sexta-feira, 18 de março de 2011

Fernando Gomes: «Qualquer adversário seria difícil»

O diretor das relações externas do FC Porto, Fernando Gomes, afirmou esta sexta-feira que o Spartak de Moscovo, adversário dos dragões nos quartos-de-final da Liga Europa, é uma das equipas mais fortes da Rússia.
"É sempre uma viagem bastante complicada. O Spartak de Moscovo é uma das equipas mais fortes da Rússia. Veio da Liga dos Campeões, em que foi eliminado pelo Chelsea. Acabou de eliminar o Ajax, é uma equipa de prestígio. Qualquer adversário agora seria difícil", afirmou Fernando Gomes, após o sorteio realizado em Nyon.
Fernando Gomes reforçou, no entanto, que "o objetivo do principal é o campeonato nacional" e é nisso que o FC Porto se mantém focado, embora a equipa, embora sublinhando que a equipa tudo fará "para dar o melhor pelo clube".
O FC Porto regressa a Moscovo, depois de ter eliminado o CSKA nos oitavos de final, e voltará a jogar no Estádio Luzhniki, cujo relvado sintético é uma dificuldade acrescida: "O jogo com o CSKA mostrou-nos isso, mas já vamos com essa experiência", afirmou.
Com três equipas portuguesas nos quartos de final [Benfica, FC Porto e Sporting de Braga], Fernando Gomes disse que esperava "qualquer equipa", mas frisou que "para o futebol português foi melhor" não ter havido cruzamentos nesta fase. "É fantástico o futebol português estar nesta situação", acrescentou.
A primeira mão disputa-se a 7 de abril no Estádio do Dragão e o segundo jogo a 14 em Moscovo.
in "record.pt"

Selecção: Paulo Bento inclui Ruben Micael nos 23 convocados

Paulo Bento escolheu um lote de 23 jogadores com poucas surpresas, para os jogos dos dias 26 e 29, com Chile (Leiria) e Finlândia (Aveiro), respectivamente. A presença de Ruben Micael é a principal novidade, num grupo que mantém apostas recentes, como Paulo Machado (Toulouse) e Ventura (Portimonense). 

Bosingwa (Chelsea) fica fora das opções, registando-se os regressos de Pepe (Real Madrid) e Sílvio (Sp. Braga), que estavam lesionados nas últimas convocatórias.

Eis os escolhidos de Paulo Bento:

Guarda-redes; Eduardo, Ventura e Rui Patrício.
Defesas: Bruno Alves, Fábio Coentrão, João Pereira, Pepe,
Ricardo Carvalho, Rolando, Sílvio
Médios: Carlos Martins, João Moutinho, Raul Meireles, Miguel Veloso, Paulo Machado, Ruben Micael.
Avançados: Cristiano Ronaldo, Nani, Hélder Postiga, Danny
Hugo Almeida, Ricardo Quaresma e Varela.


in "maisfytebol.iol.pt"

Spartak (perfil): regresso de Ibson e uma equipa multicultural

O Spartak é o próximo adversário do F.C. Porto na Liga Europa. O conjunto de Moscovo não tem no currículo qualquer troféu europeu ao contrário do seu próximo rival, mas é o único do seu país a ter chegado às meias-finais das três provas europeias: Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1990/91, a Taça dos Vencedores da Taças em 1992/93 e a Taça UEFA de 1997/98, apesar de não ter uma única vez logrado a presença na final.

Apelidado de «o clube do povo» e fundado em 1922, o Spartak tem 21 títulos nacionais se somarmos a liga russa à antiga prova soviética, mas não ganha nenhum há dez anos; e 13 taças se utilizarmos o mesmo método de contabilização, com o último troféu a ser conquistado em 2003. Depois da queda da União Soviética, o clube, treinado e dirigido pelo histórico Oleg Romantsev, dominou a liga russa e conquistou nove dos dez campeonatos realizados entre 1992 e 2002, oito dos quais com o agora consultor-técnico sentado no banco de suplentes.

A liga russa acabou de se iniciar, e as coisas não correram bem na primeira jornada ao adversário dos dragões, goleado pelo Rostov por 4-0. Na última época, o Spartak terminou o campeonato em quarto lugar, a 19 pontos do campeão Zenit e falhará a próxima edição da Liga dos Camepões.

Nunca antes F.C. Porto e Spartak se defrontaram, mas estes últimos detêm um confronto directo favorável perante portugueses: três vitórias (sempre frente ao Sporting), dois empate (um com V. Setúbal, outro com Sporting) e uma derrota (V. Setúbal).

Os moscovitas começaram as provas europeias na Liga dos Campeões, mas os nove pontos conquistados não foram suficientes para chegar aos oitavos-de-final: venceram duas vezes o Zilina (3-0 e 1-2) e estrearam-se com um triunfo no Velódrome (0-1), mas perderam o duplo confronto com o Chelsea (0-2 e 4-1) e o segundo embate com o Marselha (0-3). Nos 16 avos da Liga Europa, calhou-lhes o Basileia, tendo um triunfo na Suíça por 3-2 embalado a equipa para a qualificação, bastando-lhe um empate a um golo em casa. Frente ao Ajax, não tiveram misericórdia: 0-1 no Arena, 3-0 no Luzhniki.

O antigo internacional Valery Karpin é o treinador. Médio talentoso, futebolista do ano em 1999 no seu país, já tinha representado o clube da capital entre 1990 e 1994 (três títulos e uma taça), e depois fez o resto da carreira em Espanha: Real Sociedad (1994/96), Valência (1996/97), Celta (1997/2002) e novamente Real Sociedad (2002/05). Em 2008, tornou-se chefe-executivo do Spartak, acumulando no ano seguinte o cargo com o de treinador principal.

No plantel, destacam-se o experiente guarda-redes ucraniano Dykan, os defesas argentinos Pareja e Rojo, o brasileiro Ibson, antigo jogador do dragões, e os compatriotas Alex, Ari, Welliton, Rafael Carioca, o médio irlandês McGeady e o jovem georgiano Ananidze. 

Welliton é mesmo a grande figura da equipa, tendo sido o seu melhor marcador nas últimas duas temporadas, depois de ter sido contratado ao Goiás. Mas Ananidze tem também reclamado protagonismo. Tornou-se no mais jovem marcador da história da liga russa quando, aos 17 anos e oito dias, fez um golo ao Lokomotiv. Foi eleito Jogador do Ano da Geórgia em 2009, após ter-se tornado no mais jovem estreante pelo seu país, na derrota (2-0) com a Itália, em jogo de apuramento para o Mundial 2010. 

O onze que bateu o Ajax no Luzhniki foi o seguinte: Andriy Dykan; K. Kombarov, Rojo, Sheshukov e Makeev; Ibson e Rafael Carioca; McGeady (Ari, 67), Alex (Dzyuba, 84) e D. Kombarov; Welliton.

Plantel:

Guarda-redes - Andriy Dykan, Aleksandr Belenov e Nikolai Zabolotni;

Defesas - Rodrí, Fedor Kudryashov, Evgeni Makeev, Nicolás Pareja, Sergei Parshivlyuk, Marcos Rojo, Aleksandr Sheshukov, Marek Suchy;

Médios - Jano Ananidze, Ibson, Rafael Carioca, Anton Khodyrev, Igor Kireev, Dmitri Kombarov, K. Kombarov, Emin Makhmudov, Aiden McGeady, Alex, Filip Ozobic e Artur Valikaev;

Avançados - Artem Dzyuba, Ari, Aleksandr Kozlov, Welliton e Pavel Yakovlev.


in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto: Spartak Moscovo não, russos sim

Depois do CSKA, o Spartak. O F.C. Porto nunca defrontou o próximo adversário nos quartos-de-final da Liga Europa, mas o histórico dos «dragões» com a única equipa russa que já defrontaram é claramente positivo.

A equipa de André Villas-Boas acaba de eliminar o CSKA Moscovo: a terceira vez que o fez, em outros tantos confrontos. Além desta eliminatória dos oitavos, marcada por uma vitória por 1-0 na Rússia e a vitória por 2-1 em casa, nesta quinta-feira, há mais quatro jogos entre as duas equipas.

Ambos aconteceram na fase de grupos da Liga dos Campeões (em 2004/05 e 2006/07), e o F.C. Porto venceu fora das duas vezes, e empatou ambas no Dragão. Ontem, quebrou também essa tendência de não ganhar em casa.

Quanto aos confrontos entre Spartak e outras equipas portuguesas, aí a história é mais simpática para os russos. Foram afastados uma vez pelo V. Setúbal, mas levaram duas vezes a melhor sobre o Sporting.

Spartak Moscovo com portugueses

1971/72, Segunda eliminatória Taça UEFA, Spartak-V. Setúbal, 0-0
1971/72, Segunda eliminatória Taça UEFA, V. Setúbal-Spartak, 4-0 
2000/01, fase de grupos da Liga dos Campeões, Spartak-Sporting, 3-1
2000/01, fase de grupos da Liga dos Campeões, Sporting-Spartak, 0-3
2006/07, fase de grupos da Liga dos Campeões, Spartak-Sporting, 1-1
2006/07, fase de grupos da Liga dos Campeões, Sporting-Spartak, 1-3


IN "MAISFUTEBOL.IOL.PT"

FC Porto vai comprar Porto Canal

O FC Porto está em negociações para comprar o Porto Canal. A concretização da aquisição dependerá apenas da obtenção de um empréstimo para o efeito.


A SAD portista já terá acertado com a empresa espanhola Mediapro, que detém o Canal, a compra, faltando-lhe agora encontrar o financiamento para os três primeiros anos do projecto. Uma notícia do Diário Económico que cita como fonte Luís Paixão Martins salientando que é "o consultor do FC Porto para este projecto".

Luís Paixão Martins dá o nome à LPM Comunicação, empresa de consultoria e aconselhamento estratégico em marketing e comunicação, que tem trabalhado na imagem e estratégia comunicacional dos dragões nos últimos tempos.


De acordo Luís Paixão Martins, conforme cita o Diário Económico, os custos inerentes ao funcionamento do Porto Canal serão suportados com a sua distribuição pelo Cabo através da Meo e da Zon.

O investimento previsto para o primeiro ano do canal nas mãos do FC Porto é de cinco milhões de euros, verba que não inclui o valor a gastar na aquisição do mesmo, adianta a mesma fonte.

O Diário Económico avança também que o clube deverá assumir as rédeas do Porto Canal a 1 de Julho de 2011.

in "relvado.pt"

CNN coloca FC Porto em quarto lugar

O FC Porto é a quarta melhor equipa da actualidade para os especialistas do desporto da CNN. A votação decorre internamente, de acordo com os resultados que os clubes vão conseguindo desde o início da temporada. Barcelona, Real Madrid e Manchester United lideram as preferências, mas outros como o Inter, apesar de ultrapassarem o Bayern, na Champions, estão bem cá para trás, na sétima posição.

in "ojogo.pt"

O golo mais rápido na Liga Europa

O FC Porto nunca tinha marcado golos ao CSKA nas duas partidas anteriores disputadas no Estádio do Dragão (ambas terminaram a zero) e ontem só precisou de 50 segundos para fazer balançar as redes dos russos. É caso para dizer que à terceira foi de vez e à custa do inevitável Hulk. Na sequência de uma falta sobre Guarín, o Incrível apontou um livre na direita e surpreendeu Akinfeev, abrindo o marcador, sem que ninguém tivesse desviado a bola. Estava marcado o golo mais rápido dos portistas na presente edição da Liga Europa, e o segundo de toda a prova: o primeiro foi assinado por Hubocan, do Zenit - ontem eliminado pelo Twente - aos 42 segundos na recepção ao AEK de Atenas, na fase grupos. Já agora, refira-se que o recorde absoluto nesta competição pertence a Bollion, do Bordéus, que facturou logo aos 11 segundos contra o Galatsaray, em Fevereiro de 2009. Na Liga dos Campeões o feito pertence a Makaay, do Bayern de Munique, que a 7 de Março de 2007, abriu a contagem diante do Real Madrid aos 10,3 segundos.

O golo de Hulk foi também o do FC Porto, na Liga Europa, apontado no primeiro quarto de hora, o único "quarto" que faltava na estatística da equipa. Os portistas marcam mais vezes entre os 16 e os 30 minutos e os 76 e os 90, com cinco golos em cada um destes períodos.

in "ojogo.pt"

Começar história pelo ponto final

Nem sempre acontece, mas desta vez foi assim: a história deste jogo começa mesmo no primeiro minuto. E vale a pena detalhar. Saída de bola do FC Porto, com passe lateralizado para Guarín, que sofre um toque ligeiro, quase uma carícia que não parecia ser mais do que mera casualidade irrelevante de aquecimento. O árbitro assinala-a e Hulk assume a marcação do respectivo livre. Longe, muito longe da baliza de Akinfeev. Sabemos todos que distância é um conceito relativo para o brasileiro, especialista em encurtá-las, mas nem ele imaginaria o que se passou depois. Aliás, o pontapé não parecia nada de especial, adivinhando-se nele apenas a intenção de servir alguém na área; Guarín fez-se ao lance sem chegar à bola, que tocou apenas no chão antes de ressaltar para dentro da baliza. Um dos mais estranhos golos de Hulk, que já marcou 29 esta época. Com o primeiro minuto ainda incompleto, os portistas reforçavam a vantagem conseguida em Moscovo. Era praticamente um ponto final na história logo a começar.

Do civilizado aperto de mãos entre as duas equipas a um aperto do pescoço do CSKA foi um instantinho. Akinfeev ainda tentava perceber que raio de lance tinha sido aquele e já havia uma resposta de Vágner Love a bater na barra da outra baliza. Tempo de jogo: três minutos. Ou melhor, três loucos minutos de emoções condensadas, sem margem de fôlego para mastigar as apostas dos dois treinadores. Na verdade, havia apenas uma a merecer destaque: Guarín manteve-se no onze, em prejuízo de Belluschi, e não demoraria muito a fazer-se notar. Liberto de pressões, o FC Porto carregou mais um pouco até ampliar a vantagem. Uma obra de méritos partilhados. A começar pela asneira grossa de Akinfeev, que se atrapalhou com a pressão de James e não conseguiu agarrar ou desviar um atraso de Ignashevich. A bola ameaçou sair pela linha de fundo, mas James foi inteligente ao não ceder à tentação fácil de conquistar o canto, acelerando para tirar um cruzamento que apanhou Akinfeev fora da baliza. Falcao falhou a emenda, mas estava Guarín ao segundo poste para empurrar. Ao terceiro golo do colombiano, em três jogos, apetece mesmo perguntar: quem és tu, Guarín?

Com a porta dos quartos escancarada, os portistas abriram também um pouco a defesa, assistindo de forma algo relaxada ao golo de Tosic. Mais do que acreditar na reviravolta, a festa russa que se seguiu terá sido um compreensível acto de exorcismo: ao sexto jogo (479 minutos depois, para ser mais exacto...), o CSKA conseguia, finalmente, marcar um golo ao FC Porto.

Isto tudo em menos de meia hora de jogo, convém lembrar.

Até ao intervalo, Helton teve de mergulhar corajosamente aos pés de Vágner Love para evitar o segundo golo e, com ele, uma injecção de moral no CSKA,que não tinha outro remédio senão inclinar-se para a frente, destapando ainda mais espaço nas costas dos médios. Talvez por isso, e também pela necessidade de controlar o jogo com a bola nos pés, Villas-Boas foi o primeiro a mexer na equipa, trocando os malabarismos de James pela certeza de ter um Belluschi que saberia conservar a bola nos pés, reforçando igualmente a presença na linha média. Slutski mantinha-se conservador, ou resignado, limitando-se a trocar Doumbia por Necid.

Os russos procuraram uma aproximação efectiva à baliza de Helton, quase sempre sem perigo. Fernando e Guarín limpavam pelo meio; Rolando e Otamendi completavam essa limpeza mais atrás, tornando as intenções do CSKA em lances inconsequentes. Com espaço para explorar, Hulk ainda embalou algumas vezes; Falcao esteve algo apagado. Nessa altura, os portistas falhavam muito no passe e, dessa forma, comprometiam a hipótese de engordar o resultado. O importante estava feito. Com a eliminatória controlada, Villas-Boas tratou de gerir esforços. O FC Porto está nos quartos-de-final da Liga Europa.

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A Estrela: Hulk 8

Muito veloz na montanha russa

As cadeiras ainda estavam frias e o brasileiro já fazia levantar os adeptos. Cobrou um livre para a área, na direcção de Guarín, e ninguém tocou na bola. Um golo feliz, aos 50 segundos, e decisivo para sossegar os adeptos. O Incrível partiu então para uma grande exibição, colocando a defesa russa em estado de alerta permanente devido à grande velocidade que imprimiu em todos os lances. Fez tabelas, descobriu espaços, partiu os rins a alguns russos e tentou o golo de longe. Mais uma noite de brilho, desta vez, com a Europa a ver.


Helton 6
A primeira intervenção não lhe correu bem, saltando menos do que Vágner Love e vendo a bola bater na barra. Recompôs-se rapidamente e mostrou segurança no resto do jogo. E teve uma participação decisiva no segundo golo, ao colocar a bola no ataque.

Sapunaru 6
Quase sempre eficaz perante Dzagoev, o romeno fechou bem os espaços à direita e participou algumas vezes no ataque.

Rolando 6
Actuação segura do internacional português, controlando com mestria Vágner Love e Doumbia. Foi perigoso quando subiu à área contrária, quase conseguindo marcar de cabeça uma vez e atrapalhando-se na outra.

Otamendi 7
O argentino esteve irrepreensível, anulando as investidas dos russos pela zona central com muita categoria. Só teve uma falha, quando colocou a bola nos pés de um adversário, mas sem consequências. Aos 41' não conseguiu rematar em condições na área do CSKA.

Fucile 6
O uruguaio teve duas caras. Foi essencial a atacar, mas por vezes desprotegeu a retaguarda, especialmente enquanto Tosic esteve em campo. O golo do CSKA serve de exemplo. Mas o defesa valeu essencialmente pela capacidade ofensiva.

Fernando 7
Foi um autêntico muro à frente da defesa. Com grande capacidade física, teve uma leitura perfeita dos lances, fazendo da zona central uma área seguríssima. Protagonizou alguns cortes essenciais.

Guarín 8
Provou mais uma vez estar a atravessar um grande momento. Encontrou o equilíbrio perfeito entre a força e a criatividade, fazendo recuperações e construindo depois os lances de ataque com mestria. E depois do golo em Moscovo, voltou a fazer o gosto ao pé, o segundo do jogo. Terceira partida consecutiva a marcar.

João Moutinho 6
Apesar do empenho colocado em todos os lances, algo inatacável no camisola oito, a inspiração não foi muita na primeira parte. Na segunda parte esteve melhor e entendeu-se bem com Belluschi na zona criativa de jogo.

James 6
Marcou meio golo. Aos 24', depois de uma falha incrível de Akinfeev, acreditou que a bola não saía e cruzou para a área, onde surgiu Guarín. Até ser substituído foi um dos responsáveis pela boa circulação de bola.

Falcao 5
Raramente conseguiu dar seguimento aos lances, atrapalhando-se ou perdendo a bola. Teve o mérito de batalhar imenso entre os centrais.

Belluschi 6
Entrou para reforçar o meio-campo e foi um dos principais dinamizadores do ataque. Lutou pela posse de bola, tapou a progressão dos russos e descobriu espaços nas costas da defesa adversária.

Varela 4
Pouco tempo teve para criar perigo.

Rodríguez -
Para queimar tempo.

in "ojogo.pt"

André Villas-Boas: "Um orgulho vencer uma equipa destas"

André Villas-Boas sabia que "qualquer erro" poderia expor o FC Porto "às transições rápidas do CSKA - e algumas ocorreram com perigo", por isso, o golo de Hulk surgiu no momento certo. "Tranquilizou-nos, chegámos cedo ao 2-0, mas o 2-1 seria sempre uma ameaça, teria de haver uma gestão de posse de bola boa e os jogadores fizeram-na na perfeição, isto tudo num calendário apertadíssimo", comentou o técnico, satisfeito pela reacção ante o CSKA - "o adversário que mais problemas criou no Dragão, esta época", acrescentou, refutando, assim, a ideia preconcebida de que seria um jogo tranquilo. "Ganhámos alimentados por uma grande crença. O primeiro golo trouxe dificuldades acrescidas ao CSKA. Demos um sinal forte da nossa competência contra uma equipa que fez uma fase de grupos alucinante e tem feito um grande percurso esta época. É um orgulho vencer uma equipa como esta", realçou, explicando que, na segunda parte, "foi possível ter um colectivo mais compacto". " Mas vencemos graças ao sentimento de conquista desta época", completou.

A passagem do FC Porto, Braga e Benfica, diz, "dá um coeficiente muito bom na UEFA", mas rejeita prognósticos ou preferências. "Estou feliz pelas equipas portuguesas, qualquer uma pode alimentar o sonho de vencer. Benfica? veremos o que ditará o sorteio. O que interessa agora é a Académica", disse André Villas-Boas admitindo dispor de pouco tempo de recuperação, mas como o FC Porto "alcançou uma vitória muito importante; a nível físico isso também ajudará". "Estaremos a um nível óptimo", garante.

A projecção do FC Porto é tanto maior quanto a de todos os candidatos, pois, lembra, "equipas importantes ficaram pelo caminho, ficam as oito melhores". "Se o FC Porto é o principal candidato? Não propriamente, há o PSV, o Benfica, o Dínamo de Kiev - que está num nível impressionante - é imprevisível, qualquer das equipas acredita no troféu".

in "ojogo.pt"

FC Porto 2 - 1 CSKA (Declarações)

Hulk

"Tive um pouco de sorte no golo"

Hulk, antes, já era incrível, ontem surpreendeu com rapidez com que chegou ao golo. Diz que teve "um pouco de sorte", alegrando-se por a "bola ter entrado". Dito assim até parece um mero pormenor, camuflando o grau de dificuldade criado pelo CSKA. "Sabíamos que não ia ser fácil. Demos mais um passo na Liga Europa, que é um dos nossos objectivos. Estamos muito bem, eliminámos duas equipas [Sevilha e CSKA] que tinham condições de ganhar a competição", disse Hulk, esperançado que a sua actuação não tenha passado despercebida ao seleccionador do Brasil. "Não sei Mano Menezes viu este jogo, mas espero que sim. Ir à copa América é um sonho", confessou o avançado, sem valorizar muito o que poderá ditar o sorteio, hoje, pois, "independentemente do adversário, será sempre complicado". "Vão a sorteio as oito melhores equipas, todas podem ganhar", comentou, sublinhando "a importância do futebol português" pela passagem de três equipas. "Está de parabéns, pois tem grandes equipas". A felicidade, porém, contrasta com "a tristeza" pela situação do Japão.

Guarín

"Estou motivado"

Três dias depois do jogo em Leiria, já depois de ter marcado na vitória, por 1-0, em Moscovo, Guarín voltou a provar que tem a pontaria afinada, ao marcar um dos golos que selaram a passagem aos quartos-de-final. "É muito importante seguir em frente e ter contribuído para o triunfo, mantendo o ritmo vitorioso da equipa", disse o médio colombiano, titular inesperado frente ao CSKA. "Estou a viver um momento bom e a marcar golos; tenho de o desfrutar e aprender com a experiência. Quando se está no banco, não é possível estar tranquilo. Ainda assim, estou motivado e trabalho para estar em bom nível e para corresponder. Agradeço aos responsáveis do FC Porto e à minha família", disse, olhando já para o futuro. "Estamos mentalizados para ultrapassar mais obstáculos, seja quem for o adversário."

Fucile

"Queremos ganhar seja contra quem for"

Fucile admitiu que o golo conseguido cedo permitiu à equipa gerir a vantagem na eliminatória. "Marcámos cedo e podíamos ter solucionado a partida, mas o golo deles complicou um pouco. Era normal que baixássemos um pouco o ritmo depois do segundo golo porque eles poderiam complicar com o jogo em profundidade já que tinham muita gente na frente. Foi só manter a bola, que é o que sabemos fazer melhor e controlar a vantagem", referiu. Em Moscovo, o uruguaio teve pela frente Honda, mas desta vez teve que seguir Tosic, o autor do golo do CSKA. "Foi complicado", admitiu. "Dou 100 por centro seja qual for o avançado que me apareça porque tenho a confiança nas minhas qualidades", frisou.
Atingido o objectivo, Fucile não tem um adversário ideal para os quartos-de-final, apenas a convicção de que é para continuar a vencer. "Quem sair vai ser difícil porque são boas equipas e todas mereceram passar. Queremos ganhar seja contra quem for. Aqui ensinam-nos a ganhar e é o que queremos fazer", referiu, considerando "excelente" ter três equipas portuguesas nesta fase. O que Fucile não disse foi quem é o grande candidato a vencer a competição. "São todos favoritos e nós nem somos os favoritos nem os piores. Queremos fazer o melhor em campo e ganhar. Com humildade e sacrifício esperamos ganhar todos os jogos." A terminar, o campeonato: "Agora estamos concentrados na Académica e nos três pontos, depois pensaremos na Luz, no Benfica, e logo se verá", concluiu.

Rodríguez

"Penso numa final de sonho..."

O uruguaio Rodríguez não encontra equipas fáceis nos quartos-de-final da Liga Europa, mas há uma que só queria defrontar na final. O problema foi que não disse qual. "Penso numa final de sonho...", afirmou. Mas afinal com que equipa? "Não quero dizer", acrescentou, mesmo depois de alguém ter sugerido que o uruguaio estava a pensar no... Benfica. "Quanto ao sorteio, só posso dizer que gosto de viajar. Não posso dizer que equipa gostaria de enfrentar na final. Vamos ver a equipa que nos calha. Podemos defrontar qualquer equipa e estamos preparados para seguir em frente. Toda a gente atribui favoritismo ao FC Porto e claro que gostaríamos de vencer a Liga Europa", afirmou o extremo. Quanto à utilização escassa esta época, Rodríguez admitiu que "gostaria de jogar mais tempo", embora tenha concordado que a concorrência tem sido forte.



Dragões são os melhores líderes da Liga desde há 38 anos

IGUALA BENFICA DE 1972/73


 atual FC Porto, de André Villas-Boas, é o melhor líder do campeonato português dos últimos 38 anos, desde que o Benfica, de Jimmy Hagan, chegou à 23.ª jornada da Liga 1972/73 só com vitórias.
Para o mesmo número de jogos é preciso recuar quase 40 anos para assistir a uma "performance" tão elevada.
Na época, sob a orientação do inglês Jimmy Hagan, o Benfica chegou à 23.ª jornada com um pleno de vitórias e até ao final dessa temporada viria a ceder dois empates - o primeiro na jornada seguinte, com o FC Porto -, terminando a prova invicto, com 28 triunfos.
Esta época, o FC Porto - que até se pode sagrar campeão dentro de duas jornadas no Estádio da Luz -, cumpre o melhor percurso desde há longos anos, com 21 triunfos e dois empates (com Vitória Guimarães e Sporting, ambos fora).
Na sua primeira época ao serviço dos dragões e em tão curta carreira de treinador - foi observador de José Mourinho no FC Porto, Chelsea e Inter Milão e treinou a seleção das Ilhas Virgens Britânicas -, Villas-Boas quer também fazer história.
Já esta semana o médio portista João Moutinho disse que um dos objetivos dos dragões, cada vez mais perto do título, é chegarem ao final da época sem qualquer derrota, igualando a proeza do Benfica em 1972/73.
Em toda a história da Liga portuguesa apenas o Benfica conseguiu terminar o campeonato sem derrotas e não só nessa época.
Em 1977/78, na temporada em que o FC Porto voltou a ser campeão depois de um jejum de 19 anos, o Benfica também terminou sem perder (21 vitórias e nove empates), com os mesmos pontos dos dragões, mas em segundo lugar.
Até ao final da temporada e quando faltam sete jogos, o FC Porto defronta a Académica (24.ª), Sporting (27.ª) e Paços de Ferreira (29.ª) no Estádio do Dragão, e o Benfica (25.ª), Portimonense (26.ª), Vitória Setúbal (28.ª) e Marítimo (30.ª), fora de casa.
in "record.pt"

A chave que abre a porta das finais

PORTISTAS FORAM ATÉ AO FIM SEMPRE QUE PASSARAM “QUARTOS”


O sucesso frente ao CSKA Moscovo deu mais brilho ao estatuto de favorito que o FC Porto ostenta na Liga Europa. A presença em Dublin é o objetivo e pode dizer-se que a próxima ronda será determinante, pelo menos se tomarmos em conta a tradição.
É que, sempre que ultrapassaram os quartos-de-final a eliminar, os dragões foram até ao fim na competição, conquistando uma Taça dos Campeões (Viena), uma Liga dos Campeões (Gelsenkirchen) e uma Taça UEFA (Sevilha), perdendo apenas uma dessas finais, logo a primeira, em Basileia, contra a Juventus.
in "record.pt"

Dragões atingem recorde de triunfos europeus numa só época

FC PORTO VENCE 10.º ENCONTRO


O FC Porto entrou esta quinta-feira para a história do futebol português com o 10.º triunfo na mesma época nas competições Europeias, com o 2-1 ao CSKA Moscovo, que valeu o apuramento para os quartos-de-final da Liga Europa.
Os "dragões" partilhavam o recorde com Benfica e Sporting: as "águias" somaram nove êxitos a época passada com Jorge Jesus, enquanto os "leões" o conseguiram em 2004/05 com José Peseiro, quando perderam a final da Taça UEFA em casa frente precisamente ao CSKA de Moscovo.
Esta época, só por duas vezes o FC Porto falhou o triunfo na Liga Europa, com o 1-1 em casa frente ao Besiktas, ainda na fase de grupos, e a derrota, também caseira, 1-0 frente ao Sevilha, nos 16 avos de final.
A sequência de êxitos da equipa de André Villas-Boas principiou no playoff de acesso à Liga Europa frente aos belgas do Genk, registando triunfos 3-0 fora e 4-2 em casa.
Já na fase de grupos, 3-0 ao Rapid Viena no Dragão e vitórias fora 1-0 no CSKA Sofia e 3-1 com o Besiktas em Istambul. Depois do empate caseiro com os turcos, novos triunfos 3-1 em Viena e na receção aos búlgaros.
O oitavo êxito aconteceu já nos 16 avos-de-final em Sevilha (2-1), o nono em Moscovo 1-0 nos "quartos" e esta noite (2-1) o 10.º frente ao rival russo. A este êxito junta-se o facto de o FC Porto ter ainda o invulgar pleno de vitórias fora de casa, com seis triunfos.
Esta época o Sporting de Braga, também apurado para os quartos de final, já soma oito triunfos, o seu melhor registo de sempre, conseguido por Domingos Paciência.
in "record.pt"

Novo triunfo apura FC Porto

FC Porto 2-1 PFC CSKA Moskva (total: 3-1)

Um golo a abrir de Hulk inspirou os "dragões" para o segundo triunfo sobre os moscovitas do CSKA.



O FC Porto juntou-se ao Benfica e ao Sporting de Braga nos quartos-de-final da UEFA Europa League, com o triunfo em casa desta quinta-feira sobre o PFC CSKA Moskva, por 2-1, a confirmar a vitória (1-0) alcançada na primeira mão. Hulk e Fredy Guarín marcaram pelos "dragões", de nada valendo aos russos o tento de honra apontado por Zoran Tošić.
Se a missão do CSKA já era, por si só, extremamente complicada face à derrota averbada em Moscovo na semana passada, o início do encontro no Estádio do Dragão tratou de a tornar altamente improvável, já que o FC Porto precisou de menos de um minuto para se adiantar no marcador. Hulk foi chamado a cobrar um livre no lado direito, com o avançado brasileiro a cruzar para a área russa à procura de um desvio de um colega de equipa. Fredy Guarín parecia ir ser o destinatário, mas o colombiano não chegou à bola, acabando a mesma por trair o guarda-redes Igor Akinfeev e entrar directamente na baliza.
Os visitantes reagiram bem à entrada de pesadelo e ficaram perto da igualdade dois minutos volvidos, quando Helton negou o golo a Vágner Love, defendendo para a barra uma tentativa de cabeça do dianteiro brasileiro. O arranque frenético foi sendo paulatinamente substituído por um equilíbrio de forças, mas a partida sofreu novo abanão aos 24 minutos. Sergei Ignashevich atrasou mal de cabeça para Akinfeev e o guarda-redes, na tentativa de evitar o canto, acabou por colocar a bola à disposição de James Rodríguez, que cruzou de imediato para a área do CSKA, onde apareceu Guarín a atirar a contar. Estava feito o 2-0.
Os "dragões" pareciam ter a eliminatória mais do que controlada, mas uma falha de marcação aos 29 minutos devolveu alguma esperança ao CSKA. Alan Dzagoev descobriu Tošić solto no lado direito do ataque russo e este finalizou com mestria de pé esquerdo. O 2-1 lançou a equipa portista para um período de alguma intranquilidade até ao intervalo, com o veloz Tošić a mostrar-se sempre muito perigoso no flanco esquerdo do ataque moscovita.
A toada manteve-se no reatamento e André Villas-Boas, técnico do FC Porto, não hesitou em mexer na sua equipa para voltar a assumir o controlo do encontro, trocando James por Fernando Belluschi logo aos 52 minutos. O médio argentino trouxe mais posse de bola ao conjunto "azul-e-branco" e foi seu o canto que proporcionou um cabeceamento ligeiramente por cima a Rolando, decorria o minuto 54.
As dificuldades do CSKA em voltar a criar oportunidades de golo foram-se acentuando com o avançar do relógio, com o FC Porto a jogar no meio-campo contrário e a inviabilizar sempre as ténues tentativas dos forasteiros. Rolando ainda introduziu a bola na baliza moscovita aos 78 minutos, mas o lance foi invalidado uma vez que o central ajeitou a bola com o braço. Contudo, a frustração do internacional português cedo foi recompensada com o apuramento os quartos-de-final, cujo sorteio decorre esta sexta-feira, em Nyon

in "uefa.com"