sexta-feira, 9 de novembro de 2012

"GANHAR O CAMPEONATO É UMA OBRIGAÇÃO"

Nicolás Otamendi é a capa do mais recente número da revista Dragões. Numa grande entrevista, que recria a sua paixão pelo boxe, o defesa argentino assume que atravessa o seu melhor momento e dá conta da consciência do plantel quanto à “obrigação de ganhar o campeonato”.

Chegado ao Dragão há três épocas, o internacional argentino, que tem na antecipação a sua imagem de marca, ressalva o carácter “ganhador” do clube, que “o diferencia dos outros”. A prova está nos seis títulos que já conquistou com a camisola do FC Porto e a ambição permanente por acrescentar novos troféus ao currículo, com a Liga dos Campeões bem destacada na lista de desejos.

Além do discurso directo de Otamendi, a mais recente edição da Dragões inclui o perfil de Varela, “arma secreta” das vitórias difíceis, e um estudo aritmético sobre os 72 troféus oficiais conquistados pelo FC Porto, cuja soma de comprimentos ultrapassa os 38 metros de altura do Cristo Redentor, do Rio de Janeiro.

Numa perspectiva histórica, o leitor pode revisitar seis calcanhares míticos da história portista, de Madjer a Jackson Martínez, passando por Clayton e Falcao, recordar o grande triunfo de 1948 sobre o Arsenal de Londres, então tido como a melhor equipa do mundo, e acompanhar a descrição, feita na primeira pessoa, do golo de Costinha ao Manchester United.

Ainda nas páginas da Dragões, Ricardo Costa, ex-capitão do andebol portista e agora adjunto de Ljubomir Obradovic, e Tiago Losna, goleador do hóquei em patins, falam da carreira e das metas que traçaram para o seu futuro profissional. E ainda há espaço para rubricas imperdíveis como a “Página Web” e o “Sítio do Dragão”.


in "fcp.pt"

Vítor Pereira espera Académica «ainda mais difícil agora»


A Académica chega ao Dragão para a 9ª jornada da Liga, no domingo, depois de uma proeza europeia. Vítor Pereira acredita que a vitória sobre o At. Madrid, detentor da Liga Europa, dará moral à Briosa.

«A Académica já nos provou que é sempre uma equipa difícil de defrontar. Agora ainda mais difícil, porque vem de uma vitoria importante. Vai chegar bem organizada, a sair bem em transições», observou o treinador do FC Porto em conferência de imprensa.

«Eles ficam mais confortáveis contra equipas que têm mais posse de bola, mais iniciativa. Nessas circunstâncias é uma equipa muito perigosa.» 

Percebe-se, pois, que Vítor Pereira aguarde um jogo de exigência máxima. Os estudantes, aliás, foram a última equipa a pontuar no Dragão em jogos do campeonato.

O registo não é valorizado pelo técnico, que considera haver «muitas diferenças» em ambas as equipas relativamente à última temporada. 

«Estamos mais consistentes, mais ligados, por isso não vejo grandes semelhanças relativamente ao jogo da época anterior. Queremos somar mais três pontos e continuar na frente», resumiu o treinador do F.C. Porto. 

Em cada palavra, de resto, é notório que Vítor Pereira prefere este F.C. Porto ao F.C. Porto da época passada.

«Sinto a minha equipa muito consciente da qualidade que tem e das dificuldades que as outras equipas nos podem colocar se não estivermos no máximo. É o caso da Académica. Sinto a minha equipa muito empenhada, sem deslumbramentos», concluiu.

Vítor Pereira: «Lucho é rapidíssimo... mentalmente»

Médio argentino merece todos os elogios, de acordo com o técnico


A estatística da UEFA demonstra que Lucho Gonzalez é o atleta que mais quilómetros fez em campo na última ronda da Liga dos Campeões. 

O argentino atravessa um bom momento e, por isso, perguntou-se a Vítor Pereira se era injusto considerar nesta altura que El Comandante é um jogador lento. 

O treinador respondeu de forma curiosa. «Lento, o Lucho? Depende do conceito. Do ponto de vista mental é dos jogadores mais rápidos que conheço. É um jogador rapidíssimo para o meu estilo jogo. Antecipa tudo a uma velocidade incrível», sugeriu Vítor Pereira. 

Os elogios continuaram. «A tudo isso alia uma humildade enorme. Sacrifica-se e não procura o protagonismo individual. Por isso, esse registo da UEFA não me surpreende». 

O treinador não gosta de se concentrar em feitos individuais, detesta destacar um ou outro atletas e é claramente apologista da teoria dos equilíbrios. Se determinado jogador brilha é porque há outro mais atrás a trabalhar na sombra. 

«Os que aparecem nos jornais são os que fazem golos e jogadas bonitas, mas os que trabalham são muitas vezes esquecidos. Fico orgulhoso que se fale dos jogadores que se evidenciam, mas isso é possível só porque a equipa assim o permitiu», defendeu o técnico do F.C. Porto.

«Esses jogadores têm de estar agradecidos com trabalho, com o reconhecimento, aos outros colegas. É por aí que temos de ir». 

Vítor Pereira: «Gosto de trabalhar com plantéis curtos»

O elevado número de lesionados não preocupa, antes motiva os que estão a aguardar por oportunidades


Alex Sandro vai continuar de fora, Fernando e Maicon também não podem jogar contra a Académica. Nada disto preocupa Vítor Pereira, satisfeitíssimo com a resposta dada por Abdoulaye Ba e Steven Defour em Kiev. 

Ora, tendo isto em atenção, o técnico levou a conversa para outro lado. Elogiou o trabalho do departamento clínico e explicou que prefere orientar um plantel curto, nem que para isso tenha de recorrer regularmente à equipa B. Assim, toda a gente tem oportunidade de jogar. 

«Gosto de trabalhar com plantéis curtos. O nosso departamento médico consegue fazer milagres, por vezes. Gosto de um plantel sempre motivado e que ofereça qualidade. É o nosso caso. O jogo de Kiev confirmou-me isso», defendeu Vítor Pereira.

A defesa, com Abdoulaye a jogar, tem uma média de idades muito baixa. Danilo (21 anos), Otamendi (24), Abdoulaye (21) e Mangala (21). Impressionante, de facto. O técnico prefere destacar a maturidade à juventude. 

«Isso reflete a capacidade que o F.C. Porto tem em renovar-se continuamente. Estou satisfeito com a maturidade apresentada pelos nossos jovens. Acho, no entanto, que a defesa e o ataque não podem ser separados. Para ter uma boa defesa, o meio-campo e o ataque têm de trabalhar muito». 

Vítor Pereira aproveitou a ocasião para dizer que Alex Sandro ainda não está recuperado e que os jogos das seleções, na próxima semana, são uma chatice. 

«Estas quebras não são boas. Quando uma equipa está bem, quer jogar. Mas temos de estar preparados para isto e trabalhar com poucos jogadores. Gostaria que não fosse assim». 

in "maisfutebol.iol.pt"

"NÃO HÁ DUAS SEM TRÊS"

Ricardo Barreiros já se sagrou por duas vezes campeão da Europa, ao serviço do Liceo da Corunha. Agora, procura repetir o título com a camisola azul e branca, numa campanha que arranca este sábado (20h de Portugal continental), no rinque do Amatori Lodi (primeira jornada da Liga Europeia). Em superflash, o hoquista considerou que os Dragões têm bons argumentos para vencer em Itália.

Conquistou nas últimas duas épocas a Liga Europeia. É importante para o plantel que traga um testemunho mais próximo do que é vencer esta competição?
Há aqui jogadores com mais experiência de Liga Europeia do que eu. Tive a felicidade de ganhar nos dois últimos anos. Sei o quanto custa chegar ao fim e ser bem-sucedido no último dia, mas a minha experiência ainda é curta. Todos nós temos a noção de que é uma competição bastante complicada e competitiva. Há que começar bem no sábado, frente a um adversário que tem legitimidade para aspirar a ganhar, jogando em casa. Estamos mentalizados para o que vamos encontrar e sabemos que temos de fazer um trabalho bem feito para trazer os três pontos.

O ano passado, o FC Porto foi arredado da discussão da prova na fase de grupos. A ideia é começar bem, garantir o apuramento o mais rapidamente possível e evitar essa experiência?
O ano passado, no Liceo, também passámos por alguns apuros para nos classificarmos para a "final eight". O nosso grupo é complicado, tem uma equipa espanhola e outra italiana. Sabemos que teremos jogos difíceis e há que ganhar e começar já bem. Não que isso nos vá deixar tranquilos, mas é parte do que nós queremos: garantir o acesso aos quartos-de-final de forma relativamente tranquila. Queremos jogar bem e temos argumentos mais do que suficientes para triunfar em Itália.

Quais são os argumentos do Lodi?
Eles usam um sistema táctico muito particular e jogam muito colectivamente, apesar de terem boas individualidades: têm argentinos que trazem alternativas ao típico jogo italiano. Conhecemos o adversário, porque já o estudámos em várias sessões, ao longo da semana. Os jogadores também são nossos conhecidos. Há um ambiente especial em Lodi, porque o pavilhão prepara-se para esses encontros. A equipa tem aspectos que temos de saber controlar bem e movimentos colectivos engraçados, mas estamos avisados para isso. Acho que somos superiores, temos de chegar lá e fazer o nosso trabalho, sempre "desconfiados", mas com a certeza de que temos capacidade para ganhar.

Como está a decorrer a integração no FC Porto?
Tanto em termos de equipa, como de clube e cidade, tem sido relativamente fácil. Há aqui muita gente que já conhecia e é sempre mais fácil estar no próprio país do que no estrangeiro. Gosto muito da cidade, que tenho aproveitado para conhecer, e o clube não é uma novidade: dá-nos todas as condições e ambiciona o máximo. Nessas circunstâncias, o que queremos é ganhar títulos. Só nos resta trabalhar e retribuir com campeonatos e com a Liga dos Campeões.

Pode não ser o jogador do plantel com mais experiência de Liga dos Campeões, mas pode dizer-se que foi proveitosa…
Nas únicas duas vezes em que participei, ganhei. Também quero pensar não há duas sem três, mas para já é importante dizer que temos todas as condições para ter sucesso. A prova começa no sábado, queremos ter sucesso neste jogo e garantir já três pontos, que nos darão tranquilidade para encarar o resto do grupo.


in "fcp.pt"

"VAMOS DAR UMA BOA RESPOSTA"

Rui Gomes é um treinador dividido entre a satisfação da última vitória e a consciência de que a equipa pode fazer muito melhor nos próximos jogos, a começar pelo de domingo, em Arouca (11h15). Apesar de considerar o adversário "o mais forte" da Segunda Liga, o técnico do FC Porto B assegura que a equipa vai entrar na 13.ª jornada "a dar uma boa resposta", sempre com os três pontos em mente.

O FC Porto B conseguiu regressar aos triunfos frente ao Marítimo B. Como está a correr a preparação da equipa para o próximo encontro?
O nosso objectivo passa por aproveitar o "élan" da vitória de sábado e o facto de a equipa estar em crescendo. Volto a dizer que ainda estamos longe do que pretendemos, mas já estamos mais próximo desse patamar exibicional. Temos de aproveitar realmente o efeito e o acréscimo emocional da última vitória para conseguirmos igualá-la e repeti-la no próximo domingo.

A moral do grupo está certamente mais elevada. Sente que já estão no bom caminho?
Não estou totalmente satisfeito porque temos de fazer muito melhor. Temos qualidade, temos capacidade, temos ambição de fazer melhor. Posso dizer que estou satisfeito porque estamos a melhorar, mas estou longe de estar satisfeito com aquilo que até agora fizemos. Mal seria se nos contentássemos com tão pouco…

É um facto que as expectativas passavam por outro lugar na tabela, mas não poderá a última vitória catapultar a equipa para os resultados desejados?
As coisas não funcionam tão automaticamente como nós gostaríamos. O ideal seria, depois de termos ganho o último jogo, que subitamente as coisas melhorassem como com um estalar de dedos, mas as coisas não funcionam assim. Há coisas que são difíceis de traduzir em factos reais e têm mais a ver com o domínio das percepções e das sensações. Há coisas que de facto mudam com as vitórias e a sensação que temos é a de que os jogadores estão mais libertos e, estando assim, conseguem naturalmente estar muito mais próximos daquele que é o seu real valor. Quando um jogador está demasiado frustrado, obcecado, deprimido, chamemos-lhe assim, é natural que a confiança não esteja num nível desejável. Espero que a vitória no último jogo nos consiga aproximar do nosso real valor.

O que espera do Arouca, considerando que é o terceiro classificado do campeonato e uma das equipas mais experientes da prova?
O Arouca é a equipa mais forte deste campeonato. Muito sinceramente, acho que o Arouca é a equipa mais preparada para esta liga, não apenas pelo tipo de jogadores que tem, muito físicos, experientes, quer também pela quantidade de jogadores que tem. É um plantel muito profundo e de grande qualidade, o que os torna um dos grandes candidatos ao título, se não o principal. Posto isto, vai ser um jogo extremamente complicado, mas vamos lá para ganhar. Vamos lá para dar uma boa resposta, sermos predominantes no jogo e conseguirmos ganhar.


in #fcp.pt"

"ESPERAMOS UM JOGO DIFÍCIL, MAS VAMOS ENTRAR FORTES"

Filipe Mota foi o porta-voz do FC Porto Vitalis em vésperas da recepção ao Sporting (sábado, 18h30, Dragão Caixa) e demonstrou toda a sua confiança num bom resultado. Apesar do clássico ser, por natureza, "um jogo complicado", o camisola 10 dos Dragões considera que a equipa está "preparada", "mais forte" e pronta para continuar "a obter vitórias".

O FC Porto Vitalis está a realizar um bom início de época. Está tudo a correr como vocês pretendiam?
Se estivesse a correr como pretendíamos, também tínhamos ganho ao Benfica… Mas, tirando essa derrota, está tudo a correr como nós queríamos.

A nível pessoal, como avalia este início de temporada?
A nível pessoal, está tudo bem. Tenho cumprido todos os objectivos que o treinador me tem pedido e, juntamente com os companheiros, tenho feito o melhor possível para que a equipa obtenha vitórias.

Concorda com a ideia de que o FC Porto tem, esta época, uma primeira linha mais forte?
Sim, acho que se pode dizer que sim. Temos duas opções por cada posição e isso torna-nos mais fortes.

Estão numa fase com muitos jogos em poucos dias e que inclui uma viagem aos Açores pelo meio. Não deve ser fácil...
Como eu já disse anteriormente, a equipa do FC Porto treina sempre para jogar à quarta-feira e ao fim-de-semana. Não conseguimos entrar na Liga dos Campeões, mas estávamos preparados para isso. A equipa está bem e não vejo qualquer problema em jogar a este ritmo.

O que espera do Sporting?
Estamos à espera de um jogo difícil, porque é um clássico, mas o FC Porto vai entrar forte, como sempre faz. Eles mudaram de treinador e trocaram um ou outro jogador, mas parece-me que mantêm o mesmo estilo de jogo. O Sporting e outras equipas têm tentado igualar o FC Porto no estilo de jogo, mas nós já trabalhámos assim há quatro anos e eles estão a começar agora, portanto vamos à frente. Não vamos estar a pensar no adversário, mas sim em nós e vamos preocupar-nos é com o nosso jogo, para conseguirmos vencer.

Este é um daqueles jogos em que a presença do público é uma mais-valia?
Sim, claro. Todas as equipas gostam de jogar em casa e ter grande apoio do público.


in Wfcp.pt"

PRAÇA ABERTA AOS ADEPTOS NA RECEPÇÃO À ACADÉMICA

Numa abordagem diferente da habitual, assente numa maior proximidade com todos os adeptos e numa melhor adequação das medidas de segurança ao grau de risco dos jogos no Estádio do Dragão, o FC Porto decidiu, para a recepção à Académica, estreitar o perímetro de segurança, comprometendo-se a abrir a praça ao público em geral.

A iniciativa, que permitirá a qualquer fã dos Dragões visitar, por exemplo, a FC Porto Store, mesmo que não seja detentor de bilhete de jogo, pretende facilitar o acesso das pessoas ao espaço envolvente ao estádio, que é já um ponto de referência e de passagem obrigatória.
Na prática, serão excluídas as grades colocadas, por norma, à volta da praça, sendo apenas necessário exibir os ingressos já nas portas do recinto.

Nota: A decisão da abertura ou do fecho da praça será tomada jogo a jogo, face à avaliação de risco do desafio em questão.


in "fcp.pt"

Lucho provocou clique

SUCESSO PREPARADO NO MERCADO DE INVERNO


O FC Porto está em alta, mas o sucesso atual não surgiu por obra do acaso. A SAD esteve atenta às dificuldades do primeiro semestre de 2011/12 e, no fecho de mercado de inverno, provocou as saídas de jogadores que estavam a mais no balneário e garantiu um reforço de excecional peso: Lucho González.

El Comandante chegou motivado, impôs a sua voz de comando, deu personalidade a uma equipa que tinha falhado nos momentos decisivos (Liga dos Campeões e Taça de Portugal), perdendo terreno para o Benfica no campeonato. Lucho, de 31 anos, provocou o clique e a diferença sentiu-se logo na sua estreia, frente ao V. Setúbal, para a Taça da Liga, na qual marcou um golo de belo efeito.

A partir daí, com a casa arrumada, a equipa ficou mais confiante, superou os rivais e garantiu o bicampeonato. O sucesso deste FC Porto invencível de 2012/13 começou a ser construído logo no início do ano.

in "record.pt"

Alex Sandro no treino

O brasileiro foi a grande novidade do treino matinal, mas para já ainda treina condicionado. Defour trabalhou sem limitações.


O médio belga do FC Porto treinou hoje de manhã sem qualquer limitação, na sessão realizada no Olival e estará apto para defrontar a Académica, no domingo, para a nona jornada da I Liga. A outra novidade, mais tarde revelada pelo site do FC Porto, foi a evolução de Alex Sandro para treino condicionado, sinal de que o seu regresso à competição estará para breve.

Recorde-se que Defour foi substituído no jogo da Liga dos Campeões, contra o Dínamo de Kiev, na Ucrânia, tendo sido explicado na altura que a saída do belga se deveu a desgaste. Ausentes dos treinos continuam Maicon, Fernando e Alex Sandro.


in "ojogo.pt"