sábado, 17 de novembro de 2012

Rumo ao Jamor


O Nacional recebe hoje (20h15) o FC Porto, na Choupana, em mais um jogo da 4ª eliminatória da Taça de Portugal. A equipa madeirense, que na Liga portuguesa não segue nos lugares mais tranquilos, tenta mudar o 'chip' e derrotar um dos candidatos à conquista do troféu.
Manuel Machado, no lançamento do jogo e bem ao seu estilo, não foi de modas e garantiu que o sorteio colocou uma «montanha» para o Nacional escalar, se quiser marcar presença no Jamor.
Na última época, o conjunto da Madeira ficou pelas meias-finais e, seguramente, quer fazer melhor este ano. Para isso, o Nacional vai tentar capitalizar o triunfo em Guimarães, na última jornada, para moralizar ainda mais o grupo.
No ano passado os dragões cairam nesta mesma 4ª eliminatória
Já o FC Porto, que continua invicto esta época, procura fazer melhor (bem melhor) depois de uma prestação na última temporada que ficou aquém do esperado. De resto, não se esperaria outra coisa de uma equipa que caiu na última temporada, nesta mesma 4ª eliminatória, com estrondo em Coimbra (3x0).
Na ronda anterior, diante do Santa Eulália, Vítor Pereira efetuou algumas mudanças e o FC Porto teve de lutar muito para arrumar a equipa da Serie B do campeonato nacional da terceira divisão. Os portistas, agora diante de um adversário bem mais forte, não podem facilitar e correr riscos.
Machado foi goleado pelo FC Porto da última vez que defrontou os portistas para a Taça
À partida, pelo historial, o FC Porto é favorito para este embate da Taça de Portugal. Basta, por exemplo, lembrar que a última vez que Manuel Machado defrontou o FC Porto para a prova rainha... perdeu 2x6, no Jamor com o Vitória de Guimarães.
Olhando, por outro lado, para os confrontos entre estas equipas na Taça de Portugal, verifica-se que apenas por uma vez se cruzaram no distante ano de 1981. Os portistas venceram na Madeira por 0x3.
30º jogo oficial entre ambas as equipas
FC Porto e Nacional já se cruzaram, em jogos oficiais, em 29 partidas, tendo os portistas vencido em 21 ocasiões, empatado duas e perdendo seis encontros.
Em casa do Nacional, e fazendo o registo de todas as competições, os insulares receberam os azuis em 15 jogos: 11 vitórias do FC Porto, dois empates, e duas vitórias do Nacional.
A contas com algumas lesões, o FC Porto pode apresentar algumas mudanças no habitual figurino.
Vítor Pereira, na antevisão da partida, não quis nomear as alternativas. Ainda assim, Fabiano pode assumir a baliza, sendo que James (que estive ao serviço da Colômbia) pode começar no banco de suplentes, ao contrário de Jackson Martínez.
Porém, o treinador portista, depois do que viu com o Santa Eulália e dado que o Nacional é um adversário do mesmo campeonato, não deve promover nenhum tipo de «revolução».

in "zerozero.pt"

Dupla em contrarrelógio

FERNANDO E ALEX SANDRO CAMINHAM PARA BRAGA


Tal como se previa, Fernando e Alex Sandro não entraram nas contas de Vítor Pereira para este jogo, dando seguimento a um plano de treino condicionado. A prioridade do técnico passa por ter os dois brasileiros na deslocação a Braga, no próximo fim de semana, sendo praticamente certa a recuperação de ambos. O médio debate-se com uma microrrotura no adutor direito, enquanto o lateral-esquerdo tenta ultrapassar uma rotura na coxa esquerda.

Dessa forma, frente ao Nacional, os seus lugares continuarão a ser ocupados, respetivamente, por Steven Defour e Eliaquim Mangala. Soluções que têm dado boa resposta.

A recuperar de uma entorse no tornozelo direito, Maicon tem o regresso à competição adiado para mais tarde. O central continua a realizar tratamento, devendo voltar à equipa só no próximo mês. Para já, o seu lugar continuará entregue ao senegalês Abdoulaye, mas a breve prazo deverá passar para Mangala. Essa circunstância está dependente da entrada de Alex Sandro para o flanco esquerdo.

in "record.pt"

Dificilmente haverá Taça para James e Jackson Martínez


A 4.ª eliminatória da Taça de Portugal coincide com o segundo jogo das equipas da Liga nessa competição. Curiosidade suprema, pode dar-se o caso de James e Jackson, figuras maiores do dragão versão 2012/2013, adiarem a entrada em cena na prova.

Depois de falhar o jogo com o Santa Eulália - Vítor Pereira optou, então, por revolucionar o onze, deixando o mais novo dos colombianos no banco e prescindindo por completo do rei dos golos, que nem convocado foi -, a dupla sul-americana só irá mostrar-se na Choupana numa situação de necessidade extrema, leia-se se o jogo não estiver a correr bem.
Mesmo com o recrudescimento do grau de exigência deste segundo desafio na Taça - comparar o Santa Eulália ao Nacional é querer encontrar semelhanças entre entre uma formiga e um elefante -, a seleção portista está claramente condicionada pelo desgaste acumulado pelos internacionais que cumpriram mais uma comissão de serviço pelos respetivos países.

E com a Champions logo a seguir (na quarta-feira, os portistas recebem o D. Zagreb e querem reforçar a liderança no grupo A), é inevitável a promoção de várias alterações.
Conferido o quadro de utilizações do FC Porto, será impossível estranhar a ausência de Jackson (14 jogos, 1231 minutos, 2.º jogador mais tempo de atividade na campanha portista) ou de James (14 jogos, 1122 minutos, 5.º jogador mais utilizado) no onze a lançar com os insulares. 

O regime de poupança que Vítor Pereira previsivelmente aplicará aos colombianos pode ser ainda explicado pelo facto de estes só terem regressado ontem, de madrugada bem alta, à Invicta, após uma viagem transatlântica iniciada no aeroporto de Newark (foi nos Estados Unidos que somaram nova internacionalização, no amigável com o Brasil, concluído com empate a uma bola - James jogou os 90 minutos e fez a assistência para o golo de Cuadrado, enquanto Jackson atuou 85 minutos). 

João Moutinho e Varela (Portugal) Defour (Bélgica), Abdoulaye (Senegal) e Atsu também passaram quase toda a semana longe do Dragão (os quatro primeiros só ontem se treinaram, coisa que os colombianos nem isso fizeram...). Terceiro lugar no top dos jogadores mais utilizados do plantel, Moutinho (14 jogos, 1174 minutos) também deve ir para o banco na Choupana.


in "abola.pt"

POR UM DESPORTO SEM RACISMO

O FC Porto condena qualquer acto de racismo, ou qualquer outro tipo de discriminação. O nosso jogador Wilson Davyes foi vítima de insultos racistas no jogo frente ao Sporting da Horta e deixou o testemunho na primeira pessoa e que reproduzimos abaixo.

Não é nossa intenção, nem do Wilson Davyes, fazer julgamentos sobre quem quer que seja, é nossa intenção sim apelar a que no desporto português estes comportamentos nunca mais se repitam.

O FC Porto tem muito orgulho em ter nos seus quadros atletas como o Wilson Davyes, não só pela valia técnica, mas também pelos princípios que defendem.

Caros amigos,

É com um misto de determinação e de profunda consternação que partilho convosco o que me vai na alma. Determinado a quê? Difícil especificar. Porém, estou seguro de que é minha obrigação denunciar a situação que hoje vivi.
Jogo andebol desde os 11 anos. Já ganhei e já perdi bastantes vezes, como é normal num desporto. Muitos foram e, felizmente, continuam a ser os dias em que o andebol me faz sentir realizado, pois considero-me um privilegiado por ter a possibilidade de me dedicar a 100% ao que mais gosto e de ainda ser pago para isso. No entanto, considero que apesar de toda a competitividade que é inerente ao jogo, há um conjunto de princípios e de valores que são imprescindíveis, para mim pelo menos.

Defendo que a vontade de ser melhor do que o adversário, não me dá o direito de humilhá-lo. Aceito que o jogo, imprevisível, leve a determinados estados de espírito, quer de euforia em caso de vitória, quer de frustração em caso de derrota, sendo que independentemente do resultado final, o respeito pelo adversário deva ser imperativo! Contudo, há determinados comportamentos que ultrapassam o campo desportivo, revelando o real carácter e, infelizmente em alguns casos, a (pouca) formação cívica de alguns atletas/homens.

Passando à situação em concreto, ela aconteceu durante o SC Horta - FC Porto de ontem, dia 13, no decorrer da segunda parte. Num lance em que me encontro a lateral esquerdo, na tentativa de ganhar superioridade para o ponta do mesmo lado, sou placado, sim, placado, pelo ponta direita da equipa da casa cujo nome é Afonso Almeida, indo de seguida os dois para o chão. Confesso que fiquei estupefacto pela acção, digna de um jogador de râguebi, pelo que olhei fixamente para a pessoa em questão para demonstrar a minha reprovação. Num acto que não só revela o elevado respeito que o dito "jogador" tem por uma etnia diferente da sua, como também a elevada formação cívica que possui, sou confrontado com um, passo a citar, “o que queres, preto?”. Seguidamente, levantámo-nos simultaneamente e num acto de "justiça" salomónica, somos ambos sancionados com dois minutos. Sem perceber esta noção de "justiça", dirijo-me para o banco de suplentes onde constato que o "jogador" igualmente sancionado me dirige um "convite" para me aproximar do local onde ele se encontra – um claro convite a uma cena de pancadaria – ao que respondo, cito, “vem cá tu!”. Mais uma vez, sou alvo da dita "justiça", que me volta a sancionar com dois minutos, fazendo assim um total de quatro minutos em que apenas eu estaria impedido de participar no jogo. Admito que possam ser feitas várias leituras da situação. Não pretendo ser nem "o bom", nem "a vítima". Pode haver quem defenda, como infelizmente já ouvi, “então mas tu ficas ofendido? Tu és preto”. Imaginam uma sociedade onde tratamos os nossos pares consoante as suas características físicas e não pelos nomes?

Obviamente que não tenho qualquer complexo em relação à minha cor, vivo bem com a minha condição e aceito-me como sou, assim como aceitaria caso fosse outra a minha cor/etnia. O que não entendo é como não estão previstas sanções para os que incorrem neste tipo de atitudes, como acontece por exemplo em Inglaterra, onde ao capitão da selecção inglesa, John Terry, foi retirada a braçadeira de capitão de equipa depois de ter dirigido insultos racistas a um adversário. Considero triste haver quem ainda recorra a este tipo de repertório, a meu ver, ultrapassado!

Para concluir, deixo um apelo. Um apelo a todos os que, como eu, se sentem privilegiados por fazerem disto a sua vida. Respeitemo-nos uns aos outros. Quando nos respeitarmos uns aos outros, estaremos em condições de exigir que respeitem a nossa classe e que nos sejam dadas as condições que merecemos.

Grato,
Wilson Davyes


in "fcp.pt"

VITOR HUGO: "QUEREMOS MANTER-NOS NESTA SENDA DE VITÓRIAS"

Vítor Hugo foi o elemento do FC Porto Império Bonança designado para realizar a antevisão da visita a Barcelos, onde os Dragões vão medir forças com o Óquei local (sábado, 21h30). Para o avançado, este "é mais um jogo para ganhar", de forma a que "a senda de vitórias" azuis e brancas seja prolongada. Fala alguém que defende a camisola "com grande orgulho e satisfação".

Quando chegou ao clube, o Vítor Hugo assumiu-se "portista desde pequenino". Como tem corrido a adaptação ao FC Porto?
Chegar aqui sempre foi o meu principal objectivo. Era uma meta que tinha já há muito tempo, felizmente realizou-se e estou muito feliz por estar aqui. A adaptação tem sido fácil porque já conhecia grande parte dos jogadores e moro aqui perto, o que também ajuda. Sempre senti um grande amor por este clube e sem dúvida que a cada dia o sinto mais. Poder representar o FC Porto e ajudar o clube a ganhar é um motivo de grande orgulho e satisfação.

Que Óquei de Barcelos espera encontrar este sábado?
Já sabemos que o Óquei de Barcelos é um eterno grande clube da primeira divisão, apesar de estar a passar um momento menos bom. É uma equipa jovem, bem orientada, com um bom guarda-redes e dois ou três jogadores com muita experiência. É uma equipa forte, um pavilhão com um piso difícil e um ambiente complicado, mas espero, acima de tudo, que cheguemos lá e realizemos bem o nosso trabalho para sair com a vitória.

É muito importante para o FC Porto continuar nesta onda positiva, depois de um início algo conturbado, não é verdade?
Sem dúvida que vencer amanhã é muito importante para nós. Felizmente já estamos a encarreirar. Tivemos um mau início, como todos sabemos, mas já estamos numa senda de vitórias e é assim que queremos continuar. Tivemos um jogo muito bom na quarta-feira, com uma vitória importante, tivemos também uma boa estreia na Liga Europeia, com um resultado moralizador, e é assim que queremos continuar.


in "fcp.pt"

Federação responde ao FC Porto

A Federação Portuguesa de Futebol emitiou um comunicado para responder à nota publicada no site do FC Porto.


A Federação Portuguesa de Futebol reagiu esta noite à NOTA publicada pelo FC Porto no seu site oficial, reagindo aos comentários de Paulo Bento, na Gala de Desporto, ao que Pinto da Costa dissera sobre o jogo Gabão-Portugal de quarta-feira.

Comunicado na íntegra

1 - A Federação Portuguesa de Futebol é liderada de dentro para fora, independentemente de pressões que sejam ou tentem ser feitas por quem quer que seja.

2 - Por haver na Federação Portuguesa de Futebol uma liderança que pensa pela própria cabeça e segue uma estratégia clara, a Selecção Nacional jogou fora do país, tal como fizeram outras grandes selecções mundiais, procurando obter receitas que lhe permitam cumprir a sua missão de defender os superiores interesses de todo o Futebol Português.

3 - A equipa técnica da Selecção Nacional, bem como todos os outros colaboradores da Federação Portuguesa de Futebol, respondem perante a sua Direcção e o seu Presidente, gozando de autonomia nas respectivas áreas de intervenção directa. Na Federação Portuguesa de Futebol, o Seleccionador Nacional convoca os jogadores que quer e coloca-os em campo de acordo com as suas ideias tácticas, durante o tempo que entende adequado.

4 - A Federação Portuguesa de Futebol proporciona as melhores condições de trabalho a todos os colaboradores e técnicos, nomeadamente ao Seleccionador Nacional, Paulo Bento, e apoia-o sem reservas.

5 - A Federação Portuguesa de Futebol agradece o entusiasmo crescente que os adeptos têm vindo a demonstrar à Selecção Nacional e apela à união em torno do objectivo comum a todos os portugueses sem excepção - a qualificação para o Mundial 2014.

6 - A Federação Portuguesa de Futebol não promove nem alimenta polémicas pelo que nem a FPF nem qualquer um dos seus colaboradores voltarão a pronunciar-se sobre este assunto


in "ojogo.pt"

SAD portista lança empréstimo obrigacionista


A SAD do FC Porto comunicou ontem, à CMVM, a intenção de proceder ao lançamento de um empréstimo obrigacionista que lhe permitirá encaixar 25 milhões de euros.
A nova emissão de obrigações a dois anos e cinco meses, que terá como objetivo arrecadar 25 milhões de euros, poderá ser subscrita entre o dia 26 de novembro e 18 de dezembro, oferecendo aos interessados uma taxa de juro anual de 8,25 por cento.

Esta iniciativa, que já tinha sido anunciado por Angelino Ferreira, administrador da SAD portista, na altura da apresentação do relatório e contas referente à época de 2011/12, tem como objetivo "consolidar o passivo num prazo mais alargado, através do refinanciamento, junto dos seus bancos de apoio, de operações que se irão vencer num futuro próximo, nomeadamente o reembolso do empréstimo obrigacionais "FC Porto SAD 2009-2012".

in "ojogo.pt"

Baía quase morreu no Barcelona


Guarda-redes conta, em entrevista ao "Sport", como uma infeção atrás da orelha lhe provocou um susto para toda a vida.
Vítor Baía apanhou um susto de morte quando jogava no Barcelona. É o próprio que conta o caso, ocorrido em 1996/97, antes da final da Taça das Taças, com o PSG. 

"Tinha uma infeção atrás da orelha, como um furúnculo, e deram-me penicilina para baixar a infeção e poder jogar essa final sem queixas. Já tinha tomado penicilina em ocasiões anteriores, mas o problema é que me foi dado também um analgésico chamado procaína, ao qual sou alérgico. Imediatamente depois de tomá-lo, entrei em estado de choque anafilático e tive convulsões. A minha sorte é que a resposta foi célere e deram-me cortisona. Foi uma sorte, caso contrário poderia ter morrido", recordou o antigo guarda-redes, em entrevista ao jornal "Sport".

"Apesar de tudo, pude disputar a final da Taça dos Vencedores das Taças. Mas tenho de admitir que não estava no meu melhor nesse dia em Roterdão, ainda estava afetado. Por sorte tudo não passou de um grande susto", acrescentou. 

Vítor Baía foi titular na final com o PSG, ganha pelo Barcelona com um golo solitário de Ronaldo, na transformação de uma grande penalidade. 

in "ojogo.pt"