quinta-feira, 21 de abril de 2011

Nenhuma dúvida: FC Porto é melhor!

Nenhuma dúvida: FC Porto é melhor!

Antes do Benfica-FC Porto escrevi, aqui no RelvadoO Benfica já perdeu a Liga para o FC Porto. É um desaire considerável.
... Mas ‘perder a Liga’ -- numa tentativa de instalar o contra-ciclo -- é ‘perder tudo’?
Creio que sim, se o Benfica não ganhar a Liga Europa, porque eventuaisconquistas nas provas nacionais (Taça de Portugal e Taça da Liga) não apagariam o impacto negativo dos falhanços na prova mais importante do calendário futebolístico indígena e numa eventual ‘final lusa’ em Dublin”.
Considerei, também, como cenário mais provável, a passagem do Benfica à final da Taça de Portugal, considerando os dois golos de vantagem que os ‘encarnados’ traziam do Dragão. Ao mais alto nível, são poucas as equipas que, nestas condições, conseguem operar a reviravolta no marcador. Mas, porque acredito nos méritos da equipa de Villas-Boas, acrescentei: “É evidente que, para estragar as contas dos ‘encarnados’, está aí o FC Porto com a sua força, pujança e competência desportivas”.

E este foi o ponto: depois de uma primeira parte lúcida, respondendo com inteligência às dúvidas do Benfica em apostar tudo num golo inicial (talvez o maior erro), o FC Porto foi imperial no segundo tempo, exibindo a sua incontestável superioridade.




Imediatamente antes do 'clássico', escrevi também que 'os mais pessimistas ou aqueles que se acham nos antípodas dos interesses dos ‘encarnados’ pensarão: ‘o Benfica ainda tem muito para perder’. Creio, no entanto, a olhar para o calendário, que ‘o Benfica ainda tem muito para ganhar’.
André Villas-Boas, depois de consumada a proeza de operar a reviravolta na eliminatória, afirmou: "A motivação era mudar o destino e demos tudo por tudo. Tínhamos tudo a ganhar, o Benfica tudo a perder e apostámos forte nessa mensagem. Estes jogadores são capazes de se transcender e espero que o continuem a fazer."
Villas-Boas atento e a demonstrar como se pode aproveitar uma ideia para motivar um grupo de trabalho. Um grande treinador também se revela nestas pequenas-grandes coisas.
O FC Porto sabia que tinha de marcar dois golos para anular a desvantagem do Benfica. E foi isso que fez: jogar para marcar golos. Com uma facilidade impressionante. Ninguém pode ousar contestar o mérito dos campeões nacionais.
história da arbitragem de Carlos Xistra é mais um episódio lamentável do futebol português: uma nomeação sem sentido, de um árbitro sem categoria e vítima de um ‘sistema’ contaminado por todo o tipo de influências. Com erros graves (também do árbitro-assistente), que não alteraram o essencial: o FC Porto é melhor; ganhou a melhor equipa.
O Benfica ainda tem muito para ganhar? Tem muito menos (porque já não vai ser possível alavancar o efeito da última conquista da época, isto é, a Taça de Portugal) e agora, sinceramente, mais do que fazer tudo para ganhar a Liga Europa, deve querer jogar de novo com o FC Porto, na final europeia, porque essa vitória, no quadro actual, é a única que pode contrariar o clima de frustração que se abateu sobre a Luz. Supertaça, Liga e Taça de Portugal (e... 'Champions') já foram. Quatro derrotas em cinco jogos com o FC Porto é de mais. Começa a ganhar força a ideia de que, com este FC Porto -- e como diz agora Villas-Boas -- 'o Benfica tem tudo a perder'.
Rui Santos in "Relvado.pt"

Manuel Sérgio: "Villas Boas não é igual a José Mourinho"

José Mourinho conquistou a Taça do Rei de Espanha, enquanto o discípulo André Villas Boas está a 90 minutos do seu terceiro troféu, depois da Supertaça e do campeonato. Bola Branca ouviu Manuel Sérgio, que distinguiu a prestação dos dois treinadores. Nesta entrevista, o professor abordou ainda o momento do Benfica.

Segundo Manuel Sérgio, professor que mais influenciou José Mourinho no seu percurso académico, a revolução do treino desportivo foi empreendida pelo actual técnico do Real Madrid, mas por outro lado, não considera que Villas-Boas seja um "clone" seu, porque demonstra todos os dias, ter o seu próprio estilo.
  
Nesta entrevista a Bola Branca, Manuel Sérgio considera que o Benfica “anda há muitos anos a banhar-se na água do mesmo rio”.   Segundo o professor catedrático, os responsáveis do Benfica só falam de apitos dourados e, com isso, não conseguem arrancar para um ciclo de vitórias.


in "rr.pt"

FC PORTO VITALIS SOMA MAIS UM TRIUNFO


Dragões regressam à liderança com uma goleada.
O FC Porto regressou à liderança do Grupo A da fase final do campeonato de andebol ao golear o Madeira SAD por 30-19.
Na partida que encerrou a 5.ª jornada da prova, o FC Porto não deu quaisquer hipóteses ao Madeira SAD, e facilmente construiu uma goleada que permitiu o regresso dos dragões à liderança do Grupo A da fase final.
O FC Porto entrou muito forte no encontro, garantindo uma vantagem de 7-0, logo nos minutos iniciais. A equipa madeirense marcou o seu primeiro golo apenas aos 10 minutos, sendo evidente a solidez defensiva da equipa azul-e-branca.
Com uma defesa segura, o FC Porto explorou o contra-ataque, onde foi extremamente eficaz com uma percentagem de 79%, e os remates de 2.ª linha com uma eficácia de 65%. 
Dário Andrade (6), Gilberto Duarte (5) e Tiago Rocha (5) estiveram em destaque na equipa do FC Porto.
O Madeira SAD teve muitas deficiências na finalização, em especial nos remates de 1.ª linha, onde apenas converteram 16% das tentativas. Na equipa madeirense Leandro Nunes esteve em evidência ao apontar 5 golos em 6 tentativas.
O próximo jogo do FC Porto é contra o SL Benfica no próximo dia 25 de Abril.
- 6.ª Jornada (25 Abril):
Sporting - ABC, 15:00
FC Porto - Benfica, 17:00
Águas Santas - Madeira SAD, 18:00



in "sapodesporto.pt"

Análise de Bruno Prata

Jesus só tinha plano para defender, Villas-Boas deu a volta à situação com a ajuda de Moutinho


1. A remontada, categórica, contrariou todas as probabilidades estatísticas, mas respeitou a principal e mais importante lei do futebol: ganhou a melhor equipa e a única que se apresentou com um plano (mesmo que algo tardio) para vencer o jogo. André Villas-Boas ganhou a eliminatória durante o intervalo e nas substituições de um jogo que foi sempre um enorme depósito de sentimentos, nem sempre saudáveis. Mas o herói no relvado chamou-se João Moutinho.

2. Foi talvez o pior dos cinco confrontos entre o Benfica e o FC Porto e os primeiros 45 minutos foram um enorme soporífero. Culpa do Benfica, que entrou na expectativa e com a segurança dos dois golos de vantagem, mas principalmente culpa de um FC Porto pouco intenso e demasiado errático no passe e nas saídas para as transições ofensivas.

3. Jorge Jesus resistiu à tentação de repetir o duplo pivot que tão bom sucesso garantira no início de Fevereiro, quando o Benfica calou o Dragão. As ausências (a última acabou por ser a de Gaitán) podem ter contribuído para isso. Mas, como se esperava, César Peixoto surgiu no lado esquerdo do losango. Para o lado contrário foi guardada a meia-surpresa, protagonizada por Jara, ficando Carlos Martins no apoio à dupla habitual na frente.

4. Rapidamente se percebeu que o Benfica estava ali quase apenas para deixar correr o marfim, recuando as linhas e pressionando mais atrás do que é hábito - papel em que esteve extraordinário Coentrão. Mas, aí, fazia-o com garra e alguma clarividência. Não mostrava uma ideia com a bola (excepto nas cavalgadas de Maxi), mas também não deixava jogar um FC Porto que teimava em perder bolas. Nos últimos minutos da primeira parte já se notou a retoma portista, mas Falcao só conseguiu contribuir para que Júlio César começasse a tornar-se como um dos melhores em campo.

5. A segunda parte foi outra história, quase integralmente pintada a azul e branco. A mudança foi radical e em todos os capítulos. E a superioridade do FC Porto tornou-se avassaladora depois do primeiro golo, até porque o Benfica pareceu impreparado para lidar com essa circunstância. Minutos antes do pontapé certeiro de Moutinho, Rúben Micael cedera o lugar a James Rodriguez, o que a equipa entendeu como um sinal para carregar ainda mais no acelerador. Muito antes do segundo e do terceiro golos já o Benfica havia bloqueado, quase entrando em delírio. No campo e não só. Jesus, de mãos na cabeça, começou por adiar a entrada de Aimar, mas acabou a meter, à pressa, homens para a frente.

6. O penálti, caído do céu, deu uma falsa sensação de incerteza no último quarto de hora. Mas, na verdade, o Benfica era então uma equipa desequilibrada (só Carlos Martins praticamente ajudava a defesa) frente a um adversário que só não o humilhou porque preferiu jogar pelo seguro.

7. Carlos Xistra tem as insígnias da FIFA, mas isso não faz dele um bom árbitro. Hulk estava adiantado no segundo golo e o penálti sobre Saviola foi mais do que duvidoso. Mais grave do que isso, provou não ter personalidade até na forma como apitou para as bancadas nos últimos dez minutos.


in "publico.pt"

E agora um banho às claras

Folheando um dicionário de adjectivos, difícil é encontrar a palavra ou as palavras certas para qualificar a exibição do FC Porto e a capacidade evidenciada para, com três golos em 20 minutos na segunda parte do clássico, dar a volta a uma eliminatória da Taça de Portugal que há mais de dois meses chegou a ser dada como perdida. E não era caso para menos, porque a desvantagem de dois golos encaixada no Dragão poderia ser vista ou encarada como uma barreira intransponível. Há uns tempos, talvez fosse assim, talvez fosse impossível vergar o Benfica que cedeu as faixas; mas ontem não, e a dada altura até pareceu ser demasiado fácil atropelá-lo: o novo campeão, com um desempenho tão brilhante quanto perfeito, resistiu com serenidade a duas ameaças de golo - por Javi García e Cardozo - e depois foi rasgando caminhos por todos os lados para chegar ao ouro, especialmente a partir do momento em que fez disparar a escalada exibicional que o havia de apurar para a final do Jamor. E o sinal mais forte do começo dessa escalda, demonstrativo de um FC Porto que foi crescendo com o passar do tempo e transformando a expectativa em ambição, deu-se ao minuto 41, quando Hulk tirou partido de um erro de Jardel e acelerou na direita, servindo de bandeja para a finalização de Falcao, que à primeira perdeu para Júlio César e à segunda rematou por cima da barra. O resultado estava ainda encravado, mas naquele instante percebeu-se que, com ou sem duche de aspersores, o conjunto de Villas-Boas ia puxar do sabonete para dar um banho (de bola) ao Benfica. E às claras.
Confiante e solto, o FC Porto regressou dos balneários cheio de saúde mental e com a disposição de ir para cima do anfitrião, que mantinha a estrutura inicial do 4x4x2: Jara na direita do meio-campo, Carlos Martins ao meio - perto de Javi García - e César Peixoto oscilando à esquerda entre a zona interior e a linha, preocupando-se em gerar equilíbrios nas transições e aproximando-se de Coentrão para reduzir espaços de penetração a Hulk. O campeão também não mexia nas peças, mas transparecia vontade de lhes dar outra amplitude e dimensão no terreno de jogo. A pouco e pouco, os portistas foram-se estendendo e colocando mais gente nas acções ofensivas e nas combinações à entrada da grande área benfiquista. Hulk não rebentava, nem mesmo na cobrança de livres directos revelava a pontaria de outras noites, mas... impunha respeito. Sim, a defesa encarnada sabia que não podia nem sequer passar pelas brasas. Nesta fase, o FC Porto desenvolvia uma estratégia de risco progressivo que o punha mais perto dos golos... e o Benfica dava prioridade à contenção, encolhendo-se no meio campo defensivo para tapar os buracos que o futebol de tricô dos homens de Villas-Boas ia criando.

Dedo táctico de Villas-Boas

Do banco de suplentes saltou James, aos 62', rendendo Rúben Micael. Do ponto de vista táctico, o FC Porto dava mais um passo para desequilibrar as forças. James acompanhava Moutinho e abria no flanco direito ou alongava os movimentos pelo meio, enquanto Hulk se chegava a Falcao no eixo do ataque e Rodríguez prosseguia a actuação incisiva e plena de garra pela ala canhota. E dois minutos depois... Moutinho - que máquina! - recebeu de Rodríguez à entrada da área e, com um remate seco de pé direito, enfiou a bola na baliza, num lance de transição rápida que teve início num corte raçudo de Fernando no seu meio campo. Se estava amedrontado, o Benfica tremeu e... temeu o pior. Havia razões de sobejo para isso. A frescura e a qualidade do jogo colectivo dos campeões impressionavam, metiam medo. E a carga dramática acentuou-se aos 72': Hulk, saído da sombra e... protagonista de um fora-de-jogo de centímetros, ocorreu a um cruzamento rasteiro de Álvaro Pereira para empatar a eliminatória.
Desmoralizado, o Benfica quase nem teve hipóteses de se recompor do rombo, porque Falcao, aos 74', fechou um lance individual com um remate que beneficiou de um desvio nas pernas de Javi García para ser um golo abençoado. Rodríguez, o homem do passe para El Tigre, ainda festejou em campo, para a seguir ser substituído por Varela. O FC Porto estava na final... mas ainda não tinha acabado. Num assomo de dignidade e fúria, o conjunto encarnado, já a funcionar com Aimar na vez de Jara, tentou pelo menos meter a bola na grande área de Beto. E aos 80', num penálti conseguido por linhas tortas - Sapunaru não cometeu falta sobre Saviola -, reduziu a diferença. Renascia a emoção, mas nem por isso a incerteza. Sapunaru saiu nos azuis e brancos, e Kardec e Weldon entraram na equipa da casa, fazendo com que o Benfica se despedisse da partida de forma quase anárquica, com quatro a defender e seis a atacar em bloco. Ao desespero de quem capitulava, a equipa do FC Porto reagiu com a autoridade e competência que a têm caracterizado.

in "ojogo.pt"

André Villas-Boas: "Invertemos destino que estava traçado"

André Villas-Boas felicitou os seus jogadores pela competência demonstrada na Luz e que permitiu a reviravolta numa eliminatória que, diz, estava decidida "por antecipação". "No primeiro jogo o Benfica foi muito competente e trouxe uma vantagem extremamente confortável; agora fomos nós competentes. Ganhar aqui a eliminatória é de louvar. Marcámos na altura certa, ganhámos um balão emocional muito forte e rapidamente chegámos ao segundo. Foi um FC Porto arrebatador na segunda parte e foi precisa muita competência para inverter uma eliminatória que estava com o destino traçado por antecipação", afirmou o treinador dos dragões. E acrescentou: "A motivação era mudar o destino e demos tudo por tudo. Tínhamos tudo a ganhar, o Benfica tudo a perder e apostámos forte nessa mensagem. Estes jogadores são capazes de se transcender e espero que o continuem a fazer." Quanto à festa no balneário, o técnico contou que "foi o mesmo tipo de festejo" feito quando os portistas se sagraram campeões na Luz.

Para Villas-Boas, o essencial era manter a tranquilidade e procurar um golo que desse ânimo. "Passei a mensagem que não havia pressa para chegar ao golo. O Benfica geriu bem a primeira parte, tornando-a lenta e não arriscou, o que também nos tornou mais passivos. Faltava-nos o clique de agressividade para assustar o Benfica", explicou o treinador, remetendo os méritos para os atletas. "A competência dos jogadores é fundamental e o talento deles é enorme. Este percurso gigante é mérito absoluto deles", disse. Agora, na final, Villas-Boas espera um Guimarães motivado, dizendo que o FC Porto "não é favorito". "Nas finais não se brinca em serviço e a crença do Guimarães é enorme", refere.

Questionado sobre a Liga Europa e se prefere, numa eventual final, este Benfica ou o Braga, Villas-Boas distanciou-se. "Queremos é ganhar ao Villarreal. Vamos dar dois dias de descanso e depois temos mais do que tempo para preparar o Villarreal. Favoritos? Isso não interessa para nada. Quem é que hoje [ontem] seria favorito, com 0-2 na primeira mão?", destaca.

Sobre Jorge Jesus, o treinador portista deixou uma palavra especial. "Tenho apreço máximo por Jorge Jesus e é um colega de profissão que aprecio bastante. Tudo o resto são coisas que envolvem o FC Porto e o Benfica como rivais", diz.

in "ojogo.pt"

Pinto da Costa: "O FC Porto é melhor e foi muito superior"

O presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, destacou ontem, no final do jogo, a superioridade manifestada pela sua equipa esta época face ao rival da Luz. "Só quem não quer ver é que duvida da nossa supremacia, pois esta foi a quinta vez que defrontámos o Benfica e obtivemos a quarta vitória, categórica, no campo do adversário. A equipa bateu-se até à exaustão e acabámos, como no jogo anterior, a festejar. Amanhã [hoje], quero ver os títulos de A Bola, vai ser uma delícia ver as desculpas que vão arranjar para esta derrota estrondosa". E, logo de seguida, radiante com a qualificação da sua equipa para a final da Taça de Portugal, destacou: "O FC Porto é melhor e foi muito superior, daí ter eliminado o Benfica. Mas, hoje, não foi o desafio mais complicado do ano, esse foi o anterior, à partida do qual tínhamos o campeonato quase ganho e havia o sonho especial de poder festejá-lo aqui. O jogo mais marcante foi, sem dúvida, o do 5-0, no Dragão, perante um rival que dizia estar bem. Esta noite, o FC Porto lutou, deu uma grande lição táctica, terminando em grande". Interrogado se não faria sentido, perante um FC Porto-Guimarães, que a final da Taça de Portugal fosse longe do Jamor, ou seja, mais a Norte, Pinto da Costa ironizou: "Pelos vistos, parece que somos mais avançados que os outros, pois ainda hoje, em Espanha, a final da Taça, entre Barcelona e Real Madrid, jogou-se em Valência, mas eles é que são iluminados, nem são os campeões do mundo...". Em relação ao futuro, garantiu que o FC Porto quer continuar a vencer: "O próximo adversário é o Setúbal e como estão em causa pontos de que dependem terceiros, vamos, como sempre, dar o máximo"

in "ojogo.pt"

Benfica 1 - FC Porto 3 (Declarações - video)

Falcao

"Estou disponível para conversar e renovar"

Falcao disse ontem estar receptivo a renovar contrato com o FC Porto e permanecer mais tempo no emblema do Dragão. "Gostaria de experimentar outros campeonatos, mas tenho mais dois anos ainda de contrato, quero ajudar o FC Porto a conquistar mais títulos e estou disponível para conversar com os dirigentes e renovar. O que eles decidirem irei acatar", declarou o avançado colombiano. "Ainda temos muita coisa para ganhar esta época e quero terminá-la bem", acrescentou, garantindo ter feito a escolha certa quando teve de escolher entre a equipa azul e branca e o Benfica. "Obviamente que acho que fiz a escolha certa", declarou, considerando "importantíssima" mais este triunfo perante os encarnados. "O primeiro golo foi o momento de viragem. Foi complicado pois tínhamos de inverter o resultado, mas mostrámos o nosso carácter", comentou, elogiando Villas Boas. "Está a começar como treinador, mas já mostrou que tem uma capacidade enorme e o grupo tem amadurecido ao longo da época graças a ele", declarou, realçando a importância da equipa continuar "humilde e tranquila" até final da época.

João Moutinho
"Ao intervalo, o treinador transmitiu-nos confiança"

O autor do primeiro golo dos portistas revelou o segredo do êxito - "Trabalho" - e sublinhou o poderio deste FC Porto. "Somos uma equipa muito forte que todos têm visto ao longo da época. Não tínhamos nada a perder, só a ganhar, mostrámos o nosso futebol e demonstrámos aqui que somos a melhor equipa, estamos na final", insistiu Moutinho.
As palavras de Villas-Boas ao intervalo foram igualmente importantes: "Transmitiu-nos confiança para irmos para dentro de campo desinibidos e construir um resultado que nos pudesse dar a passagem".
O médio teve ainda uma palavra para Sapunaru, autor do penálti que deu o golo encarnado, "que nada fez".
Perspectivando a final da Taça com o Guimarães, reconheceu as possibilidades da equipa azul e branca. "Se jogarmos assim, acho que conseguiremos [ganhar]", acrescentou.
João Moutinho abordou ainda a meia-final da Liga Europa, ante o Villarreal, que definiu como "um jogo extremamente difícil". Mas, referiu, "este é um FC Porto forte, uma equipa cheia de vontade de conquistar ainda mais títulos". E como no fim-de-semana o campeonato pára, Moutinho destacou a importância desta pausa: "É sempre bom, vamos preparar-nos para chegar na máxima força".

Rúben Micael
"Após o primeiro golo soltámos as feras"

Desde o primeiro minuto que o FC Porto acreditou sempre na hipótese de garantir a sua presença na final da Taça de Portugal, revelou, no termo do encontro da Luz, Rúben Micael. "Entrámos com cuidado, porque sabíamos que ia ser complicado se sofrêssemos um golo. Mas na segunda parte entrámos muito fortes e a partir do momento que marcámos o primeiro, fizemos um jogo fantástico. Direi mesmo que após o primeiro golo soltámos as feras", disse o médio portista. Quando lhe foi questionado o teor da a conversa do técnico ao intervalo, foi lacónico: "Que tínhamos de fazer 45 minutos muito fortes e de acreditar. Falámos no túnel e dissemos, entre nós [jogadores] que não tínhamos nada a perder e... vamos partir para cima deles." Sobre o que se passou no final com Sapunaru, disse não ter visto nada, pois "estava a festejar". Depois, comentando a vitória: "Teve um sabor muito especial, porque o Benfica é nosso rival, ganhámos no seu campo e a vitória leva-nos à final da Taça. O Guimarães vai ser um adversário complicado."

Hulk
"Demos o máximo e ninguém se poupou"

Hulk foi um dos protagonistas do jogo de ontem, ao marcar um dos golos do FC Porto. O Incrível não teve dúvidas em considerar o jogo ""complicado". "Estávamos a perder 2-0, mas entrámos bem no jogo, sabendo que com o nosso futebol os golos sairiam", referiu, revelando que o intervalo foi decisivo. "Fechámos no balneário e falámos que faltavam 45 minutos para conseguir o resultado. Demos o máximo e ninguém se poupou". Quanto às queixas de fora-de-jogo no lance do golo que marcou, Hulk confessou não ter visto. "Estava a olhar para o Álvaro que me fez um excelente passe e se foi fora de jogo ou não". Agora, Hulk fala em "respeitar" o Guimarães na final do Jamor e em chegar à da Liga Europa em Dublin. "Será complicado, mas vamos tentar".

Álvaro Pereira
"Ficou demonstrado quem joga melhor"

Álvaro Pereira considera que acabaram as dúvidas sobre quem é a melhor equipa em Portugal. "Estas vitórias são lindas, ainda por cima em casa do grande rival, e ficou demonstrado quem joga melhor em Portugal. Agora não ficam dúvidas, falou-se muito, mas não há mistério e esta época o FC Porto tem sido impressionante", frisou, destacando a atitude da equipa. "Na segunda parte fomos avassaladores. Quisemos ir à procura do jogo, sabendo que o 0-0 ou o 1-0 não nos servia. Dominámos e fomos uns justos vencedores. Num período de 15 minutos fizemos três golos", frisou, criticando a grande penalidade. "Não foi falta e surge de um canto que não é canto porque eu corto a bola e ela bate no Carlos Martins."

Beto
"Sempre acreditámos que era possível"

Beto tomou conta da baliza do FC Porto e realizou uma boa exibição, acabando batido apenas na grande penalidade cobrada por Cardozo. De resto, o guarda-redes nunca duvidou da capacidade do FC Porto para dar a volta à eliminatória "Desde o momento em que saímos do Dragão, acreditávamos que era possível. Fizemos exibição imaculada e foi vitória à campeão. Entrámos segundo o que o treinador estipulou. Queríamos marcar cedo para termos possibilidades, mas conseguimos o nosso objectivo de forma grandiosa", exclamou, sublinhando que a reviravolta "para muita gente, era tarefa impossível".

in "ojogo.pt"







Clássico. Não se apaga a Luz, mas é a morte do artista

O Benfica sucumbiu perante um FC Porto que nunca desistiu de voltar ao Jamor para defender e revalidar o título que lhe pertence (1-3)


Em 1792, a França declarava guerra à Áustria e começavam as lutas revolucionárias gaulesas. Em 1999, acontecia o triste massacre na Columbine High School, no Condado de Jefferson do estado norte-americano do Colorado. Há um ano, espalhava-se petróleo no Golfo do México, porque explodia a plataforma Deepwater Horizon. Ontem, o dia 20 de Abril na Luz foi a morte do artista para o Benfica. Esfumou-se a vantagem da primeira mão e o regresso ao Jamor. É o FC Porto que vai tentar revalidar a Taça de Portugal
Alan Kardec avisara que o Benfica ia entrar como se a eliminatória estivesse 0-0 e foi com esse espírito que os homens de Jorge Jesus começaram o jogo, com Jara a fazer de Salvio e César Peixoto de Gaitán (baixa de última hora). Nem por isso, os encarnados deixaram de sentir dificuldades em chegar à área do FC Porto, até porque os dragões, mesmo com a desvantagem dos dois golos sofridos na primeira mão, arrancaram na partida com mais vontade de aguentar o jogo no meio-campo do que de criar pressão na frente.
Pouco depois do quarto de hora, Óscar Cardozo mostrou que estava atento e quase interceptou um passe arriscadíssimo de Otamendi para Beto, mas o guarda-redes sacudiu o perigo para a bancada. Instantes depois foi Javi García a querer repetir o feito do Dragão, mas o cabeceamento, após livre de Carlos Martins, saiu a rasar o poste. A outra grande oportunidade do Benfica surgiu aos 34 minutos, quando Carlos Martins rematou contra o corpo de João Moutinho e Cardozo, em luta com Alvaro Pereira já na área, ainda conseguiu um remate, mais uma vez a rasar o poste.
O FC Porto começava a crescer e a mostrar mais consistência, dificultando a tarefa do Benfica a partir do meio-campo. Com o intervalo à espreita, ouviu-se a primeira grande ovação da noite para os jogadores encarnados. E não era para menos, o brasileiro Júlio César foi grande o suficiente para um remate de Falcao, que apareceu sem marcação à boca da baliza, depois de um passe de Hulk. O guardião encarnado fez a mancha, mostrou os punhos e, na recarga, o colombiano rematou para o ar. Estavam jogadas as emoções da primeira parte, que ainda tiveram continuidade com alguns jogadores do FC Porto a insistirem nos protestos com o árbitro Carlos Xistra antes de irem refrescar-se no balneário.

Viragem gélida
Claro que o FC Porto não dava a eliminatória por perdida, mas o Benfica tinha Júlio César, que continuava a evitar o golo azul e branco. A travagem que fez ao livre-bomba de Hulk confirmava a grande concentração do guarda-redes encarnado. No pingue-pongue sobre o relvado, o incansável Carlos Martins lançava Jara que procurou bem Cardozo, mas o paraguaio chegou depois de Rolando e o defesa resolveu. 
O Benfica perdia as oportunidades de se adiantar ainda mais na eliminatória e João Moutinho aproveitou para marcar o primeiro da noite. O passe de Cristian Rodríguez acabou num remate cruzado e fantástico de fora da área do médio. Hulk imitou o companheiro com um golo irregular – estava em fora-de-jogo – mas que valeu o empate da eliminatória. A Luz enlouquecia e Falcao gelou as bancadas, como a brisa da noite. Mais uma vez, Rodríguez assistiu e o ponta-de-lança colombiano trabalhou bem para virar o jogo.
O Benfica não gostou, Jesus coçou a cabeça a pensar “Ai a minha vida”. Chegava o minuto 79 e o penálti assinalado por Carlos Xistra, que considerou falta de Sapunaru sobre Saviola. Cardozo reduziu, mas ainda não chegava para a festa. E a questão impunha-se: será que a Luz se ia apagar de novo?
Não se apagou a luz e o FC Porto festejou. Era o jogo do ano para o Benfica, pensaria Jesus, mas o guarda-redes Beto ajoelhado no relvado no final do jogo, a agradecer aos céus, era a imagem da catarse.

in "ionline.pt"

Recuperação histórica

DRAGÕES NUNCA TINHAM DADO A VOLTA A UMA DESVANTAGEM DE 2 GOLOS A DUAS MÃOS


Sem paralelo. Até este feito alcançado na Luz, abrindo as portas da final da Taça de Portugal, o FC Porto nunca na sua história tinha conseguido dar a volta a uma derrota por mais de 1 golo na primeira mão de uma eliminatória.
O melhor que os azuis e brancos haviam sido capazes de fazer foi levar o V. Setúbal a um jogo de desempate em 1962/63, na 1.ª eliminatória da prova rainha (após perderem 2-0 no Sado e vencerem 3-1 na Invicta), garantindo aí a continuidade em prova fruto das regras que não valorizavam os golos fora. Algo de semelhante aconteceu contra o Barcelona (0-2 e 3-1), mas aí o tento de Archibald, nas Antas, deixou os dragões de Artur Jorge fora da Taça dos Campeões. Até por aqui fica revelada a importância da golpada que os rapazes de André Villas-Boas concretizaram.
Se olharmos apenas para os desaires em casa na primeira mão, o FC Porto só no célebre duelo frente ao Panathinaikos, com José Mourinho ao leme, foi capaz de superar o 0-1 em casa e triunfar por 2 golos em Atenas, após prolongamento. Desta vez, tendo em conta a grande exibição encarnada no Dragão, a 2 de fevereiro, de facto as probabilidades do FC Porto ir ao Jamor ficaram bastante reduzidas. Todavia, o desempenho no reduto encarnado franqueou o acesso ao Estádio Nacional para a 27.ª presença do emblema da Invicta na final da Taça de Portugal.
in "record.pt"

Comitiva recebida na Luz com bolas de golfe

A comitiva do FC Porto já está no Estádio da Luz, após curto percurso desde a unidade hoteleira em que esteve instalada desde o início da noite passada.

A chegada do autocarro acabou por ficar marcada pelo arremesso de algumas bolas de golfe, isto apesar do forte contingente policial presente nas imediações do recinto. Pelo que foi possível confirmar pouco depois, do arremesso das bolas de golfe não resultaram danos na viatura.

Este, de resto, foi o episódio que terminou com a calma nas imediações do Estádio da Luz, uma vez que logo depois a polícia começou a posicionar-se na Praça Centenário para a chegada dos adeptos do FC Porto e aconteceram vários confrontos com adeptos do Benfica. Houve disparos de tiros, arremesso de bolas de golfe e de tochas, levando a forte carga policial.

Pouco depois, os ânimos acalmaram e a chegada dos adeptos do FC Porto até decorreu sem grandes incidentes, até porque tinha sido criado largo perímetro de segurança. Ainda assim, contabilizam-se já, pelo menos, duas detenções e duas adeptas do FC Porto tiveram de receber assistência médica.



in "abola.pt"

Falcao mostra festa no balneário da Luz

Falcao publicou há momentos fotos da festa que os jogadores realizaram no balneário após a vitória sobre o Benfica, por 3-1, que colocou os dragões na final da Taça de Portugal.

A foto do avançado colombiano foi publicada na rede social twitter onde ficou bem evidenciada a festa e boa disposição entre Álvaro Pereira, João Moutinho, Falcao, Hulk e Cristian Rodriguez.

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in "abola.pt"