segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Adeptos ingleses falam de crianças envolvidas nos insultos

Jornal britânico cita adeptos do City presentes no Estádio do Dragão, na última quinta-feira, que alegam ter visto crianças a fazer insultos racistas dirigidos aos jogadores visitantes.


O jornal britânico "Daily Mail" assegura, esta segunda-feira, que foram apontadas crianças na acusação dos alegados insultos racistas a jogadores do Manchester City na última semana, no Estádio do Dragão, na recepção do FC Porto, na primeira mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa. 

A publicação garante que alguns adeptos ingleses viram crianças e adolescentes a fazer gestos racistas nos camarotes VIP, imitando os restantes adeptos. 

A UEFA estará a analisar uma queixa feita pelos adeptos do City em que alguns portistas estariam nas bancadas a fazer gestos e emitir sons racistas contra os jogadores da equipa de Manchester Mario Balotelli e Yaya Touré. 

O FC Porto negou a acusação, justificando que os seus adeptos gritaram "Hulk, Hulk, Hulk" ou mesmo "Kun, Kun, Kun", em referência a Agüero, avançado do City e que "podem ser facilmente confundidos com cânticos racistas", alegam os dragões. 



in "rr.pt"

Janko: «Fomos a melhor equipa»

Avançado do F.C. Porto comenta vitória sobre o V. Setúbal


Janko, que esta noite marcou o terceiro golo em outros tantos jogos oficiais pelo F.C. Porto, comentou o triunfo sobre o V. Setúbal no seu Facebook, como, aliás, tem sido hábito. 

O avançado austríaco fala de uma «vitória muito importante» para a equipa. 

«No final das contas acabámos por merecer totalmente a vitória, porque fomos a melhor equipa. Felizmente consegui ajudar o grupo a vencer este jogo», escreveu Janko. 

A mensagem termina com um agradecimento aos seus seguidos: «Muito obrigado pelo vosso apoio. Somos Porto!».

Moutinho: «Era uma vitória que ambicionávamos»

Médio diz que se mantêm intactas aspirações ao título.


João Moutinho, médio do FC Porto, depois da vitória no Bonfim frente ao Vitória de Setúbal (1-3), na 19ª jornada da Liga, em declarações à TVI:

«Queríamos vencer. Esta era uma vitória que ambicionávamos a fim de manter intactas as nossas aspirações ao título. Foi o que fizemos.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Polvo à setubalense

FERNANDO APONTA 1.º GOLO PELO FC PORTO NA LIGA



Para o homem da posição 6, o golo não é um imperativo. Importante é evitar a contraminagem do adversário e ao mesmo tempo ajudar a lançar ataques ao castelo do opositor. O que Fernando faz como poucos, sendo um daqueles jogadores que justificam plenamente o epíteto. Neste caso, “O Polvo”.
Algo que nos podia remeter algures para o sul de Itália ou para algumas ruas de Nova Iorque mas que neste caso apenas se assume como a imagem perfeita de um jogador que sabe estender os seus tentáculos e amarrar as iniciativas dos adversários, como ontem aconteceu na cidade de Setúbal, onde o polvo é uma das especialidades que costuma acabar na grelha.
in "record.pt"

Janko agarra Jardel

IGUALOU FEITO DO GOLEADOR BRASILEIRO



É matador. Marc Janko teve duas oportunidades para marcar no jogo de ontem e, logo à primeira, cabeceou para o fundo das redes de Ricardo. No entanto, não é só devido a este golo que o austríaco confirma já os créditos de predador de área com que chegou à Invicta. A verdade é que sempre que entrou em campo, o ponta-de-lança assinou o livro de ponto.
Janko contabiliza agora três golos apontados noutras tantas partidas disputadas pelo FC Porto, numa marca que, como se percebe, está apenas ao alcance dos melhores como, no caso, foi Jardel. Assim que chegou à Invicta, em 1996/97, Super Mário começou de imediato a faturar, frente a V. Setúbal e U. Leiria, no campeonato nacional. A fome de golos continuou na sua 3.ª aparição de azul e branco, na mítica vitória dos dragões em San Siro, por 3-2, num jogo em que o brasileiro até bisou apesar de ter entrado em campo somente aos 61 minutos.
in "record.pt"

MODALIDADES: RESULTADOS DA FORMAÇÃO

Conheça aqui os últimos resultados das equipas de formação de basquetebol. O andebol e o hóquei em patins não tiveram actividade neste fim-de-semana.

BASQUETEBOL

Quarta-Feira
Campeonato Nacional Sub20, 2.ª fase Norte
FC Porto – Ovarense, 71-73

Sábado
Campeonato Nacional Sub18, 1.ª fase Norte
FC Porto - Guimarães, 96-47


in "fcp.pt"

SUB15 ENTRAM NA SEGUNDA FASE A GANHAR EM GUIMARÃES

A equipa Sub15 do FC Porto iniciou a segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores C a vencer, ganhando em Guimarães, frente ao Vitória, por 1-0, com Bruno Costa a apontar o único golo da partida aos 52 minutos.

A formação orientada por António Folha, que tinha vencida todos os 22 jogos da primeira fase da competição, partilha o comando da Série B com o Braga, que venceu o Taboeira por 3-1.


in "fcp.pt"

À TERCEIRA NÃO FOI DE VEZ

O FC Porto Ferpinta perdeu, na tarde deste domingo, frente ao Petro de Luanda (64-51), a final da terceira edição da Supertaça Compal, integralmente disputada em Angola. Os Dragões, que não puderam contar com Greg Stempin ao longo de toda a competição, comprometeram as probabilidades de conquistar o troféu pela primeira vez ao permitirem um parcial desfavorável de 23-7, no segundo período.

Privados do líder do ranking MVP da Liga portuguesa, que ficou no Porto, lesionado, os azuis e brancos entraram bem na partida, terminando o primeiro quarto em vantagem (16-22). Mas os efeitos de quatro minutos sem a conversão de qualquer cesto, no decurso do segundo período, revelaram-se irreparáveis e até potenciados por um par de erros de arbitragem demasiado óbvios para uma competição que procura conquistar credibilidade.

A perder por 39-29 ao intervalo frente ao campeão angolano, os Dragões forçaram a aproximação com uma boa reentrada em jogo, mas a estratégia portista seria fortemente penalizada por um desacerto absoluto no lançamento exterior, convertendo apenas 3 dos 22 tentados. Rob Johnson, com 16 pontos e 9 ressaltos, foi o melhor dos azuis e brancos.



in "fcp.pt"

O Tribunal de O JOGO

Sem consenso no lance mais complicado

Na análise ao lance mais complicado do jogo, Jorge Coroado tem uma avaliação diferente da que foi feita por Pedro Henriques e Paulo Paraty. Estes dois últimos entendem que ficou uma grande penalidade por assinalar favorável ao FC Porto (mão na bola de Ricardo Silva, na fase inicial do jogo), enquanto o primeiro considera que o árbitro de Portalegre ajuizou correctamente.

Momento mais complicado

8' Após cruzamento de Varela, a bola bate no braço de Ricardo Silva? Era penálti?

Jorge Coroado

+
Tratou-se de situação de bola na mão, não havendo um gesto deliberado e objectivo por parte do jogador do Vitória. Actuação correcta do árbitro ao nada assinalar.

Pedro Henriques

-
Em movimento rápido, parece não ser intencional o toque com o braço na bola. Mas com acesso à repetição, vê-se que Ricardo Silva deixa o braço junto ao corpo para interceptar a bola de forma deliberada. Uma infracção passível de grande penalidade.

Paulo Paraty

-
Fica-me a sensação de que Ricardo Silva abre o seu braço esquerdo para impedir a passagem da bola. O árbitro não teve a ajuda da televisão e terá entendido de outro modo. Uma grande penalidade seria adequada.

Outros casos

6' Ney entra sobre Otamendi. Faltou sanção disciplinar?
54' Varela está mesmo em fora-de-jogo no momento do passe de Lucho?
90'+1' Alex Sandro justificava amarelo por falta sobre Rafael Lopes?

Jorge Coroado

-
Ney foi imprudente no modo de abordar o lance, justificando a exibição de cartão amarelo, o que não aconteceu.
-
No momento de passe de Lucho, Varela não estava em posição de fora-de-jogo. Precipitação do assistente José Braga.
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À semelhança de Ney, aos 6', Alex Sandro foi imprudente e deveria ter visto o cartão amarelo, o que também não sucedeu.

Pedro Henriques

+
Não. Embora seja uma entrada no limite, aceito que, no uso da gestão do jogo, o árbitro não tenha advertido Ney.
+
Um lance no limite e de difícil análise para o assistente, por isso dou o benefício da dúvida à indicação dada de fora-de-jogo.
+
Aceito a decisão do árbitro considerando apenas que houve uma infracção negligente, passível unicamente de punição técnica.

Paulo Paraty

-
Há no mínimo imprudência de Ney, e o cartão amarelo ajustava-se.
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O ângulo da TV não é o melhor, mas de facto Varela parece-me com o corpo adiantado à linha de fora-de-jogo no momento do passe de Lucho.
+
O árbitro teve uma boa gestão disciplinar e a falta de Alex Sandro não me parece ir além da negligência, pelo que o livre directo é suficiente.

Apreciação global

Jorge Coroado

Num jogo sem problemas de maior, praticamente de sentido único, mostrou-se inconsequente e de critério disperso, por vezes minucioso, outras nem tanto. Actuação irregular.

Pedro Henriques

Arbitragem sem influência no resultado, com tomadas de decisão maioritariamente assertivas, exceptuando a do lance ocorrido aos 8'.

Paulo Paraty

Apesar de uma ou outra falha e de um lance mais ou menos duvidoso, o trabalho de Paulo Baptista e sua equipa foi consequente, seguro e equilibrado.

in "ojogo.pt"

Sapunaru voltou à equipa

Quase quatro meses depois (desde 28 de Outubro...), Sapunaru regressou à competição, tendo sido o escolhido para ocupar o lugar de Danilo. Maicon começou a partida no banco, num jogo que marcou igualmente a estreia de Alex Sandro no campeonato. Iturbe, por sua vez, foi o sacrificado da lista de convocados e assistiu ao jogo na bancada do Bonfim.

in"pjpgp.pt"

Vítor Pereira: "Jogámos no ritmo que nos interessava"

Num tapete verde em mau estado, nada favorável a quem deu o litro no jogo com o Manchester City, assistiu-se à vitória possível do FC Porto. Essa foi a visão do treinador Vítor Pereira no Bonfim, onde era absolutamente proibido abrir mão dos três pontos. "O relvado estava muito irregular e, por isso, era extremamente difícil circular a bola. Entrámos bem no jogo, depois fizemos o 2-0 e a primeira parte foi boa. No segundo tempo, poupámos alguns jogadores e também se sentiu um bocadinho a fadiga do último encontro, com o Manchester City. A postura mais pressionante do V. Setúbal na segunda parte fez com que surgissem mais espaços atrás e o FC Porto sabe aproveitar isso, com transições ofensivos, daí o terceiro golo", relatou.
Levadas em conta todas as circunstâncias do jogo, Vítor Pereira manifestou-se agradado com o comportamento global dos jogadores portistas. "Gostei da minha equipa e da atitude em termos gerais", salientou, debruçando-se mais uma vez sobre o relvado para justificar a segunda parte "menos conseguida". "Sem estar cortada, a relva estava irregular, cheia de altos e baixos. A bola andava sempre aos saltos e, por isso, era impossível acelerar o jogo. Era impossível jogar de primeira. Os jogadores tinham sempre de dar dois ou três toques para controlar a bola", contou, embora assumindo que a equipa portista também poupou nos consumos de energia. "Jogámos no ritmo que nos interessava, pois tivemos pouco tempo de recuperação após o jogo com o City. Acho que fizemos um bom jogo. Viemos aqui a pensar unicamente no Vitória de Setúbal. Não podíamos deixar nem sequer meio ponto."
Alheio ao Benfica, o técnico lembrou que o FC Porto continua a "perseguir" o "objectivo" traçado e fez questão de elogiar Sapunaru: "Fez um grande jogo". Sobre Danilo e Mangala, ambos lesionados, Vítor Pereira acredita que terão substitutos à altura. "Vão uma resposta à altura", assegurou.

in"ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA: João Moutinho 7

É tão simples jogar à bola quando se sabe tratá-la bem


Riscou as jogadas, coordenou os sectores, organizou a equipa e leu o jogo com uma lucidez que lhe permitiu começar cedo a resolver o destino dos três pontos. O lance do primeiro golo foi tão simples como saltar à corda: recebeu a bola de Hulk, infiltrou-se pela direita, levantou a cabeça, e o seu pé direito teleguiou a bola para a cabeça de Janko. Tudo muito simples, aliás como todo o futebol que lhe saiu dos pés. Nem importa muito a posição em campo, porque, mesmo encostado aos centrais, com a defesa do FC Porto subida, foi capaz de encontrar uma linha de passe desequilibradora. Como se tudo isso não bastasse, ainda teve espaço e oportunidade para se chegar à frente e obrigar Ricardo a uma defesa apertada. Com o jogo controlado, saiu para carregar baterias para Manchester.


Helton 6
Na primeira parte não teve nada para fazer, mas no segundo tempo fez duas defesas (83' e 90'+3') que justificam o porquê de ser dono e senhor da baliza. Evitou que o V. Setúbal pudesse disputar o resultado.

Sapunaru 6
Um regresso agradável do romeno, a dizer a Vítor Pereira que está à disposição. Serviu Lucho de bandeja (40') e esteve à beira de marcar (86'), acertando, porém, na trave.

Rolando 6
Um ou outro lance de maior aperto. Tirando isso, esteve bem nas tímidas iniciativas ofensivas sadinas. Na fase mais equilibrada do jogo teve uma recuperação impressionante frente a Meyong.

Otamendi 5
Ficaram dúvidas no lance em que terá cometido falta à entrada da área para o livre que originou o golo do V. Setúbal. Ainda assim, não esteve tão bem como o parceiro de sector.

Alex Sandro 6
Uma estreia em jogos do campeonato sem disfarçar uma certa falta de ritmo competitivo e alguma descoordenação. Acabou por se revelar decisivo no lance do terceiro golo ao lançar Cristian Rodríguez.

Fernando 7
O lance do seu primeiro golo em jogos do campeonato é a imagem de um jogador de grande nível. Roubou a bola e foi receber, mais à frente, o passe de Hulk para marcar. Mano Menezes precisa de saber que ele existe...

Lucho 5
Desperdiçou um golo no final da primeira parte, num lance em que foi superiormente servido por Sapunaru, mas é sempre um jogador que está no sítio certo para apoiar um ataque ou sair à pressão sobre o adversário.

Hulk 5
Não foi aquele jogador desequilibrador que se conhece; talvez a lesão lhe tenha travado o ritmo de jogo. Mesmo assim, quando joga para a equipa faz a diferença. Exemplo: o lance do golo de Fernando, no qual cedeu a bola no "timing" certo.

Varela 7
É caso para dizer que esta chiclete não perdeu o sabor que já tinha deixado contra o Manchester City; disparou (79') e a bola entrou, apesar do desvio em Miguelito. Até ali, já tinha mexido bastante com a defesa sadina em iniciativas que complicaram a vida aos defesas. James tem um concorrente com energia renovada.

Janko 7
A gripe que o afectou durante a semana não o impediu de marcar na primeira intervenção que teve, igualando o arranque de Jardel no FC Porto. Os portistas lamentam que ele não possa jogar na quarta-feira...

Defour 4
Entrou para gerir o desgaste de Lucho, a pensar no Manchester City, e foi importante para assegurar a reacção depois do golo sadino.

Rodríguez 5
Decisivo no lance do terceiro golo (79'): foi inteligente na forma como se infiltrou na defesa para cruzar atrasado.

James 4
Entrou numa altura difícil, quando a cabeça já estava em Inglaterra. Procurou segurar a bola e travar o jogo.


in "ojogo.pt"

Dragão foge com pressa pela sombra das dúvidas


Cansado de vitórias tardias e escaldado pelas consequências da entrada dormente em Barcelos, na última saída para o campeonato, o FC Porto chegou a Setúbal e meteu os três pontos ao saco num suspiro. O lanterna vermelha ainda espreitava por alguma luz que cintilasse com a mudança de treinador e já Janko assinava o golo mais madrugador dos dragões na Liga, acendendo a chama do título e apagando a ténue miragem que os sadinos pudessem ter quanto à possibilidade de saltarem da cauda da tabela.
O campeão abafou o adversário com um sufocante assalto à baliza de Ricardo, de regresso a um onze que, de resto, José Mota não retocou assim tanto. Vítor Pereira surpreendeu com a chamada de Sapunaru, romeno que desenterrou mais de três meses sem futebol com uma exibição categórica e em ponto de rebuçado para reagir à táctica da chiclete.
Quem mastiga mais do mesmo, porém, é o gigante Janko, que voltou a picar a ponto, repisando as evidências: dá tanto jeito ter um ponta-de-lança! O austríaco deu uma lição de eficácia, mas Fernando reclamou-lhe o foco quando iniciou e concluiu o lance do 0-2, estreando-se a marcar na Liga pelos dragões ao cabo de 85 jogos. Cansado de dar lições a meio-campo, tirou o mestrado dos golos simples: roubou, entregou e foi receber já na área, batendo Ricardo com a serenidade de quem parece estar habituado a fazer isto todas as semanas.
Dava para tudo, porque os médios do V. Setúbal viam as bolas passar-lhes por cima da cabeça, assim ilustrando a pobreza de argumentos do último classificado. Com simplicidade, o FC Porto assegurava os serviços mínimos, arrumava os pontos na bagagem e embarcava para Manchester na expectativa de sobrevoar um desaire do Benfica em Guimarães.
Curvado ao peso de dois golos e de seis derrotas consecutivas, o V. Setúbal não mostrava suplementos vitamínicos que forçassem Vítor Pereira a adiar o recolher. A história do jogo validava as opções do treinador portista, até porque os sadinos demoraram 75 minutos a enquadrar um remate com a baliza de Helton. O engraçado da questão é que Meyong é um finalizador calejado e que já não vai lá pelo método da tentativa-erro: primeiro tiro, primeiro melro e o FC Porto em vias de ver mais pontos a voar com a brincadeira do toca e foge...
Com Lucho, Hulk e João Moutinho a recuperar fôlego para o duelo com o City, os dragões poderiam ter tremido com o empolgamento do adversário, que continuava a bombear bolas para Meyong e Rafael Lopes num espernear de orgulho de quem, verdade seja dita, parece já ter os pés virados para a cova. O V. Setúbal tem gritantes dificuldades para construir jogo e isso está espelhado na via para o golo (livre directo) e no desespero sentido para construir outras oportunidades, cujas distorcidas silhuetas resultaram de remates de meia distância ou de lançamentos laterais que Ney transformava num chuveirinho de vão de escada.
Saindo de cena, o FC Porto entregou-se à sorte, mas reagiu com autoridade quando se viu forçado a regressar ao jogo e a reclamar o que tinha construído. Alex Sandro, Cristian Rodríguez e Varela desenharam o terceiro golo na perfeição, validando a segunda via e poupando Vítor Pereira aos lamentos de um recolher antecipado. Foi um golpe de misericórdia no orgulho setubalense e um balão de oxigénio na meta-volante para o título, salvando o campeão de uma queda aparatosa já em plena descida.

in "ojogo.pt"