domingo, 8 de agosto de 2010

Melhores Momentos

André Villas-Boas : "O grito de revolta que tínhamos de dar"

A vencer no presente, a perspectivar o futuro, mas seriam as mágoas do passado a dar início às declarações de um treinador obviamente feliz pela sua primeira conquista na condição de treinador. André Villas-Boas falou em sentimento de indignação. "Era um grito de revolta que o FC Porto tinha de dar, pelo que aconteceu no ano passado. Também o deu a terminar a época passada, com o 3-1 do Dragão. Vamos continuar sempre neste caminho, determinados e esclarecidos. Isto ultrapassa os sonhos de criança. O FC Porto tem o compromisso de ganhar e ganhou. Todos fizeram um grande esforço e mostrámos muita confiança. Fomos organizados tacticamente e nas bolas paradas. Andavam preocupados com o Falcao, mas ele marcou quando tinha de marcar", avisou.


O treinador portista apreciou sobremaneira "a organização táctica, com boa comunicação entre os jogadores. Houve um sentido de responsabilidade que ajudou a manter a equipa coesa e equilibrada, com e sem bola, em todos os sectores". Por tudo isto, "a vitória foi justíssima, porque o FC Porto dominou todo o jogo e não demos quaisquer hipóteses ao Benfica".

Conquistar um título, para Villas-Boas, "é sempre importante. Foi um grito de revolta de um clube que leva dez supertaças, enquanto o outro leva uma, nos confrontos directos". "Acreditamos nas nossas capacidades pois chegaram a pôr em causa a gestão da nossa pré-época. Estamos focados nas nossas obrigações e vamos encarar todas as competições com tranquilidade e seriedade e continuar a acreditar no processo de crescimento e, sobretudo, na capacidade de transcendência", anotou.

Sobre Jorge Jesus, restam elogios. "Sempre admirei a forma como constrói as suas equipas. Se o cumprimentei? Não, simplesmente porque não nos cruzámos em campo. Mas existe um respeito mútuo e envio-lhe daqui [sala de Imprensa] os meus cumprimentos.

Em termos individuais, Villas-Boas assegurou que "enquanto não chegar nenhum fax a bater a cláusula de rescisão de Raul Meireles ele faz parte do grupo de trabalho. Fucile? A mesma coisa que acabei de dizer". Já quanto à chegada de um novo central, o treinador recordou que "falta um elemento para completar quatro elementos para esse sector, mas essa decisão será breve".

in "ojogo.pt"

FC Porto um a um

Helton


Concentração máxima em todos os lances. Se nos cantos revelou segurança a agarrar a bola ou a socá-la, entre os postes evidenciou-se ao parar dois remates de Carlos Martins, um na primeira e outro na segunda parte, e ainda outro de Saviola. Importantíssimo para garantir a inviolabilidade das redes na noite em que foi capitão. Muitas vezes saiu da baliza e foi aconselhar calma aos companheiros em situações de stress e falar com o árbitro.

Sapunaru

Duelo interessante com Fábio Coentrão, com mais lances ganhos do que perdidos. Bem no jogo aéreo, aproximou-se dos centrais quando foi preciso afastar o perigo da área. Subiu ao ataque e protagonizou um remate-surpresa, cheio de estilo, que Roberto afastou para canto aos 23'. Saiu, lesionado, aos 74' por troca com Miguel Lopes.

Rolando

Boa exibição do internacional português, coroada com um golo de cabeça, num golpe que surpreendeu Roberto logo aos 3'. Foi o patrão da defesa, mostrando muita rapidez na leitura dos lances e controlo do jogo aéreo. Tinha falado em buraco com a saída de Bruno Alves, mas a verdade é que, juntamente com Maicon, preencheu-o bem. O golo deu-lhe muita confiança e tranquilidade.

Maicon

Se o brasileiro teve uma ou outra falha durante a primeira parte, também foi verdade que afastou o perigo muitas vezes ao longo de todo o jogo. Corpulento, soube impor o físico no jogo aéreo e não deu veleidades a Cardozo na área portista. O bom entendimento manifestado com Rolando parece dar garantias para o futuro, sossegando um sector sensível da equipa.

Álvaro Pereira

Apenas 90 minutos divididos por dois jogos na pré-época, no Torneio de Paris, foram suficientes para o internacional uruguaio aguentar a Supertaça toda em ritmo acelerado. E não deixou de subir ao ataque, com algumas arrancadas vigorosas depois de manter em segurança a retaguarda. Só mais uma coisa: iniciou a jogada do segundo golo ao mandar subir Varela e meter-lhe a bola com precisão no espaço vazio. Um pormenor importantíssimo que resultou no golo que sossegou a equipa.

Fernando

Bem posicionado, foi um muro na zona central e recuperou muitas bolas. Depois veio o melhor. Saiu a jogar com a bola controlada, solto e desinibido, escolhendo ora passe ora a progressão no relvado. Bem diferente do Fernando da época passada.

Belluschi

Dos vários cantos que marcou, o primeiro resultou em golo. Sempre a trocar de posição com João Moutinho, foi um dos responsáveis pela boa circulação e posse de bola e, também por isso, um alvo das entradas dos benfiquistas. Sem bola, deu uma ajuda a Fernando na pressão sobre o adversário. Três remates para fora, todos durante a primeira parte.

João Moutinho

Iniciou a jogada que resultou em canto e no primeiro golo portista, partindo para uma actuação em que se notou a boa capacidade de passe e leitura de jogo. Entregou-se à partida com muita raça, fazendo recuperações, e surgiu também na zona de finalização. Aos 44' teve o golo nos pés, mas Luisão deu o corpo à bola junto à baliza de Roberto.

Hulk

Andou a tentar o golo durante todo o jogo, mas não teve a pontaria afinada. O brasileiro começou bem, com uma finta e um cruzamento a partir da direita para Varela desperdiçar a primeira oportunidade de golo do jogo, e depois protagonizou alguns remates tortos. Mas, mesmo sem essa definição nítida do remate, notou-se que foi uma dor de cabeça constante para a defesa benfiquista, que nunca sabia muito bem o que ia sair dos pés do brasileiro. Aos 44' voltou a evidenciar-se com um cruzamento perigoso para João Moutinho rematar contra Luisão. Na segunda parte esteve mais apagado, não conseguindo desequilíbrios, a não ser num remate enrolado aos 63'.

Falcao

Marcou o primeiro golo da temporada e que golo, depois de uma pré-época em branco. Viu a aceleração de Varela pela esquerda, correu para a área e antecipou-se que nem uma flecha a Airton, metendo o pé para um golo impetuoso, festejado como se um fardo tivesse acabado de cair dos ombros. O jogo do colombiano foi de paciência, moendo os centrais na procura de espaços e andando, muitas vezes, longe da área. Recuou para procurar tabelas e servir a entrada dos médios. Na área poucas ou nenhumas oportunidades teve para bater Roberto. Mas quando teve, marcou. Eficácia máxima.

Rodríguez

Entrou aos 68' para o lugar do estourado Varela, que um minuto antes oferecera o golo a Falcao, e tentou ser incisivo quando o Benfica procurava a redução no marcador. Teve espaços e tentou o golo com dois remates. Um deles foi uma autêntica bomba, com a bola a sair ligeiramente por cima da barra. Andou na esquerda e também na direita, procurando ganhar ritmo físico para lutar com Varela por um lugar no onze. A vantagem é do português.

Miguel Lopes

Substituiu Sapunaru na recta final do jogo e a equipa não perdeu segurança defensiva, nem profundidade no ataque pelo lado direito. Fez alguns cortes na área e saiu a jogar, combinando com Rodríguez.

Raul Meireles

Primeiros minutos absolutos na época quando continua com a porta da saída aberta. Entrou para o lugar de João Moutinho e foi o médio do costume: pouco tempo com a bola nos pés, passes para transições rápidas e fluidez da equipa. E levantou o primeiro troféu da temporada, quem sabe o seu último.

in "ojogo.pt"

A Figura: Varela - Tenho vários rins, alguém quer um?


Depois da lesão que o retirou da parte final da temporada passada e de uma pré-época com poucos minutos nas pernas, havia dúvidas quanto à condição física do extremo. Em Aveiro ficaram totalmente dissipadas. Varela arrancou uma grande exibição, com cavalgadas e fintas que deixaram de rastos a defesa do Benfica. Rúben Amorim sentiu o poder do portista na primeira parte e depois foi Luisão, no lance do segundo golo, que ficou sem os rins, partidos por uma finta desconcertante. O camisola 17 serviu Falcao e o resultado ficou arrumado. Antes já tinha dado outro nó ao central brasileiro. O canto que resultou no primeiro golo nasceu de um remate do extremo, desviado pela linha de fundo por um adversário. Ou seja, Varela teve preponderância nos dois golos. Pelo meio ainda sentiu a sola de César Peixoto na perna.

Momento: 67'

[0-2]

Varela obriga Falcao a voar

O corte providencial de Luisão no último minuto da primeira parte deixara o Benfica no jogo. A segunda parte pôde começar com alguma incerteza que se manteve durante algum tempo, mas uma jogada magistral decidiu o vencedor no minuto 67'. A sair da área com a bola dominada, Álvaro Pereira percebe o adiantamento de Rúben Amorim e faz sinal a Varela para que corra, que a bola vai lá ter. Com campo para correr e Luisão amarelado, o extremo portista dá-lhe um nó cego e cruza rasteiro para a entrada de Falcao ao primeiro poste. Rápido a fugir à marcação de Airton, o colombiano remata de primeira. Um grande golo, numa grande jogada, para definir um justíssimo vencedor.

A partir daí, o Benfica ainda tentou reagir, mas fê-lo em desespero de causa, ante um adversário que controlou as operações com lucidez e sem nunca trair os seus princípios de jogo.

in "ojogo.pt"

Que bem assenta o fato novo

Um conceito, uma forma de estar e a confiança no plano de operações permitiu ao FC Porto ganhar de forma categórica o primeiro troféu oficial da época. E conseguiu-o com mestria frente ao campeão nacional, que desconfiou da própria sombra e deu-se mal ao tentar regressar ao sistema que na época passada lhe conferiu o êxito, mas que a pré-temporada tem mostrado estar desajustado aos actuais intérpretes. Ao voltar ao 4x4x2, em vez do 4x3x3 que tem ensaiado, Jorge Jesus avaliou mal o adversário e até a própria equipa, que poucas vezes conseguiu jogou de igual para igual com um FC Porto personalizado, que gosta de ter a bola, de a tratar bem, que não dá espaços nem perdeu o que, embora usando um figurino diferente, de bom fazia nas épocas anteriores. E fez o segundo golo numa transição rápida depois de passar grande parte do tempo restante a provar que sabe jogar em ataque continuado e é capaz de explorar os pontos fracos do opositor.


André Villas-Boas apresentou o esquema esperado, alterando apenas uma das personagens cogitadas: Sapunaru apareceu como lateral-direito em vez de Miguel Lopes, o que pode explicar-se pela capacidade de o romeno defender por dentro, dobrar os centrais e jogar bem de cabeça. No resto, foi sem surpresa que se viu o FC Porto fazer posse de bola, atacá-la quando a perde, envolver os laterais nos lances ofensivos e apostar nas vantagens numéricas, como se viu principalmente na primeira parte, quando Varela e Álvaro Pereira, com o apoio de Moutinho ou Belluschi, infernizaram a vida a Rúben Amorim, que raramente contava com o apoio de Carlos Martins.

O Benfica contrapôs o esquema da época passada, com César Peixoto na lateral esquerda, Coentrão a tentar ser Dí Maria e passar algum tempo perdido, sem sequer conseguir ser Coentrão. O meio-campo completava-se com Airton mais recuado, Aimar a tentar ficar na linha de Carlos Martins e Coentrão e Saviola a ter de recuar para receber jogo.

O golo cedo - aconteceu num canto com falhas de marcação mas podia ter ocorrido na jogada bem construída que lhe deu origem - permitiu aos portistas manterem o seu futebol sereno e concentrado, onde é notória a presença de João Moutinho, tanto na dinâmica de jogo como na temporização ou a lutar pela bola. Ao lado dele, há até um novo Belluschi, com quem faz trocas de posição constantes. O argentino, que nunca se deu bem com as transições rápidas e pouca bola nos pés, parece estar agora na praia dele, jogando e fazendo jogar, circulando a bola (só emperra quando chega a Hulk, que mesmo assim foi muitas vezes à linha e jogou para a equipa) ou aparecendo nas zonas de tiro.

Jorge Jesus teimou na estratégia durante uma hora, até trocar (59') Aimar por Jara e fazer de Coentrão médio-interior. Tal como 4x4x2, o 4x3x3 também teve que lidar contra a falta de espaço para jogar, porque o FC Porto roubou bola e espaço, teve a arte de encolher o campo quando lhe dava jeito e de alargá-lo sempre que Varela ou Álvaro Pereira (e mais tarde Rodríguez) exploravam o corredor esquerdo, porque desde cedo tinham descoberto que era por ali que iriam encontrar o mapa da mina. Assim aconteceu aos 67', criando um momento mágico e sentenciando a partida.

A vontade dos jogadores do Benfica, que nunca se renderam, valorizou um jogo intenso, menos conflituoso do que têm sido os clássicos dos últimos anos (mesmo assim César Peixoto devia ter visto vermelho por agressão) e onde ficou claro que, apesar de euforia da pré-época o campeão está bem mais titubeante do que pretendente, que apresentou um conceito bem definido, bem interpretado e no qual os jogadores não só dão mostras de confiarem como transmitem a ideia de lhes ser ajustado.

Benfica 0
FC Porto 2

Jogo no Estádio Municipal de Aveiro

Relvado aceitável

Assistência: cerca de 30 000 espetadores

Árbitro: João Ferreira (Setúbal)

Assistentes Pais António e Luís Ramos

Benfica

Roberto, Ruben Amorim, Luisão (Sidnei, 69), César Peixoto, David Luiz, Airton, Carlos Martins, Pablo Aimar (Jara, 59), Fábio Coentrão (Gaitán, 77), Saviola e Cardozo

Suplentes: Júlio César, Maxi Pereira, Sidnei, Javi Garcia, Gaitán, Jara e Nuno Gomes)

FC Porto

Helton, Sapunaru (Miguel Lopes, 74), Rolando, Maicon, Álvaro Pereira, Fernando, João Moutinho (Raul Meireles, 81), Belluschi, Varela (Cristian Rodriguez, 69), Hulk e Falcao

Suplentes: Beto, Miguel Lopes, Sereno, Souza, Raul Meireles, Ukra e Cristian Rodriguez)

Ao intervalo 0-1

Golos
0-1, Rolando, 03 minutos; 0-2, Falcao, 67

Cartão amarelos: Fernando (19), Fábio Coentrão (30), Luisão (47), Aimar (51), Álvaro Pereira (56), David Luiz (57), Sapunaru (57), Jara (63), João Moutinho (76) e Helton (86)


in "ojogo.pt"

Ultrapassagem à vista - VANTAGEM DAS ÁGUIAS JÁ É DE APENAS UM TROFÉU

O FC Porto encurtou a distância para a margem mínima: a Supertaça de ontem foi o 66.º troféu a entrar para o palmarés dos dragões, contra os 67 já conquistados pelo Benfica. A luta pela liderança do futebol português ganha, assim, um aliciante especial e Jorge Nuno Pinto da Costa tem a possibilidade de igualar, e até ultrapassar, os títulos do grande rival ainda esta época, quando estão por disputar a Liga, a Taça de Portugal, a Taça da Liga e a competição europeia – embora aí sem confronto direto (o Benfica está na Liga dos Campeões e o FC Porto na Liga Europa).


Os encarnados levam ainda confortável vantagem no campeonato nacional (32 contra 24), mantêm avanço semelhante na Taça de Portugal (24-15), mas são esmagados na Supertaça (17-4) e é por aí, portanto, que os dragões conseguem equilibrar as contas e começar a pôr em causa a eterna liderança das águias.

in "record.pt"

PC chega aos 50

Pinto da Costa já era, há muito tempo, o presidente com mais títulos conquistados, mas faltava a “cereja” que chegou ontem e logo frente ao grande rival: a vitória na Supertaça deu ao líder do FC Porto o 50.º troféu, um registo quase inacreditável conseguido em 28 anos à frente dos dragões. A primeira conquista da nova temporada tem a particularidade de coincidir com o primeiro título de André Villas-Boas, o técnico escolhido por Pinto da Costa para reiniciar um novo ciclo de vitórias. Para já, a vitória na Supertaça – e, mais do que isso, a prometedora exibição dos azuis e brancos – dá uma vez mais razão à escolha do presidente. Como os números provam, tem sido quase sempre assim...


15.º treinador

Villas-Boas sucede a 14 treinadores na “cinquentenária” lista das conquistas de Pinto da Costa. Neste particular, o principal contributo para o número mágico pertence a Artur Jorge, com nove títulos. Seguem-se Jesualdo Ferreira, com seis, e logo a seguir Bobby Robson, Fernando Santos e José Mourinho, cada um com cinco troféus. Para a marca agora alcançada foram também fundamentais as passagens de Tomislav Ivic e António Oliveira (ambos com quatro), Carlos Alberto Silva (três), Victor Fernández (dois) e ainda José Maria Pedroto, António Morais, Octávio Machado e Rui Barros (um). E, claro, o recém-chegado André Villas-Boas.

E antes?

Desde a sua fundação, em 1893, até ao dia em que Pinto da Costa subiu à presidência, 17 de abril de 1982, o FC Porto tinha 16 troféus conquistados, sendo que as competições nacionais apenas tiveram início na década de 20. Mesmo assim, em mais de seis décadas, os dragões conquistaram, tudo somado, apenas um terço (!) dos títulos conseguidos pelo atual presidente. Das 66 competições ganhas pelo FC Porto, 50 pertencem à gestão de Pinto da Costa. A única prova que lhe falta, entre todas as que o clube já disputou, é a Taça da Liga.

in "record.pt"

Há 16 anos que o Benfica não marca ao FC Porto

Com o jogo de ontem, já vão seis Supertaças consecutivas disputadas entre Benfica e FC Porto com os encarnados a terminarem em branco. A última vez que as águias marcaram foi em 1994, num jogo que ficou 1-1 (na altura, a decisão ainda era a duas mãos). Esse golo foi apontado por Vítor Paneira e, daí para cá, não mais o Benfica voltou a festejar contra os dragões em jogos para esta competição: 0-0 na segunda mão, em 1994/95; 0-1 ainda em 1994/95 (finalíssima); 0-1 e 0-5 em 1996/97; 0-1 em 2004/05 e, para terminar, o 0-2 de ontem, em Aveiro. Em confrontos diretos, o FC Porto alargou a vantagem: ganhou dez vezes a Supertaça frente ao Benfica e perdeu apenas uma. Refira-se ainda que a equipa de Jorge Jesus não ficava em branco, num jogo oficial, desde 21 de novembro de 2009, quando empatou 0-0 em Alvalade. Desde então marcou sempre. Até ontem. Isto é: 259 dias depois, o ataque dos encarnados voltou a “engasgar”.

in "record.pt"

Kadu: estrela aos 15 anos

A carreira de Aldo Geraldo Manuel Monteiro, conhecido por Kadu, continua numa ascensão meteórica. Apesar de ter apenas 15 anos – só celebra o 16.º aniversário a 30 de novembro –, o guarda-redes dos juvenis do FC Porto acaba de ser convocado para a seleção principal de Angola. “Estou feliz”, escreveu o craque precoce na sua página do Facebook.


Aproveitando a presença em Portugal para a realização de dois jogos de preparação – hoje, às 17.30 horas, em Alverca diante do Olhanense e no próximo dia 11, frente ao Uruguai, no Restelo –, o selecionador dos angolanos, o francês Hervé Renard, pretende ver o jovem guarda-redes em ação.

“O Kadu já está a ser acompanhado por nós há algum tempo. Agora, o treinador nacional quer ver o jogador integrado nos trabalhos de preparação de forma a ter uma melhor perceção do seu valor”, confirmou a Record Paulo Ribeiro, secretário-técnico da seleção de Angola que vai ficar em Lisboa até ao próximo sábado, dia 14.

Ontem, ainda decorriam contactos entre os responsáveis da federação angolana e do FC Porto para definir a data de apresentação de Kadu nos trabalhos da seleção. “Uma vez que é fim-de-semana, os serviços administrativos do clube estão encerrados. Por isso, temos conversado através do telefone, mas há abertura total por parte do FC Porto tendo em vista a cedência do Kadu”, referiu Paulo Ribeiro, o qual se mostrou esperançado: “Talvez hoje [ontem] à noite já se junte ao estágio.”

Os angolanos estão instalados em Oeiras, no mesmo hotel utilizado pela Seleção Nacional, e realizam os treinos no Jamor. Ao que indica, Kadu já deve integrar o grupo amanhã e tem hipóteses de se estrear pela seleção principal diante do Uruguai, 4.º classificado no último Mundial. Curiosamente, um jogo disputado no Restelo, casa onde chegou em finais de 2008 pela mão do seu representante, Luís Alves.

in "record.pt"

Varela: «Temos trabalhado para isto» - extremo diz que fc porto está mais forte

O avançado do FC Porto, Silvestre Varela, mostrou-se satisfeito pela conquista da Supertaça. "Temos trabalhado para isto, e foi importante para o clube marcar cedo", afirmou.

Sobre a época que se aproxima, o jogador sublinha que "o Porto, de ano para ano, está mais forte", confessando que se continuarem a trabalhar estarão "mais próximos de arrecadar o título".

in "record.pt"

Falcão espera campeonato difícil - «Fizemos o que o técnico queria»

Falcão, autor do golo que carimbou a vitória (2-0) do FC Porto sobre o Benfica e a conquista da Supertaça, garantiu que a equipa cumpriu as ordens de Villas-Boas e que o campeonato será muito complicado para todas as equipas.


"Foi importante conquistar este troféu. O objetivo era vencer e fizemos o que o técnico queria", começou por dizer.

O avançado dos dragões não quer pensar em ser o melhor marcador da Liga e garantiu que todas as equipas vão sentir dificuldades no campeonato.

"Primeiro penso na equipa e só depois é que vou pensar em ser melhor marcador. Esta temporada vai ser difícil para todas as equipas", finalizou o avançado colombiano.

in "record.pt"

FC Porto superior vence 17.ª Supertaça


No primeiro «round», entre Benfica e FC Porto, vitória para oa dragões. Rolando marcou logo aos 3 minutos, Falcao confirmou vitória aos 67.


Recorde aqui as incidências da partida que se realizou em Aveiro.

Entrada de rompante do FC Porto na temporada 2010/2011, com a conquista da 17.ª Supertaça.

Nos onzes, Airton ganhou posição a Javi Garcia e entrou no onze. César Peixoto assumiu a posição de lateral-esquerdo, com Fábio Coentrão mais avançado. Do lado do FC Porto, Villas Boas deu a titularidade a Sapunaru e deixou Raul Meireles no banco.

E começou bem cedo a demonstração de força portista, com Rolando, livre de marcação, a inaugurar o marcador na sequência de um canto - Roberto fica de novo debaixo de escrutínio, uma vez que a bola passou à frente das suas mãos.

O Benfica não conseguiu responder à desvantagem, excepto numa breve reacção pouco antes do intervalo. De resto, quase todas as suas unidades se exibiram num nível abaixo do recentemente mostrado. Varela regressou em grande plano e construiu a jogada do segundo golo, aos 67, a oferecer o golo a Falcao.


Com arbitragem de João Ferreira, eis as aquipas:

BENFICA: Roberto; Ruben Amorim, Luisão (Sidnei, 69), David Luiz e César Peixoto; Airton; Carlos Martins, Aimar (Jara, 59) e Fábio Coentrão (Gaitán, 77); Saviola e Cardozo

FC PORTO: Helton; Sapunaru (Miguel Lopes, 74), Rolando, Maicon e Álvaro Pereira; Fernando, Belluschi e João Moutinho (Raul Meireles, 82); Hulk, Falcao e Varela (Rodriguez, 69).

Marcador: 0-1 por Rolando (4); 0-2 por Falcao (67)

Disciplina: Cartão amarelo a Fábio Coentrão (30), Luisão (47), Aimar (51), David Luiz (57), Jara (64) ; Fernando (19); Alvaro Pereira (56), João Moutinho (76), Helton (86)
 
in "abola"

Maicon: «É grande responsabilidade substituir Bruno Alves, mas estou feliz»

Maicon, jogador do F.C. Porto que foi titular no centro da defesa, em declarações na zona mista no final da vitória sobre o Benfica por 2-0 que valeu a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira:


«Foi uma grande exibição de todo o plantel, toda a gente deu o máximo dentro de campo e o título foi merecido. Se substituir o Bruno Alves é uma grande responsabilidade? Com certeza. É uma grande responsabilidade. Não só para mim mas qualquer jogador que fosse chamado a fazê-lo no F.C. Porto. Vou trabalhar duro, vou trabalhar firme para conquistar o meu lugar neste clube. Estou feliz por ter sido titular e termos conquistado mais um título. Este F.C. Porto serve de modelo para o resto da época, esteve muito forte, esteve melhor do que na pré-época e firme na procura do troféu.»

Helton: «Foi uma resposta a quem não acreditava no treinador»
 
Helton, guarda-redes e capitão do F.C. Porto, em declarações no final da vitória por 2-0 sobre o Benfica, que valeu a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira:


«Foi uma boa resposta do grupo, com empenho, dedicação, seriedade e muito profissionalismo. Nós trabalhamos o melhor e o único lugar onde podemos provar isso é dentro do relvado. A exibição que fizemos hoje responde a muita coisa. Foi uma resposta a muitos que não acreditavam no grupo e sobretudo não acreditavam no nosso mister. Houve muitas bocas relativamente à capacidade do nosso treinador. Está mais do que provado que as coisas, quando têm que ser, acontecem. Podíamos ter perdido, mas ganhámos. Já são dez títulos em seis anos no F.C. Porto. A equipa atravessou momentos ruins, mas conseguiu ultrapassar e está agora de cabeça erguida. Vamos aproveitar o dia de hoje e gozar esta vitória.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Varela: «Sinto que valeu a pena voltar mais cedo de férias»


Varela, jogador do F.C. Porto que foi titular, em declarações na zona mista no final da vitória sobre o Benfica por 2-0 que valeu a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira:


«Sinto-me feliz, conseguimos o nosso objectivo neste jogo e agora temos de continuar a trabalhar. Marcar cedo foi importante, porque pudemos gerir melhor o jogo e acabou por correr bem. Estamos unidos, fortes e a fazer o que o treinador pede. Sinto que valeu a pena regressar mais cedo de férias para começar a recuperar da lesão. Passei um tempo complicado, ainda estou à procura do melhor ritmo, mas estou bem para continuar a trabalhar. Para quando noventa minutos em campo? Não sei, isso o meu organismo é que vai decidir. Mas sinto-me mais confiante. Depois de ter recuperado comecei a trabalhar cada vez melhor e agora quero recuperar a melhor forma.»

in "maisfutebol.iol.pt"

«Maçã podre eu? Todos os meus ex-colegas continuam meus amigos e sabem o que se passou»

João Moutinho, ex-jogador do Sporting que assinou pelo F.C. Porto esta época, em declarações na zona mista no final da vitória sobre o Benfica por 2-0 que valeu a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira:


«Como reajo às palavras de José Eduardo Bettencourt que me chamou uma maçã podre? Isso... Todos os colegas que deixei para trás continuam meus amigos e sabem o que se passou. Não vou estar a colocar mais nada em causa. Tenho de fazer o meu trabalho, agradecer aos adeptos do Sporting que todos eles sabem o que dei pelo grupo. Agora é uma nova fase da minha vida e vou trabalhar para conseguir atingir os objectivos que o F.C. Porto quer.»

«Já tinha conquistado a Supertaça, é mais um título na minha carreira. Tenho de agradecer aos adeptos e aos meus colegas pelo excelente trabalho que fizemos dentro de campo, mostramos que somos uma grande equipa e que estamos unidos em prol do objectivo. É fácil jogar no meio-campo do F.C. Porto. Todos me acolheram muito bem e quando todos trabalhamos em prol do mesmo objectivo é mais fácil conseguir atingi-lo. Conseguimos sair com uma vitória que é o que mais ambicionávamos.»

in "maisfutebol.iol.pt"

André Villas-Boas: «Isto ultrapassa os sonhos de criança»


André Villas-Boas considera que a vitória sobre o Benfica ultrapassa «todos os sonhos de criança» e é «um grito de revolta». O treinador do F.C. Porto sublinhou ainda «o factor motivacional» ao explicar as razões da vitória dos dragões na Supertaça.


«Isto ultrapassa os sonhos de criança. O Porto tem o compromisso de ganhar e ganhou. Todos fizeram um grande esforço e mostrámos muita confiança. Fomos organizados tacticamente e nas bolas paradas. Andavam preocupados com o Falcao, mas ele marcou quando tinha de marcar.

O Benfica teve pouca bola. Isso foi um factor decisivo?

«Gerimos bem todos os momentos do jogo. O factor motivacional pesou muito e a resposta foi óptima. Houve inspiração e sentimento de responsabilidade, tal como na época passada no Dragão, quando o Benfica queria ser campeão onde não devia.»

É um título importante a nível pessoal?

«Um título é sempre importante. Foi um grito de revolta de um clube que leva dez supertaças, enquanto o outro leva uma, nos confrontos directos. A imprensa colocou em causa determinado tipo de gestão na pré-época e esta foi uma boa resposta. Temos agora um play-off decisivo para este clube, contra o Genk. Este triunfo traz tranquilidade.

Qual foi o momento do jogo?

«Não houve um momento concreto. Fomos capazes de assimilar a mensagem passada durante a semana. O minuto 84, quando o Saviola falhou isolado? Talvez.

Villas-Boas conta com Meireles e Fucile: «Fazem parte do grupo»
Depois da saída de Bruno Alves, muitos apontam Raul Meireles como o próximo a deixar o reino azul e branco. O médio jogou dez minutos frente ao Benfica e confundiu os indicadores de mercado. André Villas-Boas assegurou que conta com ele e também com Jorge Fucile.


«O plantel está em construção. Este processo está a decorrer e não escondemos as lacunas que temos. Queremos equilibrar o grupo o mais depressa possível. Não podemos cometer erros e queremos ter certezas. Falta um central, sem dúvida.»

Raul Meireles jogou hoje. É para continuar?

«O Raul faz parte do plantel. Jogou e conquistou mais um troféu. Conto com ele e com o Fucile. Está de saída? Se chegar um fax com a cláusula de rescisão, pode ser».

O Helton é o capitão. Ser guarda-redes não pode criar problemas?

«Tem uma distância maior a percorrer, mas uma liderança assume-se naturalmente. O Helton é uma transmissão do desejo e sentimento do clube para dentro do campo. É um capitão válido e com carácter.»

Villas-Boas: palavras de elogio para Jesus e... Mourinho

André Villas-Boas deixou palavras de grande elogio para José Mourinho, no final da Supertaça. O técnico quis esclarecer eventuais dúvidas levantadas pelas suas declarações recentes e assegurou estar muito grato ao treinador do Real Madrid.


«Não há qualquer sentimento de ciúme. Trocamos mensagens frequentemente e estou-lhe muito grato. Mas também me sei defender. Ele vai ser o melhor treinador de todos os tempos.»

Jesus já o cumprimentou?

«Não, porque ainda não nos cruzámos. O ano passado cumprimentei-o em Coimbra. Sou um admirador da forma como constrói as suas equipas e respeito-o muito.»



in "maisfutebol.iol.pt"

Falcao !!! 2-O


SL Benfica 0-2 FC Porto

Simão | Vídeo do MySpace

Fantasticos !!!!