domingo, 22 de abril de 2012

Mangala: «O treinador pediu-me para ser paciente»


Eliaquim Mangala tem ficado de fora das opções de Vítor Pereira, mas não baixa a guarda pois sabe que a sua oportunidade virá. “Quando cheguei ao FC Porto, o treinador teve uma conversa franca comigo e pediu-me para ter paciência”, disse o central francês, de 21 anos, em entrevista ao Planete Foot, prosseguindo com a justificação para as poucas oportunidades que tem tido: “É tudo muito claro. Nós temos quatro centrais no plantel para apenas dois lugares e temos o Otamendi, que é muito forte, e o Rolando, que é o patrão da defesa.”
Revelando que no balneário portista é conhecido por “Manga” e que ninguém o trata por Eliaquim, o central prosseguiu com as mudanças técnicas e táticas que sentiu com esta mudança para o FCPorto: “Tenho de melhorar as antecipações e o posicionamento e não posso perder muito tempo com a bola nos pés, pois tenho colegas a quem compete pegar nela".
in"record.pt"

Agente revela que futuro de Iturbe passa por Itália


Gustavo Mascardi, agente de Iturbe, revelou este sábado em declarações ao site "tuttomercatoweb.com" que o avançado deverá sair do FC Porto no final da temporada, apontando depois Itália como destino.
"Na próxima semana estarei em Itália. Acho que ele vai sair do FC Porto. Não é feliz e em breve poderá surgir algo em Itália. Onde?Vamos ver", afirmou Mascardi.
in "record.pt"

Juniores - Resultados

JUNIORES B DÃO A VOLTA E BATEM BENFICA

A equipa de Sub 17 do FC Porto venceu este domingo o Benfica por 3-1, em jogo da 2.ª jornada da fase final do campeonato nacional de juniores B, disputado no Olival.

Depois de uma primeira parte em que o caudal ofensivo não teve correspondência no marcador, o FC Porto chegou ao intervalo a perder por 0-1. A segunda parte, porém, foi uma cavalgada sobre a baliza adversária e os golos surgiram com naturalidade.

André Silva igualou aos 61 minutos, Ivo deu a cambalhota no marcador aos 70 e Francisco Costa confirmou a vitória aos 76.

Com este resultado o FC Porto lidera a classificação, com quatro pontos, os mesmos do Sporting. Na próxima jornada, os Dragões deslocam-se ao terreno do Vitória de Guimarães.



FC PORTO BATE SPORTING EM SUB 15

O FC Porto foi vencer na manhã deste domingo o Sporting por 1-0, em jogo da 2.ª jornada da fase final do campeonato nacional de Juniores C.

Os Sub 15 do FC Porto foram a melhor equipa em campo e conseguiram uma justa vitória, que permite à equipa de António Folha liderar a classificação, com seis pontos.

O golo foi apontado por Rúben Neves, aos 54 minutos, na transformação de uma grande penalidade.

No próximo domingo o FC Porto recebe o Benfica, que também soma seis pontos, em jogo que encerra a primeira volta.



in "fcp.pt"



Revalidação do título complicou-se

P.M.S.
O Benfica deu um passo importante para a conquista do título ao bater o FC Porto, alargando para cinco pontos a diferença em relação aos dragões e mantendo o ponto de vantagem sobre o Sporting. Uma vitória que começou cedo a ser desenhada, com Ivan Cavaleiro, em salto de peixe, a dar a melhor sequência ao centro de Hélder Costa. Estavam abertas as hostilidades, com as águias, galvanizadas, a dominarem e a construírem outras ocasiões de golo. No recomeço, o FC Porto, mais empertigado, aproveitou para igualar por Tiago Ferreira, de grande penalidade, a punir falta na área de Fábio Cardoso sobre Tozé. O Benfica forçou, então, o ataque e acabou por ser feliz, com Cafu a selar o triunfo à beira do fim, numa altura em que os dragões jogavam com dez unidades, depois da expulsão por acumulação de amarelos de Vion, que foi punido por simular grande penalidade (85').

in "ojogo.pt"

DRAGÕES PERDEM EM ESPINHO

O FC Porto Império Bonança perdeu este sábado no terreno da Académica de Espinho, por 8-4, em encontro da 23.ª jornada do campeonato nacional. Trata-se da segunda derrota na prova dos Dragões, que assim descem ao segundo lugar da classificação, a um ponto do líder Benfica (58).

Os golos do FC Porto foram apontados por Reinaldo Ventura, Pedro Gil (2) e Pedro Moreira. Ao intervalo, os portistas perdiam por 3-1.


in "fcp.pt"

Vítor Pereira "Nós sabemos o que queremos"

A três jornadas do final de um campeonato que já deu muitas voltas para o FC Porto, Vítor Pereira é um treinador com um discurso ultradefensivo. Nem o conforto de uma vitória caseira sobre o Beira-Mar arranca o mais pequeno sinal de euforia perante a aproximação de um final feliz na corrida à revalidação do título nacional, que recusa mesmo sentir mais perto. O triunfo não lhe mereceu se não as conclusões inspiradas pelo rigor matemático, deixando de fora quaisquer sinais de emoção, num exemplo da concentração que quer ver dentro do campo e que, ontem, nunca faltou, nem sequer nos momentos em que o visitante conseguiu criar calafrios no Dragão. Vítor Pereira até concedeu que, tal como reclamara Ulisses Morais, um golo aveirense teria assentado bem na história do jogo. Acrescentou, contudo, que haveria que considerar outros, para a justiça ser completa: "O Beira-Mar foi uma equipa organizada. Podia ter feito um golo. Nós podíamos ter feito mais três ou quatro, mas, foi um jogo que, por aquilo que o Beira-Mar fez, pela dedicação, pela entrega, pela qualidade do seu jogo, se calhar, merecia ter um golo, mas, nós, sinceramente, fizemos três, mas, deixámos muitos mais por fazer. O resultado poderia ter sido outro." "Fizemos um bom jogo, marcámos três golos e não sofremos nenhum", sintetizou, num apelo ao rigor matemático que o inspira e que é aliado do FC Porto nas contas para a conquista do campeonato. Esta última constatação, porém, não entra no discurso do treinador. "Não me sinto mais perto do título", afirmou Vítor Pereira. "Sinto é que falta menos um jogo para acabar o campeonato e três para vencer e entrarmos concentrados", sublinhou, sem entrar em "futurologia". Nem sequer a que resulta do exercício de Jorge Jesus. O treinador do Benfica acredita que o FC Porto perderá pontos com o Marítimo, na próxima jornada. "É a opinião dele", desvalorizou, recusando, também, comentar o atraso do Braga, empatado pelo Paços de Ferreira, ou antecipar a comparação das dificuldades que oferecerão os Barreiros e a visita do Sporting. "Nós sabemos o que queremos: o título, e tudo faremos para o conseguir", garantiu.



Hulk

"Vamos ser campeões"

Com o campeonato a aproximar-se vertiginosamente do final, o FC Porto mantém os quatro pontos de vantagem sobre o Benfica (segundo classificado), muito por culpa de um super-Hulk, autor de dois dos três da vitória (3-0) alcançada frente ao Beira-Mar. Os adeptos começam a sonhar cada vez mais com a revalidação do título, mas o capitão portista fez ontem questão de afirmar, mais uma vez, que ainda é cedo para a equipa encomendar as faixas. "Como disse quando faltavam quatro jogos, ainda não ganhámos nada. Felizmente conseguimos vencer um jogo hoje [ontem]. Agora é enfrentar os três que faltam com os pés no chão, para chegarmos ao fim e podermos ser campeões", declarou o internacional canarinho, confiante na obtenção de bons resultados até ao cair do pano da competição. O próximo desafio é já na próxima semana, na visita aos Barreiros, para defrontar o Marítimo. "Quando se ganha estamos sempre moralizados e, por isso, o nosso objetivo é continuar a vencer até ao final. Sabemos que é muito difícil jogar fora com o Marítimo, mas vamos lá com humildade para tentar sair com a vitória", prometeu.
Quem segue atrás no campeonato fica sempre a torcer por uma escorregadela de quem vai à frente e o Benfica não é exceção. Jorge Jesus, de resto, não o escondeu tendo manifestado a convicção de que o FC Porto irá perder pontos até ao final. Hulk, contudo, contraria o treinador dos encarnados e mostra uma confiança ilimitada na conquista do título. "Jorge Jesus acredita que o FC Porto pode perder pontos na Madeira? Eu também acredito que, se continuarmos a ganhar, vamos ser campeões", atirou o Incrível, para quem "o Beira-Mar causou algumas dificuldades" na primeira parte, embora após o intervalo tudo se tenha resolvido a favor dos dragões, que, no entender do atacante, até ao final só precisam de fazer uma coisa para não perder a liderança: "temos de encarar todos os jogos como se fossem uma final", referiu.

in "ojogo.pt"

O Tribunal de O JOGO


Penálti sobre Sapunaru não reúne consenso

Para Jorge Coroado, o lance do primeiro golo do FC Porto não existiu; no entanto, identificou outra infração semelhante (62'), desta feita envolvendo Alex Sandro, num lance discreto cometido por Nuno Lopes que, no seu entender, seria grande penalidade. No cômputo geral, a arbitragem de Bruno Esteves não suscitou polémica, tanto que teve pela frente um jogo sem qualquer sobressalto.

Momento mais complicado

32'
Ricardo Dias faz penálti sobre Sapunaru?
Jorge Coroado
-
De modo algum. Houve um movimento de braços recíproco de ambos os jogadores. Aceitaria grande penalidade se demonstrarem que um jogador agarrado por trás consegue dar um passo e impulsionar o movimento e cair com ambos os braços em paralelo para a frente.
Pedro Henriques
+
Dias, com o braço esquerdo, agarra e puxa Sapunaru impedindo-o desta forma de progredir, derrubando-o. Grande penalidade e cartão amarelo por corte de ataque prometedor.
José Leirós
+
Penálti bem assinalado. O árbitro sem hesitar viu Ricardo Dias a agarrar Sapunaru tocando-lhe no pé, derrubando-o.
Outros casos
6'
Falta de Serginho sobre Helton seria merecedora de sanção disciplinar?
30'
Ricardo Dias não deveria ser penalizado por cortar lance com o braço esquerdo?
52'
Houve razão para assinalar uma simulação de Sapunaru na área do Beira-Mar?
62'
Nuno Lopes comete falta na área sobre Alex Sandro?
Jorge Coroado
-
Serginho foi objetivo no movimento efetuado não com o intuito violento mas sim de impor respeito, por isso justificava cartão amarelo.
-
Ricardo Dias cortou objetivamente uma linha de passe. Comportamento incorreto e merecedor de cartão amarelo que não foi exibido.
+
Sapunaru foi demasiado expressivo no gesto fingido justificando a advertência por simulação grosseira.
-
Há um impedimento objetivo do movimento de Alex por parte de Nuno Lopes, que lhe coloca o pé por baixo no momento em que chuta a bola. Penálti não assinalado.
Pedro Henriques
+
Serginho tenta rematar mas falha a bola e por ação do movimento que levava acaba por, de forma negligente, tocar em Helton, sem motivo para ação disciplinar.
+
Ricardo Dias, ao dominar a bola, acaba por fazê-lo com o braço. Uma infração passível de livre direto mas sem motivo para ação disciplinar, pois não cortou uma linha de passe nem um ataque prometedor.
+
Sapunaru é advertido dentro da área ao tentar ganhar uma grande penalidade, simulando a infração. Correta a decisão do árbitro.
+
Alex Sandro cai na área no momento em que remata, não parece que tenha sofrido infração de Nuno Lopes, pelo que se aceita a decisão do árbitro em nada assinalar.
José Leirós
+
A falta foi bem assinalada, pois o jogador entrou pelo chão atingindo Helton apenas para disputar a bola, situação que não é punível com sanção disciplinar.
+
Foi uma boa decisão, assinalando apenas a falta porque não havia lugar à sanção disciplinar.
+
Decidiu bem ao não assinalar grande penalidade e mostrou bem o cartão amarelo por simular rasteiro e por se deixar cair.
+
Bola e homem: o remate concretizou-se e não houve infração. Decidiu bem.
Apreciação global
Jorge Coroado

Não é num jogo sonolento e tranquilíssimo que o árbitro corresponde àquilo que sabe fazer, decidindo lances bem outros menos bem, só que estes últimos mais expressivos e com influência.
Pedro Henriques

Arbitragem positiva, sempre próximo dos lances com decisões técnicas e disciplinares assertivas, contando ainda com uma boa colaboração dos assistentes.
José Leirós

Bruno Esteves com tranquilidade continua o caminho na difícil missão de arbitrar. Elegante, disciplinador e tecnicamente perfeito. Saiu do dragão com mais uma excelente arbitragem.

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um


A ESTRELA: Hulk 8


Mais um Incrível momento de história


Que mais se pode pedir a Hulk? Depois de ter sido decisivo na Luz e, mais recentemente, na vitória em Braga, o brasileiro volta a estar ligado ao jogo de ontem com mais dois golos... e meio, porque o de Janko bem que podia ter sido atribuído a Hulk. Brincadeira à parte, percebeu-se desde cedo que este seria um jogo para um brilho incrível do brasileiro, não porque o Beira-Mar tivesse facilitado, porque não facilitou, mas porque Hulk demonstrou, desde cedo, que estava com vontade de explodir. Aqui vai a prova: arrancou os primeiros aplausos da bancada devido a duas recuperações de bola, uma delas no meio-campo defensivo. A disponibilidade para o jogo foi tal que, por vezes, até se perdeu com tanta vontade. Para a história ficaram os dois golos que o transformaram no melhor marcador de sempre no Estádio do Dragão. Falcao foi ultrapassado. Hulk é mesmo o novo rei deste Dragão.



Helton 6
Transmitiu menos segurança do que é habitual nos minutos iniciais e isso sentiu-se quando demorou muito tempo a sair da baliza para travar um passe em profundidade para Serginho (6'). Melhorou com o tempo e ainda evitou um golo de Camará (24').

Sapunaru 6
Esteve num dos momentos do jogo, ao sofrer a grande penalidade que colocou os portistas na frente do marcador. Esse foi, no entanto, um dos muitos lances em que surgiu incorporado no ataque. Atravessa um bom momento de forma.

Maicon 7
A assistência para o segundo golo de Hulk (55') é apenas um pormenor que serviu para ilustrar mais uma grande exibição. A serenidade e eficácia que emprestou ao jogo revelam um crescimento que parece não acabar.

Otamendi 5
Um corte falhado deixou Camará isolado frente a Helton (24'), naquela que foi o seu único erro durante o jogo. O problema é que foi um erro dos grandes...

Alex Sandro 6
No regresso à titularidade, a segunda no campeonato, entrou bem na partida, e demonstrou capacidade para esticar o jogo pelo flanco esquerdo. No entanto, teve algumas falhas defensivas, sobretudo de posicionamento, que o Beira-Mar aproveitou para criar os seus principais lances de perigo.

Defour 6
Voltou a ser titular depois da grande exibição de Braga e cumpriu, sem grandes problemas, o papel que lhe esteve reservado. Para além de ter contribuído com boas intervenções nos momentos de recuperação, foi sempre o primeiro a iniciar o ataque. Saiu para dar minutos a Fernando.

Lucho 6
Mais do mesmo. Pode parecer repetitivo, mas Lucho continua a revelar algumas debilidades físicas que o impedem de estar ainda melhor. Apesar disso, esteve bem na procura dos espaços e na forma como, com aquele toque de primeira, fez jogar a equipa.

Moutinho 6
Menos fulgurante do que tem sido habitual, mas com a mesma importância de sempre no jogo. Foi, tal como Lucho, eficaz na forma como fez circular a bola, embora nem sempre num ritmo muito elevado, sobretudo durante a primeira parte.

James 7
Alguns bons pormenores, como um passe a isolar Varela já nos descontos, são o exemplo da qualidade que deu ao jogo. É verdade que não esteve ligado diretamente a nenhum dos golos, mas ajudou ao crescimento da equipa na segunda parte.

Janko 5
Tudo o que fez, fez mal... até que marcou. Desperdiçou um golo feito (36'), denotou grandes dificuldades de movimentação e esteve ainda pior a jogar de costas para a baliza. Mas, depois, defendeu-se com o golo marcado, tendo aparecido bem a encostar um cruzamento de Hulk.

Fernando 5
Entrou numa altura em que o Beira-Mar já estava morto. Somou minutos para atacar os três últimos jogos da época.

Danilo 5
Regressou à competição dois meses depois de se ter lesionado, numa altura em que o jogo já estava decidido, e até teve autorização para marcar um livre, que saiu por cima.

Varela 5
Podia ter marcado já nos descontos, mas Rui Rego travou o remate. Trouxe velocidade ao jogo e pouco mais.

in "ojogo.pt"

Houve festa faltam as faixas


O FC Porto está, no pior dos cenários, a duas vitórias de se sagrar campeão nacional. Mas até pode comemorar o título já no próximo domingo, bastando para isso que os Dragões derrotem o Marítimo, na Madeira, e o Benfica não vença o Rio Ave, em Vila do Conde. Numa perspetiva mais otimista para os benfiquistas, a vida da equipa de Vítor Pereira pode complicar-se apenas se perder um jogo e empatar outro nas três jornadas que faltam até terminar o campeonato, sempre num cenário de três triunfos seguidos dos comandados de Jorge Jesus. Contas à parte, a festa já começou a ser feita ontem, no Estádio do Dragão, que esteve longe de estar cheio, mas mesmo assim com o público entusiasmado e confiante de que o título já não foge. Já houve festa, faltam as faixas de campeões nacionais.
Vítor Pereira apresentou uma equipa praticamente sem novidades. Sem Álvaro Pereira, castigado, apostou no brasileiro Alex Sandro, que tinha entrado bem em Braga. Defour manteve-se no onze, à frente da defesa, mesmo com Fernando recuperado e no banco, e no ataque o treinador portista apostou no tridente demolidor, com James na esquerda, Hulk na direita e Janko entre os centrais Hugo e Bura. Ulisses Morais também não apresentou nenhuma surpresa, apostando num futebol de posse de bola e saídas rápidas para o ataque. Essa estratégia começou por incomodar os dragões, que à custa de muitas trocas de bola, sobretudo no meio-campo ofensivo, efetuavam alguns passes errados. Mesmo cometendo esses erros, era um FC Porto dinâmico e apostado em chegar rapidamente ao primeiro golo, diante de um adversário que começou bem, apostando nas faixas, com Nildo a aparecer pelo meio ou pela esquerda, e Nuno Lopes, Balboa e Serginho a surgirem nas costas de Alex Sandro, com o brasileiro a sobressair mais no apoio ao ataque do que a defender. Foi até por aquele lado que os aveirenses criaram as melhores oportunidades na primeira parte, isto já sem o lesionado Nuno Coelho, formado no FC Porto e, agora, emprestado pelo Benfica.
À passagem dos 30 minutos, e tal como tinham prometido, os adeptos portistas começaram a homenagear Pinto da Costa pelos 30 anos de presidência no clube. Os cânticos prolongaram-se e, coincidência das coincidências, mais motivos tiveram para festejar quando Dias, que tinha entrado para o lugar de Nuno Coelho, agarrou Sapunaru e cometeu grande penalidade. Hulk transformou o lance em golo e abriu o marcador. Um golo que quebrou irremediável e animicamente o Beira-Mar.
No segundo tempo, o FC Porto chegou rapidamente ao 3-0, com golos de Janko e de Hulk. O ponta de lança respondeu bem à assistência do brasileiro, mascarando uma exibição muito fraca, com algumas falhas anedóticas. Redimiu-se com um bom movimento, próprio de um finalizador nato, beneficiando da excelente capacidade individual do Incrível. Hulk foi novamente decisivo, e com o terceiro golo, pleno de técnica e força, chegou aos 41 golos e tornou-se no melhor marcador portista no Estádio do Dragão, ultrapassando Falcao.
Mesmo com James sem conseguir marcar qualquer golo, apesar das tentativas, Janko e Hulk davam razão à aposta inicial de Vítor Pereira. Só à conta deste trio, o FC Porto marcou 22 golos, isto sem esquecer que o ponta de lança apenas chegou na reabertura do mercado de inverno. Curiosamente, privado de um deles - o avançado austríaco foi substituído - os campeões nacionais não voltaram a marcar no jogo de ontem. Bem tentaram, é certo, das mais diversas formas, sobretudo através de remates de Hulk e James, mas Rui Rego ou a falta de pontaria impediram que o resultado assumisse outros números. Nessa altura já os portistas faziam alguma gestão e controlo do jogo, diante de um Beira-Mar desaparecido no segundo tempo. E só a entrada de um médio, o ex-Vitória de Guimarães Edson Sitta, permitiu recuperar um meio-campo que quase nunca conseguiu travar as investidas do FC Porto, muito forte no segundo tempo.

in "ojogo.pt"