quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Lucro de 6 milhões no primeiro trimestre

PERÍODO ENTRE JULHO E SETEMBRO DE 2011



A SAD do FC Porto registou lucros na ordem dos 6,1 milhões de euros no primeiro trimeste da temporada em curso, segundo o relatório e contas publicado esta quarta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Entre julho e setembro, o resultado líquido consolidado dos portistas reflete, sobretudo, a venda dos direitos desportivos do colombiano Falcão (40 milhões de euros), no mês de agosto. "No período em análise estão registadas as mais valias resultantes da transferência do jogador Radamel Falcão para o Atlético de Madrid", lê-se no comunicado.
Segundo o relatório, "estas mais valias permitiram a obtenção de resultados positivos na ordem dos 6,1 milhões, menores do que os alcançados no mesmo período do exercício anterior, que atingiram os 17,7 milhões", resultantes das transferências de Bruno Alves e Raul Meireles para o Zenit e o Liverpool, respetivamente.
No relatório, são também destacados os resultados operacionais, que ascenderam a 7,9 milhões, e que "assentam essencialmente nos resultados obtidos com as transações de passes de jogadores", tal como o reforço dos capitais próprios, que atingiram, a 30 de setembro, o valor global de 29,4 milhões, pela incorporação dos resultados consolidados obtidos no período.
O ativo total cresceu 36,3 milhões face a 30 de junho, atingindo um montante global de 261,6 milhões, fundamentalmente pelos investimentos efetuados em novos jogadores (Iturbe, Bracali, Djalma, Defour, Mangala, Kléber e Alex Sandro).
Segundo o relatório, e "apesar do aumento do passivo total em 30,2 milhões, o passivo remunerado (empréstimos bancários e obrigacionistas) desceu 11,7 milhões face a 30 de junho."
in "record.pt"

FC Porto: Modalidades amadoras com salários em atraso


Atletas profissionais de andebol, basquetebol e hóquei em patins, modalidades em que os dragões são campeões nacionais em título, passam por dificuldades financeiras.
O alerta surge de dentro do FC Porto: "Há salários em atraso em todas as modalidades desde o início da temporada..." A revelação foi feita ao DN por atletas profissionais dos azuis e brancos - que não se quiseram identificar - ao serviço das ditas modalidades amadoras, que explicaram detalhadamente o facto de no andebol, basquetebol e hóquei em patins, todas modalidades em que os dragões são campeões nacionais, haver "quem não tenha recebido um tostão desde que a época começou".

in "dn.pt"

Assistências: Hulk destaca-se, Moutinho segue-o de perto

Brasileiro do F.C. Porto somou sexto passe decisivo na 11ª jornada.


Ninguém na Liga cria tantos golos quanto Hulk. O brasileiro do F.C. Porto é rei das assistências com seis passes decisivos, o último dos quais na vitória portista sobre o Sp. Braga. 

Hulk continua assim a defender o título conquistado na época passada, mas a revelação vem da Madeira, com o extremo do Marítimo, Danilo Dias a somar cinco passes para golo. João Moutinho, que ofereceu a Hulk o segundo golo do F.C. Porto, diante do Sp. Braga, colou-se também à segunda posição, com a quinta assistência da época.

Nesta 11ª jornada, destaque ainda para as assistências de Aimar, no «derby» e de Bruno Teles, no triunfo do V. Guimarães sobre o V. Setúbal: os dois jogadores conseguiram o terceiro passe para golo nesta edição da Liga.

in "maisfutebol.iol.pt"

Campeão tranquilo (Basquetebol)

No jogo em atraso da terceira jornada, que se devia ter realizado no início do mês, nos Açores, mas que, por caprichos da meteorologia, acabou agendado para ontem no Dragão Caixa, o FC Porto defrontou um Lusitânia demasiado permissivo e que desde o primeiro minuto se deixou cair no jogo do campeão nacional. A vitória dos anfitriões por 105-60 revela o domínio dos azuis e brancos, que na simplicidade encontraram o caminho para a invencibilidade e, desta vez, com 105 pontos, o máximo da época em curso. Obrigar o adversário a arriscar no jogo interior, imprimindo dinamismo na defesa, e uma elevada rotação de bola nos movimentos ofensivos foram chaves para criar desequilíbrios e manter à distância o Lusitânia, ontem quase irreconhecível para uma equipa que é sexta, mas que provavelmente acusou o desgaste dos jogos do dia 26 (Ovarense) e domingo (Barreirense).
O FC Porto joga já amanhã em casa do Esgueira, para os 16 avos-de-final da Taça de Portugal, deslocando-se sábado ao pavilhão do Vitória de Guimarães, nono classificado, para cumprir a oitava jornada. Numa calendarização, no mínimo, invulgar, o campeão nacional jogará as próximas seis jornadas fora de casa, voltando ao conforto do Dragão Caixa apenas no dia 28 de Janeiro, curiosamente frente ao Lusitânia, na 14ª jornada. As últimas quatro rondas da fase regular compensam, pois o campeão recebe de seguida Guimarães, Benfica, CAB e Barreirense.

Figura | Nuno Marçal

Uma noite de inspiração

O extremo Nuno Marçal foi o jogador mais valioso da noite de ontem. O capitão portista brilhou da linha de três pontos, como já é seu hábito, para no final contabilizar 16 pontos, três ressaltos e duas assistências. Isto tendo jogado... 17 minutos.

Declarações

Nuno Barroso, treinador do Lusitânia: 

"Sei que somos capazes de jogar melhor"

"O jogo resume-se em poucas palavras: o FC Porto foi esmagador, nunca conseguimos pôr em prática aquilo que pretendíamos", afirmou Nuno Barroso. Segundo o técnico, o Lusitânia encontrou "um FC Porto diferente, bastante mais intenso e agressivo." Apesar disso, garante: "Sei que somos capazes de fazer melhor."


Moncho López, treinador do FC Porto: 

"A minha equipa fez um jogo magnífico"

O treinador Moncho López mostrou-se muito satisfeito: "A minha equipa fez um jogo magnífico, mostrou a ambição que tem e numa altura em que estava a precisar de se reencontrar." "Respeitamos o Lusitânia, é uma equipa que está bem construída, mas que acusou algum cansaço", realçou ainda. 

in "ojogo.pt"

Danilo: "Vejo todos os jogos para não chegar perdido"

Danilo nem aparenta ser o segundo reforço mais caro da história do FC Porto. Pouco antes de se apresentar no novo clube, ainda vai disputar, pelo Santos, aquele que poderá ser o seu sexto título em 2011. Um currículo que não o preenche, nem lhe tapa as vistas para o futuro. O novo clube entra-lhe pela televisão e isso ajuda-o a queimar etapas para que em Janeiro não perca tempo com adaptações. Afinal de contas, Danilo só está completo quando joga...


Já conquistou cinco títulos este ano (Sul-Americano sub-20, Paulistão, Libertadores, Mundial sub-20 e o Superclássico das Américas). A transferência para o FC Porto e o Mundial de clubes completam um ano perfeito?

Sem dúvida, digo que é até uma pena não estarmos a lutar pelo título brasileiro. Foi um ano brilhante, inesquecível para a minha carreira pelos títulos e pelas conquistas pessoais. Se terminar com o título Mundial, se não foi perfeito chegou bem perto.

Afirmou recentemente que escolheu o FC Porto porque foi mais "tranquilo para negociar". O que quis dizer com isso? Financeiramente foi muito mais rentável?

Financeiramente foi melhor, claro. Mas a questão é que a direcção do Santos se deu melhor com a do FC Porto. Eles negociaram de forma mais tranquila, não criaram impasse algum. Todos aceitaram as condições impostas por cada um, por isso foi mais tranquilo. A partir do momento em que houvesse atrito na negociação isso prejudicava-me dentro de campo. Eu precisava de tranquilidade, estava na selecção brasileira e bem na Libertadores. Foi uma proposta mais interessante.

Depois do Hulk, que já custou 19 milhões de euros, chega como o segundo jogador mais caro da história do FC Porto. Já sente alguma pressão por isso?

Não sinto pressão, mas responsabilidade. Independentemente dos valores, a exigência já era muito grande no Santos e continuará lá. É um clube de topo, acostumado a ganhar títulos. Numa transferência por estes valores precisarei de mostrar o meu trabalho, mas fico feliz porque foi uma valorização, um reconhecimento do que já fiz. Não sinto pressão, a responsabilidade é igual e vou chegar lá e provar porque pagaram tão alto por mim.

Acredita que no Benfica seria mais fácil ser titular? Eles procuravam há muito alguém que fizesse o lugar de Ramires...

Quando começámos a conversar era exactamente isso que eles diziam, que gostariam de um jogador para essa posição. Nessa altura, eu estava jogando no meio na Libertadores. Quando passei a falar com o FC Porto deixei isso de lado. Não me imagino mais no Benfica, só me vejo no FC Porto, vejo todos os jogos para não chegar perdido, analiso onde me posso encaixar melhor e o sistema de jogo.

Alex Sandro também foi um forte investimento do FC Porto e, até agora, jogou pouco. Conversou com ele? Mantém contacto?

Falo com ele sempre porque somos amigos. O que o prejudicou foi a lesão, claro. Também não é fácil chegar e jogar logo num grande clube. Na posição dele ainda há o Álvaro Pereira, um jogador com história, de selecção uruguaia, e fica mais complicado de jogar. Mas ele tem falado bem do clube e da cidade, está calmo. Tenho a certeza de que quando começar a jogar não sairá mais.

Vocês planeiam morar juntos inicialmente para facilitar a adaptação? Levará a família ou vai sozinho?

Ele já mora com a mulher, vou levar a minha família: mãe, pai, irmãos e a namorada. Pelo que converso com os jogadores que actuaram lá, é algo que faz falta. Morei em Santos sozinho e às vezes sente-se falta da família, de conversar com os pais e os irmãos. Sem dúvida que faz falta. Quero que tudo extracampo esteja muito bem para que eu possa render.

Imagino que já tenha falado com o Ibson sobre o FC Porto...

Procurei informações com o Ibson, ele teve os seus momentos lá e se tivesse tido muitas dificuldades diria. Ele só cita coisas positivas, fala bem da cidade, das pessoas, do clube e da organização, que acho que faz muita diferença para ganhar títulos. Isso também é visível aqui no Santos.

E quanto ao Léo e ao Alan Kardec, chegou a consultá-los por causa do Benfica ou quando teve a hipótese de optar por um dos dois? O que falaram?

Por incrível que pareça ambos falam muito bem do FC Porto. Quando estava a negociar com o Benfica às vezes puxava uma informação ou outra com o Léo. Ele sempre falou bem de Portugal, de Lisboa, mas também conhece a cidade do Porto. Pelas informações, creio que não terei dificuldades na adaptação.

Já conversou com Vítor Pereira? O que ele lhe transmitiu? Deu-lhe alguma garantia?

Não falei com ele, falo com o Antero [Henrique]. Estamos tranquilos porque a partir do momento em que aceitei permanecer no Santos não poderia ficar a meio termo, até pela recente chamada para a selecção principal. Senti muito cansaço, por jogar muitas vezes, mas em momento nenhum me colocaria à disposição para jogar mais ou menos. Acho que se me pedissem isso não aceitaria porque seria prejudicial para mim. Conversamos sobre a ansiedade de chegar logo no clube, de conhecer os companheiros.

Mas reconhece uma queda no seu rendimento?

Sem dúvida, sempre concordei. Houve um período em que fiquei a dever muito. Não joguei em sacrifício, mas estava muito cansado. O Santos também não tinha como me substituir. Fiquei abaixo do meu rendimento. Começaram a ser lançadas questões, sabia que isso ia acontecer até por já estar vendido, mas consegui recuperar, voltar à minha forma e a ter boas actuações. Não dá para pensar que seria tudo perfeito. Sabia que com um jogo mais ou menos já seria questionado.

O que acha que vai precisar de adaptar quando for para a Europa?

Fisicamente acho que é algo natural. A maioria dos jogadores que saem do Brasil ganham massa muscular, mas não me vejo muito abaixo dos jogadores de lá. O que vou ter de aprimorar é a marcação porque no Brasil damos mais espaços, chegamos depois. Pelo que tenho conversado com o Alex Sandro e observado do futebol europeu é uma marcação mais dura, então acho que aí vou ter dificuldades e precisarei de trabalhar bastante.

"Vou torcer contra o Zenit"

Jogar a Liga dos Campeões é algo que motiva qualquer sul-americano. Danilo não é excepção e espera que o jogo contra o Zenit apure os dragões para os oitavos-de-final. "Estarei a torcer pelo FC Porto contra o Zenit. Se me inscreverem, será uma experiência nova e muito boa, diferente do que é jogar uma Taça dos Libertadores. Espero adaptar-me depressa para ser opção e, claro, para ganhar títulos", conta este adepto que espera começar, o mais rapidamente possível, a justificar em campo o seu estatuto e o dinheiro que a SAD investiu no seu passe.

"Só prefiro jogar no meio porque marco mais golos"

No FC Porto, acha que encaixaria melhor a defesa-direito ou como médio?

É difícil dizer porque os jogadores têm muita qualidade e história no clube. Vou precisar de conquistar o meu espaço. A minha preferência passa por jogar no meio, sempre deixei isso bem claro, mas neste momento jogo como lateral no Santos e na selecção. Também acho que posso fazer um bom trabalho a jogar como lateral.

Chegou ao Santos como defesa. Por que mudou a sua preferência? Sente-se mais à vontade no meio-campo?

Antes tinha muitas dificuldades de actuar uns tempos no meio e depois voltar para a lateral. Sentia muito. Mas hoje alcancei uma maturidade de jogar uma partida no meio e outra na lateral sem sentir. Já me adapto rapidamente. Só prefiro jogar no meio porque marco mais golos, algo para o que tenho potencial e que me faz ficar mais à vontade. Tenho trabalhado muito na lateral, também, para ficar mais igual nas duas posições.

Está consciente de que pode não ser logo titular no FC Porto, até pelo facto de chegar a meio da época?

Tentei explicar isso algumas vezes, mas as pessoas interpretaram que eu queria sair logo do Santos. Na altura, limitei-me a dizer que é muito diferente chegar a um clube no começo da temporada ou a meio. Eles já terão um padrão de jogo, um esquema formado, e os jogadores já entendem a filosofia do treinador. Quem está no grupo desde o início tem uma grande vantagem.

Ficar até o fim do ano foi uma condição sua ou do Santos?

Foi a primeira coisa que o Santos impôs para poder negociar. Por isso, não tinha como contornar esta situação. Mas todos acataram e ficaram felizes.

"Barça? Não vamos mudar"

A final mais desejada no Mundial é Santos x Barcelona e você será muito exigido, pois terá o Messi ou o Villa pelo sector. O que imagina desse confronto? Como seria possível vencê-los?

Conversámos sobre isso e chegámos a conclusão de que não devemos mudar o nosso jeito de jogar. Sempre que mudamos, vamos mal. Precisamos marcar muito forte, um pouco mais atrás da linha da bola e sair rápido para surpreender. No jogo Milan e Barcelona, o Pato fez um golo exactamente assim. Quem tem a obrigação de marcar, tem que marcar forte, e os da frente fazerem os golos.


Ganso serviu de lição

Danilo garante que jamais forçou a saída do Santos. Admite que conversou com o presidente e que lhe agradaria jogar no FC Porto, mas que também estaria preparado para continuar no Brasil. Processos como o de Ganso, que arrastou a renovação e entrou em choque com o clube, servem de lição. "Temos de falar o mínimo possível", diz Danilo.

Carreira do anonimato ao estrelato

Danilo passou por vários clubes menores antes de chegar ao América de Minas Gerais, de onde saltou para o Santos. Numa equipa cheia de estrelas, pontifica Neymar, com quem Danilo tem uma relação muito próxima. Com 20 anos, apresenta já um currículo notável e está habituado a ganhar, uma virtude muito apreciada para os lados do Dragão.


in "ojogo.pt"

Djalma com os dias contados

A participação de Djalma na Taça das Nações Africanas (CAN) pela selecção de Angola ameaça afastar o extremo no seu melhor momento no FC Porto. Numa altura em que conquistou a titularidade por força da "revolução" de Outono operada por Vítor Pereira, na sequência do descalabro de Coimbra, que culminou com a eliminação dos azuis e brancos da Taça de Portugal, Djalma corre o risco de perder oito encontros se a selecção angolana atingir a final. A titularidade alcançada desde a vitória do FC Porto em Donetsk está agora ameaçada por um cenário que se perfila a curto prazo, com o aproximar da CAN, que deverá afastar o jogador do Dragão pelo menos durante o mês de Janeiro e, na pior das hipóteses, até meados de Fevereiro, se Angola for à final no dia 12.
Certa para já será a baixa de Djalma no clássico de Alvalade, ele que se arrisca portanto a só voltar a estar disponível para Vítor Pereira a partir da 19ª jornada para a deslocação do FC Porto a Setúbal. A selecção e os compromissos que decorrem da CAN prometem afastar o jogador num momento que pode ser decisivo para ele no FC Porto, depois de ter conseguido ultrapassar a concorrência de Varela e Cristian Rodríguez e de ter aproveitado as funções diferentes entretanto confiadas a James Rodríguez, no ataque dos campeões nacionais, para se mostrar à esquerda. Depois de Donetsk, Vítor Pereira voltou a confiar no angolano para o jogo com o Braga e Djalma procurou não defraudar expectativas, esforçando-se por consolidar o seu lugar entre os titulares.
Até à paragem de Inverno do futebol português, que começa a 17 de Dezembro, Djalma só terá mais três jogos - Zenit, na Champions; Beira-Mar e Marítimo, na Liga portuguesa - para reforçar créditos, antes de partir para o estágio da selecção angolana, onde Lito Vidigal conta com ele a partir de 2 de Janeiro, para integrar a segunda fase da preparação dos Palancas Negras, que deverão estagiar no Brasil.

Lito Vidigal

"Acompanho os jogos dele e é importante que seja titular"

A convocatória oficial de Angola para a CAN será divulgada até ao final do ano e ainda que não o confesse abertamente, Lito Vidigal conta com Djalma e congratulou-se com a titularidade no FC Porto. "Não é por ter chegado ao FC Porto que as coisas mudaram. Acompanho os jogos dele e é importante que seja titular", declarou Vidigal a O JOGO. "Mas tão importante será perceber em que condições é que ele chega", acrescentou.

Jogos que pode falhar

Taça da Liga Grupo D 02/01/2012 Paços de Ferreira-FC Porto
Liga 14ª Jorn. 08/01/2012 Sporting-FC Porto
Liga 15ª Jorn. 15/01/2012 FC Porto-Rio Ave
Taça da Liga Grupo D 18/01/2012 FC Porto-Estoril
Liga 16ª Jorn. 22/01/2012 FC Porto-V.Guimarães
Liga 17ª Jorn. 29/01/2012 Gil Vicente-FC Porto
Taça da Liga Grupo D 04/02/2012 FC Porto-V.Setúbal
Liga 18ª Jorn. 12/02/2012 FC Porto-Leiria

in "ojogo.pt"

Baliza exposta

FRAGILIDADES DEFENSIVAS ESTÃO À VISTA



Helton não corre o risco de ficar desempregado, já que trabalho não falta ao antigo internacional brasileiro, de 33 anos. Em Portugal não há quem marque mais do que os dragões, mas o bom rendimento ofensivo não é acompanhado no outro extremo do campo.
Realizadas as primeiras 20 partidas oficiais da temporada, o campeão nacional consentiu outros tantos golos, o que lhe confere uma média de um golo sofrido por encontro.
in "record.pt"

Mercado agita-se e volta a mexer com Álvaro Pereira

Álvaro Pereira demorou bastante a engrenar a velocidade de ponta esta temporada, o que só conseguiu nestes dois últimos jogos. A presença na Copa América, as posteriores deslocações para representar a selecção uruguaia têm deixado marcas evidentes de cansaço, mas os milhões que lhe foram acenados no defeso também provocaram alguma mossa no jogador.

O defesa é um exemplo de profissionalismo para os portistas, nem por isso indiferente às movimentações do mercado. E o mercado agitou-se e muito à sua volta nos últimos tempos, com o Chelsea de André Villas Boas a assumir declaradamente interesse no defesa e a tentar até ao último dia de Agosto a sua contratação. 

O negócio gorou-se, o que terá afectado Álvaro Pereira, naturalmente confrontado com proposta milionária, mas terá, afinal, sido apenas adiado para a reabertura do mercado, já em Janeiro. Por coincidência ou não com a melhoria acentuada do jogo dos dragões nas partidas com o Shakhtar e o SC Braga, Palito ganhou também asas. 


in "abola.pt"

Iturbe vai a jogo em Dezembro

Os adeptos portistas ainda vão ver este ano Iturbe em acção. O que já não acontece desde 15 de Outubro, quando o argentino foi a jogo pela primeira e única vez desde que está no Dragão. E só na primeira parte da partida com o Pêro Pinheiro, para a Taça de Portugal, porque entretanto fracturou o cotovelo esquerdo.

Operado no dia seguinte ao desafio realizado fora de portas, num relvado sintético, estimava-se que Iturbe recuperasse da lesão sofrida num máximo de três semanas. Passaram entretanto seis, um mês e meio, e o novo Messi, como é a sua alcunha, por muito que isso o contrarie, ainda se treina de forma condicionada.

A partir de hoje, dia que coincide com o regresso dos dragões ao trabalho, após duas folgas, o internacional sub-20, pérola muito bem protegida pelos portistas, ou não teria baixa tão prolongada, entra numa nova e decisiva fase que passa pelo seu regresso imediato ao activo antes do final do ano. O que será uma maneira de fazer esquecer a acidentada estreia e poder já brindar a uma nova era no Dragão.


in "abola.pt"

«Não saí do FC Porto pelo dinheiro» - Fernando Gomes

Fernando Gomes esclarece que a sua saída da SAD do FC Porto, para assumir a presidência da Liga, não se ficou a dever a questões de natureza financeira.

«Saí do FC Porto, onde tinha um vencimento superior relativamente ao que actualmente aufiro na Liga, e não é por essa razão que o deixaria de fazer», disse à Renascença o candidato à presidência da Federação Portuguesa de Futebol, realçando a preocupação de exercer o cargo «o melhor possível» e com «competência para poder concretizar todas as ideias inseridas no projecto» que preconiza.

Fernando Gomes revelou, ainda, que «o cargo de presidente da Federação tem um salário ilíquido superior, em cerca de 1400 euros, relativamente ao cargo de presidente da Liga».


in "abola.pt"

terça-feira, 29 de novembro de 2011

DAVID GOMES: "QUEREMOS FAZER AINDA MELHOR DO QUE NA ÉPOCA PASSADA"

O campeão acerta contas com o calendário. E com o Lusitânia também, adversário com quem os azuis e brancos recuperam, esta noite (terça-feira), o jogo da terceira jornada da Liga, adiado e reencaminhado para o Dragão Caixa, devido à intempérie nos Açores por ocasião da deslocação portista à Ilha Terceira. Na antevisão do encontro, David Gomes só fala em vencer. E a vitória dá o primeiro lugar.

Adversário bem estudado
"Estamos preparados, trabalhamos muito e temos o adversário bem estudado. Estaríamos igualmente preparados se jogássemos nos Açores. O jogo é em casa e isso representa uma vantagem. É na nossa cidade e perante o nosso público, o que reforça todas as condições para podermos vencer."

Ainda melhor
"Queremos fazer ainda melhor do que na época passada, na qual não sofremos qualquer derrota na fase regular. Como é óbvio, planeamos vencer este jogo e seguir, passo a passo, na direcção de novo título."

Atenção aos americanos
"Os pontos fortes do Lusitânia estão basicamente concentrados pelos americanos, que são bastante inteligentes e muito fortes. Alguns dos seus jogadores portugueses revelam também bastante qualidade e um deles até já esteve no FC Porto. Jogam bem em equipa, o treinador tem o conjunto bem trabalhado e têm o cuidado de estudar muito bem o adversário."



in "fcp.pt"

Paille: drogas, álcool e a redenção com deus Zidane

Depois da passagem pelo F.C. Porto, o avançado viveu um período muito conturbado. Deu a volta e tornou-se «olheiro» do Real Madrid. O Maisfutebol quis saber mais


O antigo menino bonito do futebol francês tem um lado obscuro. Inescrutável. Primeiro, os factos: em Setembro de 1995, Stéphane Paille acusa o consumo de cannabis. Jogava no Mulhouse e viu o seu contrato rescindido; em Maio de 1997, já nos escoceses do Hearts, termina a carreira de futebolista ao revelar o consumo de anfetaminas noutro controlo anti-doping.

Um mês depois esse episódio é condenado a quatro meses de prisão por transporte, uso e cumplicidade no tráfico de estupefacientes, ao ser envolvido numa densa rede de droga com origem na Suíça. O final deste período trágico eclode em 2003. Paille volta à cadeia por 15 dias, depois de ser apanhado a conduzir em excesso de velocidade nas ruas da cidade de Besançon, com 1,48g de álcool no sangue.

Convidado pelo Maisfutebol a falar sobre esta fase terrível, aparentemente enterrada em definitivo no passado, o ex-jogador do F.C. Porto reage da mesma forma com que finalizava as jogadas: cheio de frieza. 

«Bem, desculpe, mas não quero voltar a falar disso. Ficou tudo para trás, já dei a volta. Costumo dizer que o passado não tem futuro. É uma bela frase, não?» Sim, de facto.

Deus Zidane e os olhos de Mourinho em França

No passado mês de Setembro, Stéphane Paille voltou a ser notícia. Olheiro para o Real Madrid. A pedido de um antigo companheiro no Bordéus, um tal de Zinédine Zidane, Paille tornou-se observador oficial do Real Madrid. «Deus estava ao telefone. Antes de me explicar o projecto, eu já estava de acordo», referiu o ex-avançado do F.C. Porto em entrevista à France Football.

O trabalho consistia em estabelecer relatórios sobre os adversários do Real Madrid e ficar atento a jovens promessas que um dia podiam vir a representar os merengues. Paille chegou a viajar com José Mourinho até a Croácia para analisar um jogo do Dínamo de Zagreb, por exemplo.

«Estava noutro planeta», recordou, sem poupar nos elogios a Mourinho. «É um gajo extraordinário», completou, em declarações à revista francesa. Com alguma surpresa, quando questionado pelo Maisfutebol sobre o seu trabalho em prol do Real Madrid, Stéphane Paille respondeu de forma muito seca: «São informações falsas. Não quero falar sobre isso».

Então, e agora ? «Não trabalho, estou desempregado. Sou treinador e aguardo um novo clube», explica ao nosso jornal. Desde Dezembro de 2009, quando deixou o Evian Thonon-Gaillard, que Stéphane Paille não se senta num banco. E não descarta a possibilidade de vir a treinar em Portugal. «Interessa-me. Falo melhor português do que inglês. O apelo está feito», diz, mais risonho.

Pinto da Costa e Artur Jorge: inesquecíveis

20 anos depois a sua passagem pelo F.C. Porto, Stéphane Paille só voltou uma vez a Invicta. «Foi uma visita confidencial», confessa, sem entrar em pormenores. Ficou deslumbrado com o Dragão. «É um estádio de topo. Desde o Euro 2004, vejo que os clubes portugueses souberam evoluir e seguir no bom caminho.»

A ligação aos antigos companheiros no balneário azul e branco diluiu-se no tempo. «Perdi o contacto com eles. Vamos para um lado, vamos para o outro e esquecemo-nos dos colegas.» De qualquer forma, Pinto da Costa e Artur Jorge são nomes importantes na sua carreira. Inesquecíveis. «Não via muito o presidente, mas tinha uma personalidade forte. O Artur Jorge é um homem bom e grande treinador. Falei com ele há pouco tempo.» 

A pior lembrança recai sobre Octávio Machado, adjunto do F.C. Porto em 1990/91. «Sem comentários. O meu treinador era Artur Jorge. Mais nada». 

Paille: a aventura no F.C. Porto estragada por Domingos

Época 1990/91. O internacional francês chega às Antas a pedido de Artur Jorge. Só não contava com a explosão de um menino chamado Domingos. «Ele não parava de marcar», lamenta ao Maisfutebol


Os mais saudosistas talvez se lembrem da personagem: Stéphane Paille, internacional francês, avançado problemático, jogador do F.C. Porto na época 1990/91. As credenciais passadas pelos bleus não foram certificadas nas Antas, embora o começo da relação tenha sido prometedor. 

21 anos depois, o Maisfutebol redescobre Paille. Tudo por culpa de José Mourinho e o Real Madrid. O contemporâneo de Eric Cantona e Zinedine Zidane responde com surpresa, ao perceber que está a falar para Portugal. Depois, desfila memórias atrás de memórias. 

Em 27 jogos oficiais marca dez golos. O primeiro, logo na atribuição da Supertaça Cândido Oliveira contra o Estrela da Amadora. «São excelentes recordações, apesar de nem tudo ter sido perfeito. Prefiro lembrar-me do bom acolhimento. Era um grupo formidável», começa por referir ao nosso jornal. 

«Os jogadores integraram-me bem. Lembro-me do capitão João Pinto, do André, do grande Aloísio e do Fernando Couto. Eram os primeiros passos do Vítor Baía e do Domingos. Também havia o Rabah Madjer», conta, numa pronúncia inatacável. 

Paille era, à época, um avançado razoavelmente conceituado. Artur Jorge conhecera-o nos tempos do Matra Racing, anos antes, e encantara-se com a frieza do enfant terrible do Sochaux. «Foi ele que me veio buscar. Marcava sempre contra ele em França. Acho que o Artur pensou que era melhor eu jogar para ele do que contra ele», atira Stéphane Paille.

«O F.C. Porto tinha sido campeão da Europa três anos antes. Achei que era uma boa oportunidade para reabilitar-me, pois tinha perdido o lugar no Bordéus», acrescenta o ex-avançado. O problema foi mesmo a súbita aparição de um quase adolescente chamado Domingos Paciência.

«Os seis primeiros meses passaram-se bem, mas contra o Dínamo Bucareste, na Liga dos Campeões, apanhei um cartão vermelho. A partir daí, acabou! O Domingos explodiu e o Artur Jorge deixou de me por a jogar. «Tens de aguentar, ficas no banco». Ouvi isto muitas vezes.» 

«Não podia fazer nada. O Domingos não parava de marcar. E também havia o Kostadinov. Os últimos seis meses foram demasiado longos. Não pude demonstrar o que sabia fazer. Sei que devia ter feito melhor. Era uma outra língua, uma outra maneira de trabalhar. E os treinos com o Artur Jorge eram difíceis, muito duros. Não estive ao meu nível», admite Paille, num auto de contrição com duas décadas de atraso.

Golos «bleus» de dragão ao peito

Stéphane Paille sabia fazer golos, como os vídeos abaixo postados podem confirmar. Fez alguns de belíssimo efeito. Frente ao Portadown, na Taça dos Campeões Europeus, voou para a bola e desviou de cabeça. Um pouco à Falcao.

No entanto, para o francês, o melhor de todos foi outro. «O meu primeiro no Estádio das Antas. Já não me recordo o adversário [Penafiel, 18 de Agosto de 1990]. Marquei com a mão. Não fiz de propósito, quis fazer um mergulho à peixe e não me saiu bem.»

As escolhas de Paille são curiosas. O jogo mais inesquecível, por exemplo, coincidiu com uma derrota. «Contra o Bayern, nos quartos-de-final da Taça dos Campeões Europeus. Estava um grande ambiente nas Antas, assustador para o adversário. Perdemos, foi pena.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Hulk até marca mais no meio

Os números não deixam margem para grandes dúvidas: Hulk marca mais golos quando joga no centro do ataque. Vítor Pereira recuperou nos jogos com o Shakhtar e o Braga a fórmula experimentada na última época por André Villas-Boas e uma análise mais fria e detalhada do rendimento do internacional brasileiro é bem capaz de acabar de uma vez por todas com as dúvidas; é que Hulk marcou 10 golos nos onze jogos que realizou como ponta-de-lança ao longo da última época e meia. Sintomático. Mesmo assim, será justo dizer-se que Hulk é mesmo um ponta-de-lança? É claro que não, mas a verdade é que a sua grande qualidade lhe permite fazer essa posição com resultados ainda mais satisfatórios no plano individual. Aliás, e não querendo fazer de Hulk um especialista no jogo aéreo, os factos mostram ainda que os únicos dois golos apontados de cabeça pelo brasileiro desde que chegou ao FC Porto surgiram quando ocupou uma zona mais central do ataque - o últimos dos quais frente ao Braga; o primeiro com o Nacional, na época passada.
Mais há mais: se no plano individual não há dúvidas de que Hulk marca mais quando joga no meio, no aspecto colectivo os números também mostram que a equipa consegue obter excelentes resultados quando é esta a opção do treinador. É que nestes tais onze jogos aqui dissecados, o FC Porto venceu 10 e perdeu apenas 1, na recepção ao Benfica da última época para a Taça de Portugal. Mas venceu, por exemplo, jogos com características tão distintas como a recepção ao Marítimo ou Pinhalnovense, como também as deslocações a Sevilha ou, mais recentemente, a Donetsk.
Hulk já referiu que prefere jogar sobre a direita e o próprio Vítor Pereira não garantiu, após a vitória frente ao Braga, que o brasileiro continuaria no centro do ataque nos jogos que se seguem. A verdade é que este bom rendimento individual e colectivo abre espaço a outra questão: se na época passada Villas-Boas empurrou Hulk para o meio quando não tinha Falcao disponível, agora esta opção parece surgir devido às dúvidas quanto ao rendimento dos dois pontas-de-lança do plantel. Kléber e Walter continuam a apresentar um rendimento demasiado inconstante e, para além disso, existem neste grupo de trabalho vários extremos de qualidade, capazes de desempenhar bem o papel atribuído normalmente a Hulk.
Fica a dúvida do que se seguirá, na certeza, porém, de que o próximo jogo do FC Porto - recepção ao Zenit - está desenhado para nova aposta de Hulk ao meio.

Incrível a 9

ESTREIA CANARINHA

Hulk estreou-se a titular pela selecção brasileira precisamente no centro do ataque: foi frente ao México e o Brasil venceu (2-1). Estas novas experiências no Dragão reforçam-lhe o estatuto de polivalente, que poderá ser bastante útil na hora de Mano Menezes decidir.

NOITE LOUCA EM ISTAMBUL

Há um jogo marcante de Hulk na época passada: na visita a Istambul, para defrontar o Besiktas, o brasileiro jogou a totalidade da segunda parte no centro do ataque devido à expulsão de Maicon (43'), que forçou a saída de Falcao. Resultado: dois golos de Hulk numa vitória (3-1) importante na Liga Europa.

DERROTA COM O RIVAL

O FC Porto só não venceu um jogo quando Hulk jogou no centro do ataque. Foi na recepção ao Benfica (2-0), na última temporada, num jogo referente à primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal.



A dançar com Souza em homenagem ao Vasco

PEDRO MARQUES COSTA
Depois do segundo golo apontado ao Braga, Hulk esperou por Souza para uns passos de dança em forma de festejo. Afinal, que dança estranha foi aquela? E por que razão dançou Hulk com Souza? A história transporta-nos para o outro lado do Atlântico, mais concretamente para o Brasil, onde no próximo domingo se decide entre o Vasco da Gama e o Corinthians quem vai ser o campeão brasileiro. Souza é um confesso torcedor do Vasco, clube que representou antes de sair para o FC Porto, e pediu a Hulk, antes da partida com o Braga, para dançar aquela música em homenagem à equipa do Rio de Janeiro. E aquela música é tão só o novo funk do clube, chamado Trem-Bala da Colina, produzida por um conhecido músico brasileiro, Yuri, e que está em alta rotação, sobretudo entre os adeptos do Vasco, que não se cansam de a cantar - e dançar - no estádio.
Agora sobra outra pergunta: por que terá Hulk aceite o repto do compatriota? É fácil: o avançado torce, no Brasil, pelo Palmeiras, um dos rivais do Corinthians, e não quer ver o grande adversário a festejar o título de campeão no próximo domingo. Curiosamente, é o próprio Palmeiras que poderá impedir o Corinthians de vencer o campeonato, uma vez que terá de vencer o jogo para possibilitar a conquista do Vasco. É caso para dizer que o balneário do FC Porto está tão unido que até há parcerias para "ajudar" a decidir o campeão no... Brasil.

Kléber a marinar com golos saídos do banco

Kléber arrancou a temporada como o sucessor natural de Falcao e até começou por garantir a titularidade na equipa. No entanto, os primeiros golos só surgiram ao quinto jogo, na deslocação à Marinha Grande, onde os portistas venceram confortavelmente (5-2) o Leiria. Depois disso, ainda se seguiram mais dois golos em partidas importantes e de um elevado grau de dificuldade (recepções ao Shakhtar e Benfica) antes de uma seca que antecedeu uma lesão. Depois disso, Kléber voltou a marcar em mais três ocasiões, mas sempre na condição de suplente utilizado: jogos no Dragão com o Nacional, Paços de Ferreira e Braga. Feitas as contas, Kléber marcou sete golos nos 17 jogos realizados pelo FC Porto, 13 dos quais como titular.



Walter voltou a desaparecer depois de Coimbra

Depois de ter sido marginalizado no arranque da temporada, Walter aproveitou a lesão de Kléber para ter oportunidade de se mostrar. Arrancou com apenas 14 minutos em dois jogos (Gil Vicente e Benfica), antes de ter tido a estreia a titular em Coimbra, já em Outubro; Walter marcou um golo e ganhou a confiança do treinador para o jogo seguinte, desta vez frente ao Pêro Pinheiro. Resultado: vitória gorda (8-0) e mais quatro golos marcados. De seguida, falhou a Champions por não estar inscrito, antes de ter voltado a ser titular frente ao Nacional, num jogo em que marcou novamente. E foi tudo. Seguiram-se mais dois jogos a titular sem golos e o regresso à bancada. Pelo menos foi assim frente ao Braga...

in "ojogo.pt"

Invencibilidade rompe fronteiras

Os 41 jogos sem perder do Arsenal na Premiership, entre 2003 e 2004, são um registo já distante na actual caminhada do FC Porto e que nos obriga a romper para Leste na procura de invencíveis que superem a série que Vítor Pereira divide com Villas-Boas e Jesualdo Ferreira.
São 20 meses sem conhecer o sabor da derrota e que deixam os dragões a sete jornadas de um recorde absoluto a nível interno. É um ciclo exigente, sobretudo pela deslocação a Alvalade, mas que até compreende quatro jogos caseiros e deixa totalmente em aberto a concretização de um novo marco na história dos nossos campeonatos.
No novo século é preciso ir às provas mais remotas do futebol europeu para encontrar melhores marcas, o que confirma um outro dado: nos campeonatos de topo, não há quem se aproxime da actual marca dos portistas.
Só em ligas da antiga União Soviética é que se encontram registos que superam a meia centena de encontros sem derrotas. O campeão é o FC Sheriff, da Moldávia, que esteve 63 jogos invicto entre 2005 e 2008, o que acaba por ser um feito notável até para uma equipa que gozou de uma hegemonia interna de dez anos só interrompida na época passada.
Naturalmente, também Levadia Tallinn (Estónia) e Pyunik (Arménia) são reis em campeonatos completamente periféricos, num ranking de onde sobressaem unicamente os 55 jogos sem perder do Shakhtar Donetsk na Ucrânia, entre 2000 e 2002.
Vítor Pereira denotou algum desprezo pelos números, mas a barreira da invencibilidade é algo de que o plantel se orgulha e que defende, apontando ao tal recorde dos Campeonatos Nacionais. Romper fronteiras será um bónus para uma equipa que nem nos momentos mais críticos cede na Liga.

Alvalade é a prova de fogo

Prolongar a invencibilidade é juntar o útil ao agradável. Com o campeonato ao rubro, qualquer deslize tem implicações na tabela. Não é só um capricho que está em jogo, mas o grande teste à consistência do FC Porto é a deslocação a Alvalade, palco onde a série começou, depois de uma derrota pesada com o Sporting ainda na era de Jesualdo Ferreira. Os dragões só têm mais dois jogos para o campeonato até final do ano, sendo que o último é a recepção ao Marítimo, uma das equipas-sensação da temporada. Os leões abrem o ano 2012.

Maratonas sem derrotas

O desmembramento da União Soviética criou novos campeonatos que não primam pela competitividade. Melhor do que o FC Porto, só no bloco de Leste, mas os dragões correm também atrás da sua melhor marca (têm de bater o registo de Robson) e do recorde nacional, que pertence ao Benfica de John Mortimore.

in "ojogo.pt"

É para lembrar

Os mais optimistas dirão que se não faltassem apenas cinco minutos o FC Porto não teria relaxado tão cedo. O discurso pessimista aponta para a iminência do empate do Braga se o jogo demorasse mais um bocadinho. De uma forma ou outra, Vítor Pereira não quer que esse período se esqueça. Só assim não se repetirá.
As palavras do treinador no final do jogo vão no sentido das que já teve em Coimbra, naquela que foi a última derrota dos dragões, e fogem ao estereótipo do seu discurso tranquilo e pacificador. O técnico não admite mais erros primários e voltou a vincá-lo. No fundo, a estratégia da estrutura portista mudou e passa agora pela responsabilização do plantel. Pagos a peso de ouro, os jogadores devem estar sempre concentrados e as gafes individuais não merecem tolerância. Longe vão os tempos dos elogios aos jogadores mesmo quando os resultados não apareciam. Em Chipre, o treinador chegou a falar de uma "equipa à Porto" quando o golo da derrota aos pés do APOEL nasce precisamente de uma situação idêntica à do segundo tento arsenalista, com Álvaro Pereira a não acompanhar a subida de Charalambides.
Anteontem, contra o Braga, foram Hulk e Cristian Rodríguez a precipitarem o susto que os minhotos provocaram sobre o fim do jogo. Primeiro foi o brasileiro que cometeu um penálti desnecessário na ânsia de ganhar a bola e lançar novo ataque. Depois, o uruguaio ficou a dormir na subida de Paulo Vinícius. E este foi o momento que mais irritou Vítor Pereira, que imediatamente se manifestou e fez sentir ao uruguaio que a sua apatia e desleixo foram responsáveis pelo encurtar do marcador. Hulk errou, mas não foi por falta de esforço e, por isso, não houve manifestações na ordem das que se notaram depois do "sono" do Cebola. Este não gostou do reparo em voz alta e também o fez notar.
Além dos 5' a que Vítor Pereira se refere, o período de inépcia portista pode alargar-se aos últimos 10'. Nesse período, só foi à baliza do Braga no último instante do jogo e até então esteve sempre no seu meio-campo.

Pinto da Costa dá força ao treinador

As palavras de Vítor Pereira não são inócuas aos olhos do grupo. E muito por causa de Pinto da Costa, que já deu força ao treinador mais do que uma vez. Em Coimbra, depois dos 3-0 que eliminaram o FC Porto da Taça de Portugal, o presidente foi ao balneário culpar os jogadores por tal situação e dizer-se envergonhado por tais comportamentos, ficando sempre ao lado de Vítor Pereira. No passado sábado, numa homenagem em Melres, disse que a confiança no técnico era agora ainda maior do que quando o contratou, noutro sinal claro da carta branca que Vítor Pereira tem para encostar os jogadores à parede e puxar-lhes as orelhas pelos comportamentos de desleixo que comprometam os resultados da equipa.

Vítor Pereira aponta o dedo

ACADÉMICA

"Preocupa-me a equipa apresentar estes níveis. O jogo foi horrível. Não foi culpa do jogador A, B ou C, mas sim da equipa toda. Fizemos um jogo muito mau, com pouca agressividade ofensiva e defensiva. Inexplicavelmente, pura e simplesmente essa equipa não existiu.

BRAGA

"Só não gostei da parte final. Depois dos 3-0 deslumbrámo-nos e pensámos apenas em aumentar a vantagem, o que levou a algum desequilíbrio. São cinco minutos que devemos recordar, para que não voltem a acontecer.

in "ojogo.pt"

Teodoro Fonseca: «45 milhões? Nem dá para falar»

AGENTE GARANTE QUE NÃO FALTAM PROPOSTAS



Teodoro Fonseca é uma voz autorizada a falar de Hulk e, nesse sentido, Record entrou em contacto com o empresário, por forma a perceber se os 45 milhões de euros com os quais o PSG promete avançar para contratar o Incrível seriam suficientes para convencer os azuis e brancos a libertá-lo, sobretudo num período de crise financeira como este que se vive no nosso país. Indiferente a questões de ordem nacional, a resposta do agente foi rápida e taxativa.
“Quarenta e cinco milhões??? Esse valor nem para falar dá... É muito curto, já houve quatro ou cinco clubes que ofereceram isso e o FC Porto não aceitou”, garantiu Teodoro Fonseca, analisando depois a possibilidade de o camisola 12 sair em janeiro para outro campeonato: “O chamado mercado de inverno é utilizado, sobretudo, por clubes medianos, e por isso não acredito que ele saia nesse período. Só se alguém bater os 100 milhões de euros da cláusula de rescisão e, em janeiro, é pouco provável que isso aconteça. Se acontecer, então não há nada a fazer.”
in "record.pt"

Hulk no centro do mundo

ADAPTAÇÃO A PONTA-DE-LANÇA COMEÇOU COM JESUALDO



A adaptação nem sequer é nova, mas tem causado alguma celeuma entre a nação azul e branca e a opinião pública em geral. Foi com Hulk no centro do ataque que o FC Porto de Vítor Pereira renasceu para as vitórias, conforme ficou provado nos recentes jogos com o Shakhtar Donetsk e com o Sp. Braga, mas essa aposta continua a ser muito questionada. Esquecem-se, porém, que mesmo tendo abandonado o seu habitat natural, o Incrível adaptou-se facilmente ao novo esquema, até porque já trazia provas dadas nesse espaço central.
O processo de migração de Hulk, da direita para o centro do ataque, teve início com Jesualdo Ferreira, prosseguiu com André Villas-Boas e atingiu o auge, agora, com Vítor Pereira, tendo o internacional brasileiro apontado 3 golos em 2 jogos como ponta-de-lança. É, portanto, uma aposta que se tem revelado certeira e que, por isso, deve manter-se no jogo do tudo ou nada na Liga dos Campeões, frente ao Zenit.
in "record.pt"

«Quando Pinto da Costa aparece, as coisas mudam» - Rui Moreira

Para o mais mediático dos sócios do FC Porto, a intervenção de Pinto da Costa após o desaire em Coimbra para a Taça de Portugal foi determinante para a reacção da equipa, que respondeu com triunfos decisivos na Liga dos Campeões (Shakhtar Donetsk) e no campeonato (SC Braga).

«Quando Pinto da Costa aparece, as coisas mudam: continua a ser verdadeiramente insubstituível na estrutura do FC Porto. Há quem pense que ele já foi mais interventivo, mas eu não acho: faz as coisas no momento certo sem desautorizar ninguém. Foi importante para unir os jogadores e a equipa técnica porque havia sinais de que as coisas não estavam a correr bem», disse em declarações à TSF.

Rui Moreira veio várias vezes a terreiro criticar as opções de Vítor Pereira e as exibições da equipa, que têm sido abaixo do esperado, defendendo, porém, que não existem, por agora, razões que justifiquem a demissão do treinador:

«O FC Porto lidera o campeonato desde a primeira jornada e a única coisa que, até agora, correu francamente mal foi a Taça de Portugal, na qual o FC Porto perdeu com a Académica de uma forma injustificável. As exibições nem sempre têm sido as que os sócios e adeptos esperam, mas as coisas vão correndo e não fazia sentido fazer alterações. Mas os treinadores sabem que estão sempre sujeitos à crítica e a pressões», atirou.

Mudança de atitude

O empresário gostou da exibição da equipa no jogo de ontem com o SC Braga – vitória do FC Porto por 3-2 – sublinhando que «houve uma mudança na atitude dos jogadores mas também na forma como a circulação de bola foi feita». «A opção de colocar Hulk no eixo do ataque limita um pouco a equipa mas acabou por ser um jogador fundamental. O meio-campo jogou bem e Defour fez uma grande exibição», atirou.

Reforçar o plantel em Janeiro justifica-se apenas para contratar um ponta-de-lança que faça a diferença, mas... «Não sei é se há recursos financeiros nesta altura para o fazer. Há um aperto no crédito e o FC Porto tem bastantes jogadores. A dúvida tem a ver com o ponta-de-lança: a ideia que fica é que o Kléber ainda não está suficientemente amadurecido para ser a primeira escolha, o Walter tem altos e baixos e penso, que só para essa posição, faría sentido ir ao mercado. De resto, acho que o FC Porto tem jogadores mais do que suficientes.»


in "rr.pt"