pt"

Vítor Pereira: "Dois pontos perdidos de forma inacreditável"

Era "importantíssimo" para o FC Porto vencer na Mata Real e, "de forma inacreditável", o líder deixou o primeiro lugar à mercê do Braga, cedendo a igualdade num lance que Vítor Pereira até quer "ver melhor" para perceber como foi possível uma tal "falta de concentração", cujas consequências só serão conhecidas quando a jornada terminar esta noite. "A responsabilidade é minha, é nossa", assumiu o treinador do FC Porto, sem argumentos para justificar o resultado. "Tivemos variadíssimas oportunidades para marcar, não o fizemos, não matámos o jogo na altura certa e, mesmo não tendo conseguido criar qualquer situação de golo, o Paços de Ferreira fá-lo de bola parada", historiou, desconcertado, acrescentando à história das queixas portistas relativamente ao desempenho dos árbitros "mais um penálti por marcar", sobre Hulk. Mas o que marcou estes 90 minutos foi mesmo a incapacidade portista de garantir a vantagem tranquila que esteve iminente. "Tivemos mais do que ocasiões para matar o jogo. Não foram uma, nem duas, nem três", sublinhou.
Vítor Pereira também atribuiu algum "mérito" ao Paços de Ferreira na forma como "fechou lá atrás" e soube resistir. Lembrou até que, "ainda há dias", a equipa de Henrique Calisto "criou dificuldades a um adversário direto", numa alusão ao Benfica. Dessa vez, porém, os encarnados souberam ultrapassar os problemas criados pelos pacenses e venceram. A história do encontro de ontem é diferente, pois o FC Porto não experimentou tantos sobressaltos como o rival. "Tivemos três ou quatro ocasiões na primeira parte, outras na segunda, podia ter sido um jogo de três ou quatro ou cinco a zero", desabafou, mas faltou "concretizar" tanta ameaça.
Ao contrário, ao Paços de Ferreira bastou um canto, o segundo que tivera na partida, para deixar em risco o primeiro lugar azul e branco num campeonato que, reiterou o treinador portista, "vai ser competitivo até ao fim": "É inacreditável! Não vi um único lance de golo do Paços de Ferreira e, numa bola parada, num erro que cometemos, dá empate - eis a história do jogo."

Hulk

"Tenho a certeza que seremos campeões"


Hulk lamentou as oportunidades perdidas pelo FC Porto na Mata Real, mas não se mostrou preocupado com a possibilidade de perder o primeiro lugar para o Braga. O Incrível lembrou que o FC Porto ainda depende apenas de si para chegar ao título e está convencido que é isso que vai acontecer. Começando pelo empate de ontem: "Sabíamos que íamos enfrentar um adversário difícil na Mata Real. Lutámos do princípio ao fim, mas não aproveitámos as oportunidades", referiu, aproveitando para criticar o árbitro Hugo Pacheco. "É chato ter que falar dos árbitros, não gosto porque toda a gente erra e é difícil para eles, mas já é o segundo penálti que não me marcam e vejo o amarelo. Perguntei se era simulação, disse que não, mas deu-me o cartão", acusou.
Na opinião de Hulk, o FC Porto fez o suficiente para conquistar os três pontos. "Apenas não fomos felizes na finalização", frisou, elogiando o adversário. "As equipas com menor nome dificultam os jogos. O Paços fez isso esta noite. Temos que lamentar as oportunidades perdidas, mas também dar os parabéns ao Paços", frisou.
Apesar da perda de mais dois pontos, o brasileiro diz que "o objetivo de ser campeão mantém-se" e não quer saber se esta noite o Braga pode ultrapassar os dragões na tabela. "Não tempos que nos preocupar com ninguém porque só dependemos de nós. Temos o confronto direto com o Braga ainda e tenho a certeza que vamos ser campeões", concluiu.

Janko revela frustração

Os jogadores do FC Porto não falaram na zona mista. Apenas Hulk e Vítor Pereira comentaram o empate na Mata Real aos microfones dos jornalistas, mas Marc Janko também manifestou a sua frustração pela perda de dois pontos. Poucos minutos depois do apito final, usou a conta no Twitter para um desabafo em que uma única letra bastou para se fazer entender...

in "ojogo.pt"

O Tribunal de O JOGO

Os especialistas de O JOGO são unânimes em considerar que Hugo Pacheco cometeu dois erros graves, prejudicando as duas equipas. Não assinalou penálti por falta de Cássio sobre Hulk e enganou-se ao mostrar amarelo a Luisinho por simulação quando deveria ter apontado para a marca de grande penalidade por falta cometida por Sapunaru. Ter 11
avaliações negativas em 15 lances apreciados ajudam a concluir que o árbitro do Porto esteve mal.

Momento mais complicado

65' Ficou uma grande penalidade por assinalar por alegada falta de Cássio, na sua área, sobre Hulk?

Jorge Coroado

-
Ficou. Cássio atirou-se para cima de Hulk por não chegar à bola. Castigo máximo deveria ter sido assinalado e ficou também por exibir cartão amarelo ao guarda-redes do Paços de Ferreira em vez de Hulk.

Pedro Henriques

-
Lance de difícil análise, mas o amarelo por simulação é incorreto, pois houve contacto e a queda foi consequência disso. Com acesso à repetição vê-se que Cássio, com a anca e com o braço, derruba Hulk na área. Grande penalidade por assinalar.

José Leirós

-
Erro grave, grande penalidade por assinalar. Cássio perde o ângulo e apenas quis derrubar e impedir Hulk de prosseguir. Decisão incorreta também na exibição do cartão amarelo.

Outros casos

10' Melgarejo está mesmo em fora de jogo no momento do passe de Luiz Carlos?
12' Melgarejo está em posição irregular quando Michel lhe passa a bola?
22' Era penálti por falta de Sapunaru ou é bem exibido o amarelo a Luisinho por simulação?
73' É justo o amarelo mostrado a João Moutinho por carga sobre André Leão?

Jorge Coroado

-
O árbitro assistente não mostrou fiabilidade. Foi precipitado na avaliação, não deveria ter assinalado.
-
Mal assinalado uma vez mais. Porque adiantado o árbitro assistente ficou com o ângulo de visão distorcido.
-
Simulação não houve. Sapunaru com o braço esquerdo impediu que o adversário prosseguisse. Ficou por assinalar grande penalidade.
+
Sem possibilidade de jogar a bola, João Moutinho, derrubou o adversário por trás. Comportamento antidesportivo passível de cartão amarelo.


Pedro Henriques

-
Fora de jogo incorretamente assinalado, pois no momento do passe do seu colega, Melgarejo tinha dois adversários entre ele e a linha de baliza.
-
No momento do passe de Michel, Melgarejo está em linha com o penúltimo adversário, pelo que o fora de jogo foi incorretamente assinalado.
-
Só com acesso às repetições e com uma imagem ampliada, de que o árbitro não dispõe, se percebe que Sapunaru impede com o braço a progressão de Luisinho.
+
Moutinho entra por trás, de forma imprudente, derrubando o seu adversário. Lance passível de cartão amarelo, portanto a decisão é correta.


José Leirós

-
Mal assinalado o fora de jogo. Melgarejo, quando se isolou, tinhas dois adversários a colocá-lo em jogo.
+
Agora sim. O fora de jogo foi bem assinalado, pois o jogador do Paços de Ferreira estava ligeiramente adiantado em relação ao penúltimo defesa.
-
Ficou uma grande penalidade por assinalar. Com o braço esquerdo, Sapunaru impediu deliberadamente que Luisinho passasse. O amarelo é mal exibido.
+
É bem exibido o cartão amarelo a João Moutinho que agarrou e rasteirou por trás o adversário.


Apreciação global

Jorge Coroado

Como previsto na análise à nomeação fez-se sentir a falta de experiência e a fraca apetência técnica que este árbitro tem evidenciado. Na disciplina foi inconsequente e falho de critério.

Pedro Henriques

Deixou jogar e foi coerente na análise feita aos lances na área. Contudo, cometeu lapsos no plano técnico que só as repetições de que o árbitro não dispõe, permitiram ver.

José Leirós

Dois erros na área para cada equipa mancham o trabalho do árbitro. Esquecendo o critério negativo fez uma arbitragem serena e dialogante. Um dos seus assistentes assinalou mal alguns foras de jogo.

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

Helton 5
Só fez uma defesa na primeira parte, num cabeceamento que saiu à figura. No segundo tempo pouco ou nada teve de fazer, mas o lance do golo do Paços de Ferreira foi ingrato para ele.

Sapunaru 5
Tinha a tarefa de vigiar Melgarejo e a verdade é que o teve controlado. A entrega esteve lá e o apoio ao ataque também, combinando várias incursões com a cooperação de Hulk.

Rolando 4
Esteve atento durante o jogo todo, cortando lances de perigo e ocupou bem os espaços para fechar as linhas de passe ao Paços de Ferreira. Só faltou a mesma atenção no canto de que resultou o golo do empate do adversário. Não será o único culpado, mas acabou por custar dois pontos.

Otamendi 6
Fez um jogo quase perfeito, não concedendo um centímetro de espaço a Michel, e ainda lhe sobrou tempo para fazer mais um punhado de cortes preciosos, matando jogadas de perigo.

Álvaro Pereira 5
Teve mais espaço para subir no terreno e aproveitou-o, integrando-se várias vezes em lances de ataque. Tentou o golo (12'), mas a bola saiu ao lado. Teve um cruzamento (30') muito perigoso, que Hulk não aproveitou.

Defour 5
Cobriu muito terreno e fechou bem as linhas de passe, como se lhe exigia. Ajudou a travar as transições do Paços de Ferreira e ainda subiu para criar desequilíbrios na frente.

Lucho 4
Não disfarçou um certo desgaste físico, principalmente na segunda parte. Tentou o golo (4', 17') com os remates a saírem ao lado, mas aos 19', Cássio sacudiu uma bola que saiu teleguiada dos seus pés e evitou o pior. Dois minutos depois sacou um passe a rasgar a defesa que Hulk não aproveitou.

João Moutinho 6
Entregou-se ao jogo como é seu timbre e não há dúvida que tem um pulmão que lhe permite cobrir muito terreno. Com Fernando em campo subiu mais no terreno e passou a ensaiar o remate (57'). Lançou Hulk (65') com muito perigo, mas sem consequências para o marcador.

Hulk 6
Provocou o golo com uma incursão como só ele sabe fazer, usando força e garra e um cruzamento bem tenso que Ricardo desviou para a própria baliza. Mas que dizer de tanto desperdício? Cássio pode ajudar a justificar uma parte, mas "perdoar" tantas outras oportunidades acabou por custar caro.

James 5
Teve pormenores no ataque que podiam ter desequilibrado. Combinou com Lucho (19'), mas Cássio "matou", cruzou com perigo (55') e Cássio voltou a interpor-se. No último quarto de hora fez um passe para Hulk desperdiçar.

Janko 4
Acertou no poste (21') e cabeceou por cima (44'), num jogo em que pode queixar-se de ter sido pouco solicitado.

Fernando 4
Entrou na segunda parte e libertou Moutinho para a frente, acabando por cumprir sem problemas a meio-campo.

Kléber 3
Foi chamado para o lugar de Janko, lutou, é certo, mas nada acrescentou ao que tinha feito o austríaco.

Varela -
Dispôs de uma oportunidade mal entrou, mas o guarda-redes pacense estava intransponível.

in "ojogo.pt"

Os erros até com estas equipas pagam-se caro

O FC Porto pode perder a liderança, outra vez, a seis jornadas do final do campeonato e por culpa própria. Não há fatores externos, desta vez. Culpa própria, porque teve o adversário controlado todo o jogo, podia ter marcado mais cedo e, especialmente, mais vezes depois do 1-0, mas acabou a permitir o empate no segundo lance em que errou defensivamente, no segundo pontapé de canto favorável ao Paços de Ferreira… Há quem vá dizer que um pouco de sorte podia ter feito toda a diferença, mas isso não explicaria tudo.
Não é fácil encontrar o mérito e o demérito para explicar este empate, por isso talvez seja melhor isolar o jogo em duas personagens que estiveram em campo 90 minutos e talvez se perceba melhor que o duelo entre Hulk e Cássio foi a cara da partida. Em todos os lances em que o guarda-redes levou a melhor sobre o avançado - ver filme do jogo e há uma mão cheia deles - ficou sempre a discussão sobre quem teve mérito e quem podia ter feito mais. Haverá quem ache que Hulk falhou, surgirá quem responda que Cássio defendeu. O jogo foi assim, o FC Porto dispôs de mais oportunidades para marcar, até mesmo em mais uma primeira parte sem o fulgor que a oportunidade sugeria - o Benfica abrira a jornada a empatar em Olhão -, mas deixou o jogo arrastar-se perigosamente sob a proteção de um único golo obtido, por ironia, naquele momento em que os portistas não podem sequer queixar-se da sorte porque foi o central pacense Ricardo a introduzir a bola na própria baliza. O FC Porto voltou a entrar mal no jogo e foi quando fez uma substituição no meio-campo defensivo que começou a melhoria. Defour ficou no balneário, Fernando entrou na segunda parte e logo no segundo minuto uma jogada de Hulk resultaria no golo do FC Porto. Justo? Era capaz de ser, mas mesmo que não o fosse o que aconteceu depois daria razão para a vantagem portista, aliás, para uma vantagem até mais dilatada. É um fato que Fernando faz falta, porque com o Polvo em campo este pareceu mais pequeno para o pacense Michel, que tantas vezes, na primeira parte, dera água pela barba ao meio campo e defesa azul e branco. Um pouco mais de objetividade do brasileiro e o Paços de Ferreira poderia ter-se revelado num maior problema para os campeões nacionais.
Vasculha-se a segunda parte e é preciso o minuto 79 para encontrar o Paços de Ferreira a ser perigoso no ataque. Voltaremos lá mais à frente, porque antes desse raro momento do ataque do Paços de Ferreira, houve Hulk e Cássio como atores num duelo empolgante e decisivo para o resultado final. Mérito ou demérito, seja o que for, as defesas que Cássio fez aos remates de Hulk mantiveram o resultado numa vantagem tangencial, logo sujeita a desaparecer num pequeno pormenor. E o pormenor é o minuto 79. Exato, o tal minuto 79 em que Melgarejo saltou sem oposição de ninguém do FC Porto e cabeceou para o golo do empate. Perto do final da primeira parte tivera uma oportunidade semelhante, mas dessa feita Helton fora capaz de evitar um mal maior. Da segunda vez, nem que tivesse asas pararia o cabeceamento. Ironia do futebol, Melgarejo, que até jogara melhor contra o Benfica, clube que detém o seu passe, fez mais pelos encarnados nesta jornada do que os 14 jogadores do Benfica terão feito, sexta-feira, em Olhão.
Sem Janko em campo, sem outro ponta-de-lança que não Kléber, lançado à passagem da hora, para substituir o austríaco, o FC Porto viu-se incapaz de recuperar a vantagem no marcador. Tentou sem poder recorrer ao futebol direto, só por uma vez esteve perto de o fazer, mas o remate de Hulk saiu às malhas laterais. Foi a única vez que Cássio não teve de ser melhor do que o Incrível. Certo é que, o Paços de Ferreira mesmo não jogando bem - pelo menos como o fez com o Benfica - foi capaz de roubar dois pontos ao FC Porto, a um FC Porto que três jogos depois de ter ganho no Estádio das Luz nunca mais foi forte como chegou a mostrar no clássico. O que não é habitual num FC Porto que se apanha na liderança a tão curta distância do final do campeonato.

in "ojogo.pt"