sábado, 25 de setembro de 2010

F.C. Porto-Olhanense (antevisão): há contas a acertar

 


O F.C. Porto recebe este sábado (21.15 horas) um adversário com o qual tem contas a acertar: o Olhanense foi a última equipa a roubar-lhe pontos na Liga. Foi a 6 de Março, no Dragão. Na altura arrancou uma igualdade (2-2) com sabor a derrota, o F.C. Porto só empatou com dois golos nos últimos dez minutos.

Ora este F.C. Porto está diferente: tem cinco vitórias em cinco jogos. Soma aliás por triunfos todos os jogos desde o regresso de Hulk. Por isso deverá ter uma vontade particular de vingar um empate que não é normal: em dezoito jogos em casa, o F.C. Porto venceu o Olhanense quinze vezes, empatou duas e perdeu uma.

Ora avisado pelo feito do Olhanense na época passada, André Villas-Boas diz que é preciso ter cuidado. «O jogo vai depender também da forma como o Olhanense vier jogar. Ou vêm como o Beira-Mar veio, de olhos nos olhos e a jogar para o espectáculo ou vêm com a organização que levaram ao Sporting», disse.

«O Olhanense é terceiro classificado com mérito, mas gosto de equipas que jogam olhos nos olhos seja com quem for. Foi assim que na Académica defrontei todos os grandes e umas vezes saiu-me bem, outras mal. Pode ser um jogo extremamente difícil para nós, se a abordagem da Olhanense foi de esperar o erro do F.C. Porto.»

Do outro lado, Daúto Faquirá vai avisando que o Olhanense do Dragão não será muito diferente do que jogou em Alvalade. «Se for possível manter a defesa menos batida será bonito. Mas a nossa principal preocupação é jogar como temos feito até aqui e se sairmos com pontos do Dragão será um feito importante.»

Por isso pode esperar-se um jogo fechado do Olhanense e um jogo de paciência do F.C. Porto. As duas equipas estão, de resto, a fazer excelentes trajectos, pelo que mexeram pouco. Villas-Boas deixou de fora Sapunaru, o que faz entrar Fucile no onze, Daúto deve devolver Fernando Alexandre ao onze, sacrificando Vinicius.

Onzes prováveis:

F.C. PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Maicon e Álvaro Pereira; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Falcao e Varela.

Suplentes: Beto, Otamendi, Emídio Rafael, Souza, Ruben Micael, Ukra e Walter.

OLHANENSE: Moretto; João Gonçalves, Maurício, Jardel e Carlos Fernandes; Delson e Fernando Alexandre; Jorge Gonçalves, Lulinha e Paulo Sérgio; Yontcha.

Suplentes. Ricardo Baptista, Mexer, Ismaily, Maynard, Rui Duarte, Vinicius, Toy, Djalmir e Adilson.

in "maisfutebol.iol.pt

Artilharia desenfreada sem danos defensivos

São números que comprovam a qualidade da organização do FC Porto de André Villas-Boas. Em relação ao que sucedia na época passada, os azuis e brancos rematam mais, mas isso não significa que a solidez defensiva tenha sido comprometida. Todo o contrário. O domínio sobre os adversários faz-se sentir de costa a costa e os remates consentidos também baixaram significativamente se compararmos os números da Liga com os de igual período de 2009/10.

Com Jesualdo Ferreira ao leme, os portistas chegaram à 5.ª jornada com um saldo positivo de 22 remates (79 desferidos contra 57 permitidos). Agora, às ordens de Villas-Boas, o balanço tornou-se significativamente mais positivo, com 42 remates a favor (88 contra 46). Perante estes dados, é natural que o técnico mais jovem da Liga tenha afirmado a sua satisfação. “A organização está estável. Temos conseguido um número considerável de oportunidades e reduzir as oportunidades aos adversários”, salientou.

Pormenorizando um pouco mais a análise, vemos que Helton tem sido um espectador privilegiado na sequência de triunfos do FC Porto. Nas 5 jornadas até agora disputadas, os oponentes dos dragões apenas conseguiram enquadrar na baliza 9 remates dos tais 46 tentados: uma percentagem muito pobre de 19,5% de eficácia e que explica o facto de apenas o Sp. Braga ter conseguido desfeitear o guardião brasileiro. Uma consequência, também, da inspiração de Luís Aguiar e Lima...

Quanto aos golos obtidos pelo FC Porto, o saldo é idêntico ao da época transata (11 tentos), mas a defesa sofreu menos (2 tentos contra 3 em 2009/10). Isto, claro, deixando de parte os excelentes números europeus de André Villas-Boas.

in "record.pt"

Fucile para o onze

Tendo deixado Cristian Sapunaru de fora dos convocados, parece evidente que André Villas-Boas vai promover a estreia de Fucile a titular no campeonato, no jogo com o Olhanense. Uma transição pacífica, se levarmos em conta a qualidade do internacional uruguaio, ele que tantas vezes assumiu a defesa do flanco direito no passado.

Na presente época, Fucile, de 25 anos, só tinha entrado nas opções iniciais do técnico portuense no encontro com o Rapid Viena. Antes, tinha sido chamado no decorrer das partidas com o Beira-Mar e o Rio Ave, sempre para o lugar do seu companheiro romeno. Uma lesão na véspera da Supertaça, depois de uma pré-temporada marcada pela dúvida em torno da sua continuidade no clube, acabou por relegá-lo para segundo plano, algo a que não estava habituado, principalmente depois do bom desempenho no Mundial. Agora resta-lhe esperar para recuperar o estatuto de titular indiscutível no Dragão.

Com esta decisão, Villas-Boas dá seguimento a um processo de rotatividade que já tinha iniciado diante do Rapid, há uma semana e meia, com três alterações na equipa, e que garantiu dar continuidade nos próximos tempos. É que o calendário vai apertar no mês de outubro, com a entrada em cena da Taça de Portugal e a sucessão de jornadas no campeonato e na Europa.

Experiência

No caso de Fucile, está garantido um reforço de mística no onze, uma vez que o sul-americano é o segundo jogador mais antigo do plantel, depois de Helton. Já lá vão cinco épocas de azul e branco e 79 jogos na Liga. Nas competições europeias são 22 encontros, com presença esmagadora na Champions. Além de ser a primeira alternativa a Sapunaru, o uruguaio também se assume como concorrente do compatriota Alvaro Pereira na esquerda.

Moutinho procura o golo

João Moutinho é o único jogador de campo do habitual onze de André Villas-Boas que ainda não marcou com a camisola do FC Porto. É certo que está em desvantagem em relação aos companheiros de equipa, uma vez que só participou em 9 jogos oficiais pelos azuis e brancos, mas já esteve muito perto de festejar um golo. Só no encontro com o Nacional esteve próximo de o fazer em duas situações flagrantes, valendo outras tantas grandes intervenções de Rafael Bracalli para o negar.

O médio, de 24 anos, não é conhecido pela sua capacidade goleadora, mas isso não o impede de procurar o golo com insistência. Mais tarde ou mais cedo deverá consegui-lo pelo FC Porto, à semelhança do que fez ao serviço do Sporting. Aliás, o Olhanense, adversário que defronta esta noite, foi uma das suas vítimas na época transata. Da marca de grande penalidade, o ex-capitão dos leões apontou um dos tentos que valeu o triunfo por 3-2. Depois do penálti falhado por Radamel Falcão na Choupana, quem sabe se João Moutinho não terá a sua oportunidade na próxima tentativa? Uma escolha difícil, já que Hulk também é candidato.

in "record.pt"

Dragão pode garantir 20.º triunfo seguido


O F. C. Porto prepara-se para dobrar mais uma barreira. Se ganhar ao Olhanense, esta noite, soma o 20.º triunfo consecutivo em jogos oficiais. Sapunaru e Rodríguez foram preteridos pelo treinador, que convocou Emídio Rafael. O lateral Fucile vai ser titular.

Há seis meses sem perder, o F. C. Porto respira confiança por todos os poros. Está instalado na liderança do campeonato, goza de uma vantagem confortável em relação aos rivais e pratica um futebol sedutor. São os ingredientes necessários para deixar os adeptos embevecidos e serve como pedra de toque para a recepção ao Olhanense (21.15 horas, Sport TV1), um jogo que pode levar os dragões a atingir o patamar de 20 triunfos consecutivos.

O percurso começou na época passada, quando o F. C. Porto saiu derrotado do jogo com o Benfica (3-0), na final da Taça da Liga. O resultado fez estragos, mas o regresso de Hulk à competição, após o castigo disciplinar na sequência do caso do túnel, serviu para motivar a equipa e inspirar um percurso avassalador. Os números são impressionantes: 12 vitórias na Liga, três na Taça de Portugal, o mesmo número na Liga Europa e um na Supertaça.

Mas para os dragões atingirem o número mágico têm de dobrar o Olhanense, uma das equipas sensação no arranque do campeonato. Está em terceiro lugar, ainda não perdeu, aliás empatou em Alvalade, e apresenta como cartão de visita a solidez defensiva de quem é capaz de superar todas as adversidades. Só sofreu um golo e o bloco sólido mais recuado será um bom teste ao ataque do F. C. Porto, a linha ofensiva mais eficaz do campeonato luso: 11 golos nas redes.

Há ainda outro ingrediente a acrescentar ao espectáculo: os azuis e brancos olham para o jogo de hoje como um ajuste de contas. É que o conjunto algarvio teve a ousadia de empatar, na época passada, no Dragão (2-2), um resultado que ainda está entalado na garganta. Foi a última vez que os portistas perderam pontos em casa, ou seja, desde o dia 6 de Março, corria a 22.ª jornada da temporada passada, que a equipa não sabe o que é sofrer no seu próprio reduto.

Esta noite, o jogo também será especial para o treinador André Villas-Boas. Se vencer atinge a marca de seis vitórias consecutivas em arranques de campeonato, supera o mestre Bobby Robson (cinco triunfos em 1994/95) e iguala a marca de Artur Jorge (1990/91), outro nome grande da história do clube. Mas o técnico já disse que não está obcecado em garantir recordes pessoais, a sua linha de pensamento apenas se deixa guiar pelo sucesso do colectivo.

Villas-Boas chamou pela primeira vez o lateral Emídio Rafael e preteriu, por opção técnica, Sapunaru e Cristian Rodríguez. Sendo assim, o lateral Fucile tem a via aberta para se estrear como titular em jogos do campeonato.

in "jn.pt"

Vítor Baia disponível para a ser candidato à presidência da FPF


O antigo guarda-redes e ex-dirigente do FC Porto Vítor Baia mostrou-se hoje "disponível para ajudar o futebol português" e deixou em aberto a hipótese de se candidatar à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

"Se o futebol português entender que eu possa ser uma mais valia estarei disponível para ajudar", sustentou Vítor Baia, que falava à margem de uma visita a uma escola em Baguim do Monte, em Gondomar.

Questionado se estaria disponível para ser candidato à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), no próximo ato eleitoral, Vítor Baia assumiu que estava disponível para ajudar o futebol nacional.

Vítor Baia aproveitou ainda para manifestar a sua opinião relativamente ao novo selecionador nacional, dizendo que o cargo está "bem entregue" e alertou para não se responsabilizar Paulo Bento "se as coisas não correrem bem".

"Desejo que o Paulo tenha muita sorte e consiga atingir os objetivos, depois de toda esta confusão e de tudo o que se falou até este momento em relação ao futebol da federação e de toda a sua organização", adiantou Baía.

Vítor Baia espera que o apuramento para a fase final do campeonato da Europa de 2012 ainda seja possível, mas apontou que Portugal "parte em desvantagem", por ter perdido cinco pontos nos dois primeiros jogos.

in "ionline.pt"

Um treinador novo com muita história

Ser treinador de futebol aos 32 anos não é para qualquer um. Ser treinador de um grande clube aos 32 anos é ainda menos provável. Ser treinador principal do FC Porto, lutar pelo título português e começar uma temporada com nove vitórias consecutivas parece impossível para quem tem apenas 32 anos. Mas não é. André Villas-Boas é o novo rosto do Dragão e está a justificar plenamente a enorme fé e confiança que dois grandes nomes do futebol mundial tiveram nele.

O FC Porto é líder isolado da Liga ZON Sagres. São cinco vitórias consecutivas no campeonato sob o leme do novo treinador, às quais se juntam a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira, frente ao campeão nacional Benfica, e mais três triunfos na UEFA Europa League. Um pleno de sucessos na primeira grande aventura de André Villas-Boas como treinador principal, um primeiro desfecho para uma história recheada de improbabilidades e coincidências felizes.

O percurso de Villas-Boas no futebol começou em 1994, quando tinha apenas 16 anos. Não como um jogador predestinado a ser um estrela, já que era apenas um jovem que adorava futebol, que queria tirar um curso de educação física e sonhava vir a estar, um dia, envolvido no desporto do qual tanto gostava. E o destino deu uma ajuda.

Sir Bobby Robson era, por essa altura, o treinador do FC Porto – clube com o qual conquistou dois títulos portugueses – e da equipa técnica do inglês fazia parte, como tradutor, um tal de José Mourinho. Robson não demorou a entusiasmar todos os adeptos portistas, mas havia um que não estava totalmente de acordo com as opções do técnico inglês.

Habituado a vibrar, durante muitos anos, com os golos do avançado Domingos – actual treinador do Braga -, André Villas-Boas não percebia como é que o ponta-de-lança passava tanto tempo no banco de suplentes. Foi quando deu o passo que mudou a sua vida. Aproveitando o facto de viver no mesmo prédio do treinador britânico e demasiado tímido para o abordar directamente, Villas-Boas decidiu escrever uma carta a explicar as razões do seu descontentamento e colocá-la na caixa de correio de Robson.

E o antigo seleccionador inglês gostou do que leu, já que, alguns dias depois, falou com o miúdo André e desafiou-o a começar a recolher dados estatísticos dos jogos do FC Porto para comprovar as suas teorias sobre Domingos. E os relatórios elaborados por Villas-Boas eram tão completos que Robson o convidou a estagiar nas equipas técnicas das camadas jovens do clube portista, além de convencer a começar a tirar o curso de treinador de futebol.

Dois anos depois, Bobby Robson e José Mourinho rumaram ao FC Barcelona, mas Villas-Boas continuou a trabalhar nos escalões de formação do FC Porto onde, em 2002, voltaria a encontrar José Mourinho.

Ainda não era o Special One, mas Mourinho dava os primeiros passos rumo ao estrelato e contava com Villas-Boas para lhe dar uma mãozinha. Responsável pela observação dos adversários, viveu de perto as vitórias na Taça UEFA (2003) e na Liga dos Campeões (2004), mantendo-se nas equipas técnicas de Mourinho durante as passagens pelo Chelsea e Inter de Milão.

Mas Villas-Boas queria mais e, em Outubro de 2009, tornou-se treinador principal da Académica, mantendo a equipa de Coimbra no principal escalão do futebol português e, mais importante do que isso, colocando os estudantes a jogar um futebol atractivo.

Despertou o interesse do Sporting e do FC Porto, acabando por rumar ao Dragão onde procura, agora, seguir os passos dos seus dois grandes mentores. Tanto Bobby Robson, falecido em 2009, como José Mourinho foram bicampeões no FC Porto, uma coincidência que André Villas-Boas não se importaria, certamente, de repetir, mas com um estilo muito próprio.

É que, enquanto grande parte dos treinadores tem como objectivo treinar nas grandes ligas europeias, o treinador portista pensa noutras paragens para o seu futuro. “Gostava de treinar na Argentina, no Chile e no Japão”, disse, recentemente, André Villas-Boas. Mas esses objectivos ficam para mais tarde. Agora, é tempo de procurar manter o registo 100 por cento vitorioso no FC Porto e, quem sabe, igualar os títulos obtidos pelos dois mestres na Cidade Invicta.

in "fifa.com"

Villas Boas conta 40 jogos

O treinador atinge marca redonda na carreira, esta noite. Pode celebrar 21.º triunfo como técnico principal, entre Académica e FC Porto. Vai atrás da 10.ª vitória consecutiva na época.

A recepção ao Olhanense coincide com um número redondo na curta carreira do treinador do FC Porto. Será o 40.º jogo de André Villas Boas como técnico principal, ele que se estreou na função em Outubro do ano passado, quando assumiu a orientação do plantel da Académica, ocupando, então, o lugar inicialmente preenchido por Rogério Gonçalves.

O jovem André (completa 33 anos no próximo dia 17) vai moralizado e feliz da vida com a experiência no FC Porto, onde ainda só sabe o que é vencer jogos, numa entrada brutal na temporada, com nove vitórias em nove encontros oficiais. Hoje, frente aos algarvios, poderá arredondar o saldo da felicidade a uma dezena de triunfos e, muito naturalmente, o objectivo dos portistas será única e exclusivamente esse: abater, também, o adversário de Olhão.

Seja como for, para Villas Boas o encontro desta noite já leva um selo diferente, porque será o 40.º da carreira de André como treinador principal. O contador não pára e cada desafio que passa é mais um factor de conhecimento a juntar à experiência ainda curta de Villas Boas no posto de comandante e, mais do que isso, na grande montra que é o FC Porto.

Numa profunda viragem de ciclo no clube, o treinador emerge como o exemplo gritante da mudança. Aposta mais ou menos surpreende da SAD azul e branca, André Villas Boas segue numa rota de sucessos, conhecedor do clube, portista de coração, mentalizado para todas as responsabilidades que o cargo impõe e, como tem vindo a dizer, consciente de que a sequência de resultados positivos pode ser quebrada a qualquer momento.

Mas o desejo do técnico é, obviamente, prolongar ao máximo o prazer das vitórias. Frente ao Olhanense, não há dúvidas sobre a inclinação da balança do favoritismo, e a confirmação desta ideia corresponderá, para Villas Boas, ao 21.º triunfo na carreira. As duas dezenas certinhas foram alcançadas na segunda-feira passada na Choupana, em casa do Nacional.

in "abola.pt"