domingo, 20 de março de 2011

F.C. Porto-Académica, 3-1 (crónica)

Pimenta na penúltima ceia do Dragão. O F.C. Porto está a um passo do título nacional. Ensaio geral com 46 mil almas num recinto à pinha, assistindo a reviravolta motivada por uma Académica incómoda. Resposta goleadora do líder, chegando e ultrapassando a barreira de cem tentos numa temporada gloriosa (3-1).

David Addy assustou o patrão mas Guarín voltou a impor a sua lei. Maicon assinou o centésimo golo dos dragões, numa resposta apresentada em meia-hora de pressão intensa. Varela preparou os foguetes. «Campeões na Luz», gritou-se na recta final do jogo. 

André Villas-Boas agradeceu o rigor disciplinar dos seus homens. Todos evitaram o sinal amarelo, pedindo licença para disputar o clássico. Beto, Maicon, Alvaro Pereira, Belluschi e Varela foram as novidades no onze. Ulisses Morais respondeu com o caos organizado. Addy subiu no terreno, Diogo Valente flectiu para o centro, Sougou foi segundo lateral quando o azul e branco predominava. O Dragão, bem perto da lotação máxima, viu-se num colete de forças irritante.

Três corredores à frente do autocarro

A Académica estacionou o autocarro mas deixou três corredores de fundo à solta. Ao segundo minuto de jogo, o aviso polémico. Pedrinho desceu pela direita e cruzou para a cabeça de Diogo Valente. Rolando parece desviar mesmo com a mão. Penalty por marcar.

O líder não percebeu a mensagem e deixou-se envolver na teia estudantil, adiando a produção de oportunidades de golo. A organização defensiva dos locais manteve a baliza de Peiser a uma distância considerável, enquanto o trio da frente concebia o resto.

À meia-hora de jogo, quando Hulk insistiu num lance individual sem sentido, Sougou sorriu. O velocista arrancou até à área do F.C. Porto e cruzou para o improviso de Addy. O lateral, cedido pelos dragões, rematou com o pé mais fraco, a bola levantou e chocou a plateia.

Addy despertou o Dragão

Vinte homens da Mancha Negra, em tronco nu numa noite amena, faziam a festa numa pequena curva do estádio. Os restantes nem pestanejavam, entoando um cântico de incentivo à reviravolta. Eis, então, o despertar do Dragão.

Hulk, Falcao, Varela e Rolando. Quatro protagonistas, o mesmo desfecho. Sucessão de oportunidades de golo em cima do intervalo, anunciando um F.C. Porto esmagador na segunda metade.

André Villas-Boas conservou as apostas e Guarín reproduziu o guião. Bola pelo centro, via aberta e pontapé inspirado, no quarto jogo consecutivo a marcar para o médio colombiano. O empate chegara cedo, ao minuto 55, deixando tempo e espaço para a volta completa.

A Académica, saliente-se, não queria entrar na festa para fazer número. Tanto que respondeu, incomodou e voltou a ameaçar. Ulisses trocara Hélder Cabral por Laionel, ao intervalo, mantendo a ambição. Contudo, desta vez, o F.C. Porto respondia ao sinal de alerta com velocidade e entusiasmo.

A festa do centenário

O 2-1 surgiu como uma inevitabilidade lógica. Canto de Hulk, cabeça de Maicon, tudo natural, concebível num quadro de recuperação sustentada, sem desesperos. Moutinho entrou com uma hora de jogo, os dragões chegaram à vantagem logo depois.

Maicon apontou o centésimo golo do F.C. Porto na temporada 2010/11. Um tento providencial, tão importante como a marca assinalada nesta prova. A reviravolta portista afastava o receio de novo desaire caseiro, o primeiro numa Liga onde o término sem derrotas continua a afigurar-se como objecto concreto e apetecível.

Hulk quis encerrar a questão com um golo de letra, uma obra de arte num quadro azul e branco. Os adeptos não gostaram. Faltava demasiado tempo para subvalorizar uma Académica com provas dadas na noite portuense. A Briosa esboçou reacção sem convencer, Varela fez o terceiro a quinze minutos do fim e reforçou a aposta de um F.C. Porto campeão. Seis créditos à disposição.


in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-Académica, 3-1 (destaques)

Guarín, na história do campeonato

Mais um. O colombiano continua a carregar a equipa às costas, com um momento de forma avassalador, que lhe permitiu facturar nos últimos quatro jogos. Deu a vitória em Moscovo, abriu caminho ao triunfo em Leiria, fez o segundo na recepção ao CSKA e, agora, deu o mote para a reviravolta que deixa o título a uma vitória de distância. Está na história deste campeonato e apetece perguntar: quando vais parar Guarín?

Maicon, o golo 100

Continua a levantar algumas dúvidas dos adeptos mais cépticos, mas vai deixar o seu nome ligado à história deste campeonato. Foi lá no alto que acalmou o Dragão, com o golo que completou a cambalhota no marcador. A defender teve uma noite em bom plano, apesar do esquema da Académica ser complicado para os centrais que ficam sem um defesa para marcar. Realce ainda para o último pormenor: o primeiro golo de Maicon na temporada, foi o golo 100 dos dragões em 2010/11.

Varela, o regressado

Já fez melhor, mas também já fez bem pior. Noite de redenção para Silvestre Varela que voltou aos golos com a camisola portista (já não marcava desde 6 de Fevereiro, na recepção ao Rio Ave). E mereceu, sublinhe-se. Bem mais esclarecido do que em recentes contendas, deu a tranquilidade à equipa num pontapé fulminante, depois de meia dúzia de raides que ficaram a reclamar melhor sorte.

Beto: a primeira vez

Surpresa de André Villas-Boas no onze, acabou por ser traído por um golo em que lhe faltaram centímetros para o negar. Jogou mais com os pés do que com as mãos e, por isso, não se podem tecer grandes considerações sobre a qualidade do serviço prestado. Fica, portanto, a nota. Já só falta Pavel Kieszek jogar na edição deste lado da Liga. Se, como se prevê, o F.C. Porto for campeão, o nome de Beto já lá está.

Addy, o bom filho...também trai

Levantam-se muitas vezes dúvidas sobre o rendimento dos jogadores emprestados quando defrontam as suas «verdadeiras» equipas. Addy não as teve quando fez uso do seu pé direito, o pior, para fazer um chapéu a Beto colocando a Académica na frente do jogo e deixando o Dragão em estado de choque. 

Público do Dragão

A terceira maior assistência da época no Dragão, na Liga, (batida apenas pelas recepções a Benfica e Sp. Braga) empurrou, definitivamente, o F.C. Porto para a vitória. Ainda a Académica festejava o golo de Addy e já o público afecto aos dragões tentava animar a equipa. Na segunda parte receberam a recompensa, com o espevitar da equipa de André Villas-Boas. A casa portista nem tem razões de queixa, mas...fossem todos os jogos assim.


in "maisfutebol.iol.pt"

FC Porto vence Ovarense

DRAGÕES SEGUEM NA LIDERANÇA DO CAMPEONATO


O FC Porto foi este domingo vencer ao reduto da Ovarense por 73-60, em jogo a contar para a 19.ª jornada do campeonato.
Com 26 pontos, Gregory Stempin foi o melhor elemento em campo.
Com este triunfo, os dragões seguem na liderança da prova, com 36 pontos.
in "record.pt"

FC Porto vence Benfica e segue na liderança

O FC Porto venceu o Benfica por 27-26 e retomou a liderança da Liga portuguesa de andebol, desde ontem entregue ao ABC após vitória sobre o Xico. 

Ao intervalo, os portistas venciam por 17-14 mas os encarnados, comandados por Carlos Carneiro (10 golos) conseguiram reduzir no segundo tempo, sem nunca passarem para a frente do marcador.

Nuno Grilo, com sete golos, foi o melhor marcador do FC Porto, que segue na liderança com 54 pontos, mais um que o ABC. O Benfica mantém-se no terceiro com 48 pontos.

Resultados da 20.ª jornada:

Sábado:
Sporting - Belenenses, 25-23
Xico - ABC, 21-30
São Mamede - Sporting Horta, 23-30
São Bernardo - Madeira SAD, 19-22

Domingo:
FC Porto - Benfica, 27-26

Classificação:
1. FC Porto 54 pontos/ 20 jogos
2. ABC 53/ 20 
3. Benfica 48/ 20 
4. Madeira SAD 48/ 20 
5. Sporting 45/ 20 
6. Sp. Horta 45/ 21 
7. Águas Santas 42/ 20 
8. Belenenses 41/ 20 
9. São Mamede 30/ 20 
10. Xico 28/ 20
11. S. Bernardo 23/ 20 
12. C. 7 Fontes 23/ 19 


in "abola.pt"

FC Porto, radiografia de um campeão há muito anunciado, por Bruno Prata

Boa parte do país seguia inebriado, no final de Maio de 2010, com as conquistas e as provas de força e de qualidade de um Benfica que, finalmente, se preparava para interromper o ciclo triunfante do FC Porto. Pinto da Costa aproveitou, então, um jantar comemorativo na Casa de Argoncilhe para fazer uma declaração que ia contra a convicção de uma boa parte do país, crente de que o domínio benfiquista não seria um fenómeno passageiro: "Para o ano, vamos ter uma equipa à Porto, digna da história e dos pergaminhos do clube". Quase dez meses depois, a profecia está mais do que confirmada.

A verdade é que havia circunstâncias a contribuir para a ideia de que se encerrava um ciclo e se abria outro, pintado a vermelho. Desde logo, devido à força do Benfica, que, ao fim de três anos a gastar o que tinha e o que não tinha (antecipando receitas), criara um plantel de qualidade, facto determinante quando conjugado com a contratação de um treinador com a perícia de Jorge Jesus. 

Outro facto a pesar foi a ideia de que o FC Porto podia estar a entrar numa fase de oxidação, como escrevemos em Março do ano passado. O risco derivava do facto de os portistas irem falhar, ao fim de muitos anos, a presença na Liga dos Campeões, onde a última participação ficara marcada por uma goleada traumatizante no campo do Arsenal. E isso poderia ter custos financeiros, não só pela ausência da Champions, mas também por deixar de existir a principal montra para os jogadores. A conjugação destes dois factores tornava-se uma dificuldade acrescida para quem acabara de prometer uma equipa competitiva, sinónimo de ordens de compra no mercado.

Nada daquilo se confirmou e o FC Porto encontrou soluções que lhe permitiram investir cerca de 30 milhões de euros em jogadores como João Moutinho, Otamendi, James Rodriguez, Walter, Souza e Emídio Rafael. E isso acabou por ser possível porque, mesmo numa época de menor fulgor dentro e fora de portas, realizou um encaixe de mais de 36 milhões de euros resultante da venda de jogadores, as principais das quais foram as de Bruno Alves e Raul Meireles. A saída destes, independente da sua muita qualidade, teve ainda o condão de passar para a opinião pública, para os adeptos e para o próprio balneário a ideia de mudança, e de que nada voltaria a ser igual.

Tão ou mais decisiva foi a mudança de treinador. Jesualdo tinha tido méritos e apresentado uma qualidade de trabalho acima de qualquer suspeita, por muito que isso custe aos seus críticos. Mas o seu ciclo estava, de facto, esgotado, em resultado das suas próprias idiossincrasias. A sua personalidade fechada e nada dada a intervenções fracturantes não o tornavam a solução ideal para um novo ciclo, até porque nunca colheu as simpatias da generalidade dos adeptos. 

Foi então altura de Pinto da Costa comprovar por que consegue manter-se na primeira linha do futebol português há quase três décadas. Rescindiu com Jesualdo (sem ondas, como é apanágio na casa), mas antes já tinha conseguido desestabilizar tanto o Sporting como o Benfica. Primeiro, ao conseguir que André Villas-Boas torcesse o nariz ao acordo com José Eduardo Bettencourt - como estaria hoje o clube de Alvalade se tivesse conseguido levar até ao fim a vontade de contratar o ex-colaborador de José Mourinho? Pelo meio, conseguiu ainda meter grãos de areia na engrenagem do Benfica. A abordagem a Jorge Jesus teve o condão de garantir ao técnico um contrato milionário e ainda de lhe criar (pelo menos durante algum tempo) anticorpos no balneário e junto de Vieira.

Na aposta num treinador jovem e ambicioso, é impossível deixar de relevar a argúcia de Pinto da Costa, que continua a retirar vantagens de ser há muito o presidente em Portugal que mais entende de futebol. Mas é justo acrescentar o peso de Antero Henrique na pequena revolução que os portistas efectuaram no último defeso. Avesso ao mediatismo, o director-geral já se tinha destacado, ao longo de seis anos, pela forma hábil como ajudara a criar condições para o sucesso, designadamente nos contributos dados para que o FC Porto tenha hoje um dos departamentos médicos mais evoluídos na Europa. Foi também ele a contribuir para que o clube fosse encontrando soluções para resolver as sucessivas saídas de Paulo Assunção, Pepe, Anderson, Bosingwa, Quaresma, Lucho, Cissoko, Lisandro, Bruno Alves e Raul Meireles. Desta feita, não só conseguiu que os portistas voltassem a formar um balneário quase sem fissuras (no discurso e não só...), como terá sido determinante nalguns importantes pormenores, como o da oportuna antecipação do jogo com o Nacional.

Mas o que continua a fazer a verdadeira diferença no futebol é a qualidade dos treinadores e dos jogadores. Com Villas-Boas, o FC Porto voltou a ter um treinador ambicioso nas acções e no discurso. E alguém que, sendo diferente de Mourinho, mantém com ele alguns pontos de contacto na perspicácia e na acutilância com que gere as intervenções mediáticas. Não tanto nas tentativas de desestabilização dos adversários, antes na forma como cria ciclos de motivação nos seus jogadores, o que tem sido fundamental numa liga em que foi preciso saber gerir o sucesso e a vantagem larga prematuramente ganha sobre o principal rival.

Claro que foi essencial a vitória sobre o Benfica na Supertaça, no início de Agosto. Criou dúvidas num Benfica ainda embriagado pelo sucesso e garantiu a estabilidade psicológica a uma equipa em formação, até porque logo a seguir vieram os três tropeções do campeão nas quatro primeiras jornadas. Decisiva foi ainda a capacidade de resposta portista na altura em que o futebol trepidante do Benfica somava vitórias atrás de vitórias, sinal de maturidade numa equipa que se mostrava capaz de vencer todas as batalhas, as pequenas e as grandes. Os tropeções com o Nacional na Taça da Liga e com o Benfica na Taça de Portugal acabaram por não deixar sequelas, porque houve capacidade de resposta imediata. Aí, foi fundamental Hulk, cujas manobras funcionavam como uma erupção nuclear.

Não foi preciso muito tempo para perceber que Villas-Boas, sem mudar o desenho táctico, transformara uma equipa que carburava basicamente em transições rápidas numa formação especialista em funcionar em organização e na reacção imediata às perdas de bola. Salvaguardando as diferenças, até ao nível da qualidade dos jogadores, o FC Porto transformou-se numa pequena réplica do Barcelona. Como os catalães, retira vantagem do caos que sabe instalar nos adversários. E a sua fiabilidade, consistência e equilíbrio são comprovados pelos números do seu desempenho tanto defensivo como ofensivo.

Essencial acabou por ser a contratação de Moutinho. O FC Porto funciona muito à custa do seu governo discreto. E a sua presença deu outra dimensão ao futebol de Belluschi. Este, por seu lado, é um bom exemplo da capacidade de Villas-Boas para exponenciar recursos. Outros exemplos são Sapunaru e Guarín, que, de patinho feio da equipa, se transformou, num estalar de dedos, num importante 12.º jogador, ou até mais do que isso - o que vem confirmar que Jesualdo tinha razão em acreditar nele.

Villas-Boas foi ainda competente (ao contrário de Jesus) na gestão do desgaste, executando trocas pontuais que tiveram ainda a vantagem de manter a competitividade interna. Mais do que isso, soube passar quase incólume nos 11 jogos da época em que Falcao ficou na enfermaria, mesmo que a colocação de Hulk em terrenos interiores resultasse numa solução muito discutível. Isso reflecte também o fracasso chamado Walter, que não há meio de perder o peso a mais.

A liga, como na altura escrevemos, ficou praticamente decidida logo na décima jornada, ainda em Novembro, quando o Benfica saiu do Dragão vergastado por cinco golos sem resposta e com dez pontos de atraso.

Caberá agora ao Benfica tentar inverter a situação, eliminando as suas actuais debilidades de forma a criar condições para regressar mais competitivo na próxima época. Deve fazê-lo em vez de arranjar desculpas fáceis, como a de tentar colar o inêxito aos desfavores da arbitragem. Há um ano atrás, toda a gente percebeu que o Benfica (como agora o FC Porto) foi melhor e mais forte, independentemente de algumas tristes histórias. A tese dos túneis e das arbitragens são pretextos fracos de dirigentes que nunca aceitam o mérito alheio, se escondem na hora da derrota e se põem em bicos de pé quando se abre o champanhe. 

bprata@publico.pt

FC PORTO VENCE EM GONDOMAR E LIDERA NACIONAL DE JUNIORES


O FC Porto arrancou uma preciosa vitória no terreno do Gondomar por 1-0, resultado que permite aos jovens Dragões isolarem-se na frente da fase final do Campeonato Nacional de Juniores. Um golo de Edu, aos 88 minutos, valeu três preciosos pontos.

Com o Gondomar muito recuado no terreno, o FC Porto dominou toda a partida, mas não foi feliz na concretização. Ao sucessivo caudal ofensivo dos jovens Dragões respondia o Gondomar com esporádicos contra-ataques, tendo criado perigo apenas duas vezes, uma em cada parte.

Ao contrário, o FC Porto dispôs de várias situações de finalização, mas a eficácia não foi a melhor, acando o triunfo por surgir a dois minutos do final, quando um bom remate de Edu terminou com a resistência do Gondomar.

Com esta vitória, o FC Porto é lider isolado da classificação, cumpridas que estão seis jornadas, com 15 pontos, mais três do que Vitória de Guimarães e Benfica. A próxima jornada disputa-se quarta-feira, com o FC Porto a receber no Centro de Treinos PortoGaia o Benfica, às 15 horas.

Gondomar-FC Porto, 0-1
Campeonato Nacional de Juniores A, 6.ª jornada (fase final)
19 de Março de 2011
Estádio São Miguel - Gondomar
Árbitro: Sílvio Gouveia (Bragança)
Assistentes: Carlos Melo e João Vaz

FC PORTO: Maia; David, Hugo Sousa (cap), Tiago Ferreira e Romário; Paulo Jorge, Flávio, Edu, Bacar, Rafael e Christian.
Substituições: Flávio por Fábio Nunes (46 m); Paulo Jorge por Tó Zé (60 m); Rafael Pipo (63 m). 
Não utilizados: Eloi, André Teixeira, Amorim e LupetaTiago Ferreira, Bacar e Fábio Martins.
Treinador: Rui Gomes

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Edu (88 m)

Classificação:
1º FCPorto - 15 pontos
2º Guimarães - 12 pontos
3º Benfica - 12 pontos
4º Sporting - 11 pontos
5º Braga - 9 pontos
6º Gondomar - 4 pontos
7º Naval - 4 pontos
8º Leiria - 3 pontos


in "fcp.pt"

AVB: "Faltam apenas duas vitórias..."

Faltam dois jogos para conquistar o campeonato, mas André Villas-Boas jogou à defesa e preferiu apresentar-se na sala de Imprensa com um discurso para o... balneário.
Está a pensar fazer muitas alterações na equipa, tendo em conta que tem vários jogadores convocados para as mais variadas selecções nacionais?
Nesta altura da época, há uma série de factores que é preciso ter em conta. Temos um grande número de jogadores em perigo de exclusão, para além de um calendário de jogos apertado e intenso durante os últimos tempos. Há ainda o facto de este ser um jogo decisivo para as nossas aspirações, porque encontra-se dentro do objectivo que estipulamos de cinco vitórias consecutivas no campeonato.
Sendo assim, vamos tomar algumas decisões, apesar de não termos o jogo da Luz na mente, porque ele só fará sentido se nos mantivermos na senda dos cinco jogos a ganhar. Temos de conquistar esta vitória frente à Académica e
depois enfrentar o último e grande desafio, que será o Benfica.
Sendo assim, pode-se depreender das suas palavras que tem como grande objectivo conquistar o campeonato na Luz?
Não. Faltam apenas duas vitórias para atingirmos o nosso objectivo interno. Não podemos imaginar que isto está feito, temos de vencer a Académica e só depois pensar no próximo jogo.
Apesar da diferença pontual, Jorge Jesus continua a dizer apenas que o campeonato está difícil...
A distância pontual é considerável, mas ainda faltam muitas jornadas. Um resultado negativo com a Académica e, depois, no Estádio da Luz podia alimentar o sonho do Benfica, que tem um óptimo plantel, para além de ser uma equipa bem liderada, como tenho dito em várias ocasiões. Por tudo isto, tenho de continuar a levar os meus jogadores acreditar que o desafio ainda é complicado, mas que se vencermos a Académica e o Benfica o campeonato ficaria resolvido...
E como recebeu os recentes elogios de Ulisses Morais, treinador da Académica?
Agradeço as suas palavras, mas temos a plena consciência do que o Ulisses Morais está a fazer. Ele teve a inteligência para perceber que o Jorge Costa e José Guilherme lhe deixaram uma boa base para trabalhar. Depois, motivou os jogadores com a sua mensagem e fê-los acreditar que era possível fazer melhor. Estão imbatíveis com ele:
ganharam em Guimarães, venceram o Leiria em casa e empataram no terreno do Nacional. Sabemos que só podemos vencer estando a um alto nível.
Espera que a Académica repita os bons jogos que fez na época passada no Dragão [Villas-Boas treinava a Académica]?
A exibição não foi grande coisa, porque tinha sido bem melhor se tivéssemos ganho [risos]. A meia-final da Taça da Liga marcou-nos muito, porque queríamos muito estar na final; antes disso, na partida do campeonato, também estivemos colectivamente muito fortes. Para além disso, considero a Académica um clube especial, que me abriu as portas.
No ano passado, atingimos o principal objectivo, que era a permanência, e ainda alimentámos o sonho da final da Taça da Liga, que foi óptimo para aquele grupo de jogadores.

Felicidade por Rúben e... Ventura

Apesar de não estar a jogar com grande regularidade, Rúben Micael foi convocado por Paulo Bento para os particulares com o Chile e a Finlândia. Villas-Boas gostou da notícia.
"Ficamos todos satisfeitos com esta chamada. É um grande estímulo para o Rúben, até porque ele tem uma grande qualidade. É inegável que esta convocatória desrespeita um pouco os critérios de assiduidade que o Paulo Bento tinha anunciado, mas ele explicou os motivos desta opção. Aliás, esta chamada é importante para nós, também em outro contexto, porque jogadores como o Beto, que têm sido menos utilizados, podem continuar a alimentar o sonho da selecção." Aproveitando a onda, o treinador do FC Porto referiu-se ainda à segunda presença consecutiva de Ventura, o guarda-redes que se encontra emprestado ao Portimonense. "É uma excelente notícia, sobretudo nesta fase em que o Portimonense conseguiu vencer o Guimarães já depois de ter empatado na Luz. Os resultados já podiam ter aparecido mais cedo, porque têm andado sempre muito perto, e esta chama da permanência sente-se na motivação que o Ventura empresta à equipa. É um sinal de que o trabalho dele é reconhecido, estando o Ventura no mesmo grupo do André Pinto, Castro ou Ukra, que são jogadores capazes de regressar ao FC Porto qualquer momento, porque têm qualidade", explicou.




"Walter não estará a ter a época que desejaria"

Walter não é convocado desde a deslocação a Sevilha (17 Fevereiro) e não joga desde a partida com o Gil Vicente (29 Janeiro), para a Taça da Liga. Afinal, o que se passa com o brasileiro?
"Não nos podemos esquecer que todos os jogadores são decisivos no que estamos a fazer. Eles têm tido uma grande
aceitação das nossas ideias e aplicam-se sempre nos limites. Temos um grupo unido, forte mentalmente, com um grande desejo de ser campeão e fortíssimo ao nível competitivo.
É um plantel com imenso talento e, se calhar, para o Walter a época não estará a decorrer como ele desejaria. No
entanto, o importante é que os objectivos colectivos estejam sempre acima dos individuais. E neste particular, não incluo apenas o Walter; há o Souza, Beto, Pawel, Cristian Rodríguez... São muitos os jogadores que lutam para entrar no onze e ninguém pode baixar o ritmo, porque a presença deles na equipa pode acontecer a qualquer momento",
explicou André Villas-Boas.

"Papel de favorito não serve a ninguém"

André Villas-Boas recusou a ideia de que o Spartak de Moscovo se apresenta como um adversário mais fácil do que o CSKA, naquele que foi o primeiro comentário ao sorteio da Liga Europa.
"Todos os clubes querem vencer esta competição e isso nota-se no discurso dos mais variados intervenientes. O Spartak vem da fase de grupos da Champions, onde encontraram o Chelsea e até venceram em Marselha, que é notável. Depois, eliminaram o Ajax e estão nos quartos-de-final por mérito. O papel de favorito, que nos querem atribuir, não serve a ninguém."
O treinador do FC Porto não deu especial importância ao facto de evitar clubes portugueses até à final da competição, até porque alertou para o facto de poder encontrar "duas grandes equipas" nas meias-finais: Twente e Villarreal. Villas-Boas ainda registou "com agrado" os elogios internacionais e fez questão de atribuir aos jogadores a maior quota de responsabilidade por estes feitos. "Os jogadores merecem estes elogios e, com esta campanha, garantem maior exposição. A marca FC Porto também colhe frutos, mas isto serve-nos de pouco se formos eliminados nos quartos-de-final", concluiu.


Guarín não quer “nem uma cadeira vazia”

Restam vender poucas centenas de bilhetes para que se esgote a lotação para o encontro com a Académica, mas a casa dependerá sempre da afluência dos cerca de 30 mil detentores de lugar anual. Ainda assim, é notória uma grande euforia em torno da equipa, sustentada na iminência do título e na excelente campanha que os dragões têm efetuado na Liga Europa. Por isso, até os jogadores puxam pelos adeptos, pedindo a sua presença.
Foi o que ontem fez Guarín, um dos elementos em melhor forma nos azuis e brancos. Através do Twitter, passou uma mensagem clara: “Amanhã [hoje], FC Porto-Académica no Dragão. Não pode ficar nem uma cadeira vazia.” Aliás, em torno do colombiano está uma questão interessante. Irá Villas-Boas prescindir do médio goleador da equipa e que fatura há 3 jogos consecutivos? Um bom tema até às 20h15.
in "record.pt"

Hulk à entrada do clube dos 30

No dia em que o FC Porto pode chegar ao golo 100 da temporada, Hulk procura entrar na restrita galeria dos jogadores que passaram as três dezenas de remates certeiros numa só época. Depois de já ter ultrapassado o melhor registo de Lisandro López (27 em 2007/08), o brasileiro igualou a marca de Pena em 2000/01 (29) e quer agora juntar-se aos quatro avançados que, na era Pinto da Costa, registaram o seu nome no clube dos 30. Fernando Gomes (por 3 vezes), Domingos, Jardel (em todas as quatro temporadas de azul e branco) e Falcão são a elite dos dianteiros dos dragões nos últimos 30 anos.
É entre esta nata que Hulk quer estar, necessitando apenas de um golo para atingir a marca simbólica. O melhor marcador da Liga pôs termo à pior série da época (8 jogos sem marcar) em Leiria, tendo confirmado que entrou em nova fase goleadora diante do CSKA Moscovo, com um tento madrugador.
in "record.pt"

Alenitchev torce pelo Spartak: «F.C. Porto é favorito»

Alenitchev é um nome autorizado para falar do confronto entre o F.C. Porto e Spartak Moscovo, a contar para a Liga Europa. O agora seleccionador russo de sub-18, jogou vários anos nos dois clubes. Saiu aliás do Spartak para Itália, depois para o F.C. Porto, e foi terminar a carreira no mesmo Spartak.

«Penso que o F.C. Porto é favorito, não só nos quartos de final, mas também na competição em geral», disse o russo em declarações ao Sport Express, ele que pelo participou nas conquistas da Taça UEFA e Liga dos Campeões, tendo marcado nas finais de Sevilha e de Gelsenkirchen. 

«Porém eu não faria já o enterro do Spartak. Se a equipa de Valeri Karpin jogar o mesmo futebol que mostrou na passada quinta-feira contra o Ajax [vitória por 3-0], eu dou 60 por cento de hipóteses de vitória ao Spartak, contra 40 para o F.C. Porto», adiantou o antigo internacional russo.

«Receio que seja difícil para os jogadores do Spartak mostrarem a mesma qualidade de jogo. O F.C. Porto tem todas as possibilidades para não dar ao Spartak Moscovo semelhante liberdade de acção, como fez o Ajax. Não terei nada contra, se os futebolistas provarem que não tenho razão.»

Afirmando que vai torcer pelo Spartak Moscovo, apesar dos anos de felicidade que passou no Dragão, onde até era um dos jogadores mais idolatrados pelos adeptos, Alenitchev avisou ainda para o perigo que constituem Falcao e Hulk. «São jogadores de muita qualidade e é preciso ter cuidado.»


in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-Académica (antevisão): o clássico é uma lição


O F.C. Porto recebe a Académica neste domingo (20h15), em encontro referente à 24ª jornada da Liga 2010/11. O título nacional está no horizonte azul e branco, longe de ser a realidade que o aparente desinteresse do Benfica deixa transparecer. 

O clássico da época passada serviu de lição. Os encarnados chegaram ao Dragão com as faixas praticamente encomendadas, mas o grupo portista cerrou os dentes e impediu a festa no seu reduto. O cenário inverteu-se e o Benfica quererá certamente fazer o mesmo.

André Villas-Boas lembrou isso mesmo, procurando suster a euforia e segurar os foguetes. Estes ficarão guardados até ao momento da festa, quando e se ela acontecer. Pelo meio, o F.C. Porto teve e tem duros compromissos na Liga Europa, obrigando a cirúrgica gestão de esforço no plantel.

Os dragões anunciaram o objectivo de cinco vitórias em cinco jogos, com o ciclo a terminar no Estádio da Luz. Contudo, não adianta falar da quinta antes de garantir a quarta. Nos momentos de relaxamento, chegam as surpresas. A Académica deve ser levada a sério.

Mudar sem desacelerar

O F.C. Porto tem sete jogadores no limite dos cartões amarelos: Helton, Fucile, Sapunaru, Otamendi, Alvaro Pereira, Fernando e Guarín. Factor de risco em vésperas do clássico, obrigando a redobrada atenção de Villas-Boas e contenção dos jogadores na abordagem dos lances.

Dois deles ficam na bancada, garantindo a presença na Luz. Sapunaru e Otamendi saíram da lista de convocados, a par de Souza, por troca com Maicon, Alvaro Pereira e Mariano González. Entre os laterais, um terá de se controlar. Na baliza, a mesma coisa. A meio-campo, mais do mesmo. Demasiadas unidades influentes em alerta amarelo.

Ultrapassado mais um obstáculo europeu, eis então a Académica. Um teste à capacidade de concentração dos dragões, frente a um adversário com motivação crescente. Ulisses Morais despertou os estudantes, muitos deles com recordações da passagem de Villas-Boas por Coimbra.

A perfeição tem excepções

Ulisses Morais descreve um F.C. Porto «perto da excelência, a caminho da perfeição». O treinador da Académica multiplica-se em elogios ao adversário, sabendo que todas as regras têm uma excepção. 

A Académica não pontua na Invicta desde 2005. De lá para cá, natural domínio azul, sem disfarças as consideráveis dificuldades nos duelos. Na primeira volta, por exemplo, Silvestre Varela resolveu uma questão bicuda em terreno pesado (0-1).

Os homens de Coimbra chegam à Invicta após três jogos seguidos a pontuar: vitória em Guimarães, empates com Leiria e Nacional. O registo devolveu o sorriso ao grupo. Éder, Diogo Gomes, Adrien, Miguel Fidalgo e Amoreirinha estão lesionados, enquanto Júnior Paraíba foi excluído por opção. Pedro Costa e Bischoff regressam à convocatória.

EQUIPAS PROVÁVEIS

F.C. PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Belluschi, Fernando e João Moutinho; Hulk, Falcao e Varela.

ACADÉMICA: Peiser; Pedrinho, Luiz Nunes, Markus Berger e David Addy; Diogo Melo, Nuno Coelho e Hugo Morais; Sougou, Laionel e Diogo Valente.


in "maisfutebol.iol.pt"