domingo, 27 de fevereiro de 2011

DRAGÕES PASSAM COM DISTINÇÃO EM PORTO SANTO (8-3)


No início de um ciclo de jogos decisivo na luta pelo título nacional, o FC Porto Império Bonança triunfou de forma categórica (8-3) em Porto Santo, num dos rinques mais difíceis da prova. Pedro Gil, autor de um «hat-trick», voltou a destacar-se como melhor marcador da partida.

Os madeirenses até abriram o marcador, logo no primeiro minuto, mas ao intervalo os azuis e brancos já venciam por 3-1, com tentos de Pedro Gil, Filipe Santos e Pedro Moreira. Na segunda parte, a vantagem foi alargada até aos 8-1, com Gil a completar o «hat-trick», Reinaldo Ventura a «bisar» e Emanuel Garcia a apontar o oitavo tento.

No próximo sábado, às 17h45, o FC Porto recebe o Benfica. Duas semanas depois, desloca-se ao terreno do Candelária.


in "fcp.pt"

STEMPIN ACELEROU A 15.ª VITÓRIA

O FC Porto Ferpinta somou, este sábado, a 15.ª vitória em 16 jogos da Liga, ao ganhar (74-85) em Penafiel, onde Greg Stempin esteve soberbo e se distinguiu como o MVP da partida, com 29 pontos, 13 ressaltos e 5 assistências.

Depois de um segundo período de menor acerto (21-17), os Dragões atingiram o intervalo em desvantagem (41-39), que seria revertida ainda no decurso do terceiro período e posteriormente alargada no quarto decisivo.

Além de Stempin, Julian Terrell (16), Nuno Marçal (14) e Carlos Andrade (13), que regressou à competição depois de uma paragem de quatro semanas, atingiram pontuações compostas por dois dígitos, numa equipa ainda privada de João Santos e com Miguel Miranda a somar menos de seis minutos de utilização, depois da entorse no pé direito sofrida na Supertaça Compal.

O FC Porto Ferpinta lidera a fase regular com um registo de 15 vitórias e 1 derrota.

FICHA DE JOGO

III Campeonato da LPB, 17.ª jornada
26 de Fevereiro de 2011
Pavilhão Municipal de Penafiel

PENAFIEL (74): Rui Mota (18), Mário Gonçalves (2), Jeremy Goode (15), António Monteiro (11) e José Almeida (9); Fábio Fernandes (5), Vladimir Teixeira (0), Andrais Thorton (14)
Treinador: Manuel Molinero

FC PORTO FERPINTA (85): José Costa (7), Nuno Marçal (14), João Soares (2), Greg Stempin (29) e Julian Terrell (16); Sean Ogirri (4), Miguel Miranda (0), Carlos Andrade (13), David Gomes (0)
Treinador: Moncho López

Ao intervalo: 41-39
Por períodos: 20-22, 21-17, 13-20 e 20-26



in "fcp.pt"

André Villas-Boas: "Sapatada emocional depois do Sevilha"

Depois de uma "primeira parte mais complicada", um par de alterações e uma "sapatada emocional" impulsionaram o FC Porto para o regresso às vitórias, na ressaca de um resultado frustrante no reencontro com o Sevilha. A derrota (0-1), no Dragão, não pôs em causa a qualificação, na Liga Europa, mas, deixou um sabor a pouco na equipa de André Villas-Boas que só se diluiu na segunda parte do jogo com o Olhanense. O treinador referiu que, no primeiro tempo, a equipa algarvia se apresentou "muito bem organizada e muito fechada". "Não sei se era parte da estratégia, mas, era um bloco muito organizado e esteve bem nas saídas para contra-ataque", elogiou, admitindo que o FC Porto sentiu "dificuldades" e necessidade de mudar, com a entrada de Fucile e de James. "Mudámos, ao intervalo, para melhorar a definição no último terço e isso ajudou-nos na vitória", reconheceu. James destacou-se especialmente, mas, André Villas-Boas afirmou que "a sapatada foi mais emocional do que táctica e individual", e elogiou todos: "Tendo em conta o jogo que fizemos com o Sevilha, estamos com um nível físico e emocional muito forte".

Satisfeito, o treinador desdramatizou o quinto amarelo de Hulk, que falhará o jogo com o Guimarães e comentou a marca de Falcao no resultado: "É um goleador nato, faz falta a qualquer erquipa um jogador desta dimensão, mas, creio que este é um caso de uma equipa que jogou bem no seu todo", insistiu: "Com o Sevilha todos viram o que se passou; marcar aqui três golos é bom".

Convidado a comentar a saída de Paulo Sérgio do comando técnico do Sporting, André Villas-Boas destacou a amizade que os unes: "É uma pessoa muito amiga, por quem tenho muito respeito. Não me quero alongar muito sobre este assunto. Se a Direcção do Sporting decidiu assim, terá as suas razões".

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA: Falcao 8

Este FC Porto tem as medidas tiradas para ele, mas Falcao não só cabe nele como numa luva, como lhe devolve em rendimento - leia-se com golos - o investimento feito pelo colectivo. Vestir o fato do colombiano a outro deixa o ataque preso pelas costuras, desgarrado, por vezes, sem a elegância que permite a desenvoltura exigida a este nível. Reencontrado o tamanho certo, é só ver como ele funciona com a fluidez ideal, porque não basta parecer, é preciso saber. Os dois golos provam que, ilusões de óptica à parte, aquele fato tem no seu dono o melhor intérprete. No primeiro golo, o colombiano meteu no bolso três defesas com uma protecção de bola à altura das qualidades que se lhe reconhecem. No segundo, a leitura de jogo fez toda a diferença, para perceber onde se devia colocar para gravar na sua história mais uma etapa com letras douradas. Até àqueles dois momentos que selaram uma vitória num campo importante, Falcao trabalhou, não se negou a sujar o fato, jogou de costas para a baliza, procurando abrir soluções nas faixas, e lutou entre os centrais, porque nem só vestido com o fato de gala se brilha nestes palcos.

Helton 6
Leu bem o jogo, como aos 35', em que surge fora dos postes para pôr cobro ao perigo, ou quando jogou na antecipação a um lance venenoso do Olhanense (55'). Na única defesa digna desse nome (50') voltou a estar à altura.

Sapunaru 5
Atravessa talvez o seu período menos bom. É verdade que procurou integrar-se no ataque, mas sem ser aquele jogar incisivo. A defender passou por alguns sobressaltos com Ismaily. Saiu ao intervalo.

Rolando 6
Está a afirmar-se como um dos melhores centrais do campeonato e ontem voltou a exibir-se a esse nível. De cabeça deve ter ganho todos os lances ao seu alcance. O único lance que não conseguiu desfazer surgiu num contra-ataque de Yontcha (82').

Otamendi 6
Complementa Rolando da melhor maneira, varrendo a bola (20') e estancando o perigo no meio-campo. Os avançados do Olhanense não vão guardar boas recordações dele, porque nem Ismaily (30'), nem Djalmir (50') souberam como o ultrapassar. Único reparo esteve na entrega da bola.

Álvaro Pereira 6
Nota-se o peso dele no ataque, pelos cruzamentos que tira, a superioridade que cria e pela pressão que coloca em toda essa faixa, ora funcionando como apoio do extremo, ora abrindo mais o jogo ofensivo junto à linha. A defender não só cumpre, como ainda dobra os centrais.

Fernando 6
Grande parte da "pedra que se partiu" no meio-campo teve a sua influência, destruindo, pressionando, cortando, como aos 25', num lance em que o FC Porto foi apanhado em contrapé. Está a subir de rendimento.

Belluschi 7
Um golo espectacular que desatou o nó do jogo e coroou mais uma bela exibição deste verdadeiro "rato atómico", tal a energia que coloca em campo. Cobrou alguns livres (34' e 39') de forma venenosa e voltou a destacar-se pela sua capacidade de passe.

João Moutinho 5
Lutou muito, correu, cobriu a sua zona no relvado e acorreu a algumas situações, mas não é aquele João Moutinho a que nos habituou. Melhorou na segunda parte.

Hulk 6
Tinha prometido regressar aos golos, mas não cumpriu. Apesar de tudo, começou bem, com um míssil (9') que ainda deve ter tirado tinta na trave. Entrou na área (11') em tabela com Sapunaru e obrigou Batista a defender para canto. Criou muito perigo num livre (36') cobrado com veneno e podia ter marcado (38'), não lhe tivesse saído a recarga ao "boneco".

Varela 5
Não estava a jogar mal, mas aquele modelo táctico estava aparentemente dominado pelo Olhanense. Saiu ao intervalo, não sem que tivesse procurado cumprir as suas funções a cruzar ou a procurar os apoios necessários para progredir com perigo.

James 8
Foi a solução para os problemas do FC Porto, com intervenções decisivas nos lances de golo. Não entrou directamente para a esquerda, colocando-se na posição 10, para servir como elo de ligação com o ataque. Não só trouxe outro esclarecimento numa zona nevrálgica, como mostrou inteligência na sua colocação e pés para meter a bola no jogador certo.

Fucile 5
Entrou ao intervalo para o lugar de Sapunaru e veio dar outra consistência defensiva. Não se aventurou muito na frente, porque tinha ordens para se manter lá atrás e cumpriu

Rúben Micael 5
Entrou para pressionar o Olhanense no meio-campo e travar a construção de jogo. Mas ainda teve duas oportunidades para rematar à baliza aos 84' e 89', sem sucesso.

O jeito que ainda dá ter crédito no banco

A prova era de fogo e o Dragão superou sem se queimar. Olhão foi riscado do mapa e, segundo as contas de Villas-Boas, faltam agora quatro vitórias nos próximos jogos para segurar o título, a "necessidade absoluta" desta época. O passo dado é gigante e ganha ainda mais relevo porque o FC Porto foi ao "José Arcanjo" fazer o que ainda ninguém tinha feito, roubar os três pontos, o que lhe permite seguir invencível na prova. São 19 vitórias e dois empates.

A verdade é que foi preciso um FC Porto com muita paciência para o conseguir, numa exibição que chegou a ser avassaladora, tal o caudal ofensivo, e que mostrou uma equipa empenhada até ao limite. Com um fulgor físico impressionante, sobretudo para quem jogou na quarta-feira e só apresentou uma mudança no onze (troca de lateral-direito), os portistas encostaram o Olhanense às cordas desde o apito inicial, só que o golo ia sendo adiado pela falta de pontaria de Hulk, Falcao e companhia.

De volta ao posto que mais gosta, o Incrível assinou os melhores momentos da primeira parte, beneficiando da presença de Falcao na área e espaços que este ia criando. Os algarvios só conseguiam respirar graças às iniciativas de Paulo Sérgio, ontem resgatado da ala esquerda para actuar mais no centro, como organizador. Daúto Faquirá elaborou uma defesa de recurso por causa das lesões de Mexer e João Gonçalves, mas conseguiu apresentar uma equipa muito bem organizada, ainda que impotente para obrigar Helton a grandes intervenções, e que aguentou enquanto foi possível os atropelos do FC Porto.

O intervalo chegou com o nulo e uma questão se levantava: seria o FC Porto capaz de manter os ritmos altos e ao mesmo tempo combater a ansiedade que se poderia entranhar dada a ineficácia? A resposta foi positiva, mas insuficiente para, por si só, justificar o triunfo folgado construído um pouco mais tarde na partida. E é aqui que Villas-Boas merece receber os louros: pela dupla substituição efectuada ao intervalo, com as entradas de James e Fucile para os lugares de Varela e Sapunaru, e recolocação das peças no relvado. Isto porque o jovem colombiano, que esteve nos lances dos três golos, não começou por ocupar a zona de intervenção de Varela, actuando mais como número 10, nas costas de Hulk e Falcao, então usados como únicos avançados.

O FC Porto precisou de cinco minutos para começar a colocar em prática o que o treinador tinha pedido e os lances de perigo voltaram a multiplicar-se. O Olhanense ganhou algum espaço para explorar em contra-ataque, mas acabou iludido pela nova disposição táctica do adversário. Ricardo Batista ia defendendo como podia e quando não chegava, a barra ou um defesa faziam-lhe o trabalho. O golo continuava a ser anunciado a cada tentativa de alvejar a baliza, mas foi preciso um remate de génio de Belluschi para chegar à vantagem. Ainda meios aturdidos com este lance, os algarvios desorganizaram-se como nunca na defesa e, dois minutos depois, Falcao marcava o primeiro golo em 2011, e acabava com as dúvidas quanto ao vencedor.

Retirado, com toda a naturalidade, o pé do acelerador, o FC Porto assumiu um jogo mais de posse e de controlo com a entrada de Rúben Micael. Mesmo assim, ainda houve tempo para ampliar o marcador e permitir que Falcao atingisse a centena de golos na sua carreira.

in "ojogo.pt"

Falcao soma 100 golos

O goleador colombiano Radamel Falcao, ao apontar dois golos na vitória do FC Porto frente ao Olhanense (3-0), atingiu a marca de 100 golos na carreira, isto sem contar com aqueles que apontou ao serviço da selecção. 

Falcao não escondeu no «Twitter», uma rede social, a satisfação pelo feito alcançado, tendo afirmado: «Já são 100 rugidos de golo».

«El Tigre» esteve em destaque frente ao Olhanense, onde aproveitou uma assistência de James para rematar cruzado e bater o guarda-redes Ricardo Baptista. 

O segundo golo surgiu em cima do apito final. Hulk aplicou um forte remate, o guarda-redes da equipa de Olhão não conseguiu segurar a bola e Falcao surgiu no sítio certo para fazer o desvio vitorioso. 


in "abola.pt"

Olhanene 0 - FC Porto 3 (imagens)