quinta-feira, 3 de março de 2011

Jose Costa: «SOMOS A EQUIPA MAIS FORTE»



Ex-jogador do Casino Ginásio, o adversário de sábado, José Costa não detecta qualquer semelhança entre o próximo desafio colocado aos Dragões e o encontro da sétima jornada, que os azuis e brancos venceram na Figueira da Foz (54-82), para liderarem, desde então, a Liga sem companhia.

Satisfeito com o desempenho da equipa e o nível de jogo revelado, José Costa lembra que tudo será decidido nos playoffs, embora não lhe custe reconhecer que o FC Porto Ferpinta é, ao momento, «a equipa mais forte» da prova. O base portista assumiu-o na superflash de antevisão da partida da 18.ª ronda, agendada para as 15h00 de sábado, no Dragão Caixa, e para a qual Moncho López não deverá contar, novamente, com o extremo João Santos.

Diferente
«Será, possivelmente, um jogo diferente do da primeira volta, disputado numa altura em que o Ginásio discutia connosco a primeira posição.»

Extrema satisfação
«A época está a dar-me uma extrema satisfação, embora tenhamos sofrido alguns percalços em duas competições, mas, no campeonato, estamos bem. Somos primeiros e estamos a mostrar um bom basquete. Em Penafiel fizemos um dos melhores jogos a nível colectivo.»

Equipa mais forte
«Tudo vai ser decidido nos playoffs, mas estou convencido de que temos todas as condições para sermos campeões. Se estamos no primeiro lugar da fase regular, é porque somos a equipa mais forte.»


in "fcp.pt"

DRAGÕES PROCURAM LIDERANÇA NO «CLÁSSICO»

Em caso de vitória nas 10 restantes jornadas do campeonato nacional, o FC Porto Império Bonança garante o inédito decacampeonato. É essa a aposta da equipa azul e branca, que inicia este ciclo já no sábado (17h45), com a recepção ao Benfica. Na superflash de antevisão, Franklim e André Azevedo manifestaram confiança em repetir a vitória da primeira volta (7-5).


Os Dragões estão no segundo lugar do campeonato, a três pontos do Benfica, e já vão na quinta vitória consecutiva na prova. 

Franklim Pais: «Só dependemos de nós»

«O objectivo é sempre vencer. Faltam 10 jogos, só dependemos de nós. Temos de conseguir 10 vitórias e assim seremos campeões nacionais. Este é um clássico e não há vencedores antecipados. Vamos tentar vencer e chegar ao primeiro lugar, mas depois o título não está garantido. É um jogo fundamental e contamos com o apoio do nosso público.»


«Penso que vai ser um jogo equilibrado, frente a um adversário directo. Quero lembrar que, em relação à época anterior, temos apenas menos três pontos, as outras equipas é que estão mais regulares. No ano passado, comemorámos o título 

à 21.ª jornada, este ano temos um confronto directo para essa luta. Depois, faltam nove finais.»



«São sempre jogos especiais, com equipas bastante motivadas. O resultado é imprevisível e, para vencer, teremos de estar concentrados e rigorosos. No arranque do campeonato, previa quatro equipas a jogar para o título. O Candelária está mais longe, mas temos de ser regulares. Tem havido alguma dualidade de critérios na arbitragem. O que se pretende no sábado é uma arbitragem isenta e que apite de igual forma para os dois lados.»


André Azevedo: «Queremos dar uma prova da nossa força»


«Em termos anímicos, ganhar ao rival é muito bom. Já ganhámos na Luz e queremos regressar ao nosso posto: ao fim e ao cabo nós é que somos eneacampeões e o nosso lugar costuma ser o primeiro. Queremos voltar a essa posição, visto que é aquela em que nos sentimos confortáveis, e dar uma prova da nossa força. Estamos convencidos de que vamos ter casa cheia e queremos brindar o público com um bom jogo e uma vitória.»


in "fcp.pt"

Villas-Boas: «Invencibilidade não é obrigação»

Treinador do FC Porto admite que Benfica está com grande moral


André Villas-Boas não está obcecado com um FC Porto imbatível. O treinador dos azuis e brancos admite que chegar ao final do campeonato com zero derrotas seria um prémio se, e só se, a equipa vencer o troféu.

Alvaro Pereira tinha declarado que o grupo portista queria chegar ao fim da Liga sem derrotas. Villas-Boas percebe a ideia, mas não quer ninguém pressionado pelo facto.

«Não é uma obrigação sequer, podemos manter a invencibilidade, ter nove empates e perder o campeonato», disse o técnico, em conferência de imprensa, no Olival. «Sem troféus, a invencibilidade não tem valor, mas é um prémio se for adicionado ao título de campeão nacional», acrescentou. 

Aliás, Villas-Boas considera «perfeitamente possível e enquadrável o FC Porto não ser campeão», tal como o contrário. «Já nos foi apontado um possível ciclo negativo, ao qual respondemos com boa série de vitórias», lembrou. «Esse ciclo negativo pode estar à porta ou não, dependemos de nós próprios, estamos confiantes e achamos que podemos levar este percurso positivo até ao fim», continuou. 

«Acho perfeitamente enquadrável o F.C. Porto não ser campeão, como ser campeão. O futebol é imprevisível e tenho de encarar essa possibilidade, quando do outro lado há uma equipa com uma sequência de vitórias também importante e com um grande balão emocional devido a dois jogos ganhos no último minuto, o que faz alimentar o ego. Está no topo da sua motivação e só um F.C. Porto no topo da sua motivação e compromisso conseguirá manter esta distância», argumentou Villas-Boas, sobre o perseguidor Benfica.

E nem a maior ou menor fadiga é desculpa para o treinador portista: « Eu gostava de ter a minha equipa tão fatigada como a dele [de Jorge Jesus] porque era sinal de ter jogado a meia-final da taça da liga. O sentimento dele será esse mesmo, também. De certeza que é, pela forma como celebraram a passagem à final.»

Villas-Boas: «Sou o que sou porque tenho grandes jogadores»

Técnico explica porque não se sente «nada de especial»


O técnico não se considera «nada de especial», mas o grupo é. A ideia foi deixada por André Villas-Boas, explicando em conferência de imprensa, a frase com que se caracterizou a meio da semana. 

«Eu só sou o que sou porque tenho um núcleo de jogadores de grande talento à minha disposição, são eles que nos levam ao sucesso. Acreditámos, também, na liberdade decisional de uma equipa técnica que sabe dialogar, onde o líder é a voz de todos e não a sua voz. Só graças a eles é que vamos atingindo, para já, este patamar de sucesso, que pode ter zero de valor se os objectivos não forem alcançados», lembrou o técnico.

O uso da palavra «especial», uma das imagens de marca de José Mourinho, também foi desvalorizado. «Não é qualquer demarcação de José Mourinho, é apenas uma constatação de alguém que apareceu há pouco e quer triunfar», garantiu.

«Campeonato não está a perder interesse»

O treinador do F.C. Porto abordou, também, outros assuntos da ordem do dia, como a alegada perda de interesse do campeonato português, potenciada pela bipolarização na frente e a já famosa questão dos estatutos da Federação. Sobre este assunto, Villas-Boas optou por não se alongar.

«Falta-me conhecimento aprofundado da situação para dar uma opinião viável e que acrescentasse alguma coisa ao diálogo. Parece-me que há um choque tremendo e eu não assumo nenhuma das partes. Sobre as ameaças da FIFA e da UEFA, não me parece que estejamos nesse tipo de abismo. A FIFA e a UEFA não me parece que estejam a encostar a Federação às cordas», opinou.

E o técnico discorda, também que o domínio do F.C. Porto e do Benfica nas competições internas tirem interesse ao campeonato. «Não me parece, bem pelo contrário. Se olharmos para os últimos 20 anos tivemos Sporting e Boavista campeões. Há um percurso forte do Porto e há anos atrás um percurso sequencial e muito forte do Benfica. Eu acho que não perde interesse. O ano passado tivemos um Braga a ameaçar até à última jornada. A situação não é tão dramática como se quer fazer ver, acho que é histórica e cultural, e nada mais que isso», resumiu.

Villas-Boas: «Estratégias do V. Guimarães são difíceis de analisar»

Técnico desmentiu acordos com Lima e Sílvio do Sp. Braga


Na semana passada, André Villas-Boas definiu um pacote de cinco jogos que, segundo ele, poderão colocar, definitivamente, a equipa na rota do título. O primeiro desses encontros, em Olhão, foi passado com distinção e segue-se, agora, a recepção ao V. Guimarães, uma das duas equipas que conseguiram tirar pontos ao F.C. Porto no campeonato, até agora.

«Não vamos com um sentido de revolta, mas de continuar no objectivo que temos estabelecido. Conseguimos uma primeira vitória de cino e queremos continuar neste ciclo. Era uma demonstração da nossa força se o conseguíssemos fazer mais uma vez, perante um adversário que esta as portas da final da Taça de Portugal, que é um adversário de prestigio. Ano após ano tem muitas entradas e saídas de jogadores, mas mantém-se fiel ao seu estilo de jogo. Esperamos grandes dificuldades», assumiu.

Até porque o técnico Manuel Machado não costuma facilitar nas leituras que faz dos jogos, dificultando ao máximo a vida aos adversários, como Villas-Boas frisou.

«O V. Guimarães tem um treinador que gosta de definir estratégias diferentes, que não são fáceis de analisar e podem causar alguma surpresa. Confiámos na nossa organização, mas temos consciência de que não vai ser fácil», afirmou.

Villas-Boas espera que a equipa consiga fazer «um bom jogo» para continuar no trilho do sucesso e nem a ausência do castigado Hulk constitui factor de preocupação: «Temos sete avançados, sem o Hulk são seis e escolheremos a partir daí. As opções são muitas e variadas. Quem se apresentou melhor nesta semana terá mais condições de entrar na convocatória.»

O técnico desmentiu ainda as contratações de Sílvio e Lima, do Sp. Braga, que esta semana foram veiculadas pela comunicação social e abordou o problema do excesso de jogadores em risco de suspensão, quando se aproxima o jogo com o Benfica.

«Olhámos para isso com algum cuidado, mas o facto de se estar no risco de se estar suspenso também inibe determinado tipo de maus comportamentos que se pode vir a ter», lembrou.

in "maisfutebol.iol.,pt"

Três dragões na rota grega

O Panathinaikos prepara a próxima época e, de acordo com notícias que ontem circulavam na Grécia, tem três portistas debaixo de olho: Fucile, Mariano e Cristian Rodríguez, segundo o jornal "Exedra Sports" - que O JOGO reproduz - são os alvos prioritários de Jesualdo Ferreira para atacar a próxima temporada. O jornal escreve que o treinador terá sugerido esses nomes para o reforço do plantel e um ataque efectivo à hegemonia do Olympiacos, que está bem encaminhado para garantir mais um título esta época. O conhecimento dos jogadores em causa, com quem trabalhou no FC Porto, serve de garantia aos pedidos de Jesualdo Ferreira, que, apesar de algumas especulações sobre a continuidade, tem mais um ano de contrato.

Os três nomes são apontados com diferentes graus de probabilidade. O caso de Fucile, explica o jornal, será o mais difícil de concretizar. O "Exedra" lembra que o lateral uruguaio renovou recentemente o contrato com o FC Porto até 2014, com direito a cláusula de 30 milhões, o que, mesmo sendo um valor negociável, exigiria sempre um forte investimento. Fucile, que cresceu futebolisticamente com Jesualdo Ferreira, parece ser um desejo recorrente do treinador. Recorde-se que o lateral já tinha sido associado ao Málaga na altura em que o treinador português assumiu o comando da equipa espanhola. Valorizado pelo Mundial, onde foi um dos grandes destaques da selecção celeste, a polivalência de Fucile é tida como argumento apetecível para atrair propostas. De resto, e ainda que tenha renovado, o uruguaio continua a ser ciclicamente apontado a outros clubes, mantendo-se uma expectativa de negócio para o próximo defeso. No mercado de Inverno, Fucile chegou a ser dado como alvo do Liverpool, mas os ingleses foram apenas um dos muitos clubes (de Itália, Espanha e até da Alemanha) referidos. Após um início de época difícil, o lateral recuperou algum fôlego nas escolhas de Villas-Boas, ameaçando mesmo a titularidade de Sapunaru.

O interesse do Panathinaikos no também uruguaio Rodríguez surge enquadrado pelo jornal grego nas dificuldades que o extremo tem sentido para convencer o treinador portista, além de terminar contrato no próximo ano, o que permitiria ao FC Porto encaixar algum dinheiro. De resto, não é a primeira vez que Rodríguez aparece nos supostos planos do Panathinaikos, e em Janeiro chegou a noticiar-se também um alegado pedido de empréstimo feito por um clube inglês.
Mariano é o objectivo mais fácil de concretizar. Termina contrato no final da época e já sabe que não vai renovar. Esteve, aliás, próximo de regressar ao Racing Avellaneda. Na altura, escreveu-se que havia sondagens de clubes europeus e o Panathinaikos, conjugado com o facto de Jesualdo Ferreira nunca ter escondido a admiração pelo jogador, aparece agora como rota alternativa para um jogador que até ganhou uma medalha de ouro pela selecção argentina nos Jogos Olímpicos de... Atenas.

Só Fucile conseguiu furar nas escolhas de Villas-Boas

O FC Porto fez já 40 jogos oficiais e dos três jogadores ontem apontados como alvo do Panathinaikos estiveram longe de ser primeiras opções. Fucile tem recuperado algum terreno nesse domínio e ameaça mesmo a titularidade de Sapunaru; Rodríguez começou por ser aposta na Liga Europa, mas foi perdendo algum fôlego. Mariano, inscrito apenas em Janeiro, também não encontrou ainda grande margem de manobra para garantir rodagem. Os três eram opções quase intocáveis com Jesualdo.

in "ojogo.pt"

Depois do golaço, a primeira filha

Belluschi foi ontem pai de uma menina, culminando uma semana em cheio. Depois do golo marcado em Olhão, que abriu caminho à vitória do FC Porto, ontem foi dia de o argentino receber inúmeras felicitações pelo nascimento do primeiro filho. Francesca, nome escolhido pelos pais, nasceu no Porto, e é um factor acrescido de motivação para Belluschi, aposta inequívoca de Villas-Boas esta época, onde tem sido titular indiscutível no onze portista

in "ojogo.pt"

Kelvin marcou penálti à Panenka

Kelvin esteve em destaque na vitória do Paraná Clube sobre o Cascavel no último fim-de-semana. O reforço portista, de 17 anos, mostrou uma frieza incrível quando marcou o segundo golo da equipa, na transformação de uma grande penalidade sobre ele cometida. Com o pé esquerdo, Kelvin marcou o penálti à Panenka (imortalizado por Antonín Panenka na final do Europeu de 1976 entre a Checoslováquia e a Alemanha), com um remate subtil que enganou por completo o guarda-redes. Kelvin ainda enviou uma bola à trave. O avançado leva quatro golos no Campeonato Paranaense.

in "ojogo.pt"


Kelvin volta a ficar em paz com a torcida do Paraná
O jovem atacante Kelvin parece ter feito as pazes com a torcida do Paraná Clube. Autor de um dos gols da vitória por 2 a 0 sobre o Cascavel, no último domingo, a revelação já marcou quatro nesta temporada e tem sido fundamental para o setor ofensivo tricolor no Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil.


"Balançar as redes diante da torcida é sempre melhor. Fui feliz na cobrança, e pude comemorar mais um gol na temporada", afirmou o jogador. 


Kelvin quer manter a boa fase para continuar balançando as redes adversárias.


"Agora é continuar trabalhando para que mais gols saiam", disse.



Para o jogador, o time melhorou a partir do momento tomou consciência da importância de ajudar na marcação. Outro ponto destacado foi a tranquilidade na hora dos arremates.



"A função do atacante é fazer gols, mas isso não quer dizer que não podemos ajudar um companheiro nosso, seja da mesma posição ou não, a marcar. O mais importante de tudo é quando as chances aparecerem eu conseguir ajudar a empurrar a bola para o fundo da rede", concluiu.

in "futnet.com.br"

Hulk em campanha

CONTRATOU ASSESSOR PARA LHE DAR VISIBILIDADE NO BRASIL


É véspera do jogo com o Olhanense e o FC Porto está em estágio no Algarve. Pouco depois do jantar, Hulk recebe o telefonema combinado e entra em direto na Rádio Globo, uma referência no Brasil e, sobretudo, na megalópolis de São Paulo. É uma abertura pouco usual na política de comunicação dos dragões, mas que está concertada com a estratégia do Incrível e dos seus agentes, que contrataram os serviços da empresa de Acaz Fellegger para dar a conhecer o avançado portista, promover os seus feitos e garantir-lhe visibilidade na agenda mediática de uma nação onde abundam candidatos ao estrelato.
O assessor de Hulk para o Brasil explicou a Record os objetivos do seu trabalho e as intenções do melhor marcador da Liga. “Ele saiu muito cedo do futebol brasileiro e, por isso, aqui ninguém o conhecia. Quando começou a ser falado, o seu nome causou surpresa, porque se comentava mais a alcunha do que os feitos do jogador. As pessoas perguntavam: ‘Quem é o Hulk?’”
in "record.pt"

Deu Azul do restelo

Foi um final impróprio para cardíacos no Restelo. O empate parecia ser o desfecho mais certo e o marcador indicava 25-25, quando o tempo acabou, mas ainda faltava marcar uma falta a 14 metros da baliza portista. Elledy Semedo avançou confiante, encarregando-se do último lance do desafio e desfiando um remate sem qualquer hipótese para Miguel Marinho. Terminou de forma emocionante e com grande festa por parte dos 300 adeptos da casa presentes no pavilhão, um desafio disputado sempre a um ritmo alucinante e de parada e resposta.

No início do encontro, nenhuma das equipas conseguiu estar a vencer por muito tempo. Só aos 20 minutos, graças às defesas de Hugo Laurentino e à eficácia de Inácio Carmo - o lateral marcou sempre nos primeiros quatros remates à baliza -, é que os dragões conseguiram uma vantagem de três golos no marcador. Mas os homens do Restelo, com Vasco Ribeiro seguro na baliza e Elledy Semedo inspirado no ataque, conseguiram anular a desvantagem antes do intervalo.

Na etapa complementar, o ritmo do jogo manteve-se muito rápido e os guarda-redes continuaram em grande plano - nesta fase, Miguel Marinho é que defendeu as redes portistas. O resultado manteve-se incerto até final e a sorte acabou por sorrir à formação de Lisboa.

O Belenenses, que está há cinco jogos sem perder, conquistou uma importante vitória na corrida pelo sexto lugar, enquanto o FC Porto voltou a conhecer o sabor amargo da derrota no campeonato, dez jornadas depois.

Declarações

Fomos muito competitivos e, pelas circunstâncias do jogo, foi uma vitória muito saborosa. Mais importante do que a nossa posição na tabela, é notar que estamos no bom caminho
Luís Monteiro
treinador do Belenenses
Uma derrota amarga. Houve muita coisa que não saiu da melhor forma neste jogo. Começámos bem e, não sei explicar porquê, depois tivemos uma quebra que saiu cara
Nuno Grilo
jogador do FC Porto

Neymar falha desforra sobre Iturbe

Santos e Cerro Porteño empatam (1-1) em jogo na Vila Belmiro


Depois da vitória da Argentina sobre o Brasil no Sul-americano sub-20 (com um golo do jovem do F.C. Porto), o confronto entre o Santos e o Cerro Porteño colocava outra vez em confronto Neymar e Iturbe. O favoritismo caía todo para o lado do brasileiro, mas no final sobrou um empate.

Apesar de jogar em casa, o Santos cedeu a igualdade no último minuto: Edu Dracena fez falta dentro da área e Nanni converteu a grande penalidade. Antes disso, nos primeiros minutos na segunda parte, já Elano tinha colocado os brasileiros em vantagem também da marca de penalty.

O resultado penaliza sobretudo o Santos, que mais teve a bola e mais oportunidades de golo criou. O Cerro Porteño quase só reagiu através da velocidade de Iturbe. O jovem de 17 anos deixou, por exemplo, Jonathan no chão e cruzou para Nuñes falhar o cabeceamento aos 35 minutos.

Na segunda parte teve uma outra arrancada em velocidade e passou por Léo (ex-Benfica), mas falhou a finta sobre Durval, que era o último defesa. Pouco depois, trabalhou outra vez bem na direita e cruzou para o cabeceamento de Nanni, mas o compatriota atirou por cima.

Do outro lado, também Neymar foi o mais perigoso do Santos. O avançado cruzou com perigo para Zé Eduardo, que falhou o remate na cara do golo. Mais tarde, Léo trabalhou bem e rematou , mas um adversário tirou em cima da linha. Com este resultado, o Cerro Porteño é líder do grupo.

in "maisfutebol.iol.pt"

Amorim (F.C. Porto): «Um dia chegarei à primeira equipa»

Médio dos sub-19 acompanhou Álvaro Pereira em Ermesinde


A Dragonforce de Ermesinde, uma das várias escolas de futebol que o F.C. Porto possui espalhadas pelo país, recebeu esta tarde visitas especiais. Se quase todas as atenções se centravam em Álvaro Pereira, também o jovem Amorim, médio dos sub-19 fez as delícias da pequenada, distribuindo cumprimentos e autógrafos. Foi como que uma preparação para o que o espera se conseguir o seu objectivo: triunfar na equipa principal do F.C. Porto.


Rodeado pelas câmaras, microfones e gravadores dos jornalistas presentes no local, Amorim não escondeu que é uma imagem que espera ver repetida várias vezes num futuro próximo. «Trabalho para isso todos os dias. Não para estar rodeado de microfones, como é lógico, mas para estar na primeira equipa. Acredito no trabalho e um dia lá chegarei. Com trabalho tudo se consegue», frisou o jovem portista.

A escola de futebol portista no Colégio de Ermesinde abarca 400 alunos, dos quais cerca de 150 estiveram presentes para receber os dois jogadores dos dragões. A euforia foi visível e natural.


«Quando tinha a idade deles e estava nas escolinhas do F.C. Porto via os meus colegas mais velhos, dos juvenis e dos juniores, como um exemplo. Por isso, acho que também posso ser um ídolo para eles, por assim dizer», explicou Amorim.


Para já, as atenções estão centradas na equipa júnior do F.C. Porto, que, na próxima ronda do campeonato joga com o Sp. Braga, depois de ter perdido, na última jornada desta fase final, com o V. Guimarães. «Foi um percalço, vamos dar a volta e mostrar que a derrota foi apenas um dia não», assegurou.

in "maisfutebol.iol.pt"

Álvaro Pereira: «A ideia é chegar ao fim invictos»

Lateral uruguaio diz que o F.C. Porto está a alcançar coisas importantes, mas quer mais


Álvaro Pereira falou esta quarta-feira com a imprensa, em Ermesinde, e desvalorizou as conquistas intermédias. O F.C. porto, recorde-se, alcança matematicamente o segundo lugar em caso de vitória no sábado sobre o V. Guimarães. O que significa que garante a pré-eliminatória da Liga dos Campeões. 


Mas esse é um prémio pequeno para muita ambição. «Não pensamos nisso. Queremos é ser campeões», disse o uruguaio. «Pensar assim é ser conformista, eu não sou e nenhum jogador é conformista. Só pensamos no jogo com o V. Guimarães, queremos continuar a ganhar e conquistar o campeonato.»


Mais importante é continuar a ganhar jogos. «É importante vencer ao V. Guimarães, o F.C. Porto está invicto na liga e há que valorizar isso. A ideia é chegar ao fim invictos. Somos a equipa mais goleadora e a defesa menos batida. Estamos a alcançar coisas importantes. O que queremos é ganhar jogo a jogo.»


E conquistar títulos, claro. O maior número de títulos possível. «Não podemos pensar que está tudo feito. Temos de continuar a lutar, porque a meta é conseguir o maior número de pontos possível, seguir em frente na Liga Europa e ainda estamos na Taça de Portugal, não se pode esquecer isso.» 

Álvaro Pereira ainda se está a adaptar ao regresso à competição. Regressou no jogo de Sevilha, foi titular na segunda-mão da eliminatória e, se não se soubesse, ninguém diria que esteve tanto tempo parado. Agora que corre para a plenitude, a equipa vai ter de reagir a novo revés, uma vez que Hulk, castigado, não pode ser opção para a recepção ao V. Guimarães. Nada de preocupante, garante o uruguaio. 


«Somos uma equipa e temos 26 jogadores preparados. Temos de estar prontos. Eu também fiquei de fora muito tempo e a equipa respondeu bem e teve muitas vitórias. Toda a gente sabe que o Hulk é um excelente jogador, é o goleador do campeonato, mas a equipa tem de estar preparada para não sentir a sua falta», vincou.


O lateral portista destacou, também, o momento da equipa que continua na frente do campeonato, com mais oito pontos que o Benfica. Pela frente estará uma das equipas que os dragões não venceram este ano.


«Estamos numa boa fase. Conseguimos o apuramento na Liga Europa e estamos em 1º lugar na Liga. Temos agora um jogo em casa contra uma equipa que nos tirou pontos na primeira volta. Temos de estar atentos porque vai ser um jogo difícil», lembrou.


O encontro da primeira volta foi o primeiro, de dois, que a equipa de André Villas-Boas não venceu. Na altura, foi interrompido um ciclo de seis vitórias consecutivas no arranque.


Agora, quando o campeonato entra na recta decisiva, o objectivo passa por não repetir erros do passado. «Em Guimarães fizemos uma grande primeira parte e podíamos ter ido para o descanso mais tranquilos. Na segunda parte não conseguimos defender o golo de vantagem e até terminámos só com dez jogadores. Foi um jogo que se foi desvirtuando. Agora queremos jogar tranquilamente e ganhar tranquilamente, sempre respeitando o V. Guimarães que é uma equipa que luta pelo 3º lugar», resumiu.

in "maisfutebol.iol.pt" 

IFFHS: Porto é o melhor português

A actualização anual do «ranking» de clubes da Federação de História e Estatística do Futebol (IFFHS) volta a apresentar o F.C. Porto como melhor representante português. Embora tenham perdido um lugar, os «dragões» continuam no «top ten» (9º lugar).

O Benfica regista uma subida de doze lugares, até ao 36º posto. O Sporting conserva a 50ª posição da tabela de quatrocentos clubes. O Sp. Braga subiu três posições, para 66º, enquanto que o Marítimo perdeu seis, e é agora 181º. A maior queda foi registada pelo Vitória de Guimarães: vinte posições, para 365º.

O Inter continua a liderar este «ranking», logo seguido pelo Barcelona. O terceiro lugar pertence agora ao Real Madrid, que ultrapassou o Bayern de Munique.

Ranking de clubes (IFFHS):

1. Inter, ITA (304 pontos)
2. Barcelona, ESP (301)
3. Real Madrid, ESP (261)
4. Bayern, ALE (260)
5. Internacional, BRA (238)
6. Man Utd, ING (233)
7. Estudiantes, ARG (229)
8. Liverpool, ING (228)
9. FC Porto, POR (219,5)
10. Chelsea, ING (218)
...
36. Benfica, POR (173)
...
50. Sporting, POR (160,5)
...
66. Sp. Braga, POR (147)
...
181. Marítimo, POR (91,5)
...
365. V. Guimarães, POR (62,5)

O dragão de André tem pinta de especial

Com 40 jogos oficiais, bate registos de José Mourinho no clube. Villas Boas desafia números da última década portista. 

André Villas Boas não sente que é alguém de especial como treinador, mas a equipa do FC Porto vai bem lançada para oferecer outra ideia ao técnico. Em cima dos 40 jogos realizados na época, este dragão tem boa pinta, é forte concorrentes a ficar nos registos mais relevantes da história do clube e, observando a última década, já se colocou à frente da equipa que, à mesma altura da temporada, se destacava até agora como a melhor de todas.

Oito anos depois, o FC Porto de 2002/03, com assinatura de José Mourinho, perde para o dragão de Villas Boas, mais ganhador e menos derrotado após quatro dezenas de partidas oficiais. A diferença não é gritante mas já obriga a balança a inclinar-se para o lado do FC Porto de 2010/11, e ainda sobra uma margem considerável de jogos para realizar até o pano correr sobre a temporada.

A força dos números actualizados oferece, então, a Villas Boas a perspectiva de se recortar na história como o primeiro a fazer mais e melhor no acumulado de resultados ao serviço dos dragões. André e José ligam-se, até ver, pelo saldo de empates e golos marcados (4 e 91, respectivamente), mas o jovem treinador tem perfeitamente ao alcance a possibilidade de escapar ao mestre e ir mais além, pelo menos, na colheita de vitórias.

Quebrar barreiras

A barreira, em termos absolutos e sempre no plano comparativo da última década, está nos 41 triunfos e foi levantada, precisamente, com José Mourinho em 2002/2003. Jesualdo Ferreira esteve muito perto de ir tão acima, na época passada - 36 vitórias, um paradoxo, levando em conta o balanço final de 2009/10, principalmente o pormenor do 3.º lugar no campeonato -, mas foi... Mourinho quem mais ameaçou até agora a marca de há oito anos, com 38 triunfos celebrados em 2004/05.

Villas Boas lembra-se, com certeza, muito bem desse trajecto, que coincidiu com a entrada de André no universo do plantel principal dos portistas. Agora, ataca ele próprio a história com protagonista, e se a vida lhe sorrir no muito que ainda falta disputar esta temporada, pode até fazer melhor do que José Mourinho nos registos adversos das derrotas: para já, há três contra quatro favoráveis a dragão de 2010/11, e a barreira abosluta está em cinco desaires (2002/03 e 2004/05).


in "abola.pt"

O desafio de sobreviver sem Hulk

Quando Hulk joga, a bola rola mais depressa, o jogo acontece e ganha imprevisibilidade própria. É o grande animador do futebol portista. Entretanto, os golos também se sucedem. Só à sua conta, o brasileiro já marcou 19 golos na Liga, em 21 desafios, esteve presente em 20, ficou em branco apenas em sete, foi decisivo em cinco. 

Estes os números. Frios, despidos de sentimento, de alma. E com Hulk nada é feito sem emoção. Sem o sangue fervilhar, o corpo explodir e até a cabeça esquentar.

Mais do que jogar, Hulk vive cada jogo como se fosse o último. O que faz dele, goste-se ou não, seja fenómeno ou não, um jogador... diferente. E tão decisivo para a equipa: resolveu cinco partidas, tem oito assistências para golo na Liga. Na Liga Zon-Sagres, mais nenhum tem este registo. 

Presume-se então que o FC Porto é dependente do brasileiro? É algo difícil de constatar, pois foram raras as vezes em que não picou o ponto nos desafios dos dragões: apenas dois, Genk e Beira-Mar (pela morte da sobrinha); os outros dois em que ficou no banco (CSKA de Sofia e Gil Vicente), foi suplente utilizado. Daí ser de longe o jogador com mais jogos (38) e minutos nas pernas (3098) do plantel.

Pergunta-se agora: como sobreviveu o FC Porto às (poucas) ausências de Hulk? Ganhou sempre, e até marcou bastantes golos nos dois jogos em que ele faltou. Cinco ao todo: três com o Genk, na Bélgica (Liga Europa), dois com o Beira Mar (Liga Zon-Sagres). Não foi é a mesma coisa, tão empolgante é o jogo com o desconcertante avançado, mesmo correndo Villas Boas o risco de com Hulk nunca ser nada exactamente como pensou e até desenhou o jogo no estirador táctico... 

Hulk não é ainda disciplinado tacticamente, cumpridor escrupuloso das ordens e de muitas vezes o que o próprio jogo aconselha ou mesmo determina. O que faz de si, também por isso, um puro-sangue à solta, com as virtudes e os defeitos próprios dessa condição de jogador não alinhado.

Sobra é a sua extraordinária capacidade física, a inconstância, igualmente o talento que tem e que nem sempre é reconhecido. Uma bateria de qualidades, ou mesmo preciosidades, que fazem de Hulk, apesar de tudo, um jogador à parte da conjuntura natural de estrelas. Mas é , sem dúvida, a estrela maior portista. E marque golos ou não, ajude mais ou menos a equipa, faz falta... ao espectáculo. 



in "abola.pt"