domingo, 3 de abril de 2011

Pinto da Costa dedica título a Pôncio e a Pedroto

Pinto da Costa, presidente do F.C. Porto, quis dedicar o título a duas personalidades ligadas ao emblema portista. Os dragões venceram no reduto do Benfica:

«Queria dedicar ao Pôncio Monteiro, um amigo de todas as horas. Não pode estar aqui mas de certeza que neste momento está feliz. Dedico também a Pedroto. Há um ano, não prometi, mas disse-lhe que haveria de lhe dedicar uma vitória no campeonato. Fizemos tudo mas não conseguimos. O meu desprezo vai para alguns imbecis que gozaram com essa dedicatória.»

Sobre o final do jogo: «Apagar de luzes e esta rega a que a nossa equipa foi forçada. Já recebi chamadas de Venezuela, do Brasil e de Angola, de pessoas a dar os parabéns e a dizer que era uma vergonha, não só para o clube da casa, mas sim para o futebol português o que estava a acontecer. Com entre os dois maiores clubes, é possível o entendimento. Mas com pessoas como estas que desligam a luz e ligam a rega¿ Felizmente, todo o mundo viu.»

Vai ser difícil não vender jogadores? «Eu não vendo jogadores. Tenho de estar preparado. Se o Hulk, por exemplo, que tem cláusula de rescisão, e que ele quiser sair, veremos. Não venho dizer que só saem pela cláusula para depois os vender em saldos.»

E segurar Villas-Boas? «Segurar? Não percebo a pergunta. Se pensar que o Villas-Boas é uma pessoas séria, que honra os seus contratos e sobretudo a sua palavra, não vejo razão para a pergunta»


in "maisfutebol.iol.pt"

Villas-Boas: «Somos a melhor equipa finalmente?»

André Villas-Boas comenta a conquista do título na Luz, após a vitória sobre o Benfica, neste domingo, na 25ª jornada da Liga. O treinador do FC Porto surgiu na sala de imprensa molhado e de cachecol no pescoço: 

«Temos pouco champanhe, já acabou, temos de comprar mais.»

[Sobre o título] «Foi-se criando uma ideia de uma única equipa em Portugal, profecias deitadas ao longo da época. Não é nada de novo. Tenho um grupo fantástico, um talento inacreditável nas minhas mãos, são eles que me levam ao sucesso, são eles que me permitem com esta idade ser campeão nacional. É a constatação da realidade. Somos o melhor ataque, a melhor defesa, quem vive na realidade e quem vive na fantasia?»

«Mantivemos sempre a nossa identidade, tivemos maior número de remates, viemos com o 4x3x3, se é o de Jesualdo, óptimo, porque ao fim de três anos ainda não o perceberam, a identidade do FC Porto é esta, uma cultura de posse e cultura de toque, o futebol do Benfica é a vertigem da velocidade.»

«Agradecemos ao Coentrão pela frase mítica, do queremos marcar muitos golos, fiz a minha apresentação com uma fotografia do Benfica campeão.»

«Não é só uma transição do futebol português, o FC Porto lança-se num novo ciclo de campeonato, um campeonato neste estádio não acontecia há 70 anos, o Benfica teve essa possibilidade, não aconteceu, acontece aqui.»

«Vamos festejar forte porque merecemos, tudo pode acontecer [na Liga Europa], o Spartak goleou o Ajax, vem da Liga dos Campeões e sonha com o troféu. Temos competência para passar.»

«Benfica tinha ausências de jogadores importantes, se foi gestão ou lesão não sei, sabiam do impacto que podia ter uma vitória nossa aqui, correram esse risco e acho que no jogo da Taça tudo pode acontecer.»

«Agradeço a este grupo fantástico, há mérito de muita gente, não meu, eu apenas guio o caminho.»

«Vivemos na realidade e o FC Porto é a melhor equipa finalmente ou vivemos na irrealidade?»

«Cruzámo-nos ao intervalo e, com muito respeito, Jorge Jesus cumprimentou-me. Tenho respeito absoluto pelo Jesus, pela agressividade das suas equipas e pela sua competência.»

«Final da Liga Europa entre Benfica e FC Porto? Para já tenho de ganhar ao Spartak, não sei se é tão fácil [haver um Benfica-FC Porto].»

«Temos 24 jogadores no plantel, muitos que anseiam por novas oportunidades e merecem, tem sido uma época fantástica, com poucas lesões, a de Emídio Rafael mais grave, muita disponibilidade, muita competitividade, há gente que merece mais.»

«Se calhar foi tudo culpa das primeiras quatro jornadas, em que o FC Porto foi levado ao colo.»

«Adepto portista sempre fui, estive aqui no terceiro anel, no antigo estádio, sentado sozinho, porque estava a fazer um estágio em Lisboa, comprei bilhete, sentei-me junto dos benfiquistas e lembro-me dessa vitória histórica do António Oliveira.»


in "maisfutebol.iol.pt"

FC Porto. Um campeão às claras contra um Benfica às escuras

O campeonato acaba como começou. Para quem não se lembrava, o Benfica tem um guarda-redes que se chama Roberto, espanhol bipolar capaz de defesas incríveis e frangos do outro mundo. O início da temporada tinha dado a conhecer a sua pior faceta - Roberto foi principal protagonista naquela fase de derrotas consecutivas que hipotecou o campeonato - mas o final voltou a defini-la. E de que forma! O mais caro guarda-redes da história do Benfica marcou um golo na própria baliza (pior do que muitos frangos, porque desviou um cruzamento de Guarín) e com aquele lance, logo aos nove minutos, puxou para si a cruz da perda do campeonato. Será que alguma vez se vai livrar dela? Os benfiquistas devem desejar que sim, mas também deviam esperar que a equipa fosse capaz de olhar o FC Porto olhos nos olhos e jogar no meio-campo adversário, a pressionar, de forma consistente, como fazia na época passada. Sim, porque ontem à noite o onze de Jorge Jesus não sofreu apenas o azar do guarda-redes que tem, sofreu com a asfixia imposta pelos dragões, que entraram posicionados em cima da área encarnada, sem dar espaço para respirar, com Guarín a cavalgar o meio-campo e João Moutinho a ajudar à festa; Hulk lançou-se para cima de Fábio Coentrão (sem fazer estragos mas a não deixar estragar) e Varela brincou com Airton, porque o médio não tem pedalada para fazer de Maxi Pereira (lesionado). A isso tudo juntou-se uma defesa incapaz de errar de forma grave, ao contrário da que estava do outro lado. Depois, o meio-campo defensivo do Benfica era pouco mais do que Javi García e, com Aimar, Salvio e Gaitán entalados malha azul e branca, não havia tempo ou espaço para construir. A solução era o passe bombeado, ou seja, era entregar a bola ao adversário, para desespero de Jara (Cardozo ficou no banco) e Saviola.
Com aquela obra-prima de Roberto, o FC Porto, que entrou melhor, tinha tudo gerir o jogo e fazer a inédita festa no Estádio da Luz. Estava certo. A surpresa foi o Benfica arrancar um penálti logo de seguida (Otamendi cometeu mesmo falta sobre Jara?) e empatar o jogo. Menos mau. Teríamos uma reviravolta? Não, porque apesar de os encarnados subirem no terreno (e na qualidade ofensiva), os dragões responderam logo com o 2-1, golo de grande penalidade convertida por Hulk, depois de... Roberto, quem mais, fazer a típica falta (sobre Falcao) de um guarda-redes que vive fora de tempo. Antes do intervalo, Saviola teve uma boa oportunidade e o jogo virou para uns últimos 15 minutos de equilíbrio, onde apenas se viu Roberto defender (tremido) um remate de Guarín.
Na segunda parte, Jorge Jesus lançou César Peixoto (o início do fim de Aimar?) e Cardozo (estaria a ser poupado para a Liga Europa?), mas a intensidade baixou. Foi como se o resultado fosse imutável, parecia que ninguém acreditava ser possível a reviravolta. Os jogadores do FC Porto é que não a queriam, claro, e tiveram três bolas de golo, uma delas desperdiçada de forma inacreditável por Falcao, que foi isolado para a baliza como se não existisse defesa do Benfica. A noite voltaria a animar com a expulsão de Otamendi (dois amarelos espremidos, o do penálti e o da obstrução a Cardozo) e em superioridade numérica o Benfica teria ascendente. Cardozo e Coentrão tiveram o golo na cabeça, Salvio atirou ao poste, mas todos falharam.. Quem sabe, seria o empate caseiro mais saboroso da história do Benfica, mas afinal foi um dos títulos mais festejados do FC Porto, porque a última vez que tinha acontecido na casa do Benfica foi em 1939/40. É histórico, mas há mais. O FC Porto segue sem derrotas na Liga e apesar de ontem alguém ter desligado a iluminação do estádio da Luz, no momento da festa, mais uma vez passeou a superioridade às claras.

in "ionline.pt"

A festa do campeão em lisboa (video)

Pinto da Costa: «Apagaram-se as luzes e ficaram as trevas»

PRESIDENTE IRÓNICO APÓS CONQUISTA DO TÍTULO


O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, comentou desta forma o título portista.
"Vencer um campeonato é sempre uma sensação de muita emoção e já ganhei tantos...Agora ser na Luz ou noutro sítio, para mim era absolutamente indiferente."
"Apagou-se tudo...até a luz. Foi uma vitória total dentro do campo, com um critério de arbitragem como todos viram. Para a vitória ser mais completa, apagou-se a luz e ficaram as trevas", continuou.
“Qual o segredo para o FC Porto ser campeão? Foi tudo sorte. O Benfica é realmente uma grande equipa...", frisou
in "record.pt"

FC Porto Declarações !!!

Moutinho: «Depois de tudo, sabe muito bem»


João Moutinho, em declarações no relvado da Luz logo após a vitória sobre o Benfica:

«Depois de tudo o que aconteceu, sabe muito bem.»

[Tinha dito que vinha para ganhar títulos...] «É o que se está a ver»

Hulk: «Objectivo é ser campeão invicto»


Hulk, avançado do F.C. Porto e autor do golo que deu o título à equipa, em declarações à Sport TV no final da vitória no Estádio da Luz:

«O golo foi importante para o nosso objectivo. Sabíamos a equipa que enfrentávamos uma grande equipa, mas tivemos humildade. A equipa toda está de parabéns, não só eu e o Guarín, que marcámos, mas todos. Estive sempre tranquilo neste regresso à Luz. Sabiamos que se fizéssemos o nosso jogo íamos ganhar. Tivemos oportunidades de fazer três ou quatro golos. Desde o início da época que desvalorizaram o nosso grupo, mas não temos que falar para ninguém mais além da nossa direcção e dos nossos adeptos. Estamos todos de parabéns por conseguir este campeonato.»

«Conseguimos o campeonato que era o mais importante, agora não podemos facilitar no que falta. O objectivo é tentar ser campeão invicto. Temos de pensar na Liga Europa, também, que temos hipóteses e ainda há a Taça de Portugal.»

Varela: «É a primeira vez que conquisto este título»

Varela, avançado do FC Porto, no final da vitória sobre o Benfica, neste domingo, na Luz, ainda no relvado, e que deu o título nacional aos dragões:

«É a primeira vez que conquisto este título, a equipa está de parabéns. Uma equipa como o FC Porto tem sempre de pensar alto e conquistar o máximo de títulos possíveis.»


in "maisfutebol.iol.pt"

Helton: «Os nossos resultados falam por si...»

Helton, em declarações no relvado após a conquista do título:

«Lutámos muito, sofremos bastante e agora é desfrutar. Sendo na casa do rival, acho que vocês ainda podem dizer ...Os nossos resultados falam por si. Não precisamos falar muito.»



Alvaro Pereira: «É especial, é o meu primeio campeonato»


Alvaro Pereira, em declarações no relvado da Luz, reproduzidas pela Sport TV:

«Para mim é especial, é o primeiro campeonato da minha carreira. Demonstrámos dentro do campo a nossa força. Isto é o porto. Acho que é justo o título. Os resultados comprovam-no»

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto conquista o seu 25º campeonato

Passagem de testemunho: título assegurado na Luz


O F.C. Porto conquistou o seu 25º título de campeão nacional. Os «dragões» sucedem ao Benfica e aproximam-se do velho rival, que tem 32, no total de troféus da Liga. Uma tendência acentuada nos últimos anos. Basta ver a última década: sete conquistas para o F.C. Porto em 10 campeonatos.

Numa análise mais minuciosa, é evidente o domínio encarnado entre as temporadas 1959/60 e 1976/77 (14 títulos em 18 possíveis), ao que se seguiu uma parcela de tempo de equilíbrio com o F.C. Porto. Os dragões pulverizaram a concorrência a partir da época 1984/85: 17 campeonatos ganhos em 26 edições.

O período dourado do Sporting, que soma 18 títulos, coincide com a fase áurea de Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travaços e Albano, «Os Cinco Violinos». Os leões foram sete vezes campeões em oito anos: 1947 a 1954. Desde então - há mais de meio século - o clube não mais conseguiu vencer dois campeonatos consecutivos.

Os dois intrusos nesta galeria de notáveis continuam a ser o Belenenses e o Boavista. Os homens do Restelo sagraram-se campeões nacionais em 1945/46, sustentados na intransponibilidade das inesquecíveis Torres de Belém: Capela, Feliciano, Vasco e Serafim das Neves. 

O ano da pantera eclodiu no início do século XXI. Jaime Pacheco liderou o seu esquadrão de duros - Litos, Pedro Emanuel, Sanchez, Petit... - à vitória no campeonato de 2000/01. 

Lista de vencedores

Sport Lisboa e Benfica, 32 títulos
Futebol Clube do Porto, 25
Sporting Clube de Portugal, 18
Clube Futebol Os Belenenses, 1
Boavista Futebol Clube, 1

Campeonato da I Liga

1934/35,F. C. Porto
1935/36Benfica
1936/37Benfica
1937/38Benfica

Campeonato Nacional da I Divisão

1938/39F. C. Porto
1939/40F. C. Porto
1940/41Sporting
1941/42Benfica
1942/43Benfica
1943/44Sporting
1944/45Benfica
1945/46Belenenses
1946/47Sporting
1947/48Sporting
1948/49Sporting
1949/50Benfica 
1950/51Sporting
1951/52Sporting
1952/53Sporting
1953/54Sporting
1954/55Benfica
1955/56F. C. Porto
1956/57Benfica
1957/58Sporting
1958/59F. C. Porto
1959/60Benfica
1960/61Benfica
1961/62Sporting
1962/63Benfica
1963/64Benfica
1964/65Benfica
1965/66Sporting
1966/67Benfica
1967/68Benfica
1968/69Benfica
1969/70Sporting
1970/71Benfica
1971/72Benfica
1972/73Benfica
1973/74Sporting
1974/75Benfica
1975/76Benfica
1976/77Benfica
1977/78F. C. Porto
1978/79F. C. Porto
1979/80Sporting
1980/81Benfica
1981/82Sporting
1982/83Benfica
1983/84Benfica
1984/85F. C. Porto
1985/86F. C. Porto
1986/87Benfica
1987/88F. C. Porto
1988/89Benfica
1989/90F. C. Porto
1990/91Benfica
1991/92F. C. Porto
1992/93F. C. Porto
1993/94Benfica
1994/95F. C. Porto
1995/96F. C. Porto
1996/97F. C. Porto
1997/98F. C. Porto
1998/99F. C. Porto

I Liga

1999/00Sporting
2000/01Boavista
2001/02Sporting
2002/03F.C. Porto
2003/04 F.C. Porto
2004/05 Benfica
2005/06 F.C. Porto
2006/07 F.C. Porto
2007/08 F.C. Porto
2008/09F.C. Porto
2009/10Benfica
2010/11F.C. Porto

in "maisfutebol.iol.pt"

PORTO CAMPEÃO: Villas-Boas garante feito com 71 anos

Mihaly Siska foi bicampeão com vitória frente ao Benfica em Lisboa


O F.C. Porto repetiu uma façanha com 71 anos. Os dragões foram campeões no reduto do Benfica, tal como aconteceu com a equipa de Mihaly Siska em 1939/40.

O Benfica desperdiçou idêntica oportunidade na época passada, saindo derrotado no Dragão (3-1). Neste fim-de-semana, os encarnados precisavam apenas de um empate para evitar a festa azul e branca.

André Villas-Boas afastou a euforia, contorna a questão mas partiu para o clássico com uma marca inolvidável ao seu alcance. O F.C. Porto só conquistou um título em casa do Benfica, na remota temporada de 1939/40.

Mihaly Siska, figura emblemática da história dos dragões, conduziu a equipa à conquista do bicampeonato. A vitória no Estádio das Amoreiras, em Lisboa (2-3), foi decisiva. Disputava-se a última jornada do campeonato nacional e o F.C. Porto terminou a prova com dois pontos de vantagem sobre o Sporting.

Três exemplos matemáticos

Olhando para os números, restam poucas histórias de confrontos decisivos entre Benfica e F.C. Porto. Sobram algumas oportunidades falhadas, com o orgulho a empurrar os perseguidores para resultados que impeçam consagrações alheias em casa.

Em concreto, com a regra matemática na equação, encontram-se três exemplos de clássicos que valeram títulos.

O Benfica deu o mote na temporada 1936/37, goleando o F.C. Porto na última ronda do campeonato, por 6-0. Os encarnados ganharam o título ao Belenenses, por um ponto, e viriam a conquistar, na época seguinte, o tricampeonato. Os dragões terminaram na quarta posição, atrás do Sporting, numa prova com oito equipas.

Na época seguinte, os encarnados chegaram então ao tri, apesar da igualdade pontual com a formação portista na tabela classificativa. O confronto directo resolveu a questão a favor do Benfica.

Duas marcas de Siska

Em 1938, Mihaly Siska começa a escrever o seu nome na história do F.C. Porto, como treinador. Antigo guarda-redes, um dos melhores naquela época, o húngaro conduziu os dragões ao título nacional, garantido na última jornada, frente ao Benfica.

Segundo as crónicas disponíveis, o clube azul e branco escolheu o Campo da Constituição como palco e festejou com um empate a três golos (3-3), na última jornada, garantindo um ponto de vantagem sobre o Sporting. Os encarnados viram um tento anulado nos últimos minutos.

Mihaly Siska, mais tarde Miguel Siska (aportuguesou o seu nome e por cá ficou, apaixonado pelo país, enterrado na Invicta após um cancro nos pulmões que o vitimou aos 41 anos), festejou com a mesma idade que o actual pretendente ao título: 33 anos, tantos como André Villas-Boas.

Em 1939/40, então, o único troféu conquistado em casa do adversário, na história dos clássicos entre Benfica e F.C. Porto. Os dragões venceram nas Amoreiras (2-3), numa competição alargada repentinamente para dez equipas, e terminaram à frente do Sporting. 34 pontos contra 32.

Pinga e croatas goleadores

O madeirense Artur de Sousa, conhecido com Pinga, era a grande figura da equipa portista, a par de dois jogadores croatas com veia goleadora. Slavkoo Kordnya, aliás, terminou a competição com os mesmos 29 tentos que Peyroteo (Sporting). Franjo Petrak, por seu turno, balançou as redes por 16 vezes. 

De então para cá, nada. Benfica e F.C. Porto não mais festejaram em clássicos. Até este domingo. André Villas-Boas escreveu mais uma página histórica.

in "maisfutebol.iol.pt"

Benfica-F.C. Porto, 1-2 (destaques dos dragões)

Guarín meteu a quinta para a festa


Guarín
Capacidade física e confiança em níveis máximos, a assumir-se como verdadeiro pulmão da equipa. Forte na recuperação defensiva e capaz, depois, de ser o transportador da bola para o tridente ofensivo. Inaugurou o marcador logo ao minuto nove, conseguindo assim elevar para cinco o número de jogos consecutivos a marcar, de dragão ao peito. Está também na génese da jogada do segundo golo portista, com o passe para Falcao, que acaba derrubado por Roberto. Na segunda parte esteve um pouco mais apagado, mas sem manchar a nota que tinha justificado no primeiro tempo.

Falcao
A mobilidade que lhe permite receber a bola longe da área e mais tarde aparecer em zona de finalização foi sempre um problema para Sidnei, o central benfiquista que mais teve de lidar com o avançado colombiano do F.C. Porto. Falcao conquistou a grande penalidade que deu à sua equipa o segundo golo do jogo, e podia ter marcado ele próprio no segundo tempo, mas aí mostrou-se perdulário. Dispôs de três boas ocasiões para marcar, mas em duas delas permitiu a defesa de Roberto (47 e 57m), e depois atirou ao lado, quando aparecia isolado (61m).

Hulk
A figura do novo campeão já teve noites de maior preponderância, mas não sabe jogar mal. Coloca sempre a defesa contrária em sentido, e o quarteto benfiquista não foi excepção. Coentrão não se intimidou, mas também nunca ficou descansado quando embalou para o ataque.

RolandoExibição plena de solidez, a comandar o último reduto portista. Atento às dobras a Fucile, por força da acção de Coentrão, resistiu também à exibição mais instável de Otamendi, que acabou por ser expulso, motivando a entrada de Maicon. 

in "maisfutebol.iol.pt"

Villas-Boas à lupa

O PERFIL DO TREINADOR


É o novo "Principezinho" do futebol português: chegou, viu e venceu. Bastou-lhe um ano no FC Porto para conseguir aplicar na relva a mesma excelência que mostrava nos relatórios que iam para às mãos de Bobby Robson ou José Mourinho. O FC Porto parece saído da PlayStation.
Caraterísticas:
1) Surpreende os jogadores no balneário com a apresentação de esquemas minuciosos. Todos sabem o que é preciso saber: seja treino ou jogo. Dá especial atenção aos jogos de bola parada.
2) Prepara bem as conferências de imprensa. Concentra-se em dois ou três assuntos e aposta em frases fortes. Tem facilidade em passar a mensagem, mas reage mal à pressão dos resultados.
3) Aperfeiçou o agora apurado espírito perfecionista durante os anos em que observava adversários. Mas a paixão pelo controlo e posse da bola nasceu no tempo em que treinava categorias jovens.
BI
Luís ANDRÉ Pina Cabral VILLAS-BOAS
Idade: 33 anos, 17/10/1977, Porto
Clubes: FC Porto e Chelsea (observador),Inter Milão (treinador-adjunto), Ilhas Virgens Britânicas (treinador principal), Académica de Coimbra e FC Porto (treinador principal)
Estreia na I Liga: FC Porto Académica, 3-2
Títulos: Supertaça 2010/21011 e Liga 2010/2011

in "record.pt"

O dia em que Pinto da Costa brincou com a idade do treinador

«O ANDRÉ TEM PARA AÍ 3 MIL ANOS...»


Villas-Boas é o 3.º treinador mais jovem de sempre a ser campeão nacional (33 anos, 5 meses e 16 dias), atrás de Miguel Siska (FC Porto 1938/39 - 33 anos, 3 meses e 19 dias) e Juca (Sporting 1962/63 - 33 anos, 4 meses e 13 dias).
A juventude do treinador foi um tema muito debatido quando foi conhecida a contratação do técnico mas logo nesse dia Pinto da Costa desdramatizou o facto. Afinal, com razão.
O presidente brincou com a idade do treinador. “Não conheço nenhum que esteja cético. Ouvi muita gente e, no momento da decisão final, todas as pessoas apoiaram esta escolha. Quando se acredita num projeto novo é para ir para a frente, sem receios e sem pensar que há alguém ou não a quem ele possa não agradar. Quanto a esse problema da idade, pelo que li nos jornais nos últimos dois dias, o André tem para aí 3 mil anos... Já foi dito tantas vezes quetem 32 anos que se forem somando ele já é de antes de Cristo”, referiu o líder dos dragões na conferência de imprensa de apresentação.
O presidente prosseguiu, dizendo que “anda muita gente preocupada com a idade do André”, deixando mais uma nota solta: “Sou muito mais velho e não estou preocupado.Estou é comum bocadinho de inveja, que é o que se calhar alguns têm. Mas isto foi uma exceção.
Villas-Boas alinhou no mesmo discurso. “Acho que isso teve um impacto exagerado. Referem-se muito à juventude e não às competências inerentes à minha escolha. Acho que o mais importante, e que de certeza pesou na decisão de todos, foi escolher competências e um perfil. O presidente teve isso em conta, sem qualquer dúvida. É muito mais importante evidenciar o que são competências e o que foi o meu crescimento nesta casa, o meu crescimento como técnico, seja adjunto ou principal, um conjunto de valores que estão à vista de todos”, recordou.
in "record.pt"

Os títulos de Pinto da Costa

LÍDER PORTISTA SOMA 51


Desde 1982 na presidência do FC Porto, Pinto da Costa já soma 51.º títulos.
2 Taça dos Campeões Europeus/Liga dos Campeões
1986/87 e 2003/04
Treinadores: Artur Jorge e José Mourinho

2 Taças Intercontinentais
1987 e 2004
Treinadores: Tomislav Ivic e VictorFernández

1 Taça UEFA
2002/03
Treinadores: JoséMourinho

1 Supertaça Europeia
1987/88
Treinadores: Tomislav Ivic

18 Campeonatos Nacionais
1984/85, 1985/86,1987/88, 1989/90, 1991/92, 1992/93, 1994/95, 1995/96,1996/97, 1997/98, 1999/00, 2002/03, 2003/04, 2005/06, 2006/07, 2007/08, 2008/09 e 2010/2011
Treinadores: Artur Jorge (3), Jesualdo Ferreira (3),CarlosAlberto Silva (2), Bobby Robson (2), António Oliveira (2), José Mourinho (2), Tomislav Ivic, Fernando Santos, Co Adriaanse e André Villas-Boas

11 Taças de Portugal
1983/84, 1987/88,1990/91, 1993/94, 1997/98,1999/00, 2000/01, 2002/03,2005/06, 2008/09, 2009/10 e 2010/2011
Treinadores: Artur Jorge (2), Fernando Santos (2), Jesualdo Ferreira (2), Tomislav Ivic, Bobby Robson, António Oliveira, José Mourinho e Co Adriaanse

16 Supertaças
1983/84*, 1985/86, 1989/90, 1990/91, 1992/93, 1993/94, 1995/96, 1997/98, 1998/99, 2000/01, 2002/03, 2003/04, 2005/06, 2008/09 e 2009/10
Treinadores: Artur Jorge (3),Bobby Robson (2), Fernando Santos (2), José Maria Pedroto, António Morais, Carlos Alberto Silva, António Oliveira, Octávio Machado, José Mourinho, Victor Fernández, Rui Barros, Jesualdo Ferreira e André Villas-Boas

*A edição de 1983/84, discutida a duas mãos, foi dirigida por José Maria Pedroto (1.ª mão) e António Morais (2.ª mão).
in "record.pt"

Villas-Boas antecipou "sucesso absoluto"

AS IDEIAS DO TÉCNICO NA APRESENTAÇÃO


No dia em que foi apresentado, 4 de junho de 2010, Villas-Boas manifestou total confiança no grupo e logo aí falou de sucesso.
“Acho que qualquer plantel do FC Porto dá garantias de sucesso absoluto. São plantéis escolhidos com critério e rigor. Portanto, se houver algumas contratações que a gente possa vir a fazer,serão sempre baseadas nesse rigor da procura, numa prospeção agressiva e numa tomada de decisão final. Mas sempre com máximas garantias. São decisões bem pensadas e que não se tomam de ânimo leve”, disse lado-a-lado com Pinto da Costa.
Villas Boas reconheceu que o facto de ter interiorizada a cultura vitoriosa do clube só podia "ser considerada uma vantagem". "Sei os valores que esta casa defende, porque também os defendi até à exaustão. Conheço a exigência que está inerente a um projeto destes, por isso, só posso entender que seja uma vantagem”, revelou o técnico, lembrando que não terá sido essa circunstância que levou à sua entrada para o comando dos dragões. “Certamente que isso não pesou na decisão do presidente, do conselho de administração e das pessoas que o rodeiam. Mas, pelo menos para mim, serve como guia. Tenho essa referência e sirvo-me dela. Sei o que esperam do meu trabalho”, sublinhou ainda.
in "record.pt"

Pinto da Costa: «Não é com isto que nos vão fazer desanimar»

LÍDER PORTISTA DENUNCIA "ATAQUE" À CASA DE SINTRA


O clássico Benfica-FC Porto, da noite deste domingo, continua a ser marcado por acontecimentos lamentáveis à margem da vertente desportiva, o mais recente dos quais diz respeito à vandalização da casa dos portistas de Sintra, situada no Cacém, revelada por Pinto da Costa esta manhã. O espaço foi atingido por um very-light, pedras e garrafas e houve mesmo uma tentativa de invasão.
"Não quero dizer aquilo que penso sobre isto senão amanhã iam acusar-me de querer incendiar o ambiente. Quero lamentar o que sucedeu à casa do FC Porto do Cacém e endereçar uma palavra de solidariedade a todos os portistas. Não é com isto que nos vão fazer desanimar", afirmou o presidente do FC Porto.
Pinto da Costa não quis depois revelar se vai estar no banco da equipa esta noite:
"Vocês é que têm alimentado esse tema. À hora dop jogo logo se vê, até porque o treinador ainda não deu a equipa."
in "record.pt"

Hulk no centro das atenções

BRASILEIRO DEU AUTÓGRAFOS À PORTA DO HOTEL


Hulk foi o jogador mais visado pelos adeptos que se deslocaram, esta manhã, à unidade hoteleira onde os dragões se encontram instalados, para dar autógrafos. O brasileiro ouviu incentivos e sorriu, para satisfação dos cerca de 20 portistas.
Uma oportunidade aproveitada pelo facto de a comitiva ter abandonado o hotel por alguns minutos para um passeio pelo Parque Eduardo VII, como é habitual nas deslocações a Lisboa.
O único que não acompanhou o grupo foi Pinto da Costa, que, mesmo assim, surgiu à porta da unidade hoteleira e tirou fotografias com os mais jovens.
Agora, a comitiva do FC Porto só volta a sair ao final da tarde, em direção ao Estádio da Luz.
in "record.pt"

Dragões recuperam liderança com triunfo sólido

VITÓRIA POR 8-2 EM PONTE DE LIMA


Depois da vitória do Benfica diante do Óquei de Barcelos por 11-5, o FC Porto respondeu também com um triunfo diante de uma formação minhota e recuperou a liderança que tinha perdido por algumas horas.
Diante do Limianos, os homens de Fraklim Pais até entraram a perder na partida, mas conseguiram depois construir um sólido triunfo, com golos de Reinaldo Ventura (7'), Emanuel Garcia (17', 18' e 47') e Pedro Gil (22', 23', 43' e 48'). Pelos minhotos, Nuno Alves e Pedro Alves apontaram os tentos que desenharam o 8-2 final.
Os dragões igualam assim os 64 pontos do Benfica, detendo uma vantagem no confronto direto que permite estar na liderança.
in "record.pt"

Cabeça já está no play-off

É inevitável para qualquer candidato ao título que se preze: uma vez garantida a primeira posição na fase regular, torna-se imperioso preparar de imediato a fase seguinte, o play-off, que se inicia dentro de duas semanas. Foi esta a aposta do FC Porto, ontem, em Ílhavo, no triunfo frente ao Illiabum.

Moncho López optou pela rotatividade do plantel, proporcionando, desta forma, outro interesse ao encontro, pois os aveirenses aperceberam-se da opção táctica mais descontraída do adversário e aproveitaram para dar uma imagem muito positiva do seu basquetebol, que nada tem a ver com a posição que ocupam na tabela.

Os portistas fizeram um jogo descomplexado em que simultaneamente geriram os factores (a condição física, por exemplo) da liderança com a necessidade de automatizar os mecanismos tácticos (nomeadamente a variedade de recursos ofensivos e defensivos) com vista à fase que se aproxima e que será a eliminar, ou seja, sem perdão! López, que já está claramente com a cabeça no play-off, ficou satisfeito com a riqueza das opções testadas pelos seus atletas, quer a atacar quer a defender, mas a verdade é que muitas vezes, ao longo dos 40 minutos, reclamou de algumas tarefas menos conseguidas pelos seus pupilos. Como os lançamentos desperdiçados no jogo exterior (11 em 31), numa magra percentagem de 36%, que contrastou, no entanto, com os 78% nos lances livres. No fundo, o FC Porto deu mais uma prova do seu valor, pois, mesmo num enquadramento de descontracção, geriu como quis o marcador, quase sempre com dez pontos à maior.

Figura

Carlos Andrade

Às na estatísticacraque no toque

No estilo irreverente a jogar e até a discutir as decisões dos árbitros, Andrade mostrou toda a sua qualidade, não só nos dados estatísticos (23 pontos, oito ressaltos), mas também nos pormenores técnicos de encher o olho aos amantes da modalidade.

Declarações

"Queríamos fazer um jogo sem que nos fosse apontado o dedo no final. Acho que o conseguimos, frente a uma equipa que é muito forte. Somos profissionais e lutaremos até ao último jogo. Como tem sido norma, voltámos a falhar nos lances livres"
Alexandre Pires, treinador Illiabum

"Fizemos um grande jogo. O Illiabum deu-nos muito trabalho, mais do que estava à espera. Mas não queríamos perder e fomos fiéis ao nosso estilo de jogo, treinando a riqueza de opções"
Moncho López, treinador FC Porto

Illiabum 72 | FC Porto 87
Pavilhão Cap. Adriano Nor
1º árbitro José Abreu 2º árbitro Pedro Rodrigues 3º árbitro João Veiga

Illiabum

Carlos Barroca 7
Wallace Willis 9
Vasco Estevão 15
Cristovão Cordeiro 10
Ricondo Crutchfield 23
Nuno Silva -
João Balseiro 5
João Campos 3
Evan Harris -
António Gonçalves nj
Treinador Alexandre Pires

FC Porto

6 Julian Terrell
18 Gregory Stempin
2 José Costa
5 Nuno Maçal
23 Carlos Andrade
12 Diogo Correia
11 Sean Ogirri
4 João Soares
5 Miguel Miranda
- David Gomes
nj Pedro Catarino
Treinador Moncho López

in "ojogo.pt"