sábado, 20 de abril de 2013

JUNIORES GOLEIAM NACIONAL


A equipa de Sub 19 do FC Porto goleou na tarde deste sábado o Nacional da Madeira por 4-0, em jogo da 10.ª jornada do campeonato nacional de juniores.

O jogo começou com o FC Porto a dominar e ao ataque e a vantagem chegou à passagem do minuto 12, através de um golo de Ivo.

O mesmo Ivo viria a ampliar o marcador aos 38 minutos, resultado com que se chegou ao intervalo.

Na segunda parte mais dois golos do FC Porto fizeram o resultado. Primeiro, aos 56, foi André Silva a finalizar; depois, aos 80, foi Gonçalo a marcar.

O FC Porto ocupa a terceira posição, com 19 pontos, menos um dos que Benfica e Sporting.

Na próxima jornada, marcada para 1 de Maio, o FC Porto desloca-se a Setúbal.


in "fcp.pt"

DRAGÕES TRAZEM DESVANTAGEM MÍNIMA DA CATALUNHA


O FC Porto Império Bonança perdeu este sábado no terreno do Reus, por 3-2, em encontro da primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europeia. Ao intervalo registava-se um nulo e, na segunda parte, o capitão portista deu uma vantagem de 2-0 à sua equipa, com dois golos em dois minutos, um deles resultante de um livre directo.

No entanto, a reacção dos catalães permitiu-lhes dar a volta ao marcador, em apenas cinco minutos, com tentos de Raul Marin e outros dois de Albert Casanovas, o último dos quais de penálti. Na segunda mão, a 11 de Maio (18h), os azuis e brancos terão de marcar pelo menos mais um golo do que o adversário, para atingir a “final four” da Liga Europeia. 

A equipa orientada por Tó Neves alinhou e marcou da seguinte forma: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira, Reinaldo Ventura (2), Ricardo Barreiros e Jorge Silva. Jogaram ainda: Caio, Tiago Santos, Vítor Hugo e Hélder Nunes.


in "fcp.pt"

Vítor Pereira: «Benfica? Não acredito nem deixo de acreditar...»


Vítor Pereira, treinador do FC Porto, em declarações à SportTV após a vitória sobre o Moreirense:

«Jogo de qualidade do FC Porto. Demonstrámos qualidade frente a uma equipa organizada e num campo onde não é fácil encontrar espaços. Numa boa combinação fizemos o golo, a partir daí as coisas ficaram um pouco mais simplificadas, o adversário teve de ir à procura, apareceram os espaços. Podíamos até ter feito mais golos, mas creio que o resultado é justo.

Jackson? É um grande ponta-de-lança, hoje surgiram dois golos. Fico contente por Jackson e pela equipa.

Se acho que o Benfica vai perder pontos no derby? Não acredito nem deixo de acreditar. Temos de fazer o nosso trabalho, depois veremos como ficam as contas».



Jackson: «Estava confiante que as coisas iam sair»

Colombiano bisou frente ao Moreirense.


Jackson Martínez, autor de dois dos três golos com que o FC Porto venceu em Moreira de Cónegos o Moreirense por 3-0, na 26ª jornada da Liga, em declarações à SportTV:

«Não podemos perder pontos, tínhamos de ser ser agressivos, fazer o nosso trabalho, ganhar os jogos que faltam e esperar o resultado dos outros. Acreditamos que ainda podemos ser campeões.»

[Sobre o jejum sem marcar golos] «Estava tranquilo. Estava confiante que as coisas iam sair. Marquei, a equipa ganhou e estou contente por isso.»

[O que espera do derby] «Não esperamos nada. Vai ser um grande jogo, um clássico, e temos de esperar o que eles vão fazer. Se correr bem para nós melhor.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Moreirense-F.C. Porto, 0-3 (crónica)


Moreirense vs FC Porto (HUGO DELGADO / LUSA)Reconhecer um problema é o primeiro passo para aniquilá-lo. O F.C. Porto começou a fazê-lo no instante em que Vítor Pereira se lembrou que neste 4x3x3 é capaz de dar jeito ter um extremo. Pelo menos um. Não há coincidências. 


A vitória em Moreira de Cónegos, segura, tem muito a ver com o equilíbrio entre todos os setores. O título continua a ser uma possibilidade real, saia o que sair do Benfica-Sporting. 



A palidez de James e Defour em Coimbra, sugeria uma radical inversão da lógica a aplicar no processo ofensivo. A posse de bola, antes riquíssima, tornara-se um amontoado de previsibilidade, muito por culpa da incapacidade de ir à linha e cruzar dos supostos alas. 



A velocidade de Christian Atsu fazia, pois, todo o sentido. O ganês não foi o melhor em campo, longe disso, mas teve a gentileza de acelerar, agitar, alargar o futebol azul e branco. Mesmo com James Rodríguez a estar ainda a léguas de ser o maestro de batuta hipnotizante que já foi. 



Este novo mundo dado à equipa, ampliando fronteiras e pontos de vista, permitiu aos cérebros (Lucho e Moutinho) mais tempo para pensar e ao operário-mor (Fernando) uma concessão legal de terrenos normalmente entregues a outros. 



Com tudo isto, a história encaminhou-se da forma como se previa, um pouco ao sabor da lei da gravidade. Como se fossem maçãs na cabeça de Newton, a perceção do tempo e do jogo foi servida numa bandeja aos dragões. 



Percebeu-se, a dada altura, que a queda do Moreirense seria uma questão de tempo. 



Não nos estamos a esquecer da entrada adulta e comprometida da equipa de Inácio. Fábio Espinho foi enorme até à meia-hora, tal como Ghilas. Os cónegos foram capazes de jogar olhos nos olhos, embora a miséria pontual e a aflição aconselhassem mais cautelas.



Só que, lá está, o F.C. Porto resistiu ao período mais duro, tomou conta do jogo e chegou ao golo através do homem que há seis jogos não marcava: Jackson Martinez. O colombiano inaugurou e fechou o marcador, de resto, num ato de contrição e reconciliação com os adeptos. 



Entre esses golos, importa sublinhar o segundo, da autoria de Fernando. O médio foi uma espécie de República Independente, com leis próprias e sem paciência para supostos tratados de clemência. Rigoroso, duro e empenhado, um patamar acima de todos os outros. Grande exibição!



A exibição no duro palco cónego faz adivinhar um F.C. Porto em recuperação. Física e emocional, depois de um período em que as exibições e os resultados estragaram o excelente período de janeiro/meados de fevereiro. 



Avizinham-se dias duros, tentações normais, mas este Porto é bem capaz de ter erradicado alguns dos seus males. Ter começado por assumir um problema evidente foi apenas o primeiro passo, é verdade. Mas um passo fundamental. 


in "maisfutebol.iol.pt"

Moreirense-F.C. Porto, 0-3 (destaques)


A FIGURA: Fernando
Moreirense vs FC Porto (HUGO DELGADO / LUSA)Monstruoso! Implacável no combate do meio-campo, a limpar e a organizar a casa azul e branca. A este trabalho de operário adicionou um golo pleno de oportunidade e um remate extraordinário, à entrada da área, parado somente por uma estirada fenomenal de Ricardo Ribeiro. Contas feitas, a conclusão natural: melhor em campo, pois. 

O MOMENTO: reentrada forte e golo, minuto 52
A primeira parte tinha sido equilibrada e o 0-1 nada garantia ao Porto. O golo de Fernando veio acalmar o jogo e dar-lhe um sentido lógico e obrigatório. Tudo ficou decidido nesse instante. 

NEGATIVO: lapsos de Mangala
A época fantástica do francês não é condizente com as hesitações e os equívocos da primeira parte. Acabou por melhorar ao longo do jogo e leva nota positiva, mas o início foi deprimente. 

Jackson
Seis jogos sem golos sugeriam uma crise preocupante. O colombiano, descoberto nas Chiapas, achou por bem acabar com o rumor e voltou a ser o que é: um goleador do mais fino quilate. No primeiro golo o passe de Danilo é ótimo, mas a movimentação e o remate de Jackson não ficam atrás; no segundo, o chapéu a Ricardo Ribeiro merece uma vénia. Mas o que mais surpreende nele não é a atração pelo golo. É, isso sim, a forma como participa em quase todas as fases de jogo da equipa. Recebem, toca, pressiona, persegue adversários. Um jogador completo, reconciliado com o que mais gosta de fazer. 

Otamendi
Em contraponto com o desorientado Mangala, Nico Otamendi arrancou em Moreira de Cónegos uma atuação brilhante. Chegou a fazer dois cortes na mesma jogada, imperial e concentrado. Não fosse um ligeiro equívoco numa disputa de bola com Pintassilgo e a sua exibição teria sido perfeita. Fisicamente muito disponível, acompanhou algumas transições ofensivas, criando desequilíbrios em terrenos avançados. Grande noite de Nico! 

Fábio Espinho
Até aos 20/25 minutos foi o melhor em campo. Irrequieto, tecnicamente perfeito, sempre incómodo, obrigou Helton a fazer uma grande defesa aos sete minutos. O F.C. Porto conseguiu contê-lo durante um período razoável, mas Fábio reapareceu em cima do intervalo a rematar para outra boa defesa do guarda-redes portista. Talento para jogar noutro patamar não lhe falta. 

Ghilas
As virtudes do francês são por reconhecidas por todos. No corpo a corpo não perde um lance e foi assim que se isolou aos 23 minutos, obrigando Helton a sair da baliza e a evitar um golo certo. Intenso, robusto, foi a todas e chegou a deixar Mangala desesperado. É um ponta-de-lança capaz de jogar numa equipa com aspirações ambiciosas no nosso campeonato. 

Helton e Ricardo Ribeiro
Uma mão cheia de grandes defesas para os dois guarda-redes. Verdadeiro espetáculo de bem defender, em cada uma das defesas. Helton teve de sair aos pés de Ghilas e de parar dois grandes pontapés de Fábio Espinho; Ricardo Ribeiro, regressado à titularidade, voou para parar remates de Fernando, Moutinho e Atsu. Nos golos pouco podia ter feito. 


in "maisfutebol.iol.pt"

'Polvo' sonha com Seleção Brasileira e liga mais competitiva


Fernando recebe série do L!Net em sua casa, fala sobre ser referência aos mais jovens, brinca com o Benfica, demonstra seu carinho pelo Porto, mas fala sobre possível saída

Carregador de piano essencial para o esquema do Porto, o volante Fernando está longe de ser um daqueles “brucutus” da posição. Aos 25 anos, e com mais de cinco na Cidade Invicta, o jogador atua de cabeça erguida, já coleciona títulos pelo Dragão, mas para conquistar seu grande sonho, vestir a camisa da Seleção Brasileira, pensa em sair.

Fernando garante que tem um carinho especial pelo Porto, e se pudesse, ficaria lá para chegar à Seleção (aliás, ele descarta atuar por Portugal). Mas ele lembra que a Liga Portuguesa não tem tanta visibilidade.

Depois de ter conseguido se firmar com a camisa tripeira, Fernando já é um espelho para os jovens que chegam na situação que ele se encontrava, dá apoio a eles. Nesta entrevista exclusiva ao LANCE!Net, concedida em sua própria casa, em Vila Nova de Gaia, cidade vizinha ao Porto, ele fala sobre os técnicos que já o comandaram, e até goza um pouco com o Benfica.

Ver um jogo do Porto parece que tem cinco Fernandos em campo...
(risos) Eu procuro trabalhar muito, sempre perguntam se eu não estou cansado, mas corro muito, estou morto. Sou o primeiro volante, tem a bola ali, se eu não for, ninguém mais vai, eu tenho que roubar, correr bastante, por isso que parece que estou em todo o lado, até me chamam de polvo.

Você se sente bem no Porto? Já é muito tempo de casa...E o Porto tem dois meias que saem muito para o jogo (João Moutinho e Lucho). Isso te sobrecarrega ainda mais?
O Alex Sandro e o Danilo ajudam bastante, eles aparecem por dentro para jogar, às vezes eu roubo a bola e eles estão ali, quanto mais alguém estiver perto, melhor, o nosso time melhorou muito com eles. Os dois já jogaram no meio, tecnicamente são muito evoluído, têm capacidade muito grande, estão dando uma dinâmica muito boa.
Eu tenho uma relação de muitos anos, o pessoal me trata muito bem, sou bem reconhecido, conheço a cidade toda, estou totalmente feliz. Já falei que tenho o desejo de jogar em uma liga mais forte, o Porto é espetacular, mas infelizmente o Campeonato Português limita um pouco. Aqui, eu tenho cinco anos de titular, mas no Brasil, poucos me conhecem, isso dificulta até uma possibilidade na Seleção.

Já existem conversas com outros clubes?
Já teve contatos. Todos os anos tenho propostas de grandes clubes, mas o Porto é excelente, consegue manter, tem cláusula alta, pronto. Só libera quando a proposta é alta. Pode ser uma possibilidade grande, como sempre surgiu proposta, deve surgir de novo, vou trabalhar muito para isso, é sempre bom ter time atrás, sinal de que o trabalho é reconhecido.

Sonha com Seleção Brasileira?
É um dos meus principais objetivos, sempre luto pela Seleção, é como eu digo. O Mano era conhecedor do Campeonato Brasileiro, tinha pouco conhecimento na Europa, então era difícil alguém como eu ser lembrado, quase impossível. Com Felipão, já tenho um pouco mais de possibilidade. Para eu ir à Seleção, tem que acompanhar, tem que olhar. Alguém como o Hulk, está fazendo gols, é mais simples.

O Porto abraça muito bem o jogador jovem?
Cheguei no Porto com 19 anos. O Porto é excelente, dão uma estrutura para o jogador excelente, o jogador chega como adolescente e tem que virar um homem, eles ajudam muito, os novos que chegam recebem assistência, eles fazem qualquer coisa, nesse aspecto, não tenho o que reclamar.


Até por essa experiência, você ajuda aos mais jovens?
Eu procuro sempre ajudar os jovens, falar do que eu passei, os que vêm, passam o que eu passei, falta de família, do convívio, e isso é normal. Vai ter que sofrer, eu falo com eles, eles perguntam, vejo que estão meio tensos, e uma hora vai passar, pode demorar, mas vai. Na primeira semana, eu liguei para o empresário e disse que não dava para ficar, mas tive força.

Na sua posição, quem é a grande referência hoje?
O melhor meio-campo é o Yaya Touré (do Manchester City), ele é um jogador fantástico, joga de cabeça erguida, marca, vai para frente, olha para onde vai tocar. Também admiro muito o Pirlo. Hoje, no Brasil, não tem tanto, caiu muito. O ataque é muito forte. Na minha posição, tinha referência, como o Dunga, hoje não tem aquele cara que está ali que é intocável.

Quem foi o seu grande treinador? No Porto você pegou três diferentes nesses cinco anos.
O Jesualdo Ferreira (hoje no Sporting) tinha uma filosofia de ensinamento, ele parava o treino, ensinava, mostrava recepção, qualquer coisa. O André Villas-Boas (hoje no Tottenham), taticamente era muito forte, tinha uma filosofia de que se perdesse a bola, tinha que recuperar logo. O Vítor Pereira é parecido, quer que cadencie às vezes. Mas quem me ensinou muito foi o Jesualdo. Pois é totalmente diferente o europeu do brasileiro, e era ele quando cheguei.


O Vítor Pereira teve muitas dificuldades, tanto por ser novato, quanto por pegar um time campeão de tudo?
Foi muito complicado para ele, teve exigência muito maior, saiu de auxiliar para ser treinador, equipe campeã, já não tinha a mesma mentalidade do time do Villas-Boas, que no ano anterior pegou todos com muita ambição. Vítor pegou todo mundo campeão, com o pensamento de acalmar. Demorou bastante, foi complicado para ele. Esse ano ele já mudou bastante, com mentalidade de vencer.

A rivalidade com o Benfica te surpreendeu?
Eu esperava menos da rivalidade, nossa! Lá no Brasil, são muito rivais, aqui eu não esperava. Vai jogar, uma semana, já para tudo, mesmo que tenha outro jogo no meio. Tem que ganhar, na rua todos falam para ganhar dos "mouros". Em 2010, eles podiam ser campeões aqui, esse era o único que não podia.

 
Mas no ano seguinte...
Fomos campeões lá dentro, até apagaram a luz no Estádio da Luz. Esse ano vai ficar para a História. Ainda goleamos eles de 5 a 0, levamos a Liga Europa, foi o melhor, e veio a história do “salão de festas” (o Porto teve repetidas vitórias importantes no Estádio da Luz, daí a gozação). Ano que vem, a Liga dos Campeões tem a final lá, é o ano bom!

Pensa em jogar pela seleção portuguesa?
Mesmo que eu ficasse aqui sempre, não está no meu pensamento. Quero trabalhar muito para a Seleção Brasileira, tenho no meu coração que posso estar lá, quero saber que lutei por isso. Creio que seja difícil pelo Campeonato Português, isso limita bastante, se estivesse na Inglaterra, Itália, Espanha... Vou buscar muito para ter a amarelinha, ali só passaram os melhores.

Pensa em voltar a jogar no Brasil?
Nunca pensei ainda em voltar para o Brasil, na infância torcia para o Palmeiras, mas por enquanto não penso, claro que a gente tem isso na cabeça, objetivo é fazer grandes campanhas aqui, chegar na Seleção alcançar os objetivos.


in "lancenet.pt"

Alex Sandro exalta adaptação no Porto e lembra tempos no Brasil


Com apenas 22 anos, o lateral-esquerdo Alex Sandro já tem bastante experiência para contar. Já foi campeão pelo Atlético-PR, pelo Santos, aonde levou a Copa Libertadores, e agora é o titular absolutado do Porto, aonde teve que substituir Alvaro Pereira, da seleção uruguaia.

Neste bate-papo exclusivo com o LANCE!Net, que ocorreu dentro do centro de treinamentos do Porto, em Vila Nova de Gaia, Alex Sandro fala sobre as dificuldades em se adaptar ao futebol europeu, aonde teve que mudar algumas de suas características, sobre a responsabilidade de ser titular do atual bicampeão português. Até os tempos de Brasil e a participação nos Jogos Olímpicos de Londres fazem parte da entrevista.

Como está sua adaptação ao futebol português até agora?
Adaptação está excelente, não demorei. O maior medo do pessoal que vem é de se adaptar. Mas aqui tem a língua, comida muito boa, no clube tem vários brasileiros, isso dá conforto, isso foi essencial para se adaptar.
Alex comemora com Mangala e Fernando
No início da temporada, os dirigentes disseram que o uruguaio Alvaro Pereira seria bem substituído, que sua saída não seria uma tragédia, pois tinha você aqui. Isso dá motivação a mais?
É bom o jogador ouvir esse tipo de declaração da comissão, de diretores, dá confiança. Mas o melhor é trabalhar todos os dias com os companheiros ajudando, poder jogar, independente das vozes que vêm de fora. Se o que vier de dentro estiver bem, é melhor.

Você prestava muita atenção nele, que foi muito vencedor no Porto?
Na minha carreira, nunca quis jogar igual a ninguém. Óbvio, que ele sempre estava jogando, eu sempre olho os jogadores da minha posição, como jogam, como marcam, o que fazem de certo e errado

Quais foram as principais diferenças entre jogar no Brasil e na Europa?
O jogo na Europa é mais rápido, o toque é mais rápido, o raciocínio também. No Brasil, recebe a bola, pode ficar cinco, seis segundos com a bola, ninguém vai marcar. Aqui é sempre pressão, isso dificultou muito, e muito difícil jogar como lateral, aqui é defesa-esquerdo. Aqui, lateral, primeiramente é zagueiro, na minha cultura, que já joguei no meio-campo, sempre fui mais ofensivo. Dificultou jogar em linha, jogar taticamente, aprendi muito no Porto, estou aprendendo ainda, mas foi um suporte grande.

E em termos táticos? O Porto tem uma forma bem particular de jogar, com apenas um volante.
O Fernando é essencial, mas Lucho e João se sacrificam, pois eles criam, mas marcam muito, e os laterais não só defendem. Todos os jogos, os rivais jogam com pontas para marcar a gente. A melhor defesa é o ataque, quando eles atacam, a gente tenta atacar também. Quando os rivais vêm, eles sabem que temos grande força ofensiva, eu e Danilo aprendemos muito.

Como é a relação com a torcida?
Gosto muito da torcida do Porto, me recebeu muito bem, nunca ouvi críticas a mais, a torcida respeita a torcida. Vou no shopping, torcedor quer tirar foto e me espera comer, pede licença. No Brasil é uma muvuca, se não tira a foto, é metido, mala.

Como você vê a evolução do técnico Vítor Pereira?
Um treinador que cresceu e amadureceu dentro do clube, ganhou um bom suporte, está tendo mais confiança no todo. A gente amadureceu muito, seja o Vítor, seja a gente. Acho que quando um bom treinador sai (André Villas-Boas), com títulos, o próximo tem que fazer igual ou melhor, em todos os clubes. Comparação é de títulos, personalidade diferente, o Vítor é muito ambicioso, quando perde ou empata, ele fica muito nervoso, o vestiário parece um funeral, tenho certeza que vai ganhar muito pelo Porto.

Como vê a política do Porto de apostar em jovens de outros continentes?
O Porto, talvez seja o que melhor contrata na Europa, tem mais sul-americanos do que europeus, já tem vários jovens, se sentem à vontade, já joguei contra Iturbe (hoje emprestado ao River Plate), James em outras competições, a gente se conhece antes de chegar no Porto. Eles dão oportunidades, o importante é isso, na maioria dos clubes, eles não trabalham, o Porto lança o jogador. A gente sabe que no máximo vai levar um ano, que é adaptação, tem que ter isso. Para os jovens, a porta está aberta, tem várias pessoas para ajudar. Se me perguntasse se eu saíria, não saíria, tenho tudo aqui, o que eu preciso, eu tenho aqui, me sinto muito à vontade.

Como foi a experiência em Londres-2012?
O Santos e o Atlético-PR ainda estão na sua cabeça?
Tive uma história no Atlético, cheguei no Santos na hora certa, cheguei, ganhamos o Paulista, vieram os títulos, aonde tive mais jogos, abriram portas, vitrine grande, jovens surgindo, fiquei feliz de estar nesse meio, de ter uma passagem boa, tenho muitos amigos em todas as áreas. Foi muito bom para mim, deu um suporte muito bom, convivi com jogadores experientes, de Seleção Brasileira. Um clube que vai ser marcado para mim, daquele grupo, todos são amigos.
Olimpíada foi uma experiência muito, muito boa. Foi triste de não ter conseguido o ouro, mas às vezes o pessoal esquece que a gente é medalhista, eu me sinto orgulhoso de ter levado a prata, me sentiria mais de ter vencido o ouro, mas adorei ter levado a prata.

Já conhecia a histórica rivalidade entre Porto e Benfica?
Eu conhecia apenas por história, mas quando vim para cá, desde chegar no aeroporto já vê a rivalidade, pessoal já falava que eu tinha que ter ido para o Benfica. E mesmo entre cidades existe rivalidade, é como se fosse Corinthians e Palmeiras há 10 anos, aqui é muito grande. É gostoso jogar com essa rivalidade, são duas grandes equipes, a gente se foca no Porto, não pensa no Benfica.

Como vê a crise do Sporting?
Não sei o que acontece internamente no Sporting, mas torço para que saia da crise, que alcance objetivos maiores, tenho amigos que estão lá, não sei se é crise, mas espero que saia.


in "lancenet.br"

Moreirense x FC Porto: A fuga é para a vitória


Moreira de Cónegos recebe, este sábado (20h30), um dos encontros de maior importância da 26ª jornada da Liga portuguesa, onde a fuga à despromoção do Moreirense choca com o sprint final do FC Porto na tentativa de «apertar» o Benfica na luta pelo título de campeão nacional.
Pontos como «pão para a boca»
As bases estão lançadas e a cinco rondas do encerramento do Campeonato Nacional não existe espaço para novos deslizes. A equipa de Augusto Inácio, com 21 pontos, precisa de somar com urgência para evitar o regresso à II Liga, numa luta que envolve ainda o V. Setúbal (23 pontos), Gil Vicente (22), SC Olhanense (21), Académica (21) e Beira-Mar (17).
Da última jornada sobre a derrota «fora de horas» em Alvalade, por 3x2, mas a certeza de uma equipa em recuperação desde que Augusto Inácio assumiu as funções de treinador, na 17ª jornada. Desde então, o Moreirense perdeu apenas dois encontros (em Alvalade e em Guimarães), e abandonou a «lanterna vermelha» para voltar a sonhar com a permanência.
©Catarina Morais
Quanto ao FC Porto, o leque de opositores diretos é bem mais reduzido, uma vez que a luta azul se centra no título. No entanto, os bicampeões nacionais estão a quatro pontos do Benfica, líder do Campeonato, que amanhã recebe o Sporting no grande dérbi de Portugal. Ainda assim, ao FC Porto só servirá olhar com interesse redobrado para a Luz se não deslizar no sempre incómodo Comendador Joaquim de Almeida Freitas.
A semana de trabalho na Invicta assentou sobre a derrota na final da Taça da Liga, frente ao SC Braga, por 1x0, resumindo a época azul e branca à luta pelo título nacional; um objetivo que em caso de insucesso deixa a equipa de Vítor Pereira sem títulos em 2012/2013, excetuando a conquista da Supertaça no longínquo mês de agosto de 2012…
Quiño regressa, Maicon, Varela e Abdoulaye de fora
O lateral-esquerdo Quiñones, que havia falhado a convocatória para a final da Taça da Liga, com o SC Braga, está de regresso aos eleitos de Vítor Pereira. De fora ficam Maicon, que falhou o treino desta sexta-feira, recuperando da lesão contraída no último jogo do campeonato, e Silvestre Varela, também lesionado. Abdoulaye, que foi expulso na final da Taça da Liga por duplo amarelo, também falha a visita portista a Moreira de Cónegos.
No Moreirense, Filipe Gonçalves, castigado, e Pablo Olivera, lesionado, são as grandes «baixas» para a receção aos dragões.
Moreirense nunca ganhou ao FC Porto
Nos oito encontros entre cónegos e dragões, a equipa do concelho de Guimarães nunca venceu. O melhor que conseguiu foi dois empates, sempre em casa e sempre pelo mesmo resultado: 1x1, em 2003 e 2005, sempre em jogos do principal campeonato português.
No entanto, um olhar sobre os resultados mostra que para o FC Porto não é tarefa fácil quebrar a resistência cónega; nos seis triunfos azuis e brancos, os dragões venceram sempre pela margem mínima (cinco vezes por 1x0 e uma por 2x1).
in "zerozero.pt"

Otamendi e Mangala são os únicos centrais disponíveis


Dragão a jogar em Moreira de Cónegos sem alternativas para o centro da defesa para além de Otamendi e Mangala. 

Por norma, Vítor Pereira tem lidado ao longo da época com a redução de efetivos do meio campo para a frente, desta vez os problemas colocam-se mais no centro da defesa, uma escassez que deriva da lesão de Maicon e do castigo de Abdoulaye.

O treinador portista abençoa, por outro lado, o regresso de Quiñones aos eleitos, se não fosse a presença do esquerdino colombiano o FC Porto apresentar-se-ia em Moreira de Cónegos sem alternativas para a defesa.


in "abola.pt"

Fernando promete luta até ao final

MÉDIO MOTIVADO

O brasileiro Fernando recorreu à sua página no Facebook para enviar uma mensagem aos adeptos portistas. “Somos Porto! Vamos lutar até ao fim!”, escreveu o médio, de 25 anos, indo ao encontro da garantia dada por Vítor Pereira, na conferência de imprensa.

in "record.pt"

"Helton é um jogador desejável"

Guarda-redes dos dragões representou o clube antes de se mudar para Portugal e as qualidadades são bastante elogiadas por René Simões.


Depois de ter vendido o central Dedé ao Cruzeiro, o Vasco da Gama parece necessitado de um ídolo e entre os desejados está Helton. O atual guarda-redes do FC Porto, que representou o clube brasileiro antes de se mudar para Leiria, é um sonho da direção.

"Eu não gosto de falar de nomes quando as coisas não estão certas, mas claro que é um ídolo do Vasco, um grande guarda-redes, um homem sensacional, com uma cultura grandiosa, um músico. Tudo isso faz dele um jogador desejável. Mais do que isso, não há", disse René Simões, diretor executivo do Vasco da Gama ao portal brasileiro "Lancenet".

Certo é que o órgão de informação escreve que a direção do Vasco "fez um primeiro contacto informal" para contratar o guarda-redes de 34 anos.


in "ojogo.pt"

Comissão reuniu 23735 assinaturas


As 92 casas e delegações do clube também se juntaram à Comissão de recandidatura de Pinto da Costa. Lourenço Pinto encabeça Conselho Superior
A Comissão de recandidatura de Jorge Nuno Pinto da Costa à presidência do FC Porto ultrapassou as 20 mil assinaturas de apoio à renovação do mandato do atual presidente dos azuis e brancos. Fernando Cerqueira, presidente da Comissão, anunciou terem sido reunidas 23735 assinaturas, ato que contou ainda com a união das casas e delegações do clube.

Após 31 anos à frente do FC Porto, Pinto da Costa vai sujeitar-se a um novo ato eleitoral, que não passará de uma formalidade, pelo que o líder dos azuis e brancos deverá continuar a comandar os destinos do clube.

Aproveitando a conferência de Imprensa convocada pela Comissão de recandidatura, Fernando Cerqueira revelou ainda que Lourenço Pinto deverá ser o cabeça de lista do Conselho Superior do FC Porto. 

in "ojogo.pt"