domingo, 15 de maio de 2011

O ABC DO TÍTULO


Na festa de consagração do FC Porto Vitalis como tricampeão nacional, depois do título assegurado em Águas Santas, os Dragões bateram o ABC por 28-20. O jogo foi uma espécie de resumo da época portista: defesa agressiva, ataques rápidos e diversificados, alta rotação constante. Porém, o momento alto foi mesmo a entrega da taça, no fim do encontro.

Na primeira parte, os Dragões conseguiram desde muito cedo uma vantagem assinalável. A grande força do FC Porto esteve na sua defesa e para o comprovar basta dizer que o ABC apenas marcou quatro golos. Para além do uso do contra-ataque, também os pontas e a primeira linha portista estiveram em destaque. Relevem-se as prestações de Pedro Spínola e do guarda-redes Quintana, que parou quatro livres de sete metros dos minhotos.

No segundo tempo, o ABC subiu de produção, nomeadamente no ataque, mas nunca a ponto de pôr em perigo o triunfo azul e branco. Quintana merece novo destaque, tendo inclusivamente marcado um golo de baliza a baliza, apanhando Humberto Gomes desprevenido. Todos os jogadores do FC Porto tiveram oportunidade de alinhar.

Após o apito final, todos os atletas que contribuíram para o título foram chamados ao terreno do jogo e receberam as medalhas das mãos de Henrique Torrinha, presidente da Federação de Andebol de Portugal. A taça correspondente ao campeonato foi erguida pelo capitão Ricardo Moreira 

Um pouco antes, em declarações à comunicação social, o treinador Obradovic concordou com a ideia de que o FC Porto fez neste jogo aquilo que fez em toda a época: “Ganhámos o título na semana passada. Hoje, foi mais um jogo de fim de época. Entrámos bem e na primeira parte sofremos apenas quatro golos. Foi normal dar oportunidade a todos os jogadores. Parabéns para eles e para os adeptos. No início da época tivemos o azar de não chegar à Liga dos Campeões, mas a equipa cresceu e temos agora mais um ano de trabalho juntos. Vamos pensar no jogo que falta, na Madeira, e na Taça de Portugal e só depois pensar na próxima temporada”.

FICHA DE JOGO

FC Porto Vitalis-ABC, 28-20
Andebol 1, fase final, nona jornada
14 de Maio de 2011
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Eurico Nicolau e Ivan Caçador

ABC: Humberto Gomes (gr), Fábio Antunes, Tiago Pereira (3), Rui Lourenço (2), José Ricardo Costa, Álvaro Rodrigues (3) e Luís Bogas (6)
Jogaram ainda: João Rodrigues (1), Sérgio Canico (2), Miguel Pereira, Mário Peixoto, Carlos Matos «cap.» (1) e Hugo Rosário (2)
Treinador: Jorge Rito

FC PORTO VITALIS: Alfredo Quintana (gr, 1), Nuno Grilo (2), Filipe Mota (1), Tiago Rocha (2), Dario Andrade (2), Ricardo Moreira (3) e Inácio Carmo (3)
Jogaram ainda: Miguel Marinho (gr), Gilberto Duarte (4), Augusto Pedro, Pedro Spínola (7), Elias Nogueira, Adelino Pestana e Wilson Davyes (3)
Treinador: Ljubomir Obradovic


in "fcp.pt"

Djalma e Kleger sobre o FC Porto

Kléber

"FC Porto? Vamos ver"

Protagonista de uma novela que envolveu o FC Porto e o Marítimo no início da temporada e que acabou por afectar as relações entre os dois clubes, Kléber mostrou-se reservado, ontem, quando convidado a comentar a possibilidade de se transferir para o Dragão na próxima época. "Tenho contrato com o Atlético Mineiro e não sei que decisão vai tomar o clube. Vamos ver. Se quiserem que eu fique por lá, muito bem, se me quiserem negociar, teremos de chegar a um acordo que seja bom para todos", referiu. O avançado concordou que o arranque tumultuoso de temporada poderá ter afectado as suas prestações, reconhecendo que "poderia ter sido uma época melhor, especialmente porque não pude fazer a pré-temporada", mas frisando que mesmo assim tentou "ajudar o Marítimo".

Djalma ainda não se assume dragão

Djalma é reforço do FC Porto para a próxima temporada, como revelou O JOGO em primeira mão, mas o angolano não quis assumir a transferência mais do que fechada no final do jogo. "O futuro está certo, mas vamos esperar até que seja oficialmente assinado", referiu, aproveitando, ainda assim, para dizer adeus ao Marítimo. "Passei aqui cinco anos e saio um homem, mas com muito para aprender". A insistência com o FC Porto, perguntando-se-lhe se tinha aproveitado o jogo para mostrar qualidades ao futuro treinador não deu em nada. "Mostrei serviço ao treinador do Marítimo. Queríamos acabar bem o campeonato, mas não foi possível"

Maritimo 0 - FC Porto 2 (Declarações)

Falcao

"Guardei o melhor para a Liga Europa"

Em entrevista ao site da UEFA, Falcao reconhece que as coisas não lhe podiam ter corrido melhor. "Tenho marcado muitos golos e, embora esteja satisfeito com o meu registo em todas as competições, tenho de reconhecer que guardei o meu melhor para a Liga Europa", disse o colombiano, autor de 16 golos (ou 17, contando o do play off, com o Genk) na competição. O jogo com o Villarreal, no Dragão, no qual marcou quatro golos, não lhe sai da memória: "Foi o ponto mais alto da minha carreira até ao momento. Termos dado a volta ao resultado já seria especial, mas acabar por vencer 5-1 teve um grande significado". Ultrapassar o registo de golos de Klinsmann numa só época nas competições europeias deixou-o orgulhoso. "Ter conseguido quebrar o recorde de um jogador tão incrível como Klinsmann, que foi um modelo para mim, tem um enorme significado. Foi marcante, mas o mais importante é ganhar a Liga Europa. Esse é o nosso objectivo".
A final de Dublin, admite Falcao, já mexe com o plantel. "O Braga tem uma equipa forte", avisou. "Será complicado, mas temos de pensar em nós e naquilo que somos capazes de fazer", rematou El Tigre na entrevista.

Varela

"Conseguimos um feito histórico"

Autor do primeiro golo na última vitória do FC Porto no campeonato, Varela não escondeu a satisfação com "o grande jogo e a grande vitória" arrancada pelos campeões nacionais, ontem, na Madeira. "Garantimos a invencibilidade e uma diferença de 21 pontos para o segundo classificado, o que é uma vantagem histórica. Estamos todos de parabéns", referiu, sublinhando "o grande orgulho" de pertencer a um grupo que "atingiu um feito histórico" ao ser o primeiro a garantir um campeonato sem derrotas ao FC Porto. Com a final de Dublin no horizonte, Varela seguiu deixa do treinador André Villas-Boas e não se colocou em bicos de pés apesar da derrota sofrida ontem pelo Braga frente ao Sporting. "Vai ser uma final de uma competição diferente e teremos de estar atentos ao Braga que é uma grande equipa", concluiu.

Rúben felicita Nacional

Rúben Micael voltou ontem à Madeira e repetiu a titularidade na equipa, beneficiando da ausência de Moutinho, tendo sido o único jogador portista a fazer uma declaração breve na zona de entrevistas, mas apenas para "felicitar o Nacional", anterior clube e grande rival do Marítimo, por ter atingido as competições europeias.

in "ojogo.pt"

André Villas-Boas: "Não voltará a acontecer..."

Fim de campeonato, tempo de balanços: melhor ataque, melhor defesa, percurso imbatível e só três empates cedidos. Tudo somado dá 84 pontos e o direito ao FC Porto de entrar na história. "Ficará na história e na memória de todos", disse Villas-Boas, com outra certeza atrelada a esse pensamento. "É muito complicado terminar o campeonato sem derrotas; no futebol moderno e ultracompetitivo não voltará a acontecer. Seguramente. Há um sentimento muito forte de orgulho pelo trabalho que fizemos", reforçou, recusando apropriar-se desse feito. "Não o vejo a título individual. O que tem de ficar na memória é que o FC Porto terminou sem derrotas; conseguimos também a maior distância pontual para o segundo classificado, outro marco histórico, numa época em que tantos clubes investiram; o segundo classificado tem um número elevado de derrotas. Infelizmente, não deu para recorde de pontos, mas somar 84, com 16 equipas, é muito."

Villas-Boas congratulou-se com o "talento" à sua disposição. "O mérito é dos jogadores e das suas capacidades. A equipa foi estabelecendo objectivos passo a passo; isso foi fundamental para criar motivação."

O foco dessa motivação está agora virado para a final de Dublin: "Falta vencer a final, mas é desafio complicado. Estamos confiantes mas tudo pode acontecer neste jogo especial; o Braga tem jogadores de qualidade. Queremos a Liga Europa no nosso palmarés e estamos focados na vontade de fazer um bom jogo."

Inevitavelmente, o treinador portista acabou por ser confrontado com os nomes de Djalma e Kléber, o primeiro já certo no FC Porto e o segundo apontado como alvo dos portistas. Num e noutro caso, quando quiseram saber se tinha aproveitado para observar dois reforços, Villas-Boas desconversou. "Não sei; não me informaram de nada sobre isso." O técnico confirmou ainda que a substituição de Sapunaru se devera a precaução: hoje, o romeno não treinará, mas a presença na final de Dublin não está em risco.

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA: James 7

O puto maravilha voltou a encantar

Os artistas definem-se pelos lances de génio e James teve um desses lampejos no lance do segundo golo azul e branco. Um cruzamento bem tirado colocou a bola "redondinha" na cabeça de Walter, que só teve de fazer o que lhe competia. Mas este "puto" mexe e mais do que se possa pensar no colectivo portista, tanto quando avança pelo seu flanco, como quando flecte para dentro, pesando no jogo à entrada da área do adversário, como foi o caso ontem. Dali tece ligações que complicam marcações, confundem os defesas e abrem espaços. Mas quando isso não é suficiente, James acaba sempre por tirar um daqueles coelhos da cartola que arrancam palmas até aos adversários.


Beto 7
Bela maneira de encerrar a participação na Liga, com um punhado de intervenções que garantiram a vitória do FC Porto. Aliás, contrariando alguns lances de azar esta época, desta vez parece que atraía a bola, sempre com Baba como protagonista (49', 60' e 80'). Atento, anulou de cabeça um lance de perigo (65') ao senegalês e terminou em grande.

Sapunaru 6
O Marítimo não atacou muito pelo seu flanco e isso permitiu ao romeno ter um final de tarde calmo. Com espaço disponível, aproveitou para se envolver em algumas jogadas de ataque. Saiu ao intervalo.

Rolando 6
Teve duas vezes o golo ao seu alcance (8' e 63'), mas acertou sempre ao lado. A defender, Kléber deu algum trabalho, mas não tremeu como seu parceiro no eixo da defesa. Bem colocado, procurou orientar a defesa e não deve ter perdido um lance de cabeça.

Otamendi 5
Jogo para esquecer. Hesitações, lances mal abordados e as jogadas nem sempre bem desfeitas. Ontem não foi aquele central seguro e determinado, aliás foi por ali que o Marítimo criou algumas jogadas de perigo que o verdadeiro Otamendi não teria permitido.

Álvaro Pereira 6
Demorou a acertar o relógio com o jogo. Melhorou com o decorrer do tempo, mas não se evidenciou particularmente a atacar, a verdade se diga, porque também não era preciso. De resto acabou certinho a defender.

Souza 5
Evidenciou algumas dificuldades na cobertura do meio-campo que levaram até André Villas-Boas a chamá-lo para corrigir a situação. Concedeu muitos espaços e não deu a mesma segurança que Fernando nas mesmas funções.

Guarín 7
Já tinha tentado afinar o passe em profundidade em três ocasiões, antes de encontrar a dose certa para servir Varela para o primeiro golo. Excelente slalom entre os defesas madeirenses para um cruzamento que ninguém emendou (31'). Cada vez que pegou na bola foram raras as jogadas em que não criou perigo. Saiu (61') a pensar em Dublin.

Rúben Micael 7
É dos pés dele que sai a bola para o passe em profundidade de Guarín. Já dentro da área, cruzou à meia volta e serviu Varela para mais um momento de muito perigo (34'). A dois minutos do intervalo teve um remate à entrada da área que saiu às mãos de Boeck.

Varela 7
Apareceu muito bem nas costas da defesa (21'), acorrendo ao passe em profundidade de Guarín para marcar o golo. Aos 34' teve um pontapé à meia volta que quase resultou no terceiro golo. Foi ele que assistiu Rúben (43') para o remate. Acabou o jogo no lugar de Walter.

Walter 6
Fez mais um jogo e... mais um golo (32'), graças ao "faro" que teve na jogada de James, entrando bem pelo eixo para desferir um golpe indefensável. Cumpriu, mas precisa de mostrar mais na próxima época para justificar o investimento feito nele.

Sereno 5
A gestão para a final de Dublin impunha que se fizesse gestão mal o jogo estivesse minimamente controlado e a opção por Sereno foi um caso prático, entrando e bem, para gerir o desgaste de Sapunaru.

Belluschi 5
Entrou (61') e quatro minutos depois podia ter marcado, num lance em que ensaiou um remate de bicicleta, ainda fora da área, para as mãos de Boeck.

Mariano 5
Foi ocupar o lugar de Walter (78'), naquele que poderá ter sido o seu último jogo de azul e branco. Aos (84')teve um cruzamento/remate que quase apanhava Boeck desprevenido.

F. C. Porto junta-se a Arsenal e Partizan na lista de campeões invictos do século XXI


A vitória sobre o Marítimo permitiu ao F. C. Porto concluir o campeonato sem derrotas, algo que, na história do futebol português, apenas o Benfica tinha conseguido, na época de 1972/73.
A equipa de André Villas-Boas acabou a Liga com 27 vitórias e três empates, estabelecendo um novo recorde de pontos somados (84).
Os dragões tornaram-se, assim, o terceiro clube europeu a sagrar-se campeão invicto no século XXI, depois de o Arsenal o ter feito na Premier League inglesa, em 2003/04 (26 vitórias e 12 empates em 38 jornadas), e de o Partizan de Belgrado o ter conseguido na Liga sérvia, em 2004/05 (25 vitórias e cinco empates em 30 jornadas) e 2009/10 (24 vitórias e seis empates em 30 jornadas). No século passado, para além do Benfica, também o Milan (1991/92) e o Perúgia (1978/79), ambos na Série A italiana, o Hamburgo (1927/28) e o Dresdner (1942/43), os dois no campeonato alemão, e o Ferencvaros (1931/32), no campeonato húngaro, tinham terminado uma época sem perder.
Na América do Sul, apenas o Nacional de Montevideu (1941), no Uruguai, e o Internacional de Porto Alegre (1979), haviam obtido feito igual.

in "jn.pt"

O segundo melhor campeão de sempre


O F.C. Porto, de André Villas-Boas, entrou para a história do futebol português como o segundo melhor campeão de sempre, ao finalizar a prova invicto, com míseros três empates.
Os "azuis e brancos" só não conseguiram fazer melhor do que o Benfica, de 1972/73, o outro campeão invencível, que, sob o comando de Jimmy Hagan, terminou a prova com 28 triunfos e dois empates.
Em 77 campeonatos, só mais uma equipa logrou concluir a prova sem derrotas: em 1977/78, o Benfica somou 21 vitórias e nove empates, mas ficou no segundo lugar, com os mesmos 51 pontos (dois por vitória) do campeão F.C. Porto.
Como agora os triunfos valem a triplicar, os "dragões" bateram o recorde de pontos a 30 jornadas (84, contra os 76 do Benfica a época passada) e conseguiram também a maior vantagem sobre o segundo (21 pontos), o clube da Luz.
A supremacia foi total - embora a vantagem sobre o Benfica também tenha a ver com a "desistência" dos anteriores campeões -, de um equipa que teve o melhor ataque (73 golos), incluindo o melhor marcador e grande figura da prova, o brasileiro Hulk (23), e a defesa menos batida (16).
Depois do terceiro posto de 2009/2010, os portistas apostaram no jovem André Villas-Boas (33 anos) para suceder a Jesualdo Ferreira e a equipa liderou o campeonato da primeira à última jornada.

in "jn.pt"

Falcao quer mais em Dublin

Depois de ter já quebrado o recorde de golos numa só edição da prova, com aquele que foi o ponto alto da sua carreira, Falcao falou ao UEFA. com da sua vontade em ajudar o FC Porto a bater o Braga na final de Dublin.


Falcao reconhece que marcar quatro golos frente ao Villarreal CF na primeira mão das meias-finais foi "o ponto mais alto" da sua carreira até ao momento, mas, com o FC Porto a preparar-se agora para jogar a final da UEFA Europa League, o ponta-de-lança colombiano está ansioso por voltar a marcar. Porém, sabe que o Sporting de Braga terá outras ideias.
Esta tem sido uma temporada sensacional para o FC Porto. Este sábado, os recém-coroados campeões portugueses podem tornar-se na segunda equipa, depois do Benfica em 1972/73, a terminar a Liga Portuguesa sem derrotas, tendo para tal de evitar um desaire no terreno do Marítimo, e está a apenas dois jogos de terminar a época com três troféus conquistados. O Vitória de Guimarães aguarda pelos "dragões" no próximo domingo, na final da Taça de Portugal, mas para já as conversas sobre o igualar do feito da equipa orientada por José Mourinho em 2002/03 são deixadas para segundo plano e a turma azul-e-branca prefere centrar todas as atenções em Dublin.
"Tivemos sempre uma mentalidade clara ao longo da época", lembrou Falcao, que apontou 15 golos nos últimos oito jogos do FC Porto. "Queríamos chegar o mais longe possível em todas as competições. A nível pessoal, queria jogar bem em todas as provas e dar o meu melhor pela equipa. Na Europa League tenho marcado muitos golos e, embora esteja muito satisfeito com o meu registo em todas as competições, tenho de reconhecer que guardei o meu melhor para a UEFA Europa League".
Dizer que guardou o seu melhor para a UEFA Europa League é pouco. O internacional colombiano apontou 11 golos noutros tantos jogos até à chegada às meias-finais, com o Villarreal. Após essa eliminatória, o seu registo é de 16 golos em 13 jogos, ao juntar mais um golo em Espanha, na segunda mão, aos quatro apontados na primeira mão, no Estádio do Dragão. "Foi o ponto mais alto da minha carreira até ao momento", salientou o avançado de 25 anos. "Termos dado a volta ao resultado já seria algo de especial, mas acabar por vencer por 5-1 diante dos nossos adeptos teve um grande significado".
Na final de Dublin, quarta-feira, o FC Porto poderá também contar com um número considerável de adeptos no apoio à equipa, todos ansiosos por assistir a mais uma grande exibição diante de um Sp.Braga que esta temporada já perdeu por duas vezes com os "dragões". Contudo, as coisas poderão não ser assim tão fáceis, de acordo com Falcao, que relembra as vitórias da formação minhota sobre Liverpool FC, FC Dynamo Kyiv e Benfica. "O Braga já demonstrou, ao longo da temporada, que tem uma equipa forte, ao alcançar excelentes resultados em casa e fora".
"Temos consciência de que será um jogo complicado, mas primeiro e acima de tudo temos de pensar em nós e naquilo que somos capazes de fazer; vamos dar tudo para travar a forma de jogar do Braga". Um golo poderá ser o instrumento ideal para o fazer e, depois de ter já batido o recorde de golos numa só edição da Taça UEFA ou UEFA Europa League fixado por Jürgen Klinsmann há 15 anos, Falcao parece não querer ficar-se por aí.
"Estar no meu segundo ano na Europa e ter conseguido quebrar o recorde de um jogador tão incrível como Klinsmann, que foi um modelo para mim, tem um enorme significado. Foi algo de muito marcante a nível pessoal, mas o mais importante é conquistar a UEFA Europa League: esse é o nosso objectivo, agora!". E Falcao sabe bem como ajudar a equipa a atingir os seus objectivos.
in "uefa.com"

Villas-Boas: «Fica para a história»

TÉCNICO DESTACA CAMPEONATO SEM DESAIRES


André Villas-Boas destacou, naturalmente, o feito alcançado pelo FC Porto versão 2010/11 que, à imagem do Benfica de 1972/73, foi campeão sem qualquer derrota.
"Fica para a história. É muito complicado terminar um campeonato sem derrotas, num futebol moderno altamente competitivo", disse no Flash Interview da Sport TV, denotando "sentimento muito forte de orgulho" pelo feito. O jovem timoneiro destacou ainda o facto de os dragões terem alcançado a maior vantagem pontual para o "vice" - 21 pontos.
Sobre o facto de ter sido o primeiro português a fechar a época imbatível, Villas-Boas desvalorizou o feito: "não vejo o título de forma individual. O que fica na memória é que o FC Porto foi campeão sem derrotas."
Liga Europa
Segue-se a final da Liga Europa, na próxima quarta-feira, e Villas-Boas espera dificuldades: "é um desafio extremamente complicado. A realidade competitiva do Sp. Braga é fortíssima. Mas queremos adicionar a Liga Europa ao nosso palmarés."
in "record.pt"