domingo, 21 de dezembro de 2014

“BIS” DE RAFA E DE HÉLDER NUNES NA GOLEADA AO PAÇO DE ARCOS

Pedro Moreira foi o MVP da vitória de 8-0 dos Dragões frente à equipa de Oeiras

O FC Porto Fidelidade venceu, este domingo, o Paço de Arcos, por 8-0, em partida da 12.ª jornada do Campeonato Nacional. Foi uma exibição tranquila dos Dragões contra um adversário “macio” e que ao final da primeira parte já perdia por 3-0. Os golos da partida foram marcados por Rafa (2), Hélder Nunes (2), Pedro Moreira, Vítor Hugo, Reinaldo Ventura e Jorge Silva.

Os Dragões entraram em jogo num ritmo pouco elevado, mas o facto é que, aos cinco minutos, já contavam com duas bolas nos ferros da baliza do adversário. Aos sete minutos de jogo, os azuis e brancos marcaram mesmo, através de Pedro Moreira, que deu assim início a uma exibição individual de alto nível que culminou com a eleição de MVP pelo Porto Canal. A partida entrou então num período morno, que só terminou aos 18 minutos, com um golo de Vìtor Hugo, numa boa iniciativa individual (2-0). Um minuto depois, penálti a favor dos portistas e o capitão Reinaldo Ventura, encarregue da marcação, não desperdiçou a oportunidade de fazer o 3-0, resultado com que se chegou ao intervalo.

A segunda metade começou com um golo de Jorge Silva, após assistência de Ricardo Barreiros, com apenas 18 segundos disputados (4-0). Os comandados de Tó Neves mantiveram a toada e tentaram sempre visar a baliza de um inspirado Hugo Garcia e só nos últimos dez minutos se viram mais golos: Pedro Moreira voltou a aparecer na partida com uma assistência para o primeiro golo de Rafa (5-0, aos 40m), que pouco depois assistiu Hélder Nunes para o 6-0 (45m). Rafa bisou aos 46 minutos e Hélder Nunes não quis ficar atrás, fechando a contagem aos 48 minutos, na conversão de um penálti (8-0).

Com este resultado, os portistas mantêm o segundo lugar, agora com 31 pontos, menos três do que o Benfica. O próximo jogo dos comandados de Tó Neves é sábado, dia 3 de Janeiro de 2015, às 20h30, em Valongo, a contar para a 13.ª jornada.

FICHA DE JOGO 

FC PORTO FIDELIDADE-PAÇO DE ARCOS, 8-0
Campeonato Nacional, 12.ª jornada
21 de Dezembro de 2014
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 607 espectadores

Árbitros: João Rodrigues e Florindo Cardoso

FC PORTO FIDELIDADE: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira (1), Ricardo Barreiros, Hélder Nunes (2) e Jorge Silva (1)
Jogaram ainda: Rafa (2), Vítor Hugo (1) e Reinaldo Ventura (cap., 1)
Treinador: Tó Neves

PAÇO DE ARCOS: Carlos Coelho (g.r.), Miguel Dantas, João Beja, Rui Pereira (cap.) e Nélson Ribeiro
Jogaram ainda: Tiago Roquete, Diogo Neves, Hugo García (g.r.) e Guilherme Silva
Treinador: Pedro Garridos

Ao intervalo: 3-0
Marcadores: Pedro Moreira (7m), Vítor Hugo (18m), Reinaldo Ventura (19m), Jorge Silva (26m), Rafa (40m e 46m) e Hélder Nunes (45m e 48m)


in "fcp.pt"

NATAÇÃO: JOÃO ASCENSÃO BATE RECORDE NOS 50 METROS MARIPOSA

​Nadador do FC Porto superou uma marca que vigorava há cinco anos, nos Campeonatos Nacionais Absolutos de piscina curta
​João Ascensão estabeleceu este domingo um novo recorde nacional de juniores de 18 anos nos 50 metros mariposa, naquele que foi o último dia de competição dos Campeonatos Nacionais Absolutos de piscina curta, que decorreram desde sexta-feira na piscina do Clube Fluvial Portuense. Nas eliminatórias, o nadador do FC Porto registou o tempo de 24,82 segundos, superando o anterior máximo de 24,83, que vigorava desde 2009. 

Numa prova em que os Dragões figuravam como o clube com maior número de atletas inscritos (21), destaque ainda para as vitórias de Diana Durães nos 200 Livres (2m01,63 segundos) e da estafeta feminina composta por Diana Durães, Adriana Castro, Paula Oliveira e Marta Marinho, nos 4x100 Livres, com um tempo de 3m52,28s.

As nadadoras portistas já tinham estado em evidência nos dois primeiros dias da competição. No sábado, Diana Durães venceu a prova dos 400 Livres, com um tempo de 4m15,24s. Na sexta-feira, a estafeta feminina conquistou o primeiro lugar da prova dos 4x50 Livres, com um tempo de 1m46,16s.


in "fcp.pt"

DRAGON FORCE VENCE DÉRBI PORTUENSE

​Triunfo sobre o Vasco da Gama (80-56) na nona jornada da Proliga
​O Dragon Force venceu este domingo o Vasco da Gama (80-56), no Parque das Camélias, em jogo referente à nona jornada da Proliga. Com este resultado, os portistas mantêm a liderança isolada da competição e continuam a cotar-se como a única equipa a somar por vitórias todos os jogos disputados.

Num sempre empolgante dérbi portuense, os azuis e brancos voltaram a deixar patente a sua superioridade frente aos vascaínos, que já venciam por 44-35 ao intervalo. A etapa complementar acentuou ainda mais a diferença entre as duas equipas e o colectivo liderado por Moncho López entrou para os derradeiros dez com 16 pontos de vantagem (59-43).

João Fernandes (15 pontos), André Bessa (14 pontos) e Miguel Queiroz (13 pontos) foram os jogadores em maior evidência no colectivo portista, que só volta a entrar em campo em 2015. Na 10.ª jornada da Proliga, o Dragon Force recebe a Academia do Lumiar, em jogo marcado para 3 de Janeiro, no Dragão Caixa.

O Dragon Force alinhou e pontuou da seguinte forma: Diogo Brito (2), João Ribeiro, André Bessa (14), João Grosso (6), Miguel Queiroz (13), João Gallina (3), Ferrán Ventura (7), Pedro Bastos (4), João Fernandes (15), João Torrie (7), António Monteiro (4) e Pedro Figueiredo (5).


in "fcp.pt"

“BÊS” EMPATAM EM BRAGA

​Divisão de pontos com o Sporting de Braga B (2-2) na 20.ª jornada da Segunda Liga
​O FC Porto B empatou este domingo diante do Sporting de Braga B (2-2), no Estádio 1.º de Maio, em jogo referente à 20.ª jornada da Segunda Liga. Com este resultado, os azuis e brancos terminam 2015 na 11.ª posição, com 29 pontos, a sete dos líderes Freamunde e Oliveirense.

O jogo arrancou praticamente com o primeiro golo do FC Porto, apontado por Gonçalo Paciência da marca de grande penalidade, a castigar uma falta sobre Frédéric na área minhota (4m). A tarefa portista pareceu mais simplificada com o cartão vermelho directo a Vukcevic já em período de compensação da primeira parte, mas o início da segunda foi determinante para a igualdade que se registou no final da partida.

Nuno Valente restabeleceu a igualdade, também da marca de grande penalidade (56m), e Fábio Martins consumou a reviravolta no marcador (59m), anulada momentos depois por Frédéric, na recarga a um remate de Víctor García (61m). Três golos num espaço de cinco minutos que definiram o resultado final, ainda que Roniel tenha visto José Costa negar-lhe o 3-2 à beira do fim (90m).

FICHA DE JOGO

SPORTING DE BRAGA B-FC PORTO B, 2-2
Segunda Liga, 20.ª jornada
21 de Dezembro de 2014
Estádio 1.º de Maio, em Braga

Árbitro: Bruno Esteves (Lisboa)

SPORTING DE BRAGA B: José Costa; Oto'o Zue, Gonçalo, Boly e Núrio; Vukcevic, Nuno Valente (cap.) e Chidi; Erivaldo, Fábio Martins e Agdon
Substituições: Agdon por Saná (56m), Chidi por Nikiema (69m) e Fábio Martins por Rambém (84m)
Não utilizados: André, Hugo Basto, Didi e Nené
Treinador: Fernando Pereira

FC PORTO B: Kadú; Víctor García, Diego Carlos, Lichnovsky e Rafa; Tomás Podstawski, Tiago Rodrigues e Francisco Ramos; Frédéric, Kayembe e Gonçalo Paciência (cap.)
Substituições: Kayembe por André Silva (21m), Rafa por David Bruno (46m) e Tomás Podstawski por Roniel (75m)
Não utilizados: Caio, Pavlovski, Pité e Leandro Silva
Treinador: Luís Castro

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Gonçalo Paciência (4m, pen.), Nuno Valente (56m, pen.), Fábio Martins (59m) e Frédéric (61m)
Disciplina: cartão amarelo a Gonçalo (3m), Rafa (21m), Saná (64m), Gonçalo Paciência (69m), Núrio (90m+4); cartão vermelho a Vukcevic (45m+1)


in "fcp.pt"

SUB-17: GOLO DE ISSA MAREGA GARANTE PRIMEIRO LUGAR

Desvio opurtuno do central assegura vitória sobre o Académico de Viseu e o primeiro lugar na Série B
​Um golo de Issa Marega, a um minuto do fim, selou a vitória dos Sub-17 frente ao Académico de Viseu (1-0), em partida da 16.ª jornada, disputada no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, e garantiu o primeiro lugar na Série B do Campeonato Nacional de Juniores B. Os portistas não conseguiram concretizar as várias oportunidades que foram criando e alcançaram um resultado que peca por escasso face à produção de ambas as equipas.

Na primeira parte, foi a muralha defensiva viseense que ditou as leis, com os comandados de Bino a demonstrarem muitas dificuldades em criar oportunidades de golo iminente. Na segunda metade, a equipa melhorou na circulação de bola e criou diversas oportunidades de golo, falhando apenas na finalização. O golo acabou por surgir perto do final, premiando a única equipa que realmente quis vencer o jogo.

O FC Porto alinhou com: Tiago Martins; Wilson, Diogo Queirós, Issa Marega e Bruno (Pedro Pereira, 41m); Rui Pires, Madiu Bari e Miguel Sousa (Rogério Ramos, 60m); Generoso (Nuno Carvalho, 74m), Idrisa e Michael Morais.


in "fcp,.pt"

Onze perguntas a... Jorge Andrade."O Mundial-2002 foi conquistado por uns e jogado por outros"

Central português joga com o 10 no Estrela, dá uma Supertaça ao FCP, faz-se o melhor central do mundo no Depor com ajuda de Molina e joga com Del Piero na Juventus
Há quem o apelide de charmoso mal o veja na televisão a apresentar o 4x4x3 na RTP Informação. É_ele Jorge Manuel Almeida Gomes de Andrade. Fixe o nome próprio mais o último apelido e, tchan tchan tchaaaaan, temos um dos centrais portugueses mais competentes do século xxi._Sim, o Jorge Andrade. Bom rapaz, sereno e humorista. Como jogador, bom rapaz, sereno e de fino recorde técnico. Com ele não há cá charutos nem bolas para o quintal. Tudo, tudo, mas tudo, tem de ser feito com classe e distinção. Cabeça levantada, bola no pé e toma lá disto. 
   Em 12 épocas de carreira, Jorge deixa uma marca indelével nos cinco clubes representados (Estrela, FC Porto, Depor, Juventus e selecção)._Desde os tempos de Fernando Santos até aos de Claudio Ranieri, passando por dois jotas do arco da velha (Jorge Jesus e Javier Irureta) mais Luiz Felipe Scolari, é um rol de histórias sem fim, como a “fila indiana dois a dois” de Jesus ou o voto de silêncio a Deco por dois anos após aquela expulsão no_Dragão durante a primeira-mão da meia-final da Liga dos Campeões 2003-04. Sempre no seu registo: de fino recorde técnico e humorista. Sempre tu cá tu lá na arte da escrita. Sim, Jorge Andrade responde ao questionário por email com uma nuance entre sorrisos: “O meu estilo é Saramago, poucas vírgulas.”


1. Entraste directamente no Estrela? 
Eu vivia na rua atrás do campo do Estrela. Um dia, um amigo meu chamado Vladimir levou-me a mim e a alguns colegas para um treino das escolinhas. Quando entrei jogava do meio para a frente. Com a idade fui passando por posições mais defensivas e com mais responsabilidade, tipo médio defensivo ou central. Nos juniores jogávamos com o sistema de três centrais e eu à frente deles. Na passagem para os seniores tive a mesma dificuldade de integração e então jogava mais como médio defensivo, até me impor a central.


2. Porque jogaste com o número 10? 
Foi estranho jogar com o 10, ainda por cima nos primeiros anos de profissional e a central. Tive a colaboração especial do José Luís, actual secretário técnico do Belenenses, que guardou esse número especialmente para mim depois da saída do sueco Andersson. Foi um presente, claro: ser o 10 não é para qualquer um.


3. Estreaste-te na 1.a divisão com Fernando Santos (e até marcaste ao Benfica). Como era ele? 
Era um treinador muito fechado. A nível de treino, com métodos muito rigorosos, a roçar o militar. Todos os dias passava por ele dizia-lhe “bom dia, mister” e nunca tinha resposta. Depois de todo o ano estar sem resposta, achei que não devia dizer bom dia. Ao passar pelo mister sem lhe dizer nada levei logo com um “não se diz bom dia, miúdo?!” Outra: uma vez tive de faltar a um treino para ir a um exame de Matemática do 12.o ano. Não só me libertou para o exame como se ofereceu para indicar uma professora para dar me explicações. Um grande detalhe! No Porto já o encontrei de cara lavada e sem barba, todo cavalheiro. Foi das pessoas que melhor perceberam muito cedo que a imagem faz toda a diferença.


4. Só começaste a jogar com regularidade na era Jorge Jesus, em 99-00. Como se deu a aposta dele em ti? 
Os seus métodos de treino eram parecidos com os que usávamos nos juniores com o Miguel Quaresma, actual adjunto de Jesus no Benfica._Como tal, a minha adaptação aos seus métodos foi muito rápida e sempre que possível era usado como cobaia para os testes físicos pela minha grande aptidão. Achava fascinante jogadores como Rebelo, Fonseca e Leal, todos com mais de 35 anos, conseguirem superar todos aqueles treinos físicos violentos. Mas as coisas mais engraçadas eram sempre quando o mister conseguia organizar a equipa em pares de três e filas indianas dois a dois. Um craque! Nas palestras antes do jogo usava pedras magnéticas e sempre que caía uma peça ele dizia “já me estás a querer lixar o jogo mas não consegues”. E sempre que acertava no 11 do adversário ou em factos do jogo dizia: “Muitos pensam que sou bruxo, mas não sou.” Ele tinha de facto uma capacidade forte de antever cenários futuros.


5. Transferiste-te para o Porto em 2002 e ganhaste Taça mais Supertaça. Nesta última foste o autor do golo decisivo no 1-0 ao Boavista. Como é ser-se herói por um dia? 
Sinceramente, das coisas mais bonitas foi ganhar ao Boavista, então o campeão em título. Ser herói num clube como o FC Porto é difícil, mas todo o jogador deveria passar por aquela casa para perceber o carinho daquela estrutura. Há quem não tenha tido a sorte de ser assim tratado, mas posso dizer que fiz e trabalhei para poder usufruir desse estatuto de herói.


6. Mas, há sempre um mas, não foste campeão nacional em nenhuma das duas épocas. Sentiste essa pressão por parte dos adeptos do clube no dia-a-dia? 
Os dois anos do Porto foram fantásticos e vividos de tal forma intensamente que até dá ideia que foram mais. O envolvimento das pessoas da cidade com o clube é uma coisa fora do normal e tive a sorte de ter pessoas como Domingos Pereira, que nos ia buscar a casa para as coisas mais banais do mundo para tudo correr na perfeição. Eu tive a sorte de ser bem acompanhado mas também sei ver que a obsessão por querer com que tudo seja perfeito para os jogadores deixe episódios caricatos, como o de ir a Coimbra ter com Mário Monteiro, actual preparador físico do Benfica, e ser confrontado com isso no dia seguinte. Estranho. Mas isso faz com que os jogadores sejam mais responsáveis e se concentrem no essencial, que é treinar e jogar futebol.


7. Porquê a ida para o Deportivo? 
O primeiro ano no Porto foi maravilhoso. Comecei a jogar em Janeiro e as pessoas foram surpreendidas pela inclusão de um jogador novo no eixo da defesa quando os centrais titulares eram dois monstros do futebol português como Aloísio e Jorge Costa. Existiram logo abordagens, mas como era o meu primeiro ano foi decidido que ficasse mais uma época para cimentar o meu desenvolvimento. Após o Mundial-2002 e a entrada do mister José Mourinho, foi decidida a minha venda. A necessidade de o Porto vender e de eu ser o jogador com mais mercado depois de Deco fez com que saísse para o Depor, vice-campeão espanhol e vencedor da Taça do Rei. Lá encontrei uma realidade totalmente diferente, mas a integração foi fácil: os galegos adoram Portugal e os portugueses. Tinha amizades especiais com Capdevila, Duscher e Molina. O Molina, aliás, estava sempre a comparar-se com o Vítor Baía quando fazia uma grande defesa nos treinos. E ele dizia-me que ia fazer de mim o melhor defesa do mundo e isso confirmou-se em 2004, quando fiz dupla com dois dos grandes: Carvalho e Couto.


8. He’s my friend, he’s my friend. Continuas amigo do Deco? E do árbitro Markus Merk, que te expulsou nessa noite? 
Não existe dia em que não me recordem esse episódio da minha expulsão no_Dragão [com_Deco no chão, Jorge Andrade finge dar-lhe um pontapé e é punido com vermelho pelo alemão]. Como levava as coisas sempre muito descontraídas, esse lance acabou por prejudicar os meus colegas... e a minha relação com o Deco. Quando nos encontrámos no estágio da selecção, fui como que repreendido pelo Scolari a dizer que a culpa tinha sido inteiramente minha. Fiquei com tanta raiva a esse lance que deixei de falar com Deco e todos os envolvidos. E isso tudo durou dois anos, até o Deco ir jogar para Espanha. Depois ele foi um dos pilares na recuperação da minha lesão antes do Mundial-2006. Lesão essa com o Barcelona de Deco. Ou seja, dois dos dias mais tristes da minha carreira tiveram o Deco como protagonista. Quanto ao Markus Merk, foi o árbitro que apitou os jogos mais decisivos da minha vida e em que nada ganhei: FCP-Depor e Portugal-Grécia na final do Euro-2004. Quando terminou o Europeu, troquei a minha camisola com o árbitro para marcar o ponto mais alto da sua carreira.


9. Na Juventus encontras pessoas como Ranieri, Del Piero, Buffon, Trezeguet, Camoranesi. É um balneário de campeões em todos os sentidos? 
Depois do_Depor tive a possibilidade de ir para a Juventus, na esperança de estar totalmente recuperado de qualquer lesão do joelho. A essas estrelas tenho de acrescentar o Bola de Ouro Nedved. A nossa maior estrela era o_Del Piero. Enquanto ele treinava os livres directos com um guarda-redes e barreira, os demais colegas, como eu e o Chiellini, corriam. Só que o Chiellini começava a espumar da boca e a dizer que era injusto. Eu então dizia-lhe que ficasse tranquilo, que quando ele parasse de marcar golos também me juntaria aos protestos do Chiellini. Sobre o Ranieri, era um treinador demasiado politicamente correcto e... Bom, no dia em que me lesionei pela segunda vez ele disse-me: “Tranquilo, Jorge, se não conseguires jogar, com o passado que tens, podes ser um treinador de sucesso. Olha o meu exemplo: não fui  jogador de sucesso e hoje treino a Juventus.” Caricato. Quanto a Camoranesi, é aquele jogador com gostos alternativos na música e no estilo de vida. Um craque no futebol e na vida, ao ponto de marcar penáltis na final do Mundial-2006 como quem toma o café diário.


10. O que se passou no Mundial-2002 para aquele desnorte emocional? 
O Mundial-2002 foi conquistado por uns e jogado por outros. Esta frase resume muito do que aconteceu, visto que o futebol português pela mão do seleccionador Antonio Oliveira queria fazer tributo a todos os futebolistas da geração de ouro do futebol português, o que fez com que muita coisa corresse mal. Fomos surpreendidos pela forma física dos norte--americanos e subestimámos os sul-coreanos, que jogavam em casa. Correu tudo mal a nível desportivo, o que fez com que toda a gente saísse prejudicada, mas para mim foi bom observar tudo e ver o que não se deve fazer e também para conviver com jogadores de alto nível e tentar imitá-los no sucesso.



11. Da estreia do Euro-2004 para o segundo jogo com a Rússia, és o único da defesa que se mantém no 11. Scolari aposta em Miguel, Carvalho e Nuno Valente, em vez de Paulo Ferreira, Couto e Rui Jorge, sem esquecer Deco por Rui Costa. Foi uma transição fácil de digerir no balneário ou...? 
O Euro-2004 foi, é e será o evento cultural e desportivo que mais marcou Portugal. Ter sido protagonista neste sonho foi muito gratificante. Foi como adquirir o estatuto de herói juntamente com os meus colegas. Dava alegria ver como o povo português nos seguiu até à final e nos ajudou a ultrapassar os obstáculos mais difíceis, como o jogo com Espanha ou Inglaterra. Começámos mal mas depois reagimos e não houve tempo para azias nem egos no balneário. O objectivo ficou estabelecido desde cedo: servir o povo português da melhor maneira, fosse com o Joaquim ou o Manel. Fiquei naturalmente contente por ter feito a caminhada toda mas mais feliz ainda porque ganhámos uma equipa de guerreiros para muitas batalhas. Eles ainda andam aí, como Cristiano Ronaldo, Ricardo Carvalho, Tiago... É um orgulho.

in "ionline.pt"

Danilo recusa favoritismo frente ao Basileia


Danilo diz não ter ficado aliviado com o nome do adversário do FC Porto nos oitavos de final da Liga dos Campeões. 

«Favoritismo? É um grande engano. Ouço dizer que o FC Porto teve sorte no sorteio, mas isso não é verdade. O Basileia tem uma grande equipa, grandes jogadores, vai ser uma eliminatória complicada e temos de estar preparados, muito focados porque não vai ser fácil», alertou o brasileiro.


in "abola.pt"

Ação por Rolando

JUVENTUS QUER EMPRÉSTIMO

A Juventus pretende contar com Rolando por empréstimo até ao final da temporada, um cenário que o FC Porto já recusou, noticiou o “Tuttosport”, de Itália. Segundo Record apurou, o emblema de Turim está na peugada do central, cujo contrato com os dragões termina no final desta época, mas corre lado a lado com o Inter, que já manifestou interesse em voltar a contar com o defesa de 29 anos. A SAD conta com esta concorrência para lucrar com a saída de Rolando, a seis meses do final do contrato.

Walter

Noutro âmbito, Sérgio Rassi, presidente do Goiás, do Brasil, mostrou-se esperançado na contratação de Walter, ponta-de-lança emprestado pelos dragões ao Fluminense, sobre o qual o clube doRio de Janeiro tem direito de preferência.

in "record.pt"

Casemiro: «Estão todos de parabéns, inclusive os nossos adeptos»

FELIZ COM APOIO NAS BANCADAS

Casemiro concorda com a ideia transmitida pela claque Super Dragões, ainda na primeira parte do jogo com o V. Setúbal de sexta-feira. “Só és derrotado quando desistes de lutar”, disse o grupo de adeptos, através de uma faixa erguida no topo sul do Estádio do Dragão. Ontem, o médio brasileiro, de 22 anos, reiterou a mensagem.

“Só és derrotado quando desistes de lutar! É esse o espírito! Bela vitória! Estão todos de parabéns, inclusive os nossos adeptos, que estão sempre ao nosso lado para nos apoiar!”, escreveu nas redes sociais o internacional brasileiro, que não pôde ajudar a sua equipa dentro de campo frente aos sadinos por se encontrar castigado. Casemiro também partiu de férias ontem de manhã, no seu caso para Paris, mas, apesar de bem-disposto e educado, preferiu não prestar declarações.

in "record.pt"

Marcano: «Desvantagem é recuperável»

ESPANHOL AINDA ACREDITA NO TÍTULO

Marcano não atira a toalha ao chão no que ao campeonato nacional diz respeito. De partida para Espanha, onde vai passar o Natal, o central do FC Porto mostrou-se tranquilo relativamente à disputa do título de campeão nacional.

"Foi difícil superar [a derrota no clássico]. Sempre que há uma derrota contra uma equipa como o Benfica, um rival, que ainda por cima estava à nossa frente, é sempre difícil. Mas fizemos um bom jogo, o resultado devia ter sido diferente e creio que a equipa se levantou bem com o 4-0 ao V. Setúbal. É uma desvantagem recuperável. Era importante chegar ao Natal com uma diferença mais curta, mas seis pontos é o que há e podemos dar a volta", afirmou, notando que Lopetegui fez questão de lembrar aos próprios jogadores o que de bom conseguiram diante do Benfica:

"Não foi um puxão de orelhas. Também falou das várias coisas positivas que fizemos até agora. Jogamos bem muitas vezes e também temos de pensar nisso."

in "record.pt"

Drama no voo com regresso a terra

Filha do central teve convulsão febril a bordo e o avião voltou ao Porto.

Maicon passou sábado por um grande susto quando já voava em direção ao Brasil, onde a família tinha previsto passar a quadra natalícia. A filha do central, de três anos, passou por uma situação aflitiva a bordo, tendo corrido a informação de que entrou mesmo em paragem respiratória. 

in "ojogo.pt"

Reyes no Dragão até final da época

Central rumou a casa para passar o Natal e explicou que a intenção é permanecer no FC Porto.


Diego Reyes foi um dos jogadores do FC Porto que rumaram a casa para celebrar a quadra natalícia. À partida, recusou-se a prestar declarações, mas em conversa com os jornalistas garantiu que projeta terminar a época no Dragão. 

O central mexicano tem pretendentes e o FC Porto também foi sondado no sentido de emprestar o defesa no mercado de janeiro.

Reyes, 22 anos, apenas participou, na atual temporada, num jogo do campeonato, tendo sido suplente utilizado no empate (1-1) em Alvalade com o Sporting.


in "ojogo.pt"

Danilo conversa para renovar

Danilo esteve em foco na vitória frente ao V. Setúbal e realça a importância do triunfo após o desaire com o Benfica.


Danilo confirmou esta manhã a existência de negociações com o FC Porto com vista à renovação do contrato, conforme adiantado por O JOGO.

"Estamos a conversar para renovar. É uma questão interna, do clube, mas posso adiantar que estamos a conversar sobre a renovação".

Em género de balanço da primeira parte da temporada, o lateral brasileiro insiste que o campeonato está longe de poder ser dado como perdido. "No FC Porto não se deita a toalha ao chão. Vamos continuar a lutar pelo campeonato. Fizemos uma excelente Liga dos Campeões, sem derrotas e terminando no primeiro lugar do grupo".

Pela segunda vez, esta época, Danilo contribuiu para uma vitória volumosa e com um golo aos 90"+3", tal como acontecera nos 5-0 frente ao Rio Ave. Frente ao Vitória de Setúbal, teve muito espaço para subir pelo flanco direito e esteve envolvido no lance do primeiro golo, também de penálti. 

"Era importante vencer, porque tínhamos de dar a volta à derrota com Benfica e voltar ao caminho das vitórias mais rapidamente. Consegui jogar bem, fiz golo, que era mais importante. Vencemos bem. Em todos os jogos procuro trabalhar muito e dar o máximo quer no ataque quer na defesa. Hoje [ontem] isso saiu bem", disse o lateral-direito, satisfeito por marcar: "Era importante para mim, porque isso motiva-me, por ser defesa", realçou. 


in "fcp.pt"

FRIEZA DE QUINTANA DEU SEXTA SUPERTAÇA AOS HEXACAMPEÕES


Graças a uma defesa quase invisível de Alfredo Quintana a um livre de sete metros, no último suspiro do jogo, o FC Porto conquistou a sexta Supertaça da sua história, passando agora a ser o clube mais vitorioso na competição. Os hexacampeões bateram o Sporting, vencedor da Taça de Portugal, por 29-28, no Pavilhão de Águas Santas, num encontro de grande equilíbrio e emoção.

Na primeira parte, o máximo que ambas as equipas conseguiram foi uma vantagem de dois golos: primeiro o FC Porto, ao sétimo e oitavo minuto (4-2 e 5-3), e depois o Sporting, ao 25.º e 28.º (11-9 e 12-10). Com um forte contributo do jovem Miguel Martins, autor de dois golos nos últimos três minutos, os Dragões ainda empataram o encontro ao intervalo (13-13), por Mick Schubert, a cinco segundos do recolher aos balneários.

Os portistas tinham estado melhor no ataque do que na defesa na primeira parte e, por isso, defender melhor era o desafio principal para o segundo tempo. Num contra-ataque finalizado por Ricardo Moreira, aos 34 minutos, os Dragões colocaram-se pela primeira vez ao comando do marcador desde os 13 minutos (15-14), mas o Sporting reagiu e conquistou por duas vezes uma almofada de três golos (20-17, aos 41, e 23-20, aos 47). E por duas vezes, com uma grande alma, o FC Porto recuperou.

Após uma espectacular defesa de Alfredo Quintana a remate de Frankis Carol, aos 53 minutos, o FC Porto passou para a frente graças a um golo de Gilberto Duarte (25-24). Os últimos seis minutos foram de grande emoção, com um constante ping-pong no marcador: os azuis e brancos conseguiam vantagem e os lisboetas respondiam sempre. Até que se chegou ao último minuto e Ricardo Moreira, na conversão de um livre de sete metros, pôs de novo os Dragões na frente (29-28), com apenas 12 segundos por jogar.

Depois de uma verdadeira rábula protagonizada pela equipa de arbitragem, o FC Porto ficou reduzido a apenas cinco jogadores para os últimos oito segundos, com Obradovic a ser sancionado e, aparentemente, também Edgar Landim, apesar do tempo estar parado. No último lance de ataque do Sporting, Alexis Hernandez originou um livre de sete metros e foi expulso, deixando nas mãos de Rui Silva e de Alfredo Quintana a decisão: ou se ia para prolongamento (e o FC Porto apenas poderia apresentar três jogadores de campo nos primeiros dois minutos) ou a Supertaça ia para o Dragão. Para alegria de todos os portistas e, em particular, do presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, que estava na bancada, foi a segunda hipótese a prevalecer.

O capitão Ricardo Moreira, autor de oito golos e 100 por cento eficaz na conversão dos livres de sete metros, merece destaque, assim como, inevitavelmente, Alfredo Quintana. Os três livres de sete metros que defendeu revelaram-se mais do que decisivos.

FICHA DE JOGO


FC PORTO- SPORTING, 29-28
Supertaça 2013/14
20 de Dezembro de 2014
Pavilhão de Águas Santas, na Maia

Árbitros: Daniel Freitas e César Carvalho

FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.); Gilberto Duarte (5), João Ferraz (3), Daymaro Salina (2), Alexis Hernandez (3), Ricardo Moreira (8) e Mick Schubert (2)
Jogaram ainda: Nuno Roque (1), Yoel Cuni Morales (1), Hugo Santos (2), Miguel Martins (2) e Edgar Landim
Treinador: Ljubomir Obradovic

SPORTING: Ricardo Correia (g.r.), Pedro Portela (5), Bruno Moreira (2), Rui Silva (4), Pedro Solha (5), Pedro Spínola (5) e Fábio Magalhães (4)
Jogaram ainda: Ricardo Candeias (g.r.), Frankis Carol (3) e Bosko Bjelanovic
Treinador: Frederico Santos

Ao intervalo: 13-13

QUINTANA: “CONSEGUI TOCAR NA BOLA NO ÚLTIMO INSTANTE”

​Guarda-redes descreveu o momento decisivo da Supertaça e Rui Silva frisou que a equipa vai passar um Natal feliz

Alfredo Quintana foi o “último herói”, como definiu o treinador-adjunto Rui Silva, da emocionante conquista da Supertaça 2013/14 pelo FC Porto. O guarda-redes garantiu o triunfo (29-28) com uma defesa a um livre de sete metros de Rui Silva, no último instante do encontro, e descreveu o momento ao Porto Canal.

“Foi a defesa mais difícil, ainda bem que correu bem e consegui tocar na bola no último instante. Toquei a bola e ganhámos o jogo. Falei com o Obradovic e o Laurentino e apostámos num sítio para o qual o Rui Silva costuma rematar. Sabíamos que nesta altura ele não ia mudar, ia fazer o remate mais certo”, explicou. Foi a primeira Supertaça conquistada pelo guarda-redes luso-cubano, que, em Portugal, “apenas” tinha no currículo quatro Campeonatos nacionais.

O treinador-adjunto Rui Silva também recordou o lance: “Foram segundos extremamente emocionantes e sabíamos que tudo poderia ficar resolvido no livre de sete metros. Aproveitámos para motivar o Quintana, sabíamos da sua competência e que ele tinha o jogo na mão. Conseguiu tapar a baliza e ser enorme e permitiu-nos ganhar a Supertaça, que é muito importante para nós”. O técnico descreveu Quintana como o “último herói”, e frisou que ele não o teria sido sem o “esforço de todos”. “Estamos todos de parabéns e vamos festejar o Natal com um sorriso na cara”, concluiu.

O capitão Ricardo Moreira, autor de oito golos, confessou que “não foi fácil superar os momentos de maior pressão” e reconheceu o “momento de sorte” da defesa de Quintana. “Tivemos muito mérito pela equipa ter mantido a tranquilidade até ao final. Estivemos muito tempo atrás no marcador mas mantivemos a tranquilidade. Nos momentos mais difíceis reduzimos a desvantagem e depois conseguimos passar para a frente e não deixar mais o Sporting apanhar-nos”.


in "fcp.pt"

SUB-19 EMPATAM A DOIS COM O LEIXÕES

Leonardo e Sérgio Ribeiro foram os autores dos golos dos Dragões na visita a Matosinhos
Na visita ao Complexo Municipal de Leça da Palmeira, a equipa de Sub-19 do FC Porto empatou 2-2 com o Leixões, em jogo da 17.ª jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores A. Um resultado que não impede os Dragões de se manterem no comando da classificação, com 38 pontos, mais quatro do que o segundo, o Vitória de Guimarães.

Na antevisão do jogo, Clever perspectivava dificuldades na tarde deste sábado e a primeira parte do jogo deu-lhe razão. Os matosinhenses entraram melhor e logo aos seis minutos adiantaram-se no marcador, na sequência de um canto. O golo acordou os Dragões, que reagiram e depressa reestabeleceram o empate: aos 10 minutos, o colombiano Leonardo assinava o seu 16.º golo no campeonato. Foi uma primeira parte em que faltou serenidade ao jogo portista, com dificuldades em segurar a bola, mas bem diferente da segunda.

Após o descanso, os azuis e brancos surgiram em campo apostados em garantir a vitória, instalaram-se no meio-campo contrário e estiveram várias vezes perto do segundo golo. A vantagem chegaria, com naturalidade, aos 65 minutos, por intermédio do extremo Sérgio Ribeiro. Mas, quando tudo parecia bem encaminhado, no derradeiro minuto do tempo regulamentar, novamente num canto, o Leixões devolveu o empate ao jogo e uma certa injustiça ao resultado.

A equipa liderada por António Folha alinhou com João Costa, Rui Silva, Malthe Johansen, Diogo Verdasca, Lumor, Fidelis, Sérgio Ribeiro, Clever (Moreto, 62m), Leonardo (Rui Pedro, 86m), João Cardoso e Rúben Macedo (Tony Djim, 75m).


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